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Essas são as maiores dúvidas de quem gosta de cultivar Rosas.

Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do Outono à primeira metade da Primavera.

Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre Julho e Agosto); a segunda entre Novembro e Dezembro e a terceira entre os meses de Janeiro e Fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

Quando podar?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de Julho a Agosto.

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Quem gosta de decorar a casa com plantas como violetas, crisântemos e outras flores compradas em vaso – e comuns como forma de presente -, deve ter em mente que não é fácil mantê-las vivas e florescendo. Por serem produzidas em estufas, em condições de adubação e temperatura controladas, as plantas precisariam de cuidados muito específicos depois de sair da floricultura. Por mais que o vegetal sobreviva, dificilmente dará flores novamente, informa o paisagista. A vida média das flores, nesse caso, é de três semanas a dois meses.

Para quem quer garantir a floração mas não tem tanto tempo para se dedicar ao cuidado da planta, uma alternativa são os cactos. Necessitam de pouca manutenção – uma rega por semana, em geral, é mais que suficiente – e, por isso, conseguem se manter saudáveis para voltar a florescer.

Dicas para começar
- Quando escolher o local de plantio, verifique se ele tem boa drenagem. A dica é cavar um buraco de cerca de 25 cm de profundidade, cerca de dois dias após uma chuva, e ver se ainda há água acumulado no fundo do solo; se a resposta for sim, o lugar não é adequado, pois a raiz apodrecerá. Apesar disso, há como fazer uma espécie de dreno artificial, com brita e areia, operação que pode ser instruída pelo jardineiro da loja;

- Opte pelas mudas já enraizadas e embaladas (em vasos de argila, plástico ou mesmo em sacos específicos);

- Caso prefira árvores, atente ao porte que a planta adulta vai ter: a regra geral diz que a sombra da copa é a forma da raiz. Falta de atenção, nesse caso, pode significar uma calçada quebrada ou mesmo um dano à estrutura da casa;

- Ao transferir a muda do vaso para o jardim, o buraco na terra deve ser da mesma profundidade que o recipiente usado pela floricultura. Se o caule ficar mais enterrado do que estava na loja, a planta pode acabar morrendo;

- Quanto terminar o processo de transferência, faça uma rega. Ao cavar a terra, esta fica muito airada, e a água a faz recondensar e “abraçar” as raízes da forma apropriada;

- Cuidado com pragas, como as formigas-cortadeiras (saúvas). Em lojas de jardinagem é possível comprar produtos para combater diferentes tipos de insetos;

- Pergunte qual o tipo de solo é mais adequado à espécie que você escolheu.

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