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As suculentas mais uma vez ganham destaque e voltam a habitar as casas dos brasileiros.

O seu formato compacto ocupando pouco espaço e o seu charme na decoração, além do fácil cultivo, faz com que muitos passem a adotar estas pequenas espécies dentro de casa, mas fique atento, porque apesar de exigir um cuidado menor, isso não quer dizer que ela não precise de atenção.

Em sua maioria são originárias de ambientes desérticos, onde predomina o clima árido e as altas temperaturas, elas desenvolveram características especiais para que pudessem se adaptar.

Algumas têm uma espécie de “pêlo” nas folhas, outras uma camada de cera, ambas as coberturas previnem a perda de água armazenada nas seguintes estruturas: folhas, caules, ou ainda nos troncos e raízes.

A capacidade de armazenar água e a grande resistência faz com que elas exijam pouquíssima manutenção. Geralmente basta um substrato bem drenado, no mínimo 4 horas diárias de sol e um bom regime de regas.

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Para tê-las em casa por um bom tempo, basta seguir estas dicas:
Sua suculenta pode ser plantada tanto no vaso plástico como no de cerâmica, mas tenha sempre em mente que o plástico vai exigir um número menor de regas, pois ele não absorve a água como o de cerâmica, e consequentemente, permanece mais tempo molhado.

Aumenta o aproveitamento dos adubos colocados no solo, principalmente os NPK, pois as plantas terão maior capacidade de absorção.

Use um substrato bem drenado. Existem muitas recomendações de substrato, você pode encontrar uma que dê melhores resultados.

Para isso teste em casa com suas mudinhas:
* 1ª Sugestão:
1 parte de terra vegetal
2 partes de areia grossa

* 2ª Sugestão:
1 parte de terra vermelha
1 parte de húmus de minhoca
1 parte de areia grossa
1 parte de carvão vegetal moído

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Um dos cuidados para mantê-las sempre saudáveis é deixar perto da janela para receber um pouco de sol. Elas precisam de um pouco luminosidade natural, não adianta deixar em local de muita sombra, na mesa do seu escritório, cozinha, banheiro, etc.

Se a sua suculenta não receber a quantidade ideal de luz natural, pode acontecer o estiolamento: ela ficará comprida, com folhas bem espalhadas e distantes umas das outras, perdendo o seu charme e aquele aspecto compacto, pequeno.

Ela ficará torta, pois estará procurando mais luz, então se a sua planta já está assim não ignore este sinal, ela esta implorando.

O cuidado com as regas é um fator importantíssimo e que definirá a beleza e desenvolvimento de suas suculentas. Essas plantinhas precisam de pouca água para viver e por isso muitas pessoas acabam perdendo suas amiguinhas, pelo excesso.

As regas devem ser cuidadosas, uma vez por semana no verão, de maneira abundante, e uma vez a cada quinze dias no inverno. Não use pulverizadores para não formar um ambiente úmido em torno das plantas.

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Não há uma regra específica para as regas. Tudo dependerá da região em que você vive, do clima, da temperatura do local, do vaso que elas estão plantadas e claro, da quantidade de luz solar que estão recebendo.

Essa é só uma sugestão – você descobre a medida – se perceber que suas plantas estão murchando, aumente gradativamente a quantidade de água, caso as folhas da base começarem a apodrecer, diminua.

Não adube excessivamente seus vasos. O excesso de nitrogênio faz com que as plantas cresçam exageradamente e fiquem muito suculentas. A planta fica estiolada (comprida e magrinha) e com as portas abertas para o aparecimento de doenças.

Use 1 colher de café de NPK 10-10-10 a cada mês nos vasinhos e elas se manterão bonitas. Use também farinha de osso (1 colher de chá/vaso) uns 2 meses antes da floração.

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Deixe seus vasinhos ao sol, a maioria das suculentas gosta dele. As plantas que não tomam a quantidade necessária de luz ficam estioladas, tem sua aparência descaracterizada, a cor fica pálida e elas começam a apodrecer na base.

Sempre observe o desenvolvimento e pesquise sobre as necessidades da sua planta, só assim ela vai ficará sadia e poderá oferecer toda sua beleza.

A raíz apodreceu?
Isso aconteceu porque houve um excesso de água e provavelmente a drenagem do vaso não está bem feita. O ideal é que o seu vaso tenha um furo na parte de baixo, facilitando o escoamento da água evitando que ela acumule e crie um ambiente úmido.

