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vasi de barro

Nesta matéria  será mostrado como cuidar de mini cactos que estão com tudo e vão dar um charme extra em qualquer cantinho. Por sua facilidade de cuidado e manutenção, os cactos têm sido os escolhidos da vez pelos moradores de grandes cidades, com vidas corridas, para dar um toque de verde e trazer a natureza para dentro de casa. E mesmo para quem mora em pequenos espaços, é possível apostar nesta tendência.

Mantê-las sob o sol
A primeira coisa a levar em consideração é que os cactos, do grupo das suculentas, gostam de lugares ensolarados. Como são plantas de deserto, apenas a claridade intensa não é suficiente.

O ideal são pelo menos 2 a 3 dias de sol por semana. Muita gente costuma colocar seus mini cactos no banheiro. O problema de como cuidar de mini cactos nesse ambiente, é que normalmente não há incidência de sol direto, o que é prejudicial para as plantinhas.

Flor-Cacto

Flores de mini cactos
Alguns mini cactos vêm com florzinhas coloridas acopladas. Elas são lindas, sim, porém são de mentira! E acredite: são muito prejudiciais aos cactos. Para colocar essas flores, é preciso furá-los com uma agulha ou alfinete.

Se você tem um desse em casa, o ideal é tirar a flor para que a planta cicatrize essa região e continue crescendo normalmente. Mas não pense que nunca verá uma flor no seu mini cactos – eles podem dar flores de verdade! Geralmente elas duram poucos dias, de 3 a 4, e são bem fininhas e delicadas.

Como o crescimento se dá
Se você alimentar o seu mini cactos com substrato, tomar todos os cuidados, e colocar em vasos maiores, ele pode crescer (e deixar de ser mini). Às vezes, ele pode crescer desordenadamente por falta de luz. Pode começar a ficar torto, ou mais fino.

Para mantê-lo num tamanho mais enxuto, é preciso deixá-lo em vasinhos menores com pouca terra e pouco substrato.

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Rega dos mini cactos
Em um vaso com furo embaixo, a rega deve ser feita a cada 15 ou 20 dias. Caso ele fique no sol direto, a água vai evaporar mais rápido e esse intervalo precisará ser menor. Mas a dica é checar quando a terra estiver seca: aí sim seus cactos estão precisando de água. É um ponto primordial de como cuidar de mini cactos com excelência!

Como cuidar de mini cactos e criar lindos arranjos
Para combinar com outras plantas em um arranjo, é preciso escolher espécies de ambientes parecidos (que precisam de sol e de pouca água).

O mais comum é combinar cactos com outros tipos de suculentas. Desta forma tem como Cuidar de Mini Cactos e criar um arranjo lindíssimo.

Alguns Tipos de Cactos

Mammilaria decipiens
1. Almofada de alfinetes
Nome científico: Mammilaria decipiens
País de origem: Nativo das Américas
Características: São pequenos cactos que se aglomeram; existem mais de 200 espécies deste tipo. Seus espinhos são esbranquiçados e ele floresce no verão. Cultivado em Sol pleno.

Rhipsalis baccifera

2. Cacto macarrão
Nome científico: Rhipsalis baccifera
País de origem: Nativo da África
Características: O cacto macarrão é um cacto diferente e exótico, e tem esse nome popular graças ao seu formato. Não possui espinhos e chega a medir até 90cm. É cultivado em meia sombra.

Rhipsalidopsis gaertneri Regel

3. Flor de outubro
Nome científico: Rhipsalidopsis gaertneri Regel
País de origem: Brasil e América do Sul
Características: Esse cacto chega a uma altura de 40cm e também não possui espinhos. Cultivado em meia sombra com regas regulares, apenas quando seca o substrato.

Echinopsis chamaecereus

4. Cacto amendoim
Nome científico: Echinopsis chamaecereus
País de origem: Argentina
Características: Tem esse nome porque suas hastes têm diâmetro do tamanho de um amendoim. É uma planta ramificada de 30 cm, que floresce na primavera e suas flores são vermelhas. Cultivado em meia sombra.

Epiphyllum Ackermannii

5. Cacto orquídea
Nome científico: Epiphyllum Ackermannii
País de origem: Nativo da América central e América do Sul
Características: Cresce entre 60cm até 1m, floresce entre o verão e a primavera e suas flores são vermelhas. Cultivado em meia sombra.

