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Jardim

O processo de plantio e manutenção das flores e plantas ornamentais requer alguns cuidados bem específicos. Confira abaixo os processos que possibilitarão o cultivo:

1. Preparo do solo:
Proceder a análise laboratorial do solo, visando conhecer o pH, fazer a aplicação da desinfecção do terreno, como por exemplo a eliminação de formigas, cupins e outros insetos daninhos que normalmente infestam os terrenos. Da mesma forma deverá ser feita uma limpeza completa da área disponibilizada para o cultivo de flores e plantas ornamentais eliminando as raízes e ervas daninhas.

Após as etapas acima deve-se preparar os espaços para montagem dos canteiros, viveiros ou estufas que irão receber o plantio das flores ou plantas ornamentais. Este plantio pode ser efetuado utilizando-se sementes ou mudas.

Definido os espaços em que serão cultivadas as flores ou plantas ornamentais, deverá partir então para a preparação do solo. O terreno deverá ser arado e posteriormente remexido com pá e rastelos, buscando com isto eliminar restos de raízes, pedras, galhos, e outras impurezas.

Após esse processo o canteiro/terreno destinado ao plantio será nivelado. Neste momento, os produtos destinados a correção de variações do solo, como acidez e outros deverão ser aplicados.

2. O plantio das sementes e mudas
Após o preparo do solo deve-se partir para o plantio propriamente dito, que irá ocorrer via semeadura ou mudas.
Esse processo requer conhecimento de técnicas avançadas para que as sementes tenham a germinação adequada, e as mudas possam crescer.

3. Rega:
É o processo de regar o produto de plantio, segundo critérios técnicos apresentados por profissional tecnicamente qualificado para indicar a melhor forma de aguar cada espécie de flores ou plantas ornamentais.

4. Repicagem:
É o ato ou efeito de transferir as pequenas plantas que já germinaram e brotaram para outros ambientes devidamente preparados e adequados para está finalidade.
Esse processo também será o momento para fazer o combate de doenças e eliminação de pragas que atacam as plantas.

5. Pragas:
Existem diversas pragas, por isso a manutenção de combate deverá ocorrer rotineiramente, evitando assim que os viveiros, canteiros ou estufas sejam infectados. Se não forem combatidas adequadamente infestarão todo o cultivo e apresentando doenças variadas, sendo a principal delas as fúngicas.

Seguem algumas pragas que atacam o cultivo de flores e plantas ornamentais:
- Pulgões – podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Buscam alojar-se nas folhas mais tenras, brotos e caules. Esta praga suga a seiva da planta e deixa as folhas amareladas e enrugadas;

- Cochonilhas – apresentam-se nas cores marrons e amarelos, alojam-se na parte inferior das folhas e nas fendas, além de sugar a seiva das plantas liberam substâncias pegajosa que facilita o ataque e proliferação de fungos;

- Moscas-brancas – pequenos insetos de coloração branca, sua presença pode ser notada ao esbarrar nas plantas infestadas, pode ser percebido também por meio de revoadas de minúsculos insetos brancos. A mosca-branca aloja-se na parte inferior das folhas e alimentam-se da seiva da planta.

- Lesmas e caracóis – são pragas que atacam a noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, chegando a atingir até mesmo as raízes subterrâneas.

- Lagartas – normalmente enrolam-se nas folhas jovens e literalmente devoram os brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de teia para se protegerem.

- Ácaros – aparenta ser uma aranha de cor avermelhada, ataca flores, folhas e brotos, deixando marcas semelhantes à ferrugem, os ambientes frescos quentes e secos favorecem o desenvolvimento dessas pragas.

- Percevejos – provocam a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.

- Tatuzinhos – são pragas comuns em jardins com umidade excessiva, vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, transmitem outros tipos de doenças às plantas.

- Nematóides – esta praga ataca pelo solo. Normalmente as plantas atacadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas.

- Formigas – são insetos que cortam as folhas para levá-las ao formigueiro.

6. Doenças:
Seguem algumas doenças que infectam os cultivos de flores e plantas ornamentais:

- Pinta-preta – são bastante comuns em roseiras. Os sintomas iniciais são grandes manchas circulares marcadas por anéis concêntricos de cores amarelas e pretas, seguidas de encarquilhamento dos brotos e necrose das folhas.

- Ferrugem – normalmente ataca na primavera, com protuberâncias amarelas, pequeninas, terminando por aumentar e espalhar-se por grandes áreas, causando necrose e queda das folhas. A doença é difundida para os caules e brotos.

