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samambaia

Com o passar do tempo as plantas vão se desenvolvendo e assim, aumentando o seu tamanho, porém é importante lembrar que isso acontece com as raízes também. Então, se a sua samambaia está com raízes ou rizomas transbordando para fora, folhas amareladas ou muitos galhos secos, ela está envelhecendo.

Dessa forma, a troca de vazo é ideal para dar uma vida nova para uma samambaia velha. Veja a seguir dicas de cuidados para deixar suas plantas mais bonitas e felizes.

Como fazer a troca de vaso de samambaia velha
Agora, que já foi dito sobre as características que a sua planta apresenta quando precisa ser trocada de vaso, vamos ver como fazer essa troca.

Primeiramente, para facilitar o processo, 2 dias antes de fazer a troca, de bastante água para a sua samambaia. Após esse período, retire ela do vaso em que está e comece a soltar o substrato das raízes.

Para facilitar, retire o solo do fundo para o topo e do meio para as bordas, até retirar a maior parte do substrato.

Então, com uma tesoura limpa, retire as raízes, rizomas e galhos secos. Agora, vamos separar a samambaia em 2 partes, para isso basta segura-la posicionando os dois polegares pelo fundo da raiz e apertando e rasgando ela ao meio.

Pode parecer meio bruto mas é o método correto. Em seguida, repita o processo de limpeza com a tesoura, e observe se tem alguns ramos separados, pois eles são facilmente usados para fazer novas mudas.

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Replantar samambaia velha
Após separa a samambaia ela vai diminuir muito o seu volume. Então, separe um vaso em que a planta caiba e tenha uma folga de mais ou menos 3 dedos para cada lado. Antes de colocar a planta no vaso, adicione uma camada no fundo do vaso de britas ou argila expandida.

Sobre essa camada disponha uma camada de solo fértil, rico em matéria orgânica. Ainda assim, posicione a samambaia velha no centro do vaso e adicione o solo ao redor da planta, apertando levemente para que a planta fique firme. Com a samambaia no vaso novo, regue ela espalhando a água sobre o substrato da planta.

wisterias

capuchinha

A capuchinha— também conhecida como flor-de-capuchinha — é uma planta herbácea e anual, pertencente à família das Tropaeolaceae. Ela é originária do continente americano, mais especificamente nas regiões de elevada altitude dos Andes, desde a Bolívia até a Colômbia.

Levada pelos exploradores espanhóis à Europa, no século XVII, rapidamente caiu no gosto popular, sendo comercializada e cultivada em quase todo o mundo, tanto pela sua beleza quanto pelas suas propriedades medicinais e alimentícias.

Para decoração de ambientes ou para consumo nas refeições, a capuchinha tem cultivo simples, sem demandar muitos cuidados e com brotação e florescimento rápidos. Uma muda ou um galho é o suficiente para o produtor rural iniciar a lida com a cultura.

É uma espécie de pequeno porte, com ramos rasteiros e retorcidos, ligeiramente suculenta, trepadeira ou rastejante. Muito utilizada como planta ornamental em parques e jardins das regiões subtropicais temperadas de todo o mundo.

Existem inúmeros cultivares, incluindo híbridos, com colorações florais distintas. Também tem vindo crescentemente a ser utilizada para fins alimentares e como planta medicinal.

A espécie é conhecida por diversos nomes comuns, entre os quais cinco-chagas, bico-de-papagaio, mastruço-do-peru, flor-de-chagas, nastúrcio, agrião-do-méxico, chaguinha e agrião-da-índia.

É uma erva perene, com caules suculentos, prostrados e de ápice ascendente, muito ramificados, que atingem cerca de 50 cm de altura. Suas folhas são alternas, pecioladas, de formato orbicular, peltadas, discolores, com face adaxial verde e pouco pubescente, e face abaxial verde-esbranquiçada, totalmente pubescente.

Tropaeolum majus1

As flores são solitárias, axilares, pediceladas, vistosas e campanuladas. Possui 5 sépalas, comumente amarelas, sendo que três delas se unem, formando o calcário (ou espora).

A corola possui 5 pétalas, geralmente laranjas, embora possam ser ainda vermelhas, amarelas ou brancas, com estrias escuras na face interna das duas pétalas superiores e franjadas na porção mediana das três pétalas inferiores.

Seu fruto é tipo tricoca, de pericarpo carnoso e indeiscente. Apresenta um aroma característico, mais intenso nos caules e folhas, mas ausente das flores. As flores e as folhas apresentam um sabor picante, similar ao do Lepidium sativum (agrião).

As folhas são suborbiculares, peltadas, de 3 a 10 cm de diâmetro, glabras, inteiras ou com as margens onduladas. Os pecíolos são longos, com 15 a 20 cm de comprimento.

As flores ocorrem em longos pedúnculos, com 10 a 20 cm de comprimento, com 5 sépalas de 15 a 18 mm de comprimento e cerca de 8 a 9 mm de largura, de coloração verde-amarelada e com um esporão de 25 a 35 mm de comprimento.