Schlumbergera truncata

6. Flor de maio
Nome científico: Schlumbergera truncata
País de origem: Nativo da América do Sul
Características: É um dos cactos mais apreciados e difundidos e mais uma espécie que não possui espinhos. Floresce no outono e sua altura chega a 40cm. Cultivado em meia sombra com regas.

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7. Cadeira de sogra
Nome Científico: Echinocactus grusonii
País de origem: México
Características: Grande e redondo, esse cacto chega a medir 60cm de diâmetro. Seus afiados espinhos são longos e amarelados e ele produz grandes flores isoladas de cor amarela.

Epithelantha micromeris

8. Cacto botão
Nome Científico: Epithelantha micromeris
País de origem: Texas, Arizona e norte do México
Características: O cacto botão tem altura de 6 cm, floresce nos meses quentes e, após a floração, produz um fruto vermelho comestível. Se propaga por divisão de planta e por sementes. É cultivado em Sol pleno com regas esporádicas.

Escobaria sneedii

9. Rabo de raposa
Nome científico: Escobaria sneedii
País de origem: México
Características: Seus espinhos são brancos e contrastam com suas flores, que podem ser rosas, laranjas ou amarelas. Floresce nos meses quentes e cresce até 27cm. Cultivado em meia sombra.

Opuntia humifusa

10. Língua do diabo
Nome científico: Opuntia humifusa
País de origem: Nativa de países do leste da América do Norte
Características: Tem muito espinho e floresce na primavera em Sol pleno. Tem flores amarelas e frutos comestíveis. Sua altura chega a 45 cm.

Sulcorebutia rauschii

11. Mil cores
Nome científico: Sulcorebutia rauschii
País de origem: Argentina e Bolívia
Características: São pequenos cactos globulares coloridos que se aglomeram. Floresce no verão e suas flores são de cor magenta. Cultivado em meia sombra.

Hatiora salicornioides

12. Rhipsalis de flor amarela
Nome científico: Hatiora salicornioides
País de origem: Brasil
Características: Essa é uma das poucas espécies de cactos que não possui espinhos. Cresce até 1m, floresce entre o verão e a primavera e suas pequenas flores são amarelas ou alaranjadas. Cultivado em meia sombra.

Cephalocereus senilis

14. Barba de velho
Nome científico: Cephalocereus senilis
País de origem: Nativo da América Central
Características: Seu nome popular é devido a grande quantidade de pelos brancos que a planta possui. Só floresce após 20 anos de plantio e suas flores são vermelhas. Cultivado em sol pleno.

Echinocereus reichenbachii

15. Cacto ouriço
Nome científico: Echinocereus reichenbachii
País de origem: México
Características: Floresce no verão e cresce até 1,5m. Deve-se cultivar em Sol pleno.

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Cóleus ou coração-magoado. Os nomes são muitos, mas o cóleus é uma planta de personalidade, com uma imensa variedade de formas de folhas e cores e que deixa qualquer jardim muito mais feliz e colorido.

Cóleus tem muitas variedades
Típica planta vintage, daquelas que nossos avós tinham no jardim de suas casas, o cóleus ou coração-magoado tem tanta variedade que fica difícil escolher um só.

Desde a “versão clássica”, que dá o nome de “coração magoado” pelas manchas avermelhadas, as opções de cores e formas das folhas dessa querida planta são tantas que dá trabalho até para colecionadores.

Com folhagens de vários tamanhos, as bordas das folhas podem ser bem marcadas ou com contornos mais suaves, mas sempre com seus recortes característicos.

Quando o assunto são cores, você encontra folhas de cóleus com manchas totalmente roxas, vermelhas, lilases, amarelas, tons de verde e até mesmo uma de uma cor tão profunda, que é quase negra, a “Dark Chocolate”. Existem mais de 300 variedades e cultivares de cóleus.

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Cultive a planta no sol ou meia sombra
De origem asiática, o cóleus gosta de clima úmido e bastante sol. Se você vai cultivar numa região brasileira onde o sol é bem intenso, plante o cóleus em meia sombra (4 horas de luz solar). Agora, se os raios solares não são tão forte durante o ano, pode colocar a planta em sol pleno (8 horas) que ela agradece.

