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A planta-arame é uma trepadeira semi-herbácea, pertence à família Polygonaceae, nativa da Nova Zelândia, perene, rastejante, de ate 5 m de altura e muito ornamental.

Ramos numerosos, finos, densos, marrom-arrocheado tornando-se acinzentado a medida que envelhece

Folhas pequenas, brilhantes, arredondadas e verde-escuras. Suas inflorescências  são curtas com flores pequenas, brancas, levemente perfumadas, sem importância ornamental. Surgem no inicio do verão e atraem abelhas e borboletas.

A planta-arame é compacta, de crescimento rápido e adequado para áreas de sombra com alguma umidade, o que a torna ideal para preencher espaços vazios, formando um denso tapete verde sob plantas mais altas.

No paisagismo, a planta-arame é um verdadeiro curinga. Apesar de que é mais comum o seu uso como planta pendente, em cestas, cuias e jardineiras. No entanto, esta espécie pode ser utilizada como trepadeira se lhe for oferecido algum suporte, assim como cerca-viva, de estilo formal ou informal. Como aceita muito bem as podas, é uma das espécies ideais para trabalhos topiários.

Com esta espécie, é possível fazer verdadeiras cortinas vivas, capazes de reduzir o vento e a poeira. Também faz às vezes de forração, emprestando charme especialmente a jardins rochosos.

Muito cultivada em vasos e jardineiras como planta pendente e na arte da topiaria.

planta-arame

Cuidados com a Planta-arame
Clima: Temperado, Subtropical, Tropical. Tolerante ao clima frio. Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, arenoso, rico em matéria orgânica, drenável com regas regulares.

Usar Adubo líquido NPK 10.10.10, na da primavera-verão.

Uso na medicina popular
Na medicina popular, as raízes são usadas para baixar a pressão arterial e como diurético.

Todas as informações fornecidas neste site são apenas para fins informativos.

Sobre a Planta-arame
Em seu ambiente nativo, ela desempenha um papel fundamental ao selar o solo na borda de florestas. Também suprime o crescimento das ervas daninhas e promove a maior diversidade de insetos.

Propagação
Sua multiplicação é feita por divisão da planta ou por estacas da ramagem, preparadas principalmente no final do inverno e enraizadas em ambiente protegido.

folhas no outono

folha comida por lagarta

Você já notou algumas manchas e partes comidas nas folhas das suas plantas? Ou notou que, de repente, plantinhas que estavam saudáveis começaram a perder vigor e murchar? Esses sintomas podem indicar a presença de pragas comuns em jardins, que atingem hortaliças, árvores frutíferas, flores e plantas ornamentais.

Pois é, os  pulgões, formigas e lagartas são as pragas mais comuns e afetam a quase todas as plantas.

Os pulgões e as cochonilhas são insetos sugadores de seiva, que acabam enfraquecendo as plantas e podem, inclusive, levar à morte do vegetal.Outro problema que essas pragas causam é o aparecimento de um fungo conhecido como fumagina, que surge a partir das substâncias excretadas pelos pulgões e cochonilhas.

A rega regular e de acordo com a necessidade de cada planta é fator decisivo para mantê-la saudável. Como qualquer ser vivo, ela precisa de água. A desidratação causa estresse e enfraquecimento, deixando o caminho aberto para a incidência de doenças, fungos e insetos parasitas.

Água em excesso também faz mal. É preciso estar atento à planta, que não pode ficar com o substrato seco e nem encharcado.

Woman Taking Care Of Home Plants Indoors, Closeup

Adubar é essencial
Você previne pragas e doenças adubando bem a planta, essa é a melhor forma, a importância de manter as plantas adubadas com macro e micronutrientes para que as pragas fiquem longe.

Para quem não entende ou tem dúvidas sobre a escolha dos adubos. O ideal é que você escolha aqueles que têm mais ‘letras’ – que correspondem aos elementos químicos da tabela periódica. Bons adubos têm, pelo menos, 11 nutrientes.

É importante ressaltar que toda praga é um sinalizador. Precisamos estar atentos a elas para identificar os problemas e as necessidades de cada planta e, assim, mantê-las saudáveis.

Formiga cortadeira indica deficiência de molibdênio, que é um micronutriente, além de indicar que o solo está muito duro. O pulgão indica que há excesso de nitrogênio. A falta de cálcio provoca a incidência de cochonilhas e também de lagartas, cuja presença sinaliza ainda a falta de boro. Quase todas as pragas estão relacionadas à deficiência na adubação.

Aphid, A Pest, On An Apple Tree Branch. The Insect Feeds On The

Esteja atento aos sinais
Vistorie as plantas com frequência para verificar sinais de infestação. Se você é um jardineiro que está atento aos seus vasos, é bem fácil de reagir às pragas. As cochonilhas costumam se instalar nos caules, sob as folhas e, às vezes, até mesmo nos frutos.