São cinco pétalas, desiguais, inteiras ou onduladas, amarelas a vermelhas, com linhas e pontos amarelos irregulares. As pétalas superiores são afiladas, medindo cerca de 30 a 40 mm de comprimento, enquanto as inferiores com 15 a 20 mm de comprimento e de largura.

A unha é ciliada e mede entre 12 a 15 mm. Os carpelos com 10 milímetros de comprimento quando em fruto, com aduelas rugosas. O seu fruto é muito apreciado pelas maritacas.

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Existem numerosas variedades cultivadas, frequentemente assilvestradas, com flores que vão da cor vermelha a branca, sendo mais frequentes as variedades de flores alaranjadas e amarelas.

As flores podem ser usadas na culinária e os frutos são utilizados na confecção de conservas, mas a planta inteira é comestível, crua ou cozida, frequentemente em saladas.

A capuchinha contém um óleo essencial, rico em tiocianato de benzilo e glucotropeolina, ao qual são atribuídos efeitos antibióticos, sendo utilizado em medicina tradicional em casos de infecções das vias urinárias, nefrite e gripes.

As folhas são também ricas em ácido ascórbico, isoquercitrina e helenina, sendo utilizadas maceradas no tratamento de hematomas.

O cultivo da capuchinha
Cultivada em jardins e hortos, a capuchinha é muito utilizada na composição de maciços, bordas, jardins de rochas e canteiros, sendo também utilizada como forragem e, usualmente, em suportes deixando-a pendente.

Por ser muito apreciada por insetos, principalmente lagartas, pode ser usada como controle de pragas, evitando a predação de outras espécies cultivadas em conjunto.

É também muito comum em áreas perturbadas, sendo considerada uma espécie ruderal bastante agressiva, por conta de seu crescimento rápido e sua fácil propagação.

Como é resistente à seca, a capuchinha tem capacidade de proteger a umidade da terra. Mesmo em lugares onde não há muito espaço para o cultivo, seu desenvolvimento é possível em vasos e floreiras com terra úmida, mas não encharcada.

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Anual, a capuchinha tem caule mole, suculento e retorcido que cresce verticalmente quando tutorada.

É uma flor que se reproduz por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Mudas prontas, no entanto, podem ser adquiridas em lojas e viveiros de plantas ornamentais.

As variedades mais tradicionais são as de flor totalmente amarela e as que produzem flores amarelas e vermelhas. O plantio pode ser em qualquer época do ano, embora a flor tenha desenvolvimento mais rápido na primavera.

A incidência de luminosidade é muito importante no local do cultivo. São necessárias ao menos 4 horas de exposição direta ao sol para que floresça bem. Apesar de ser resistente e aceitar diferentes condições climáticas, a flor não tolera temperaturas muito baixas ou geadas.

Por não ser muito exigente quanto ao solo, se dá melhor nos que se apresentam leves, ricos em matéria orgânica e com boa umidade.

Na propagação por sementes, a semeadura pode ser no local definitivo, com cerca de um centímetro de profundidade, ou em sementeiras e bandejas.

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O transplante é feito quando as mudas possuem de quatro a seis folhas. Na multiplicação por estaquia, plante em solo úmido, a fim de facilitar o enraizamento de dois terços de ramos com 10 a 15 cm de comprimento. Use estacas ou treliças para dar apoio ao crescimento vertical da capuchinha.

O espaçamento em canteiros varia de acordo com a espécie, híbrido ou cultivar da capuchinha. Porém, em geral, as medidas são de 60 cm a 90 cm entre linhas, e de 50 cm a 90 cm entre plantas.

O solo deve ser mantido úmido, mas não encharcado, o que favorece a proliferação de fungos e a presença de lesmas e caramujos que danificam a plantação.

Aplique regas espaçadas para controlar a umidade. Também evite o acesso de formigas e outras pragas no local do plantio e, por meio de capinas, elimine o avanço de plantas daninhas.

Se necessário, de acordo com a análise de solo, faça correção com calcário para que o pH fique entre 5,5 e 6. De 1 a 3 quilos de adubação orgânica é o suficiente por cova, dada a rusticidade da planta.

Em geral, sua produção ocorre após 50 dias da realização do plantio, podendo se estender até 100 dias. Como toda a parte aérea da capuchinha é comestível, a colheita inclui flores, botões florais, folhas e frutos.

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O importante é que a flor seja colhida somente quando estiver totalmente aberta. Os frutos, por sua vez, devem estar imaturos (verdes) para serem utilizados. No caso das folhas, elas podem ser retiradas ao longo do desenvolvimento da capuchinha.

Por fim, uma vez ao ano faça uma poda de limpeza na muda de capuchinha, tirando folhas e galhos secos para que ela tenha força para se desenvolver, adubando recorrentemente com seu adubo orgânico de preferência.

Atenção: a capuchinha também faz sucesso com as lagartas, então use artifícios naturais para mantê-las distantes, como borrifar de tempos em tempos uma mistura de farinha de trigo diluída em água em suas folhas.

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