Essas foram apenas algumas dicas para o cuidado com a sua planta, são poucos porém essenciais para elas, e se você ainda não tem uma suculenta na sua casa, esta é uma ótima oportunidade.

chuvas

Cymbidium híbrido

A prática surgiu há alguns anos, nos Estados Unidos, como uma forma de simplificar o cultivo de orquídeas para o público leigo. O conceito equivocado por trás deste procedimento é o de que orquídeas não gostam de água.

Na verdade, a relação entre orquídea e água é muito mais íntima do que a maioria supõe. Para os defensores deste método, regar orquídeas com gelo impede que o cultivador peque por excesso de irrigações, já que cada cubo de gelo tem uma quantidade limitada de água. Como será visto a seguir, esta nem sempre é uma boa ideia, embora haja uma exceção.

Para regar orquídeas com gelo, basta adicionar uma ou duas pedras de gelo, dependendo do tamanho do vaso, sobre o substrato, e esperar que elas derretam. É importante evitar o contato do gelo com qualquer tecido vegetal, raízes, rizoma, pseudobulbos ou folhas.

A frequência varia conforme o clima local e a estação do ano. Embora os defensores do método preguem que basta adicionar uma ou duas pedras de gelo, uma vez por semana, nem sempre esta periodicidade é apropriada.

Sempre é importante verificar o nível de umidade do substrato, com a ponta dos dedos, repetindo o processo de rega quando o material estiver completamente seco.

Esta moda de se colocar gelo nos vasos das orquídeas foi difundida por uma empresa americana, que comercializa estas plantas em grandes redes de hipermercados. Com o slogan just add ice orchids, ela enfatiza a praticidade de se regar orquídeas com gelo.

cymbidium

A pessoa leiga, que deseja começar a cultivar orquídeas, imbuída do mito de que elas não gostam de água, leva prontamente uma para casa, já que basta adicionar um cubo de gelo, semanalmente. Não há como errar.

Seria ótimo, se fosse verdade. No entanto, toda esta praticidade tem um preço, que acaba sendo bastante elevado. O principal custo é em relação ao aprendizado, que fica prejudicado.

Ao regar a orquídea com gelo, uma vez por semana, o iniciante não aprende a observar sua planta, não entende os sinais que ela envia, não evoluindo no cultivo.

O primeiro problema é que uma ou duas pedras de gelo nem sempre são suficientes para hidratar completamente o substrato, principalmente se ele for composto por casca de pinus e carvão vegetal, como a maioria das misturas comercializadas para o cultivo de orquídeas epífitas costuma conter.

Ao derreter lentamente, a água liberada pelos cubos de gelo acaba percorrendo os interstícios entre o material do substrato, muitas vezes saindo pelo dreno sem, de fato, regar apropriadamente a orquídea.

Outra questão importante é que, por conter uma quantidade muito limitada de água, o gelo não é capaz de eliminar impurezas retidas no substrato. Além disso, o acúmulo de sais minerais, provenientes tanto das regas como das adubações, não é eliminado adequadamente com algumas pedras de gelo.

Cymbidium_Honey_Green
O ideal é que a orquídea receba água em abundância, durante as regas, que podem ocorrer debaixo de uma torneira, na pia, ou com o chuveirinho do banheiro. Para quem mora em casas com quintais, mangueiras são excelentes opções.

O próprio pulverizador, preferencialmente de pressão, dá conta do recado. A água precisa atingir toda a orquídea, não somente o substrato. Desta forma, folhas e raízes tomam um banho, livrando-se de resíduos da poluição e da adubação.

Outro ponto importante a ser considerado é quanto às baixas temperaturas que o contato dos cubos de gelo impõe às orquídeas. Todos nós sabemos dos efeitos adversos das geadas sobre as plantações.

Elas ocorrem porque a água oriunda do orvalho que se forma de madrugada congela, originando uma camada de cristais de gelo sobre os tecidos vegetais. Este fenômeno causa lesões nas plantas, frequentemente levando-as à morte.

Por isso, é muito importante evitar o contato do gelo com as raízes e rizomas das orquídeas, caso se insista em regá-las desta forma.

Outro forte argumento contra regar orquídeas com gelo está no fato de que elas ocorrem naturalmente em todas as regiões do planeta, com exceção das zonas polares. Neste contexto, talvez exista um único argumento que justifique o uso de gelo no cultivo de orquídeas, como veremos a seguir.