Como reproduzir o cóleus
Reproduzir o cóleus é bem fácil. Basta cortar algumas ponteiras da planta, escolhendo sempre as de folhas mais bem formadas e sem manchas ou sinais de pragas e doenças. Como as plantas matrizes estavam no sol, é preciso “refrescar” as ponteiras cortadas.

Basta mergulhar as ponteiras em um balde com água. Depois de resfriadas, as folhas são cortadas pela metade, descartando as pontas.

Com menos superfície de folha, a planta não desidrata. A parte final é passar enraizador no caule e colocar as ponteiras no substrato. Em cerca de 2 ou 3 meses, as plantas estão com o tamanho ideal para serem transplantadas para vasos maiores ou seu jardim.

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Enraizador em pó ou líquido?
Tanto faz, vai depender de quem usa. Normalmente, por causa do grande volume, produtores usam a versão em pó, comercializada em sacos. Já quem vai fazer suas mudinhas em casa, a versão do enraizador líquido é mais fácil de encontrar e vem na quantidade certa.

Dilua uma tampinha do enraizador em meio copo de água (cerca de 150 ml). Em 10 dias, as ponteiras já começam a enraizar.

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Apesar do inverno brasileiro não ser tão rigoroso, é preciso fazer algumas mudanças no jardim para mantê-lo bonito durante essa época marcada pela queda de temperatura, falta de chuvas e variação da umidade do ar.

Para suportar essas alterações do clima, boa parte das espécies entra em um estado de dormência. Ou seja, é a fase em que elas economizam energia e reduzem seu metabolismo para que consigam florescer e frutificar na primavera. Por isso, a aplicação de fertilizantes não é eficaz.

A melhor época para adubar é no fim de agosto e começo de setembro, época em que as chuvas retornam. O que vale é mexer na terra para aumentar sua oxigenação. “Para revolver a terra, use uma pazinha fina em vasos e um arador em canteiros.

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Pense no futuro
Aproveite esse estágio de hibernação para corrigir o solo e deixá-lo pronto para a próxima estação. Com o passar do tempo e o uso frequente de adubos químicos, o solo tende a ficar com o PH ácido, dificultando a absorção de nutrientes.

Para neutralizar o substrato, aplique calcário dolomítico no começo do inverno. Durante a correção, revolva a terra para misturar o calcário por igual.

Faxina geral
Faça uma boa limpeza: remova galhos secos, malformados e doentes para arejar e permitir a entrada de luz. A poda também é importante para que a planta não gaste energia com galhos e folhas desnecessários e concentre sua expansão na primavera.

Para favorecer uma futura brotação, corte logo acima do nó, o ponto de onde saem as folhas ou os ramos. Mas não realize esse procedimento em plantas em floração. Outra dica: use ferramentas bem afiadas para evitar machucados.

E após a poda, aplique sulfato de cobre ou canela para cicatrizar os cortes, evitando assim a entrada de fungos e bactérias nas plantas. “Também vale fazer uma vistoria geral, eliminando ervas daninhas, pragas e doenças.

Metal watering can used to water the green grass

Água com bom senso
A dose certa de regas divide opiniões. Há quem diga que é preciso reduzir o volume durante o inverno porque a evaporação é mais lenta nesse período. Outros defendem a não alteração dos hábitos de irrigação, já que a estação é mais seca.

Quem está certo? Os dois. A verdade é que a frequência de regas está diretamente ligada à incidência de sol nas plantas e, por isso, varia de local para local. Vale a regra: finque o dedo na terra para sentir a necessidade e regue somente se ela estiver seca.

Mas tome cuidado com a água em demasia, já que o excesso de umidade pode ser responsável pelo aparecimento de fungos e pelo apodrecimento das raízes. Outro cuidado válido é regar pela manhã, bem cedinho, para que as espécies façam o degelo, evitando a queima das folhas.

As bromélias pedem um cuidado específico: elas absorvem a umidade muito mais pelas folhas do que pela raiz. Por isso, ela precisa de pulverizações mais frequentes no inverno.

