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Cotyledon tomentosa

Saiba como tratar dessas plantas de folhas gordinhas e tenha em casa um jardim bonito e fácil de manter

Essas plantas conseguem viver bem, mesmo nos desertos e nos ambientes muito quentes e secos. Para realizar essa façanha, as suculentas usam a mesma estratégia dos camelos e dromedários: armazenam água em grande quantidade.

É graças às folhas gordas e cheias de líquido que elas agüentam passar o dia todo sob o sol e permanecer tão lindas quanto uma orquídea saída da estufa.

Esse não é o único truque dessas plantas, que são típicas da África e têm mais de 12 mil espécies pelo mundo. Irmãs dos cactos, elas costumam ter espinhos ou uma espécie de penugem nas folhas, que retém o máximo de umidade possível.

As suculentas que têm folhas usam outro recurso para obter o mesmo efeito: são cobertas por uma cera grossa, que lhes dá um aspecto lustroso e evita a evaporação. Desse jeito, o estoque de água fica preservado por mais tempo.

Os 4 cuidados básicos
Um lugar ao sol
Como são originárias de regiões muito quentes, as suculentas gostam de sol pleno e pouca água. Se elas estiverem plantadas em vaso, regue-as duas vezes por semana ou quando sentir que a terra está seca ao toque. Nunca deixe sobrar água no prato: quase nenhuma planta gosta de ficar com raízes encharcadas. Já as suculentas cultivadas diretamente no chão requerem mais regas, porque o processo de evaporação da água é bem mais acelerado.

Novinha em folha
Esqueça todas aquelas complicações de estacas e sementes: suculentas se propagam muito rapidamente. E ainda têm a vantagem de não precisar de uma planta macho e outra fêmea, como acontece com algumas espécies. Quando uma folha cai no chão, logo cria raízes e surge outra muda. Se quiser brincar de jardineira, tire uma folhinha da sua suculenta e coloque a ponta na terra. Continue regando normalmente.

A grande família
As suculentas são plantinhas pacíficas e sem exigências de espaço. Por isso, podem viver em grandes famílias, todas num mesmo vaso. A quantidade de espécies juntas vai depender do tamanho e da profundidade do vaso. Antes de começar, tome o cuidado de agrupar plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol. Também preste atenção para não deixar que as maiores façam sombra nas menores. Vire o vaso de vez em quando, para ter um crescimento por igual.

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Quanto maior for a quantidade de substrato que a planta tiver à disposição, maior será seu desenvolvimento

Quando se cultiva uma planta em casa ou no apartamento, o desejo é o mesmo: que ela se desenvolva sempre saudável e bonita. Mas às vezes, o que se presencia são sinais de que a espécie não está nada bem.

Água demais, sol de menos são alguns erros comuns – e facilmente solucionáveis – em jardinagem.

Veja os 11 equívocos corriqueiros para que você cuide ainda melhor da saúde do seu jardim ou de seus vasos.

1. Vaso menor, planta acanhada
Toda espécie precisa de espaço para crescer e se desenvolver. Se a planta está em um vaso pequeno é provável que suas raízes fiquem atrofiadas e, consequentemente, o vegetal perderá suporte, estabilidade e beleza. Assim, você pode até cultivá-la em um recipiente
menor, mas assim que a plantinha brotar e crescer, transplante-a para um vaso mais amplo.

Como  transplantar uma planta para vaso menor
A planta cresceu e o vaso está pequeno. Transplantá-la para um vaso maior é uma operação simples que garante a melhor absorção dos nutrientes ajudando a sua planta a crescer com mais saúde

Como exemplo, uma planta que possa chegar a 80 cm de altura, precisa – no mínimo – de um vaso com 30 cm de profundidade por 20 cm de diâmetro. Por isso, antes do cultivo, busque informações sobre o porte da espécie.

Para os arbustos de modo geral, plantados em torrões, deixe um distanciamento mínimo de 10 cm entre o torrão e a borda do vaso.

