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Como é difícil esperar um ano inteirinho para ver as flores de uma orquídea desabrochar, mas vele a pena, seja de mini orquídeas ou de grandes orquídeas o espetáculo é sempre o mesmo. Algumas, frágeis e delicadas, outras, rústicas e extravagantes. Não a quem não se encante com a beleza e o perfume das orquídeas. Sem duvida, elas são as flores mais desejadas. A àquelas que duram poucas horas como e o caso das Sobralias, outras, meses inteiros como acontece com algumas Phalaenopsis.

Todos que colecionam orquídeas têm o desejo que suas orquídeas soltem um grande cacho de flores e que essas flores durem por muito tempo.
Para que isso aconteça algumas dicas:
1- Mantenha sua orquídea na luminosidade ideal. Cada planta tem uma necessidade individual de luz, algumas precisam de pouca luz outras já gostam de baste luz, isso é fundamental para a floração, se você mantiver uma orquídea que gosta de muita luz, dentro de casa, onde tem pouca luz, ela pode não florir, e se florir, não será tudo o que podia ser.

- Espécies de orquídeas que gosta de pouca luz, algo entre 60 e 70%. Ideais para lugares mais fechados como os interiores das casas:
Phalaenopsis; Paphiopedilum

- Espécies que preferem mais luz, luminosidade a 50%:
Cattleya; Laeliocatlleya; Dendrobium; Oncidium; Laelia; Catasetum

2 – Adubações ricas em fósforo.
Uma adubação rica em fósforo 40 dias antes do período que a orquídea vai florir estimula a floração, ajuda a manter as flores por mais tempo alem de aumentar o numero de flores por haste floral.

Veja uma boa formula para estimular a floração.
N = Nitrogênio 4
P = Fósforo 45
K = Potássio 15

Adubos ricos em fósforo terão sempre o número do meio maior do que os outros. Mas não basta cuidar da planta apenas perto de sua floração, plantas bem cuidadas o ano todo florescem melhor. Plantas atacadas por doenças também pode não florir. Se, pretende ter sucesso no cultivo de orquídeas, ou de qualquer outra planta, terra que ser disciplinado.

3 – Evite molhar as flores
Flores que recebem água das chuvas duram menos e quase sempre mancham. A água facilita a ação de fungos. Se tiver como não molhar as flores elas duraram muito mais tempo. Evite também  jogar adubos ou qualquer outros produtos nas flores elas não gostam.

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Mini Amor-perfeito (Viola witrockiana híbrida)

Não há segredos para ter plantas bonitas e saudáveis em casa, basta dar a elas condições próximas ao de seu habitat de origem, ou seja, a composição da terra, a incidência de luz, água e na nutrição.

No cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica, pois imitam o solo, possibilitando assim, que as raízes respirem mais facilmente. À noite, procure não deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro.

Quando chover, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Essas simples regras nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Mesmo que a pessoa erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender. As espécies vão nos guiando.

Para saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa, procure observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes

Veja algumas dicas para não errar na dose:
• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco.
• O ideal é molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos.
• Procure usar um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem.
• Durante os meses frios do ano, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso.
• Os vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a samambaia e a avenca, necessitam ainda de umidade no ar. Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso cria um microclima apropriado.

Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas não se recuperam e chegam a morrer. Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão. Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante: coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

Como preparar a terra para seus vasos
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes: 1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal), 1/3 de terra comum e 1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais. “Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo. Espécies tropicais, como as samambaias, que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes: 2/4 de húmus, 1/4 de terra e 1/4 de areia.

Qualquer que seja o tipo de planta, aproveite as dicas abaixo para aproveitar melhor os nutrientes do solo:
* As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
* Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Luminosidade garante o verde
Sem luminosidade, as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam. É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de morrer. Há, claro, exceções. As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes.

Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
* A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
* Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

Podas
A remoção de partes da planta só deveria ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é conhecida como poda de limpeza. Excetuando esses casos, não se deveria podar, pois cada corte desnecessário faz a planta sofrer um estresse. No caso de plantas lenhosas, que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa (Aloe vera). Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento de fungos.