Esses insetos parecem manchas, pois são quase estáticos. Já os pulgões costumam ficar em grande quantidade nas nos botões de flores, nas folhas novas, nos caules mais novos e macios. A presença de lagartas e formigas é evidenciada pelas folhas comidas ou com partes cortadas.

Como tratar?
Mesmo morando em apartamento, o surgimento de pulgões e cochonilhas é inevitável. A gente acaba levando estes insetos para dentro de casa, eles podem vir nos produtos hortifruti que compramos em feiras e mercados, ou em roupas e sapatos, por exemplo, afirma o especialista.

Mas, tenha calma! Apesar da infestação assustar, é possível tratar as plantas e voltar a ter um jardim saudável. Para acabar com as lagartas, o  indicado é o uso do controle biológico, um pó que deve ser misturado à água. O controle biológico contém ovinhos de uma pequena vespa que, ao se desenvolver, mata as lagartas. O insumo pode ser encontrado em lojas de produtos para jardins.

Para controlar as formigas, basta colocar talco na base das plantas. Qualquer talco, o perfume não faz mal. E, para pulgões e cochonilhas, a jardineira há uma receita de detox que é tiro e queda. Mas, para funcionar,“não adianta aplicar o detox apenas uma vez, tem que utilizar semanalmente, pelo menos durante um mês para pegar todas as fases da praga.

Confira a receita de detox:
Ingredientes:
* 2 ou 3 folhas de tomate grandes e frescas;
* 0,5 L de água;
* Pedaço pequeno de sabão de coco;
* Algumas pimentas, de qualquer tipo.

Modo de preparo:
– Pique as folhas de tomate grosseiramente;
– Bata todos os ingredientes no liquidificador;
– Após coar, coloque a mistura em um borrifador, escolha um dia em que não esteja muito quente e aplique sobre as plantas.

raio de sol

Azulzinha-Evolvulus-glomeratus

Que as plantas estão em alta, não é novidade. As propostas estilo urban jungle invadiram os projetos de arquitetura e design, ditando a tendência: melhor do que ter uma planta é ter várias.

Para criar o efeito de abundância, as plantas de forração se apresentam como a melhor opção. O termo denomina todas as plantas que podem cobrir superfícies, seja de forma horizontal, como a grama amendoim e a grama preta, seja na vertical, como as trepadeiras.

Sua principal característica é a capacidade de multiplicação. “São plantas mais herbáceas, mais espontâneas. Elas vão se propagando de forma vegetativa, ou seja, vão criando mudas, novas brotações.

As forrações não precisam estarem contato direto com o solo. Também são ótimas candidatas para vasos grandes ou pequenos, em ambientes internos ou externos. Elas só precisam se adaptar bem às condições do ambiente.

gota de orvalho

Fora de casa
No lado externo, elas são aliadas estratégicas para proteger o solo de erosões e manter a umidade. Mas, diferentemente das gramíneas, as forrações não são resistentes ao pisoteio e têm uma estatura baixa, geralmente de até 30 cm de altura. Dessa forma, são perfeitas para compor com pedras e madeiras na criação de caminhos no jardim.

O caminho evitará que elas sejam pisoteadas, enquanto elas vão garantir que você não precise fazer nada além de regá-las. No lado de fora, é interessante brincar com as alturas das diferentes forrações e criar desenhos, orientar as pessoas de acordo com o que você coloca no seu jardim. A diversidade de cores, texturas e espécies é prato cheio para a criatividade.

Já nas paredes, geralmente são usadas as trepadeiras, como hera e a unha-de-gato, que podem fechar muros inteiros. No verão e na primavera elas crescem muito rápido, então o problema é fazer a poda.

Outro destaque é a jiboia, que com seus longos caules pendentes pode compor jardins verticais junto a outras espécies, desde que se preste a devida atenção para que ela não domine todo o espaço.

epscia

Dentro de casa
A jiboia também pode ficar dentro de casa. A grande vantagem é que ela se adapta bem até ao ar-condicionado. Julia aponta que, quando o solo é rico em substratos, o crescimento é muito rápido e, em semanas, ela pode crescer e seguir o roteiro que você desejar.

Basta colocar uma estrutura na parede ou fincar pregos enrolados com fios de nylon, criando o caminho que a planta deverá fazer. Outra dica é usar a forração como elemento para integrar ambientes.

Em espaços pequenos, você consegue plantar na cozinha e dar um caminho para que ela chegue até a sala. Quem se preocupa com a sujeira e a manutenção das plantas internas, a profissional reforça: pode ficar tranquilo. A maioria das plantas são perenes e, se cair alguma folha, elas costumam ser grandes. Então você não vai ter problemas com sujeira e manutenção.

Em vasos, as forrações podem tanto acompanhar outras plantas quanto serem as protagonistas da decoração. Podem, ainda, ter suas mudas colocadas diretamente na água, o que vai comprometer a durabilidade devido à escassez de nutrientes.