Embora a grande maioria das orquídeas seja composta por plantas tropicais e epífitas, existem muitas orquídeas em regiões de clima temperado, no hemisfério norte. É o caso da orquídea Cymbidium, de hábito terrestre, que vive em locais de clima frio e de elevadas altitudes, no continente asiático.

cymbidium
Devido ao clima de seus países de origem, o Cymbidium tem dificuldade para florescer aqui no Brasil, principalmente em estados localizados ao nível do mar, ou aqueles onde as temperaturas são mais elevadas. Aqui no apartamento, em São Paulo, nunca tive problemas com florações deste gênero de orquídea. No entanto, recebo com frequência relatos de pessoas que não conseguem fazer com que o Cymbidium dê flores.

Para contornar este problema, muitos cultivadores costumam adicionar pedras de gelo no vaso da orquídea Cymbidium, durante as noites de outono e inverno, para simular uma queda de temperatura.

Alternativamente, há quem regue a orquídea com água gelada. Estes procedimentos visam induzir a floração, que geralmente ocorre durante o inverno, no caso deste gênero de orquídea.

Como nunca precisei recorrer a este método, não posso atestar sua eficácia. No entanto, costumo ler relatos de pessoas que obtiveram florações de orquídeas Cymbidium em locais de clima quente, adicionando pedras de gelo em seus vasos.

Portanto, vale a pena uma tentativa. Lembrando que outros fatores essenciais para uma boa floração desta orquídea são adubação e luminosidade.

Resumidamente, sob condições normais de temperatura e pressão, devemos evitar regar as orquídeas com gelo. Também é importante evitarmos a todo custo o contato do gelo com os tecidos vegetais, para não criarmos uma situação de geada artificial, colocando em risco a vida da orquídea.

Em casos específicos, no entanto, vale a pena tentar simular um inverno mais rigoroso, através da adição de gelo no vaso da orquídea Cymbidium. Quem sabe, não é ?

folhasaovento9

Haworthia coarctata4

As suculentas do gênero Haworthia são espécies típicas do continente africano, sendo predominantemente encontradas na África do Sul.

De modo geral, a Haworthia coarctata possui folhas menores, mais largas e mais macias, em relação à espécie reinwardtii. Apenas para constar, outra confusão causada pelos taxonomistas é que, agora, decidiram que estas espécies pertencem a outro gênero, Haworthiopsis.

No entanto, nem todas as espécies do gênero são facilmente identificáveis. A Haworthia coarctata, por exemplo, é muito parecida com a Haworthia reinwardtii. As diferenças entre estas duas suculentas são sutis, sendo melhor percebidas quando ambas são comparadas lado a lado.

Haworthia coarctata

Haworthia reinwardtii.

Ao contrário das espécies limifolia e retusa, a Haworthia coarctata possui o diferencial de desenvolver as suas rosetas de uma maneira bem fechada, de modo que acabam crescendo predominantemente na vertical, ficando mais altas.

As folhas suculentas, em um tom de verde militar bem escuro, apresentam delicadas marcações brancas, em forma pintalgada. Quando a planta é cultiva em ambientes mais ensolarados, tende a adquirir uma coloração mais avermelhada.

Com o tempo, esta suculenta vai formando touceiras com vários indivíduos, que brotam lateralmente a partir da base da planta mãe. No entanto, vale ressaltar que a Haworthia coarctata é uma planta de crescimento bastante lento.

Outra coisa difícil de acontecer, principalmente para quem cultiva a Haworthia coarctata dentro de casas e apartamentos, é presenciar sua floração. Este é um fenômeno induzido por uma maior luminosidade, geralmente quando a suculenta é cultiva em áreas externas.

A melhor forma de propagação da Haworthia coarctata é justamente através da separação dos brotos laterais. Esta é uma suculenta que não se multiplica através de folhas colocadas em berçários.

Também não é uma espécie que necessite ser podada, por ficar pescoçuda, como acontece com os representantes do gênero Echeveria, por exemplo.

O mais comum é que a Haworthia coarctata venha do produtor plantada em vasos de plástico, já com alguns indivíduos formando uma pequena touceira.

Haworthia-coarctata4

Esta é uma planta ideal para ser usada como preenchimento, naquelas tradicionais bacias de suculentas, que mesclam diversas espécies para criar um ambiente de inspiração desértica. Caso se deseje transplantá-la para um recipiente mais decorativo, é importante que ele tenha furos no fundo.

Além disso, é essencial que o vaso, de plástico ou de barro, contenha uma camada de drenagem, composta por pedrisco, brita ou argila expandida.