Cobertor especial
A combinação de orvalho e sol pela manhã pode queimar a grama, deixando-a amarelada. Para que isso não aconteça, acrescente uma camada fina de substrato sobre o gramado (cerca de 1 cm) e regue normalmente. Durante esse período, evite o pisoteio na área.

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Elas são do contra
Engana-se quem pensa que o inverno é sinônimo de dias cinzentos, plantas mirradinhas e nada de flores. Enquanto algumas espécies dormem, outras estão em pleno vigor durante a estação.

Exemplos: amor-perfeito, azaleia, boca-de-leão, camélia, glicínia e ipê resistem bravamente às baixas temperaturas e colorem o jardim nos meses mais frios do ano.

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vasi de barro

Potes de argila ajudam manter o solo úmido, mas não encharcado, eles isolam as raízes das plantas contra o superaquecimento no verão, e sua cor avermelhada quente combina com diversas cores de flores e folhagens.

A sua natureza porosa permite-lhes assegurar os benefícios do ar e da água para as plantas que estão no vaso, mas também fornece espaço para o acúmulo de cálcio, minerais e sais de fertilizantes. Quando a umidade evapora do vaso de barro, estes resíduos começam a aparecer em estria e faixas esbranquiçadas.

Alguns jardineiros apreciam e até mesmo incentivam o envelhecimento dos vasos, mas muitas pessoas não gostam de usar vasos manchados na decoração de suas casas e jardins.

Planta fica velha, assim como todos os seres vivos. Dá para perceber quando isso acontece em seres humanos e animais, o cabelo ou pelo vai ficando branco. Pois saiba o que causa esse aspecto esbranquiçado é o acúmulo de sais das adubações.

Nitrogênio, fósforo, potássio, molibdênio, magnésio e outros elementos químicos da tabela periódica que compõem os adubos e fertilizantes são aos poucos acumulados no vaso, já que nem todo componente é absorvido pela planta.

Mesmo que grande parte não aproveitada desses sais são expelidas na água das regas e chuvas, enquanto uma parcela acaba evaporando, muito ainda acaba ficando “dentro” do vaso de cerâmica. Esses sais acabam desidratando mais rapidamente a planta, exigindo mais regas e dificultando a vida da verdinha.

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O que fazer quando o vaso fica branco
O ideal é trocar o vaso quando isso acontece, já que retirar o sal é um processo que envolve várias lavagens e muito tempo de molho.

Se o vaso é uma herança de família, tudo bem, mas se não é o caso, é muito mais inteligente quebrar o recipiente e usar os caquinhos como camada de drenagem em um novo vaso, de preferência, grande.

Vai economizar bastante água, tempo e manterá suas plantas mais saudáveis. Para livrar os vasos dos resíduos e limpá-los para futuros ocupantes, basta seguir as dicas de como limpar vasos de barro, em uma combinação de limpeza e imersão.

* Primeiro, use um pincel para remover o máximo de sujeira da superfície do vaso. Uma escova de lavar roupas vai funcionar bem também.

* Depois de tirar a sujeira superficial, mergulhe o vaso de barro em uma mistura de 20 a 25 por cento de vinagre (1 xícara vinagre branco em 3 ou 4 copos de água) durante 20 a 30 minutos. Durante a imersão o vaso na mistura você poderá ouvir sons crepitantes ou ver bolhas subindo. Não se preocupe, isso é o vinagre fazendo seu trabalho de dissolver os resíduos.

* Depois de deixar algum tempo de molho pegue a escova e esfregue os potes. Para resíduos realmente difíceis, como ao redor da borda do vaso, use vinagre não diluído para esfregar, assim eles se soltarão com mais facilidade.

Depois de limpos, coloque seus vasos na pia para uma lavagem rápida com água e sabão, antes de enche-los com substrato novo e plantar uma nova planta.

Vasos de barro novos também ficam esbranquiçados
Essa camada branca e salgada que cobre alguns vasos podem ocorrer até mesmo quando em recipientes mais novos, principalmente se a quantidade de adubo da planta é excessiva, ainda mais se usar fertilizantes do tipo mineral, como o NPK.

Quem mora em região litorânea também pode notar vasos com essa pátina natural com mais facilidade, já que a maresia acaba levando mais sal pelo ar.

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