Entretanto, entenda: quanto maiores forem a quantidade e a qualidade de substrato que a planta tiver à disposição, maior será seu desenvolvimento. “Se a intenção é que a planta cresça bastante, quanto maior o vaso, melhor”, aconselha a paisagista Erly Hooper. Uma exceção é o bonsai, que é mantido em um recipiente pequeno e tem suas raízes podadas segundo técnica específica para que não cresçam.

Planta encharcada ou seca?
Normalmente é assim: ou o erro vem pelo excesso ou pela falta de regas às plantas. A quantidade de água adequada para qualquer espécie depende de suas próprias características vegetais e da qualidade do solo. As denominadas suculentas como a dedinho-de-moça (Sedum morganianum), o carpete-dourado (Sedum acre) e a flor-de-maio (Schlumbergera truncata) precisam, por exemplo, de regas espaçadas, pois armazenam bastante água.

Uma maneira prática para certificar se o solo precisa ser regado é colocar a mão na terra e sentir a umidade. O professor do curso de jardinagem do Senac de São Paulo, Anselmo Augusto de Castro, ressalta: se aparentemente a superfície está seca, mas há umidade logo abaixo, não molhe. Outra dica é usar um regador tipo “chuveirinho” que distribui aos poucos e melhor a água sobre as plantas e o substrato.

Não se esqueça, também, que todo vaso carece de uma boa drenagem para que, ao ser aguado, não “afogue” o vegetal. Para o sistema de dreno, as pedras de argila expandida e os furos no fundo do recipiente são boas opções.

Planta de sombra ou de sol?
A própria planta pode dar sinais se está exposta demais ao sol ou se não tem luminosidade suficiente para seu crescimento. As espécies de sombra, quando colocadas sob o sol, podem apresentar folhas amareladas ou queimadas, que secam até morrer. As de sol, quando ficam sem luz, têm folhas atrofiadas.

Por isso, ao comprar sementes ou mudas, lembre-se de perguntar as particularidades e origens da planta ao fornecedor ou ao profissional de uma loja especializada.

Pintar ou não pintar o tronco com cal?
Muitos dizem que é bom pintar os troncos das árvores com cal é bom para evitar proliferação de doenças, é mito ou verdade? Mito, aplicar cal no tronco da árvore não evita a proliferação de doenças, como popularmente se apregoa. Por ser uma substância química, a cal, além de não proteger a planta, pode atrapalhar seu desenvolvimento. Com a cal, você impede a respiração e transpiração da planta, fechando os poros e a sufocando-a.

Grama acinzentada
Uma poda inadequada e a ausência de regas e adubação podem deixar a grama acinzentada e com falhas. Recomenda-se que, entre a Primavera e o Verão, uma adubação nitrogenada à base de uréia, ótima para o crescimento das folhas, além de realizar coberturas de areia como forma de proteção às baixas temperaturas durante o inverno.

Como evitar rachaduras em vasos de cerâmica
Para evitar rachaduras, impermeabilize o interior do vaso de cerâmica

Por ser poroso, há a possibilidade do vaso de cerâmica rachar com a variação de temperatura do ambiente. Em dias muito quentes, por exemplo, pode ocorrer um choque térmico entre a alta temperatura do vaso e a água fria da rega, ocasionando pequenas fissuras.

Por isso, indica-se uma impermeabilização do recipiente. Você pode usar tintas ou revestimentos impermeabilizantes – aqueles usados em caixas d’água e reservatórios: basta aplicar uma camada no interior do vaso ou da floreira.

Outra saída é queimar a peça a uma elevada temperatura – em fornos especializados – a fim de aumentar a resistência do material.

Poda drásticas
Arbustos e árvores de pequeno porte, em especial, ficam tão bonitas quando recebem podas. Mas como saber qual o limite para não matar a planta?