O solo ideal para o cultivo da Haworthia coarctata precisa mimetizar as condições dos ambientes áridos de origem desta espécie, devendo, portanto, ter uma composição mais arenosa.

Há substratos próprios para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas e garden centers. Alternativamente, pode-se fazer uma versão caseira, através da mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais.

Existem cultivadores que adicionam matéria orgânica a esta mistura, como esterco curtido ou húmus de minhoca. Esse tipo de adubo deverá ser utilizado quando o cacto for cultivo em áreas externa.

Caso for cultivado em interiores inevitavelmente sua decomposição ocasionará a emissão de odores pouco agradáveis, bem como a atração de insetos indesejados.

Outro detalhe que muitos cultivadores utilizam, o que eu não acho conveniente, é aquela finalização de pedrisco branco sobre o substrato. Com o tempo, as pedras vão ficando cada vez mais encardidas, sendo impossível torná-las brancas novamente.

Além disso, elas dificultam a aferição da umidade do substrato, que costumo fazer com a ponta do dedo, afundando levemente. Frequentemente, sei que é hora de regar apenas observado o aspecto e coloração da terra, que se torna mais esbranquiçada.

O excesso de regas é o maior inimigo da Haworthia coarctata. Frequentemente, as raízes apodrecem, se mantidas em um solo demasiadamente úmido. O mais assustador é que esta podridão avança pela planta, com grande rapidez, dizimando uma touceira em questão de poucos dias.

A principal característica de um ataque por bactérias, fruto da umidade excessiva, é o forte odor desagradável que as partes vegetais amolecidas exalam. É um terror.

Uma praga que costuma atacar a Haworthia coarctata é a cochonilha, graças ao aspecto bem fechado de suas rosetas, formadas por folhas densamente imbricadas entre si.

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Soluções de detergente líquido, como a calda de sabão, além de álcool, costumam ser algumas alternativas caseiras recomendadas para se lidar com este tipo de praga.

De modo geral, quanto melhores forem as condições de cultivo da Haworthia coarctata, mais saudável será a suculenta e menos susceptível a doenças a planta ficará. O ideal é que ela receba uma boa luminosidade filtrada, sem muito sol direto, em um ambiente com boa ventilação.

As regas devem ser bem espadas, ocorrendo apenas quando o substrato estiver completamente seco. Evite molhar a planta por cima, durante as regas. Para tanto, use um jato bem fino, com o pulverizador, para regar apenas o substrato, sem que a água fique acumulada nos diversos interstícios entre as folhas.

Pode parecer complicado e trabalhoso, mas o fato é que a Haworthia coarctata é um suculenta de fácil cultivo, requerendo pouca manutenção. Tudo o que ela precisa é de um pouco de água, esporadicamente.

Trata-se de uma excelente opção para quem dispõe de pouco espaço e luminosidade. Além disso, seu aspecto exótico enriquece qualquer coleção de suculentas.

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Cacto pertencente à família Cactaceae, nativo da Argentina, perene, com ramos pendentes de até 1 m de comprimento, com 2-7 cm de diâmetros e muito ornamental.

Quando bem cultivado, esta espécie forma touceiras respeitáveis, que produzem um espetáculo de floração, em um intenso colorido que vai do alaranjado ao avermelhado.

O cacto-amendoim é tipicamente encontrado em diferentes localidades do continente sul americano.

Trata-se de uma espécie conhecida por seu pequeno porte e pela natureza pouco agressiva de seus espinhos, que são macios ao toque. Por esta razão, o cacto-amendoim é ideal para quem tem crianças ou animais de estimação em casa.

Na natureza, a espécie está habituada às condições áridas de regiões montanhosas, sobrevivendo às geadas, por estar adaptada ao clima frio das áreas próximas aos Andes argentinos. Neste sentido, o cacto-amendoim é pouco exigente quanto à qualidade do solo, que costuma ser pobre em matéria orgânica, em seu habitat original.

Estas informações são importantes para que possamos estabelecer as melhores condições para cuidarmos bem do cacto amendoim. O primeiro passo consiste em montar um vaso com um bom sistema de drenagem.

Ele pode ser de barro ou de plástico, mas é essencial que tenha furos no fundo. O uso de cachepots sem furos ou de pratinho sob o vaso deve ser evitado, para que a umidade excessiva não mate o cacto amendoim afogado.

