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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Os polímeros superabsorventes têm a capacidade de reter e armazenar água, o que aumenta o rendimento do solo.
Estes superabsorventes, além de permitirem a recuperação de solos desertificados, oferecem custos reduzidos de transplantação.
Você pode utilizá-los em solos compactados, argilosos ou arenosos, tanto em áreas fechadas (vasos ou jardineiras) como a céu aberto.

Aprenda a aplicá-los e obtenha uma maior produção nos seus cultivos.

Você precisa de:
Entre 25 g e 40 g de polímeros superabsorventes por metro quadrado.

Passos:
1 - Se você quer aplicar os polímeros superabsorventes antes de plantar, escave a terra até uma profundidade de pelo menos 15 cm;
2 – Com um ancinho retire a camada superior de terra levando-a em direção às bordas do lugar que você quer tratar;
3 – Espalhe os polímeros sobre a superfície, secos, diluídos em água ou misturados com fertilizante:
4 – Devolva a terra retirada anteriormente, de forma que os cubra. Você pode realizar esta tarefa com um ancinho. O produto não pode ficar a menos de 10 cm de profundidade:
5 – Regue abundantemente a superfície tratada durante o primeiro mês para que os polímeros alcancem a sua capacidade máxima de retenção. Ao entrar em contato com a água eles adquirem uma estrutura similar à de uma esponja, e não deixam o terreno encharcar;
6 – A partir daí, programe duas regas mensais, com um intervalo de 15 dias entre elas.

Importante:
* Se quiser ter uma reserva maior de água para poder regar em intervalos maiores, aumente a proporção de polímeros por metro quadrado.
* Você pode conseguir polímeros superabsorventes em viveiros, casas de jardinagem ou de venda de insumos agrícolas.

Produto OrgânicoO produto orgânico é cultivado sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos. É um produto limpo, saudável, que provém de um sistema de cultivo que observa as leis da natureza e todo o manejo agrícola está baseado no respeito ao meio ambiente e na preservação dos recursos naturais.

O solo é a base do trabalho orgânico. Vários resíduos são reintegrados ao solo; esterco, restos de verduras, folhas, aparas, etc., são devolvidos aos canteiros para que sejam decompostos e transformados em nutrientes para as plantas. Essa fertilização ativará a vida no solo; os microorganismos além de transformar a matéria orgânica em alimento para as plantas, tornarão a terra porosa, solta, permeável à água e ao ar. O grande valor da horticultura orgânica é promover permanentemente o melhoramento do solo. Ao invés de mero suporte para a planta, o solo será sua fonte de nutrição

Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tiram da terra o seu sustento. Conservando o solo fértil, a agricultura orgânica prende o homem à comunidade rural à qual pertence. Garantindo sua sobrevivência e a de sua família, desestimula o êxodo rural e fortalece o vínculo do homem à terra.

Produtos Orgânicos e o Meio AmbienteAo comprar produtos orgânicos, os consumidores apesar de não sentirem ou terem consciência da sua ação benéfica para o meio ambiente, estão na verdade adquirindo, um conjunto de dois produtos: os alimentos em si e um produto ambiental (a proteção/regeneração do meio ambiente). E esse produto ambiental que parece abstrato à primeira vista, que apesar de adquirido, não é consumido fisicamente por quem o adquire, pode até ser quantificado e valorado. Basta que sejam medidas nos estabelecimentos agrícolas, a melhoria da qualidade da água, a intensificação da vida microbiológica do solo, o aumento da biodiversidade, o retorno dos pássaros e outros pequenos animais ao espaço agrícola, apesar de eventuais pequenos prejuízos que possam causar às atividades agrícolas no curto prazo.

Por outro lado, no longo prazo, os métodos orgânicos de produção, ao equilibrar o meio ambiente e trabalhar de modo harmônico e convergente em relação ao tempo, ritmo, ciclos e limites da natureza, tende a reduzir substancialmente seus custos, podendo até mesmo competir com o agroquímico em termos de produtividade e resultados econômicos, sem entretanto apresentar os aspectos negativos já conhecidos desse sistema de produção.

O agricultor orgânico, que considera a natureza sua aliada, amiga, observa-a, e está sempre apreendendo com ela, respeita seu tempo, suas limitações de solo, água, clima, etc. Percebe as inter-relações que existem entre todos os elementos que compõem o meio ambiente. Enfrentando as dificuldades, impostas pelos limites naturais e éticos em relação a esse processo de produção, este agricultor, com satisfação e acreditando na proposta, procura produzir economicamente, mas acompanhando e respeitando o ritmo da natureza atuando e procurando encontrar um máximo de equilíbrio com a mesma.