- Míldio – percebe-se quando as folhas estão com manchas amareladas ou avermelhadas na face superior e bolor branco-acidentado na face inferior correspondente, as folhas se enrolam e posteriormente caem.

- Oídio ou Cinza – são manchas brancas semelhantes a mofo, que depois se tornam amarelo-avermelhadas e acabam por secar a folhagem.

- Podridão – é o apodrecimento dos frutos, hastes, colo e folhas. Normalmente aparece em locais quentes e mal ventilados, ou como conseqüência do excesso de água e drenagem insuficiente.

janela e borboleta

violeta01

Originária da Tanzânia, as violetas são plantas fáceis de cuidar. Existem cerca de seis mil espécies já catalogadas.

Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos e há quem tenha sucesso até com o cultivo em vasinhos de fibra de coco, vão bem mesmo em vasos de barro, pois eles absorvem o excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da planta. Devem ter um furo na base, para a drenagem da água das regas.

Antes de receber a muda, é conveniente mergulhar o vaso em algumas horas para com as paredes úmidas, assim o material não roubará a umidade do solo. Faça uma camada de drenagem no fundo do vaso, colocando um pedaço de cerâmica sobre o orifício e encha o vaso com a terra.

Pode ser usada uma mistura com duas partes de terra de jardim, duas de terra vegetal e uma vermiculita. Plante a muda, centralizando a raiz e molhe até a água escorrer para o prato. Jogue o liquido fora e regue novamente.

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração.

O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.
O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas. Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente.

As flores de violetas necessitam de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.
As aplicações de adubos são necessários, durante todo o ciclo (ex. nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).

O melhor local é aquele com boa luminosidade, mas sem incidência direta dos raios solares. A temperatura ideal para as violetas varia de 22 a 24ºC, o mínimo é 15 e o máximo 30ºC. Com pouca luz, elas não florescem; com muita, são capazes de florescer, mas suas folhas ficam queimadas nas bordas.

A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25ºC formam o ambiente ideal para a planta. Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.

Os cuidados
A violeta também é susceptível a algumas pragas (tripes, ácaros, etc.)
Se sua violeta apresenta alguns sintomas, a resposta pode ser a seguinte:
- Manchas queimadas: alto nível de E.C., intoxicação por produtos químicos.
- Amarelecimento das folhas: índices de luz, baixo nível dos principais macronutrientes.
- Folhas com manchas brancas/amarelas: água com temperatura inferior a 21ºC, principalmente no frio.
Manteenha o vaso, em lugar fresco, com luz indireta.

O maior pecado é molhar a copa e as folhas da violeta. Para que não apodreçam, o melhor é colocar água no pratinho e esperar que a planta absorva o tanto que ela precisa. Cuidado, no entanto, para não afogá-las, já que respiram pelas raízes. No verão, molhe duas vezes por semana e no inverno, uma vez só. A cada mês, faça uma rega, deixando que a água leve embora os sais minerais que concentram sobre o solo prejudicando-o.

Importante: ferva a água ou deixe descansando um dia para que o cloro, tão odiado pelas violetas, evapore.

Para a adubação, alterne os fertilizantes orgânicos (origem animal ou vegetal, como esterco e farinhas de osso e de peixe) com os inorgânicos (derivados do refino do petróleo ou de extrações minerais). O NPK (nitrogênio + fósforo + potássio) é um fertilizante inorgânico apreciado por essas plantas. Vem no teor desejado e você pode optar pela composição 10-10-5.

Uma dica muito boa para violetas é água morna. Elas adoram! Regue-as com água levemente aquecida, isto ativa o metabolismo das plantinhas e elas respondem muito bem.

Uma violeta com boas condições irá florir por nove meses, e irá “descansar” depois mais três meses, pois elas dão um intervalo de florescimento. Se a sua violeta não floresce por razões não visíveis, sua planta pode conter. Pulgões adoram a parte central da flor que é a parte mais delicada dela. Infelizmente, esta é a parte onde a flor se segura ao corpo inteiro da planta. Tenha um inseticida de boa qualidade (o recomendado são os caseiros, como a calda de fumo) com água e pulverize toda a planta. Esta mistura precisa ter a temperatura ambiente.

Uma boa dica é se achar alguma joaninha voando em sua área, colocar nas violetas, pois ela adora pulgões e não ira prejudicar sua planta. Tire todas as flores para ter um novo florescimento mais rápido.

janela pássaro