A grifínia, também conhecida como amarílis-azul, é uma planta bulbosa e com flores, pertencente à família das Amaryllidaceae. Nativa da Mata Atlântica, ainda é uma espécie cujo cultivo é bastante raro.

Por conta da voracidade da coleta e do desmatamento de seu habitat natural, a grifínia é considerada uma espécie em extinção. Suas folhas são pecioladas, verdes, coriáceas (textura de couro) e de formato elíptico. Diferencia-se de outras espécies do gênero por conta de suas manchas brancas, salpicadas no limbo.

As flores grandes surgem a partir de inflorescências do tipo umbela, sendo estas sustentadas por longos e eretos pendões florais, que se estendem com destaque até o topo da folhagem.

A grifínia no paisagismo
Em primeiro lugar é preciso destacar que essa espécie ainda não recebe o valor que merece por parte dos paisagistas, visto que o seu cultivo ainda é raríssimo no país mesmo se tratando de uma planta nativa.

Embora de crescimento lento, a grifínia é ótima escolha adornar canteiros e maciços no jardim, com preferência para locais com sombra.

Também funciona muito bem como decoração interna quando plantada em vasos e jardineiras. Mesmo sem flores é uma planta de folhagem vistosa e bonita.

O cultivo da grifínia
A grifínia deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa. O solo ideal do plantio é fértil, enriquecido com húmus e matéria orgânica, além de boa drenagem.

Aprecia locais com calor e umidade tropicais, mantendo as suas folhas durante todo o ano.

As regas devem ser regulares, com o solo mantido úmido, especialmente nos primeiros anos, durante o crescimento e floração. Após esse período, as irrigações podem ser reduzidas aos poucos.

Em locais mais frios, como em clima subtropical ou temperado, ela adormece no inverno, assim as regas podem ser ainda mais reduzidas ou suspensas. Não resiste a geadas ou frio intenso.

Pouco exigente em iluminação, ela floresce mesmo em sombra clara. Multiplica-se por separação dos bulbilhos formados entorno da planta-mãe ou através de sementes frescas, que germinam com facilidade.

Com casas e apartamento cada vez menores, muitas pessoas passaram a apostar no cultivo de vasos suspensos dentro do imóvel como forma de se reconectar com a natureza, sem prejudicar o espaço de circulação de pessoas no ambiente.

Não é à toa que as plantas suspensas estão conquistando cada vez mais o seu espaço na decoração de interiores.

Na natureza é possível encontrar uma variedade enorme de plantas suspensas com cores, texturas, formatos, tamanhos e características de manutenção peculiares. Logo abaixo uma lista com alguns tipos de plantas suspensas para você cultivar e decorar seu ambiente.

Corações emaranhados
Os corações emaranhados, também fazem parte da nossa lista de plantas suspensas, e se tratam de um tipo de suculenta com folhas em formato de coração. Os corações emaranhados apreciam meia-sombra e não gostam de solo muito úmido.

Logo, quando for cultivar essa planta suspensa na sala, use vasos em locais altos para que seus galhos fiquem caídos e simulem uma linda cascata.

Flor de maio
Originária da mata atlântica brasileira, a flor de maio também faz parte da nossa lista de plantas suspensas, já que seus ramos pendentes podem chegar até 60 cm de comprimento.

Sua floração, que ocorre normalmente em Maio e dura em média de 15 a 20 dias, pode produzir pétalas em tons variados (vermelho, rosa e branco) e degradê.

3. Planta batom
A planta batom também faz parte da nossa lista de planta suspensas. Suas folhas são verdes, ovaladas e ficam dispostas em ramos longos bronzeados e finos.

A floração ocorre durante o verão, com flores de corola tubular de cor vermelho vivo e cálice com tons que variam de verde ao marrom. Características essa que torna essas plantas suspensas muito semelhantes a um batom.

Planta Jiboia
O cultivo da planta jiboia em vasos suspensos pode render lindas cascatas na decoração da casa. Suas folhas possuem formato de coração, variando entre a coloração verde e amarela.

Essas plantas suspensas apreciam sombra e luz indireta, já as regas precisam ser espaçadas para que o solo não fique encharcado.

Cipó uva
O Cipó uva também faz parte da nossa lista de plantas suspensas. A espécie apresenta caule ramificado, dotados de gavinhas para fixação e folhas compostas.

Sua folhagem robusta pode ser plantada em vasos ou cestas suspensas. Aprecia sol pleno, meia-sombra ou luz abundante difusa, bem como, irrigado regularmente.

Cacto Espinha de peixe
O cacto espinha de peixe possui esse nome devido ao formato peculiar de seus galhos. é também conhecido como cacto sianinha. Essas plantas suspensas adoram sombra e não possui espinhos agressivos. A flor do cacto espinha de peixe surge no final da primavera para início do verão.