Diferença entre Produto Orgânico e Hidropônico
A hidroponia é produzida na água e seus produtos obtém nutrientes através de adubos químicos solúveis. O cultivo orgânico dispensa todos os produtos químicos e utiliza apenas adubos naturais.

Produto orgânico e Produto natural - todo produto vegetal é natural, mesmo aquele cultivado com agrotóxicos e adubos químicos. Portanto, produto natural não significa necessariamente que seja produto orgânico. Procure a palavra orgânico na embalagem.

plantas decorativas

Decorativas e eficientes
- Mantenha suas plantas em vasos de barro, que deixam a terra respirar melhor.
- Pulverize-as com água filtrada uma vez por semana, para ajudar as partículas acumuladas a chegarem à terra. A variedade para escolher é grande. Há arbustos, espécies floríferas, pendentes, pequenas árvores. Colorido e tamanho das flores mudam bastante.
- Não esqueça de verificar sempre se não há nenhuma praga, e mantenha as plantas livres de folhas e galhos secos. Poda e adubação também são essenciais, observando sempre o período ideal e as quantidades indicadas para cada espécie cultivada.

Cuidados no Plantio

Embalagem:
- Jacazinho de madeira e sacos de estopa: a retirada não é necessária, principalmente se o torrão estiver bem firme.
- Lata: pode-se retirar apenas o fundo da embalagem se o torrão não estiver bem firme, senão retirá-la inteira.
- Plástico e nylon: devem ser retirados
- Cova: No momento de executar o plantio, o ideal é fazer uma cova deixando aproximadamente 5 cm de cada lado do torrão da planta e 10 cm no fundo da mesma.
- Pronto-socorro: No caso da planta murchar ou demonstrar que não vai bem, a melhor saída é retirar todas as folhas. A planta perde água através das folhas e retira água da terra através das raízes, mas como ela tem poucas raízes nessa fase, acaba ficando desidratada e pode morrer. É por isso que nas épocas secas do ano ou em regiões secas como no nordeste Brasileiro as plantas derrubam sua folhas como auto-defesa.
- Adubação: Colocar moderadamente o esterco que pode ser de gado, cavalo ou de galinha, até cerca de 20% da quantidade cúbica do torrão da planta. Na falta pode ser utilizado adubo orgânico (cascas de frutas ou de legumes)
- Água: Molhar uma vez ao dia sem exageros. Quando não for possível, fazer cobertura usando folhas de grama cortada, folhas de mato. Isso ajuda a manter a umidade.

Espaço entre as plantas
- Frutíferas: Normalmente, o mínimo que se pode adotar como espaço é a medida relativa à metade da projeção da copa da planta, prevendo o tamanho adulto.
Por exemplo: dois pés de laranja que deverão ter a copa com 5 metros de diâmetro cada um, poderão ser plantados a uma distância mínima de 2,5 metros um do outro em linha e 5 metros em alinhamento do outro, sendo que o ideal seja 5×6 metros. No caso de pomares caseiros (quintal) deve-se usar a criatividade para distribuição das plantas em função do espaçamento mínimo e favorecendo cantos inapropriados com plantas com copas menores como: pés de acerola, mamão, araçá, cabeludinha, coco da bahia ou trepadeiras, kiwi, maracujá, uvas e outras.
- Ornamentais: Não existe lógica do ponto de vista estético, deve-se obedecer a preferência de cada um ou ambiente social. No entanto, é importante observar o porte e a necessidade radicular (raízes) de cada planta. O procedimento vai dar mais vida a ela e evitar problemas como plantar Ficus (raiz agressiva) próximo de encanamentos.

Plantas em desenvolvimento
- Pragas / insetos:
Para soluções mais eficazes, consultar um agrônomo. Para proteger as frutas pode-se ensacá-las. Garrafas com suco de frutas contendo inseticida e alguns furos para entrada de moscas (como armadilha) mantém o veneno e as moscas longe dos frutos.
- Fungos: A calda de fumo demonstra ser eficaz. É preciso retirar as folhas infectadas ou mortas; melhorar a ventilação e a iluminação em volta da planta também ajuda.
- Ervas daninhas: São plantas indesejadas e proliferam com facilidade. comprometem o solo e o desenvolvimento das tão resistentes e disputam a luz, água, sais minerais. Enfim, o melhor é retirá-las antes que elas se reproduzam através de suas raízes ou sementes; isso pode ser feito manualmente ou com herbicidas aplicado sobre as folhas, tudo isso antes que a planta floresça.
- Adubação: A adubação pode ser feita a cada 40 dias sem exageros, dando-se preferência ao adubo orgânico.
- Podas: Em geral somente após a queda das flores e dos frutos.
- Podas Frutíferas: Somente se for necessário por doença, controle de tamanho ou obediência a um ciclo (caso das uvas).
- Podas de Ornamentais: Sem exagerar, pode-se adotar o gosto de cada um.

