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aroeira_vermelha_

Nome científico: Schinus terebinthifolia (sinonímia: Sarcotheca bahiensis, S. winmanniifolia, S. aroeira, S. terebinthifolia variedade aroeira, S. lentiscifolia variedades crenulata, pilosa, angustifólia)
Família: Anacardiáceas
Nome comum: aroeira-vermelha, pimenta-rosa, aroeira-mansa, falsa-pimenta
Origem: Brasil

Como existem muitas espécies de aroeira nos campos e nas matas, deve-se tomar cuidado para não achar que todas são iguais. Algumas delas, como a aroeira-brava provocam alergia e urticária. A aroeira apresentada aqui se trata da aroeira-mansa ou aroeira-vermelha ou pimenta-rosa.
A aroeira-vermelha é uma planta perene de porte médio com 5 a 10 metros de altura, sua copa arredondada, tronco grosso, tortuoso e cheio de fissuras. Ela tem um forte cheiro de terebintina. As folhas são compostas geralmente de 5 a 7 folíolos, formados aos pares e um na extremidade apical. Os folíolos são ovais com 2 a 5 centímetros de comprimento por 1 a 3 centímetros de largura e de cor verde. As flores pequenas, brancas ou amarela-claras são produzidas em inflorescências (cachos) emitidas na região axilar das folhas com os ramos. O florescimento ocorre de setembro a janeiro e as flores são aromáticas atraem as abelhas melíferas. Os frutos arrendados e pequenos são verdes durante o seu desenvolvimento e depois ao amadurecerem ficam vermelhos e brilhantes. As plantas se desenvolvem bem em diferentes locais como em: beira de rios, córregos, várzeas úmidas e em terrenos secos e pobres. A propagação é feita através de sementes.

Produção e produtividade: a planta tem um rápido crescimento e frutifica em 1 a 2 anos após o plantio. Não existem dados sobre a produtividade, mas verificam-se frutificações abundantes nas extremidades dos ramos em plantas encontradas nos parques e nas matas.

Utilidade: a aroeira-vermelha é indicada para compor a vegetação pelo belo visual da sua copa nos trabalhos de paisagismo em praças, jardins, parques e para arborização de áreas degradadas para recuperar a vegetação. O belo visual de sua copa é acentuado, principalmente pelos cachos de frutos vermelhos formados nas extremidades dos ramos por longo período do ano (janeiro a julho). O grande inconveniente é que pode causar alergia às pessoas sensíveis ou sensibilizadas pelo contato anterior com a planta, mas não causam maiores danos. As flores são melíferas e os frutos maduros são comestíveis e apreciados pelos homens e aves silvestres.
Os frutos maduros são usados na culinária universal para acrescentar sabor suave e levemente apimentado e para uso decorativo. Quando mastigados, produzem um sabor doce e ardência bem delicada. Os frutos podem ser usados tanto inteiros como moídos para acompanhar preparados salgados ou doces, tais como: carnes vermelhas, carnes brancas de aves e peixes, saladas, cozidos, massas, sopas, queijos frescos, sorvetes de frutas, musses e crepes.

Aloe-vera

aloe-vera

Aloe Vera é uma planta da família das Liliáceas que possuí inúmeras propriedades regeneradoras, curativas, umectantes, lubrificantes e nutritivas.
Chamada de “a planta da saúde e beleza”, tem seu uso documentado desde a época do antigo Egito, com passagens na Bíblia e antigos documentos fenícios.
Inúmeras e renomadas instituições científicas e docentes, como o Instituto de Ciências e Medicina Linus Pauling, de Palo Alto, Califórnia; Instituto Weisman de Israel, Universidade de Oklahoma e outros, têm efetuado estudos formais sobre a Aloe Vera.
Apoiados por provas de laboratório e experiências químicas mencionam as seguintes propriedades:

1 – Inibidora da dor: Seus princípios ativos têm uma notável capacidade de penetração até os planos mais profundos da pele, inibindo e bloqueando as fibras nervosas periféricas (receptores da dor) interrompendo de modo reversível a condução dos impulsos. Além disso, reduz a dor por possuir uma poderosa força antiinflamatória.

2 – Anti-inflamatória: Aloe Vera tem uma ação similar a dos esteróides, como a Cortisona, mas sem seus efeitos nocivos colaterais, Por isso é útil em problemas como bursites, artrites, lesões, golpes, mordidas de insetos, etc.

3 – Coagulante: Por conter cálcio, potássio e celulose, Aloe Vera provoca nas lesões a formação de uma rede de fibras que seguram as plaquetas do sangue, ajudando na coagulação e cicatrização. 0 cálcio é parte do sistema nervoso, o potássio da atividade muscular e a celulose da coagulação.

4 – Queratolítico: Faz com que a pele danificada dê lugar a um tecido de células novas.

5 – Antibiótica: Sua capacidade bactericida, fungistática (antivirótica), elimina bactérias (inclusive Salmonela e Estafilococos) que causam infecções, inibindo sua ação daninha.

6 – Regenerador celular: A Aloe Vera possui um hormônio que acelera a formação e o crescimento de células novas. Graças ao cálcio que contém, elemento vital na osmose eclular (intercâmbio de líquidos), ajuda as células a manter seu frágil equilíbrio interno e externo.

7 – Energético e nutritivo: Uma das características de maior importância da Aloe Vera é que contém 19 aminoácidos essenciais, necessários para a formação e estruturação das proteínas, que são a base das células e tecidos, e também minerais corno cálcio, fósforo, cobre, ferro, manganês, magnésio, potássio e sódio, todos elementos indispensáveis para o metabolismo e atividade celular.