As belas e grandes flores dessas plantas suspensas, variam entre 10 a 15 cm de tamanho, as pétalas são finas com tonalidades de branco para creme, enquanto as partes mais externas possuem um tom mais avermelhado.

Peperômia scandens
A Peperômia scandens é uma planta perene e pendente que também compõe nossa lista de plantas suspensas. De fácil cultivo e adaptabilidade, a peperômia se desenvolve facilmente tanto em ambiente internos como externos.

A cor de suas folhagens varia das mais claras às mais escuras. A planta aprecia locais de meia-sombra, que sejam bem iluminados.

Ripsális (Rhipsalis Baccifera)
Seu nome se dá pelo fato das folhas caídas, que lembram um prato de macarronada. Podendo atingir até 10 m de comprimento, o Ripsális é muito sensível a incidência direta de luz solar.

Na natureza, a ripsális é vista agarrada em troncos de árvore, já em ambientes internos essas plantas suspensas podem ser cultivadas lindamente sobre prateleira para plantas suspensas, vasos e cestas.

Rabo de burro
A planta Rabo de Burro é uma espécie de hábito pendente com até 1,5 m de comprimento. Suas folhas de cor verde-azulada são carnudas, pontiagudas e caem ao menor toque. Suas flores são pequenas, em forma de estrela, de cor rosa ou vermelha e surgem esporadicamente na ponta das hastes.

Samambaia americana
A Samambaia americana, conhecida como samambaia de Boston, também faz parte da nossa lista de plantas suspensas. A samambaia americana além de trazer beleza e frescor também ajuda a melhorar a qualidade de ar no ambiente.

A planta aprecia muito o clima quente e úmido e não é tolerante ao frio intenso. Além disso, seu cultivo deve ser feito sob meia sombra ou luz difusa, tornando-se uma ótima opção para ambientes internos.

Suculenta Colar de pérolas
A suculenta Colar de pérolas, conhecida também como Rosário, é a planta perfeita para ser cultivada em vasos suspensos e jardins verticais. Originária da África da Sul, essas plantas suspensas possuem folhas carnudas com formato redondo,  recurso da natureza para a planta armazenar água por longos períodos de estiagem.

Lambari roxo
O Lambari roxo, também faz parte da nossa lista de plantas suspensas, e se trata de uma espécie de suculenta com folhas pequenas e arroxeadas.

Podendo ser cultivada sob luz solar direta e meia-sombra, os ramos da planta podem atingir entre 15 a 25 cm de comprimentos, formando lindos arranjos na decoração.

Dinheiro em penca
A planta  Dinheiro em penca, também conhecida como Tostão, faz parte da nossa lista de plantas suspensas.

De fácil manutenção, a planta Dinheiro em penca possui folhas miúdas que variam de tonalidade (entre verde claro e avermelhadas) de acordo com a quantidade de luminosidade que recebem diariamente.

Hera inglesa
De textura semi-lenhosa com ramos longos e folhas simples, a Hera Inglesa também faz parte da nossa lista de plantas suspensas.  A Hera inglesa é uma planta perene de beleza rústica que apresenta fácil manutenção e grande resistência.

No paisagismo a Hera Inglesa pode ser cultivada como trepadeira em muros, treliças, caramanchões ou até plantada em vasos suspensos.

Acalifa macarrão (Acalypha hispida)
A Acalifa macarrão é um arbusto que pertence a lista de plantas suspensas. Suas flores coloridas e compridas são a alegria das crianças, já que se assemelham muito ao rabo de gato. Sua floração pode acontecer pelo ano todo

Suas flores, que chegam a 50 cm, podem ser encontradas nos tons de vermelho, roxo ou branco-creme. Essas plantas suspensas apreciam meia sombra e não toleram geadas.

As regas no inverno devem ser mais espaçadas (uma vez na semana), enquanto que no verão duas vezes na semana.

Cultivo
As plantas suspensas podem ser cultivadas em jardim verticais, jardins suspensos, em prateleira para plantas suspensas, bem como, em vasos e cestas suspensas fixadas por ganchos e cordas.

Além disso, os recipientes que acomodam essas plantas suspensas podem ser feitos de diferentes materiais, incluindo os tradicionais vasos de plástico suspensos, vasos cerâmicos suspensos, vasos de madeira suspensos, vasos de cimento suspensos, vasos de fibra de coco e até vasos de macramê.

Por isso, é fundamental alinhar a escolha dos vasos de plantas suspensas com o estilo de decoração proposto ao ambiente.

A begônia é uma espécie de planta muito comum na ornamentação de jardins, canteiros, parapeitos, vasos decorativos e outros. Sua floração abundante e colorida, com variedades hibridas, é muito delicada e apreciada.

Além disso, a planta floresce na maior parte do ano e possui grande diversidade de gênero. Os cuidados e cultivo, contudo, são semelhantes para todas as espécies. Desse modo, confira algumas dicas imprescindíveis para lograr êxito no plantio da begônia.

