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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

flores-janela

Plantas cultivadas dentro de casa vivem em ambientes repletos de fatores que podem prejudicar seu desenvolvimento. Às vezes falta iluminação adequada, outras vezes há pouca ventilação, isso sem falar na fumaça de cigarros, falta da luz do sol, regas insuficientes ou em demasia.

Por todas essas razões e muitas outras, as plantas cultivadas em interiores requerem cuidados especiais, do contrário podem ser seriamente atingidas por pragas e doenças, a brotação torna-se reduzida e até inexistente e a folhagem mostra-se murcha e sem brilho.

Antes de tudo, o ideal é fazer uma análise geral das condições internas, verificando, principalmente, as condições de calor e luminosidade. Esse é o primeiro passo para a escolha das espécies adequadas: quanto mais próximas das condições do habitat natural da planta, maiores são as chances de sucesso.

As folhagens são as que melhor se adaptam ao cultivo dentro de casa, mas nada impede que, em condições onde haja boa luminosidade e até um pouco de luz do sol, opte-se por flor-de-maio, prímula, brinco-de-princesa e até hortênsias.

De maneira geral, podemos destacar três fatores básicos, que não devem ser negligenciados quando cultivamos plantas dentro de casa:

1 – Luz solar: Semanalmente, recomenda-se colocar as plantas para arejar e tomar sol, de preferência pela manhã, por algumas horas;
2 – Regas corretas: Plantas dentro de casa não necessitam de regas diárias, a menos que esteja em vaso muito pequeno, com pouca terra. No verão, o ideal é regar as plantas a cada dois dias e no inverno uma média de duas vezes por semana é suficiente;
3 – Fertilização: Por estarem submetidas a condições adversas, plantas em ambientes internos precisam receber nutrientes adequados. Recomenda-se a aplicação de um fertilizante líquido foliar, que pode ser pulverizado diretamente sobre as folhas, mensalmente.

Para facilitar, elaboramos uma lista com algumas espécies que se adaptam bem ao cultivo dentro de casa, juntamente com suas exigências de luminosidade e regas.

1 – Meia-sombra: Significa que as plantas precisam de luminosidade sem exposição direta aos raios solares no período das 10 horas da manhã às 5 da tarde.
2 – Sombra: Não devem ser expostas diretamente aos raios solares e suportam baixa luminosidade.
3 – Rega abundante: Significa que as plantas necessitam de regas abundantes e mais freqüentes, especialmente nos meses mais quentes.
4 – Rega média: Necessitam de água sempre que a terra apresenta-se seca. Toleram regas duas vezes por semana.
5 – Rega escassa: As plantas devem ser regadas com menor freqüência, de preferência uma vez por semana, de acordo com o local em que estiverem colocadas.

Primeiramente, flores na floreira da janela ou na jardineira da sacada só terão um resultado satisfatório se escolher as espécies adequadas de acordo com a incidência de luz solar. Aqui vão algumas dicas de como montar vasos e jardineiras:

1 – Local de muito sol - Plante petúnias, gerânios, lanterninha-chinesa ou ixoras
2 – Local de sombra uma parte do dia - Plante brinco-de-princesa
3 – Local de muita luminosidade, mas nada de sol - Escolha o lírio-da-paz
4 – Local onde venta muito - Esqueça as petúnias

1. Preparando a jardineira: cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

2. Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.). Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

3. Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no outono/inverno.

poda

Quando a primavera chegar e se você tem plantas em casa, ou no sítio, será hora de prestar mais atenção nelas porque é a época ideal para se fazer o preparo da terra, a poda, a adubação…enfim, deixar as plantas prontinhas para florir e dar os frutos.
É a hora das ervas daninhas do gramado serem arrancadas pela raiz e retiradas com rastelo. Em seguida, é só espalhar terra vegetal e regar.

Cuidado com as árvores frutíferas, pois elas podem ter o que chamamos de galho-ladrão, um galho totalmente reto que, na verdade, só rouba força dos demais. Tire-o da árvore (bem rente) e comece a limpar a árvore.
O ideal é deixar três pequenos galhos em cada um dos três principais. Limpando a planta, ela vai receber mais sol, o que vai melhorar a frutificação.
Depois da poda, vem a pulverização para proteger a planta contra fungos e bactérias. Você pode usar sulfato de cobre misturado com água, na proporção indicada na embalagem. Aplique nas folhas e caules. O produto serve tanto para plantas frutíferas quanto ornamentais.
Quando as plantas crescem demais, é ótimo para tirar mudas novas.
No caso de lírios plantados há mais de 2 anos, faça a divisão das touceiras: retire a touceira com cuidado para que não machucar a raiz e as divida para que floresçam mais vezes e com mais intensidade.
Primeiro, corte a touceira de lírios ao meio com um facão. Depois, faça a divisão das mudas, pode a raiz, meça um palmo para cima e corte as folhas para dar mais força para a muda.
Na hora de plantar, é bom espalhar terra vegetal num pedaço do jardim, abrir um buraquinho e colocar a muda, sempre com espaço de 20 cm entre uma e outra.
O segredo é apertar as mudas, deixando-as bem firmes para que possam enraizar o quanto antes.