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Ao cultivarmos plantas precisamos sempre ter em mente que estamos tratando de um ser vivo, que necessita de condições básicas para a sua sobrevivência, como água, nutrientes e iluminação. Neste artigo, vamos falar a respeito da luz.

Nenhuma planta é capaz de crescer sadia com a ausência de luz, que é simplesmente fundamental para o seu desenvolvimento. Algumas plantas conseguem viver com iluminação indireta, enquanto outras precisam de várias horas de exposição ao sol.

A sobrevivência de uma planta envolve uma série de processos e reações que dependem da quantidade de energia que ela absorve da luz. Dentre estes processos, podemos citar o mais conhecido deles, a fotossíntese.

O tempo necessário de exposição à luz varia de planta para planta e o mesmo acontece em relação à intensidade de luz. Plantas suculentas como os cactos, por exemplo, necessitam de luz solar direta pelo menos 5 horas por dia, enquanto que outras nem resistem à exposição aos raios solares diretos. Uma boa forma de estabelecer a necessidade de luz de acordo com o tipo da planta é observando alguns exemplos.

É importante lembrar que as plantas tendem a crescer sempre na direção da fonte de iluminação, por isso, para que cresçam de maneira uniforme, o ideal é girar o vaso periodicamente. Somente as plantas que estão bem adaptadas não precisam de mudanças. Evite então mudá-las bruscamente de local, tentando manter os vasos sempre recebendo luminosidade uniforme de acordo com suas necessidades, pois as plantas podem se ressentir com as variações de luz.

Exemplos de Plantas que gostam de receber Luz solar direta várias horas por dia:
- cactos e suculentas em geral
- agave (Agave)
- cravina (Dianthus barbatus)
- cróton (Crodiaeum)
- dracena (Dracaena)
- camarão-amarelo (Pachystachys lutea)
- boca-de-leão (Anthirrhinum majus)
- amarílis (Hippeastrum reginae)
- escovinha (Centaurea cyanus)
- alamanda (Allamanda cathartica)
- babosa (Aloe vera, Aloe barbadensis)
- lanterninha-japonesa (Abutilon megapotamicum)
- sininho (Abutilon striatum)
- acácia-mimosa (Acacia podalyriaefolia)
- dália (Dahlia hibrida)
- papiro (Cyperus papyrus)
- lantana (Lantana camara)

Exemplos de Plantas que gostam de receber Luz indireta e intensa:
-
coléus (Coleus blumei)
- arália (Fatsia japonica)
- espada-de-são-jorge (Sanseveria)
- jibóia (Philodendron oxycardium)
- maranta (Marantha)
- peperômia (Peperomia scandens)
- ciclame (Cyclamen persicum)
- gloxínia (Sinningia speciosa)
-agapanto (Agapanthus africanus)
- alstroméria (Alstroemeria pelegrina)
- begônia (Begonia)
- tinhorão (Caladium bicolor)
- calceolária (Calceolaria herbeohybrida)
- clívia (Clivia miniata)
- brinco-de-princesa (Fuchsia hibrida)
- flor-de-cera (Hoya carnosa)
- nandina (Nandina domestica)
- campainha ou ipoméia (Ipomoea tricolor)
- maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)
- beijo-de-frade (Impatiens balsamina)

Exemplos de Plantas que gostam de receber Luz indireta não muito intensa:
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aspargo (Asparagus)
- antúrio (Anthurium andreanum e Anthurium scherzerianum)
- violeta-africana (Saintpaulia ionantha)
- chifre-de-veado (Platycerium)
- singônio (Syngonium)
- asplênio (Asplenium nidus)
- melindre (Asparagus setaceus)
-calatéia (Calathea)
- fitônia (Fittonia verschaffeltii)
- filodendro (Philodendron scandens)
- árvore-da-felicidade (Polyscias fruticosa)
-alumínio ou piléia (Pilea cadierei)

Exemplos de Plantas que gostam de ficar na Sombra, com pouca luminosidade e ar úmido:
- samambaias em geral
- avencas