Adubos revigorantes
Os três elementos básicos para um solo sadio estão contidos na sigla NPK, que significa Nitrogênio, Fósforo e Potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados, em fontes naturais. O Nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o Fósforo, na farinha de ossos, e o Potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha. Você pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Já as cinzas de churrascarias contêm muito sal e prejudicam as plantas.

Dicas para uma adubação correta:
* Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
* Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
* Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.

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buganvilia

A primavera (Bougainvillea spectabilis), planta originária do Brasil, também é conhecida como buganvília, ceboleiro, três-marias ou flor-de-papel – é uma espécie rústica, que exige poucos cuidados.

As belas e coloridas “flores” da primavera não são exatamente as flores da planta: são as folhas modificadas que envolvem as verdadeiras flores amareladas. Encontradas nas cores brancas, rosa, vermelho intenso ou laranja.

Seu cultivo é simples, em primeiro lugar devemos preparar o solo para o plantio com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia, para facilitar a oxigenação.
Coloque uma fina camada de pedras britadas no fundo do vaso para auxiliar a drenagem, evitando tampar os buracos. Antes de plantar descarte o solo retido nas raízes. Inspecione as raízes e remova as partes mortas ou machucadas. Corte aproximadamente 2/3 do comprimento das raízes com uma tesoura limpa.

Essa pode parecer uma medida drástica, mas o controle do crescimento das raízes é essencial à criação e manutenção de sua planta. Em alguns casos, isso não é necessário.  Acomode a planta no vaso, espalhando as raízes no fundo. Complete o vaso e bata nas laterais para acomodar o solo, mas não aperte muito para não compactá-lo demais. O solo deve ficar no nível da borda do vaso, e o início do tronco deve ficar exatamente nivelado com o solo. Os três pontos principais são: Água, luz, e nutrição. Esses três pontos caminham juntos, e garantem uma planta saudável e com bom desenvolvimento.

O vaso deve ser colocado em local ensolarado. Para florescer, a planta precisa de pelo menos quatro horas diárias de sol.  Sua produção de alimento é obtida através da fotossíntese, se as folhas estiverem amarelando, é sinal de excesso de luz. Folhas escuras podem indicar falta de luz. Mova a planta até que ela se estabilize.

A rega deverá ser feita de acordo com o clima da época. Em dias normais, uma rega é suficiente, devendo-se fazer no início da manhã ou no fim da tarde. Em dias quentes e secos, pode precisar de até 2 regas no mesmo dia. Evite regas em excesso, só regue a planta quando o solo estiver quase seco. Teste o solo colocando o dedo, tentando mantê-lo sempre úmido, mas nunca encharcado, ou empapado. Regas excessivas matam as raízes por falta de ar e causam apodrecimento.

Adubações periódicas devem ser feitas, usando adubos orgânicos ricos em Fósforo, o vaso normalmente não supre completamente a necessidade da planta, os nutrientes são essenciais para o crescimento.

Troca de vaso – Como e quando?
Em uma planta saudável, o crescimento das raízes é vigoroso, mas o tamanho do vaso limita seu crescimento. Devemos transplantar quando suas raízes já estiverem ocupando completamente o vaso atual, principalmente quando a planta está nos seus primeiros anos de crescimento. Regra geral, podemos dizer que a planta é inicialmente transplantada de 2 em 2 anos, mas esse tempo pode variar. A cada troca de vaso, devemos cortar e eliminar cerca de dois terços de suas raízes, assim como no plantio inicial. Quem limita o tamanho da planta é o tamanho do vaso, que limita o crescimento das suas raízes.

O inseto que mais comumente ataca a planta é o pulgão (semelhantes às pulgas), que pode ser facilmente eliminado com uma mistura de detergente e água, pulverizada com um borrifador sobre a área atingida. No caso do aparecimento de lagartas, remova-as manualmente.

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