Para adubar uma planta, o primeiro passo é tirar um pouco da terra em volta porque ela já deve ter poucos nutrientes.
Geralmente, a adubação se faz com terra vegetal.
Você pode colocar uma parte de terra vegetal, 1/4 de farinha de osso, 1/4 de torta de mamona e meia parte de húmus de minhoca, que serão responsáveis pelo fortalecimento, enraizamento, floração e frutificação da planta.
Espalhe bem o adubo e regue bem.
Às vezes, as plantas pedem socorro. Nesses casos, basta reparar se elas estão muito apertadas no vaso. Aí, é hora de trocá-las de lugar.
Para orquídeas, o ideal é um vaso com furos.
No fundo, coloque casca de pinus e algumas pedrinhas, chamadas de argila expandida. Elas facilitarão a passagem da água.
Depois, aproveita um pouco da terra e da raiz grudada da própria planta e encaixe a orquídea no novo vaso.
Uma dica é cercar a planta com carvão mineral, que fornece nutrientes por dois anos. Ponha mais um pouco de casca de pinus e folhas secas.
A orquídea não gosta de muita água, mas quando é transplantada, faça uma boa rega. Depois, use um adubo para estimular o crescimento.
Não esqueça de que as ferramentas que você usar devem ser bem lavadas porque elas podem passar fungos e bactérias de uma planta pra outra.

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regadores

A falta ou excesso de água é um dos principais problemas de manutenção dos jardins domésticos. Uma das melhores maneiras de saber quantas vezes durante a semana deverão ser regadas as plantas é a observação diária.
Não é possível generalizar a quantidade de regas, pois cada espécie tem uma necessidade diferente das demais.

Além disso, cada localização corresponde uma exigência de umidade maior ou menor. Podemos apenas elucidar quais os sinais evidentes de falta ou excesso de água, que são os seguintes:

Falta de água
1. Folhas murchas.
2. Terra ressecada 5 cm abaixo da superfície.
3. Vasos ressecados com pontos esbranquiçados.
4. Folhas sem brilho.
5. Folhas enroladas.

Excesso de água
1. Pontas de folhas e brotações queimadas.
2. Superfície da terra nos vasos brilhando.
3. Paredes dos vasos com excessiva formação de limosidade.
4. Talos enrugados e sem brilho.
5. Queda de folhas verdes.

Plantas de folhas peludas (violetas, begônias etc.) devem ser molhadas apenas através da terra sem que seja atingida a folhagem.

As avencas, samambaias, shefleras etc. deverão ser molhadas a partir das folhas, com pulverizador, até a terra dos vasos com uso de regador.

Não recomendamos o método de regar as plantas através da colocação de água apenas nos pratos dos vasos, pois nem sempre ocorre uma absorção satisfatória da umidade pelas raízes.

anturios (Small)

Quando os antúrios começam a expor as raízes é porque já está na hora de replantá-los. O replantio é feito preferencialmente a cada dois anos. Se você morar em alguma região em que o inverno seja frio e úmido (sudeste e sul do Brasil), deixe para replantar ao final do inverno ou início de primavera, pois agora as plantas entram em dormência e quando cortadas ficam mais suscetíveis a doenças fúngicas. Os antúrios são fáceis de se multiplicar. Você pode dividir as touceiras ou fazer estacas dos caules. Aproveite a ocasião do replantio para repor a matéria orgânica dos canteiros. Acrescente terra vegetal, húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de ossos e outros fertilizantes orgânicos.

Os antúrios não devem ser podados. O máximo recomendável é a remoção das folhas mortas e doentes. As flores dos antúrios são muito duráveis e apropriadas para o corte, prestando-se para a confecção de belos arranjos florais. Corte as flores sempre que quiser, não há uma época específica e o corte não faz mal às plantas, pelo contrário. Corte a haste floral próximo à sua inserção, sempre com cortes diagonais (em bisel), evitando assim que a água acumule sobre o local do corte e favoreça apodrecimentos. Utilize sempre tesouras bem afiadas e limpas. Cuidado para não cortar flores de plantas doentes e depois usar a tesoura contaminada em plantas sadias. Assim você corre o risco de disseminar a doença entre os antúrios.

Como replantar – Quando os antúrios começam a expor as raízes é porque já está na hora de replantá-los. O replantio é feito preferencialmente a cada dois anos. Se você morar em alguma região em que o inverno seja frio e úmido (sudeste e sul do Brasil), deixe para replantar ao final do inverno ou início de primavera, pois agora as plantas entram em dormência e quando cortadas ficam mais suscetíveis a doenças fúngicas. Os antúrios são fáceis de se multiplicar. Você pode dividir as touceiras ou fazer estacas dos caules. Aproveite a ocasião do replantio para repor a matéria orgânica dos canteiros. Acrescente terra vegetal, húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de ossos e outros fertilizantes orgânicos.

Os antúrios não devem ser podados. O máximo recomendável é a remoção das folhas mortas e doentes. As flores dos antúrios são muito duráveis e apropriadas para o corte, prestando-se para a confecção de belos arranjos florais, como ikebanas. Corte as flores sempre que quiser, não há uma época específica e o corte não faz mal às plantas, pelo contrário. Corte a haste floral próximo à sua inserção, sempre com cortes diagonais (em bisel), evitando assim que a água acumule sobre o local do corte e favoreça apodrecimentos. Utilize sempre tesouras bem afiadas e limpas. Cuidado para não cortar flores de plantas doentes e depois usar a tesoura contaminada em plantas sadias. Assim você corre o risco de disseminar a doença entre os antúrios.

Depois que as flores forem cortadas, coloque-as na sombra para hidratar por 30 minutos em um balde com água fresca. Pronto, elas já estarão prontas para serem usadas em criativos arranjos florais. Coloque-as em vasos com água limpa ou espete-as em espuma floral hidratada para que durem mais. Em vasos com água, corte as hastes todos os dias e troque a água do arranjo.