Mas tudo é válido, basta estar atento às necessidades de cada espécie, como luminosidade e tempo de rega.

planta de forração

Cuidados
As plantas de forração costumam ser bem resistentes – uma característica que combina com a propagação rápida e espontânea. Por isso, são mais fáceis de lidar, demandando apenas alguns cuidados gerais.

Cada planta tem sua proposta de rega, mas no geral elas gostam de ter o solo um pouco úmido, nunca encharcado. É bom regar entre uma a duas vezes por semana. Quanto à adubação, é interessante fazê-la a cada dois meses.

Além disso, fique atento à resposta da planta ao ambiente – caso ela não esteja se desenvolvendo como o esperado, faça testes para ver sob qual tipo de luz ela se adequa melhor.

É importante priorizar as espécies nativas. Além de já estarem adaptadas ao clima da região, elas contribuem para manter a biodiversidade local. Temos muitas espécies com potencial ornamental que poderiam ser mais exploradas. Elas contribuem para a biodiversidade, atraem abelhas nativas e impedem a propagação de espécies exóticas.

Conheça as espécies:

Hedera canariensis


* Hedera canariensis
Espécie de hera nativa da costa atlântica. Cresce como uma trepadeira, prefere meia-sombra ou pleno sol. É bem tolerante ao frio, pode ser plantada de forma rasteira ou em paredes, pilares e outros.

Hemigraphis alternata

* Hemigraphis alternata:
Hera crespa horizontal. Pela coloração roxa, a dica é utilizá-la como detalhes em jardins, como acabamento para plantas mais altas ou arbustos de cor verde escuro. Deve ser plantada em sol pleno.

Syngonium angustatum

*  Syngonium angustatum:
Chamada de Segônia, tem folhas grandes que mesclam verde escuro e verde claro. Pode ser usada como forração horizontal, com boa aceitação soba copa das árvores, ou para compor paredes verdes, desde que comum a estrutura para que ela se agarre. Prefere luz difusa e solo úmido.

Fittonia albivenis

* Fittonia albivenis:
Típica do Brasil e de outras florestas tropicais, é uma herbácea notável por suas veias que podem ser brancas ou cor-de-rosa intenso. Gosta de umidade, calor e luz difusa.

Soleirolia soleirolii

* Soleirolia soleirolii:
Conhecida por lágrimas-de-bebê, a planta, delicada, pode ser plantada em vasos no chão ou pendentes, além de fazer acabamento em vasos com outras plantas. Precisa de luz difusa e regas regulares para manter a umidade do solo. No verão, demanda mais água.

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* Peperomia caperata:
É uma folhagem que, dependendo da espécie, pode ser verde com off-white, mais escura ou ainda roxa. Horizontal, é ideal para ser plantada sozinha em vasos ou compor paredes verticais. Deve receber luz difusa e ter o solo sempre úmido.

olhodeágua

crassula-capitella-thyrsiflora

Essa suculenta é, sobretudo uma planta para colecionadores iniciantes, pois tem fácil cultivo, necessitando apenas de alta luminosidade, de preferência sol pleno, e poucas regas, para que se matenha sempre compacta e não perca seu formato exuberante.

Forma uma bela moita de até 8 cm de altura, suas folhas são morrom-avermelhadas dispostas em 4 direções, característica principal de uma Pagoda. Essa suculenta  não suporta altas temperaturas, sendo assim indicada principalmente para cultivo na região no sul do Brasil.

Só no Brasil contamos com mais de 100 tipos de suculentas, plantas cuja característica mais marcante é o fato de armazenarem boa quantidade de água nas raízes, no talo ou nas folhas, o que varia de acordo com a espécie.

Essa adaptação lhes permite manter reservas por períodos prolongados e mesmo viver em locais áridos, secos e de temperatura elevada, como onde surgiram: principalmente em regiões da África e da América.

Embora cactos e agaves sejam considerados suculentas, essa designação costuma ser feita apenas para as variedades de folhas miúdas, gordinhas e cerosas.

São ótima opção para quem tem vontade de cultivar plantas ornamentais mas não dispõe de tempo e dedicação para cuidados minuciosos.

crassula-capitella-thyrsiflora

Ficam muito bem em pequenos vasos tanto em ambientes internos (vasos ou diretamente no solo em jardins de inverno), quanto externos como beirais de janelas, jardineiras, sacadas, pequenos jardins, vasos largos, etc.

Algumas espécies conforme crescem tendem a ficar pendentes ou preencher completamente o vaso onde estão, criando belos efeitos!

Como são extremamente ornamentais, podem ser arranjadas de inúmeras maneiras, seja compondo um ambiente com várias espécies, seja sozinhas num singelo vasinho!

Não exigem cuidados específicos, apreciam pouca água, ficam bem tanto ao sol quanto à sombra, estão sempre bonitas e possuem ciclo de vida perene!

chuva de flores