Neste sentido, as regas do Echinopsis chamaecereus devem ser bem espaçadas, realizadas apenas quando o substrato estiver bem seco. É importante lembrar-se de reduzir ainda mais as irrigações durante o inverno, quando a evaporação diminui, juntamente com o metabolismo do cacto-amendoim, de modo que as chances de o substrato permanecer úmido por longos períodos aumentam.

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Independentemente do material, o vaso precisa ter uma camada de pedrisco, cacos de telha, brita ou argila expandida, no fundo. Por cima, pode ser posicionada uma manta geotêxtil, de modo a segurar o substrato e impedir que ele escoe com a água das regas.

Para quem não quiser comprar este material, uma boa alternativa são os filtros usados de café, que podem ser reaproveitados e reciclados, nesta nova função.

O substrato é aquele tipicamente utilizado no cultivo de suculentas, em geral. O material deve mimetizar o solo arenoso, típico das condições áridas encontradas pelo cacto amendoim em seu habitat de origem.

Existem substratos próprios para cactos e suculentas, à venda em lojas especializadas e garden centers. Alternativamente, pode-se comprar uma terra preparada para o uso na jardinagem amadora e misturá-la com areia grossa, em partes iguais. O importante é que o solo fique bem aerado e drenável.

Como já mencionado, não há a necessidade de adicionar material orgânico à mistura, uma vez que o Echinopsis chamaecereus vive em solos pobres em nutrientes, na natureza.

Por este motivo, a adubação deve ser bem básica e espaçada, apenas como manutenção. Caso o objetivo seja fazer o cacto amendoim florescer, no entanto, uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular a floração, pode ser aplicada.

Neste contexto, outro fator bastante importante para que o cacto amendoim floresça é a luminosidade. Dentro de casas e apartamentos, dificilmente obteremos condições favoráveis à floração do Echinopsis chamaecereus.

O ideal é que ele seja cultivado em áreas externas, sob sol pleno. Quanto mais luz solar direta o cacto amendoim puder receber, maiores as chances de que sua floração ocorra. Tipicamente, as flores do cacto amendoim surgem nos meses mais quentes do ano, entre a primavera e verão.

O destaque fica por conta do tamanho avantajado das flores, em comparação com a parte vegetativa do cacto amendoim. Embora a coloração mais comumente encontrada seja a laranja ou avermelhada, existem belíssimas variedades com flores amarelas.

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No entanto, para aqueles que desejam apenas apreciar o belo aspecto vegetativo do cacto amendoim, qualquer local bem iluminado, ainda que dentro de casas e apartamentos, é suficiente para seu cultivo bem-sucedido.

Basta que o vaso contendo o cacto-amendoim seja posicionado bem próximo a uma janela ensolarada. Jardineiras externas e varandas também são excelentes locais para o cultivo do cacto amendoim.

Muito embora o cacto-amendoim possa ser multiplicado a partir de sementes, o processo mais rápido e tranquilo de propagação é através dos artículos que se destacam muito facilmente do cacto amendoim.

Neste sentido, o replante deve ser feito com cuidado, para que a planta não se desmonte toda. Qualquer ramo destacado da planta mãe pode ser plantado separadamente. Seu enraizamento ocorre com rapidez, de modo que novas mudas podem ser obtidas, tranquilamente.

É melhor que este procedimento seja realizado durante os meses mais quentes do ano, uma vez que o cacto amendoim passa por um breve período de dormência, durante o inverno.

Devido à natureza intrincada e cheia de novos brotos do cacto amendoim, é comum que cochonilhas e outras pragas fiquem escondidas nos interstícios, causando sérios danos à saúde da planta.

Uma forma eficaz de se prevenir este problema é cultivando o Echinopsis chamaecereus em um ambiente bem ventilado, mas sem ventos excessivos. Outro cuidado importante é a inspeção periódica do cacto amendoim. Ao menor sinal de infestação, deve ser retirada as pragas com a ponta de um palito de madeira.

Evite o uso de defensivos químicos, que podem causar sérios problemas de saúde em humanos e animais domésticos. Há quem controle estas pragas com uma solução de água e detergente ou com álcool.

Por apresentar um porte compacto, requerer pouca manutenção, além de ser versátil, podendo ser cultivado tanto em áreas internas como externas, o cacto amendoim é uma escolha ideal para quem quer montar uma coleção de cactos e suculentas, mas não quer ter muito trabalho ou não dispõe de muito espaço. Como se não bastasse, ele ainda se propaga facilmente.

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