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O segundo maior gênero da família Orchidaceae, com mais de 1300 espécies, perdendo apenas para o gênero Bulbophyllum.

Um gênero normalmente desprezado e de baixíssimo valor comercial. Um gênero de flores pequenas e com atrativos difíceis de ver a olho nu. Estou falando do gênero Pleurothallis.

A Pleurothallis sonderana é natural das matas úmidas e nubladas da Serra do Mar, nas regiões sul e sudeste do Brasil, e pode ser encontrada em altitudes que vão de 500 a 1500 metros, sempre fixada em galhos de árvores cobertos de musgo.

É uma epífita miniatura encontrada em uma ampla área e geralmente cresce nos ramos e troncos de árvores nas áreas mais frias das serras.

Prefere sombra, temperaturas frias e boa circulação do ar. Com folhas carnudas estreitas com 3 cm de comprimento, crescimento ereto. Inflorescência na base da folha que ocorre no verão.

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As mais de mil espécies deste gênero, quase todas micro-orquídeas, também podem  ser encontradas desde os Estados Unidos até o norte da Argentina. A maioria de suas espécies está em locais altos da Cordilheira dos Andes, principalmente na Colômbia e no Peru.

No Brasil podemos encontrar centenas de plantas deste gênero, em todos os biomas, com maior incidência na Mata Atlântica.

Apesar de ser uma planta típica da Serra do Mar, onde ocorre em abundância, esta orquídea é muito comum nas praças e parques de Curitiba.

É uma orquídea de fácil cultivo, sempre que atendidas as exigências básicas da planta. Seguem algumas recomendações:
* Embora muitos colecionadores utilizem vasos de plástico, a sugestão é cultivá-la em casca ou tronco de árvore.

Mas, se você utilizar vasos, então deve usar o substrato composto por partes iguais de casca de pinus, esfagno e carvão vegetal;

* Procure manter uma boa umidade no cultivo, porém cuidado: esta planta não tolera excessos nas raízes, que apodrecem se ficarem encharcadas;

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* Não gosta de muita luminosidade. Recomendo cultivo em lugares com 60% de sombreamento, e temperaturas entre 0 (zero) e 35ºC.

Esta simpática micro-orquídea tem flores amarelas que medem 0,3 x 0,5cm, suportadas por hastes de até 3cm com 1 a 5 flores.

Floresce no verão mas, se bem cultivada pode florir mais de uma vez por ano.

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Masdevallia fuchsii

A Masdevallia é um gênero com cerca de 500 espécies epífitas usualmente de região montanhosa fria e nublada dos tópicos do Novo Mundo. Sua maioria vem de ambientes com cerca de 1000 a 3000 m de altitude

De origem de região fria e úmida faz dela uma boa escolha para locais amenos ou clima costal. A maioria das espécies e híbridos é compacta suficiente e pode facilmente se acomodar nos  parapeitos das janelas.

São conhecidas pelas flores atraentes  de sépalas fundidas em uma estrutura de tubo.

Para sucesso no desenvolvimento deste gênero observar :
Luz
As necessidades de iluminação varia de espécie para espécie, mas para te dar um norte, as espécies que possuírem folhas mais grossas geralmente precisam de mais luz. Você pode ir experimentando até saber o nível ideal, mas descarte a opção de luz alta e direta, talvez seja bom ir testando uma luz filtrada.

Temperatura
Embora varie um pouco de espécie para espécie, considere oferecer uma temperatura de no máximo 20ºC durante o dia para a maioria das espécies e com uma queda de pelo menos 10ºC a noite. Quanto mais luz tiver o ambiente, mais fria a temperatura deve ser e vice-versa.

Masdevallia glandulosa

Rega
Por não possuírem bulbos elas não reservam água, por isso nunca as deixem secar, pois saiba que elas vêm de florestas onde a neblina e a chuva são constantes. É recomendado regar de 1 a 2 vezes por semana ou até mais, já que ao contrário da maioria das orquídeas, as Masdevallia são muito difíceis de morrer por excesso de água.

Umidade
Aqui está um fator crucial, ofereça a elas um nível de umidade entre 70 a 90%. Com uma umidade nesse nível, será indispensável uma alta circulação de ar para evitar o aparecimento de fungos, mofos e doenças, talvez o uso de um ventilador seja necessário. Movimento do ar é essencial devido à umidade do ar do ambiente.

Adubação
Recomenda-se  a aplicação bem diluída regularmente  em plantas em atividade de desenvolvimento.  Aplicar a formulação 30-10-10 2 vezes ao mês em plantas com substrato de casca de pinus  20-20-20 em outros substratos.

Dica
Utilize um mix de substratos que retenham bastante a umidade, recomendo o musgo esfagno como opção.

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Replantio
O melhor período é no inverno ou início da primavera, antes do calor do verão.

As plantas devem ser reenvasadas frequentemente, cada 1 ou 2 anos, antes que o substrato se decomponha. Utilizar  substrato de casca de pinus de granulação fina ou esfagno em vaso de plástico.

A planta deve ficar no centro do vaso  para  permitir que os novos brotos se desenvolvam ocupando toda a superfície do vaso, acomode as raízes dentro do vaso e preencha o espaço vazio com o substrato fixando bem a planta.

Mantenha a umidade bem alta e o substrato ligeiramente úmido  até que novas raízes comecem a surgir.

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