Clima
A begônia prefere climas quentes e não suporta baixas temperaturas. Portanto, atente-se ao clima do local onde você mora. Se cultivada em condições climáticas corretas, a planta se desenvolve bem e floresce durante o ano todo.

Mudas
As mudas podem ser adquiridas em viveiros ou floriculturas a preços acessíveis. O ideal é comprar mudas próximas à fase de floração.

Luminosidade
As condições de iluminação devem ser boas, com incidência de luz indireta, já que muito sol pode queimar a planta. Assim, se optar por plantar em vasos, coloque-os próximos de portas e janelas.

Substrato
Prepare o substrato ideal terra. O recomendável é colocar uma parte de terra vegetal e uma parte de terra comum de jardim com duas partes de composto orgânico.

Para o plantio em vasos, use solo enriquecido em matéria orgânica e bem drenável. Também é importante que os vasos apresentem orifícios de drenagem para o escoamento de água.

Regas
Regue com frequência após o plantio, até a planta se estabilizar. Após esse período, o ideal é espaçar mais o tempo entre as regas, especialmente no inverno, deixando o solo meio seco. Não molhe as folhas, apenas o solo.

Adubação
Faça adubação periodicamente utilizando torta de mamona, farinha de osso, uréia, nitrocálcio ou NPK. Dessa forma a planta ficará saudável, bem nutrida, florida e menos suscetível a pragas e doenças.

A leiteira-africana, também conhecida como planta-da-vida, cancerola, cancerosa, mariamole, leite-de-arbusto-africano, avelós-de-folha e gota-milagrosa, é uma espécie arbustiva e perene, pertencente à família das Euphorbiaceae.

É muito utilizada na formação e cercas-vivas, chegando a atingir uma altura de até 10 m. Seu nome popular se dá pelo látex branco que exsuda ao receber qualquer tipo de corte.

Nativa da África Ocidental, apresenta caule cilíndrico com hastes cinzentas em exemplares mais velhos.

As folhas são carnosas, espatuladas a elípticas, suavemente serrilhadas e distribuídas em formato espiral. São de coloração verde-brilhante, embora apresente manchas arroxeadas pequenas ou cobrindo a folha inteira, de acordo com a cultivar.

As flores são bem pequenas, despontando em inflorescências ramificadas e amarronzadas, sem relevância ornamental.

Propriedades medicinais da leiteira-africana
A leiteira-africana, além de sua bela e ornamental folhagem, é uma espécie que possui grande valor medicinal. Sua principal utilidade é como anti-inflamatório e analgésico.

Vale a ressalva, no entanto, de que ela não deve ser utilizada sem orientação médica. Isso porque ela possui substâncias tóxicas que podem ser prejudiciais se manuseadas ou consumidas em dosagem inadequada.

Indicações: câncer, gangrena, diabetes, lúpus, vitiligo e HIV, verrugas

Propriedades medicinais: anti-tumoral, regenerativa, antibacteriana, antioxidante, antiproliferativa, analgésica, antiinflamatória

Partes utilizadas: Látex das folhas

A leiteira-africana no paisagismo
A leiteira-africana serve para ser plantada tanto em vasos quanto direto no jardim, formando cercas-vivas. É uma espécie de fácil adaptação, e suas folhas verdes ou arroxeadas certamente irão se destacar na paisagem.

Espécie rústica e de lento crescimento, não dará muito trabalho no que diz respeito à manutenção. Necessita apenas de adubação periódica, além da poda dos ramos secos. Ideal para cultivo em jardins tropicais ou subtropicais.

O cultivo da leiteira-africana
A leiteira-africana deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. Originária de clima árido, prefere solos arenosos e drenáveis, de preferência enriquecidos com matéria orgânica.

Por ser uma planta que necessita de pouca água, as regas devem ser sempre espaçadas, ou seja, só deve ser regada novamente quando o solo estiver seco. É tolerante à estiagem.

Caso o intuito seja utilizá-la dentro de casa, saiba ela servirá muito bem para esse fim. Também pode ser cultivada ao ar livre, desde que protegida das geadas. Vale ressaltar que o cultivo envasada exige uma ótima drenagem.

O replantio e a adubação devem ser feitos exclusivamente na primavera e no verão. Durante o inverno é comum que as folhas caiam, o que exige redução na adubação e nas regas.

Geralmente sua propagação é feita por estacas ou semeadura, na primavera. Depois de efetuar o corte, deixe as mudas cicatrizarem à sombra por 24 horas antes de realizar o plantio.

Proteja-se do látex para evitar intoxicações ou alergias. Essa substância irrita a pele, olhos e mucosas. A ingestão pode provocar intoxicação, portanto mantenha fora do alcance de crianças pequenas ou animais domésticos.