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plantas-medicinais

A fitoterapia consiste na utilização de plantas medicinais para a prevenção

e tratamento de algumas doenças, visando, portanto a manutenção e recuperação da saúde.

Cuidados que devem ser observados antes de utilizar as plantas medicinais

- Utilize somente plantas conhecedoras e de locais livres de contaminantes
-  Evite usar misturas de plantas,
- Não utilize durante a gravidez
-  Evite o uso de chá laxantes ou diuréticos para emagrecer.
-   Evite o uso continuo, de uma pausa de  7 dias após  30 dias de uso.
-  Algumas plantas não podem ser de uso interno.
-  Em feridas abertas e contaminadas, não se deve utilizar a planta.
-  Observe a dose recomendada  conforme a idade, lembre-se que as plantas têm efeitos colaterais, usadas de forma  abusiva.
-  Procure orientações médicas o de profissional qualificado na área de ficoterapia.

Algumas formas de utilização das plantas

Chás

Os chás não devem ser adoçados, (se preferir adoçar com açúcar mascavo, ou mel.).

Os chás quentes devem ser utilizados para resfriados, febre e bronquite.

Os chás frios e sem açúcar são indicados para problemas digestivos.

Infusão: utiliza-se uma ou duas colheres (chá da planta fresca ou seca por xícara (chá)de água).Coloque água fervente sobre a planta e abafe por 5 a 10 minutos. Esse tipo de preparo é recomendado para flores. Folhas de textura fina e caules finos.

Decocção: Utiliza-se uma ou duas colheres (chá) da planta fresca ou seca por xícara (chá) de água. Coloque a água fria na planta e leve para ferver. Folhas ferver por 3 minutos e sementes, raízes ou cascas grossa ferver por 20 minutos. Após esse tempo deixar abafado por 10 a 15 minutos.

Maceração: Coloca-se uma ou mais ervas em contato com água fria, deixando-se por pelo menos 12 horas, ao abrigo da luz e em frasco bem vedado. Deve-se agitar a mistura pelo menos uma vez por dia. Podem-se fazer também os procedimentos combinados, que é a maceração (durante a noite) seguida pela infusão ou pela decocção, conseguindo-se uma gama maior de princípios ativos, principalmente no caso de mistura de partes vegetais diferentes.

Indicações terapêuticas de  algumas Plantas medicinais

- Alecrim: Fazer um infuso e utilizar em casos de abscessos, cólica menstrual, flatulência. Tosse, para reumatismo utilizar em banho.
- Babosa: caspa (polpa da folha), fortalecimento da raiz capilar. Evitar o consumo interno em longo prazo, pois pode causar Danos Hepáticos.
- Boldo-do-Chile: infuso com folhas do boldo pode ser usada em afecções hepáticas, Dispepsias, flatulências, afecções gástricas, inapetência, cálculos biliares, debilidade orgânica.
- Camomila: fazer um infuso com as flores para cólica menstrual, conjuntivite (lavar os olhos); ma digestão, febre, insônia, náuseas, nevralgia, obesidade.
- Carqueja: fazer um infuso pra redução do colesterol; ma digestão, fígado, frieiras (lavar o local afetado); distúrbios da menopausa; obesidade; reumatismo; ma circulação.
- Erva-cidreira: fazer um infuso para minimizar azia; cefaléia; insônia; tosse.
- Erva-doce: utilizar um infuso para estimular amamentação e apetite; azia; redução do colesterol; flatulência; ma circulação; verminose.
-  Hortelã: pode se fazer um infuso para estimular amamentação; azia; verminose;
- Salvia: Fazer um infuso para gargarejos e bochechos para afta.Amidalite.

Brassocattleya Pastoral Innocence

A família das orquídeas é formada por mais de 30 mil espécies naturais, além de outras 60 mil híbridas produzidas pelo ser humano.

A beleza, a variedade de cores e a interessante relação que elas estabelecem com fungos e outras plantas hospedeiras são as principais características que fazem das orquídeas algumas das plantas mais cobiçadas pelos floricultores.

Como proceder:

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1 – Consiga pedaços de tronco seco, cortiça natural (que carpintarias costumam jogar fora) ou madeiras lavadas. As madeiras lavadas são as que estavam em algum rio e acabaram arrastadas para as margens.

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2 – Lave o material com bastante água e escove-o para desinfetar.

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3 – Coloque um gancho ou corda, se preferir algo mais rústico, na parte de trás do tronco. Prenda com parafusos de modo que fique suficientemente forte para suportar o peso do tronco e da planta quando for pendurado na parede.

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4 – Coloque sobre o tronco uma camada de musgo, fibra de coco ou de folha de palmeira, bem no lugar onde a planta ficará. Sua função será reter a umidade e fornecer o alimento necessário para a orquídea se desenvolver.

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5 – Acomode a planta sobre essa base e amarre com fio de náilon. A orquídea deve ficar bem presa. Mas cuidado para não machucar os brotos, caules ou rizomas (tipo de raiz).

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6 – Antes de pendurar o tronco na parede, mergulhe a peça em um recipiente com água durante quatro ou cinco minutos.

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7 – Em vez de regar, borrife a orquídea com água apenas duas vezes por semana, até notar que as raízes cresceram. Quando a planta “pegar”, só molhe quando sentir que a base está seca.
Se não tiver sacada, mantenha as suas orquídeas em um lugar ventilado.

Importante: Entre as espécies recomendadas para iniciar o cultivo de orquídeas estão Miltonias, Odontoglossum, Cattleya, Epidendrun, Oncidium, Phalaenopsis, Vand, Cymbidiums e Paphilopedilum.

alameda chuvosa