Primeiramente, há diferentes motivos para sua realização: o controle do tamanho ou da forma, o direcionamento do crescimento e as limpezas do tronco. As podas são aconselhadas entre o final do inverno e início da primavera. Por sua vez, cortes drásticos e transplantes não são recomendados em épocas mais frias, quando geralmente incide a dormência da planta e sua inatividade.

Antes de fazer os primeiros cortes, certifique-se que a planta esteja bem estabilizada e fixa no solo – para algumas espécies, o adequado é aguardar a primeira floração – e sempre escolha uma boa ferramenta, bem afiada, para não machucar a planta.

Para a limpeza do tronco, elimine os chamados “galhos ladrões”, os brotos que nascem no caule da árvore e “roubam” sua força, direcionando seu crescimento para os lados. Outro tipo de poda é a limpeza fito-sanitária, que constitui na retirada dos galhos fracos, velhos, mal formados ou doentes.

Regras gerais: para um crescimento vertical, retire os ramos laterais e secundários, mais baixos. Se quiser que a planta cresça lateralmente, a poda deve estar concentrada na gema apical (parte superior) dos ramos centrais.

Antes de usar o inseticida químico
Ao se constatar alguma praga ou doença na planta é comum recorrer imediatamente aos inseticidas químicos. Porém, são menores as chances de uma espécie ficar doente em um ambiente estável, com água e nutrientes suficientes. Desta forma, um modo de combate é verificar, examinar e corrigir estes fatores.

Como alternativa natural, pode-se usar calda de fumo para pequenas infestações como as de pulgões. Já para o combate à cochonilha recomenda-se a busca por orientação especializada, que determina o inseticida e a forma de aplicação adequados.

Se usar químicos, tenha cuidado com manuseio: use luvas e máscara e não trave contato direto com a planta após a aplicação, limitando também a aproximação de animais domésticos e crianças.

Devo arrancar a trepadeira que perdeu as folhas?
Algumas espécies de trepadeiras como a hera japonesa (Parthenocissus tricuspidata), usadas na cobertura de muros residenciais, perdem completamente suas folhas durante o inverno. Não se preocupe: a perda total da folhagem é uma característica das espécies “caducas”, ou seja, que apresentam queda total de suas folhas para renová-las depois. Não arranque a trepadeira neste período.

Raízes x calçadas
Plantadas em pequenos canteiros na calçada, algumas árvores podem crescer a tal ponto que suas raízes estouram e invadem o caminho pavimentado. O engano está na escolha da espécie. Por não serem árvores tão altas, a pata-de-vaca (Bauhinia forficata), o manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) e o resedá (Lagerstroemia indica), por exemplo, não causam este tipo de problema.

Ao plantar qualquer espécie no passeio verifique com a secretaria do meio ambiente da sua cidade quais são as determinações – como a necessidade da colocação de guia e gradil de proteção – para o cultivo. Além disso, consulte quais as dimensões corretas do canteiro para que a planta cresça com saúde e, em hipótese alguma, pavimente o chão junto ao caule.

A horta de temperos desandou
Mesmo com os cuidados de rega e adubação, às vezes, a horta caseira de temperos em pequenos canteiros e jardineiras, após alguns meses, apresenta queda de folhas e pára de se desenvolver.

Como fazer uma horta orgânica em vaso
Não é preciso um grande quintal para começar uma horta orgânica em casa. Um pequeno vaso já é o suficiente para dar início ao processo.
Veja a seguir no passo a passo como criar a sua horta em vasos

O primeiro passo é verificar se as ervas recebem a quantidade certa de luz do sol, porque precisam de uma boa luminosidade direta e diária. Depois observe se há muitas espécies de temperos em uma única jardineira, elas podem estar “brigando” pelos nutrientes do solo. Por isso, plante, no máximo, três tipos de ervas em um mesmo espaço.

Algumas delas como o alecrim e a hortelã precisam de solo mais arenoso para se desenvolverem. Nestes casos, o ideal é misturar uma parte de areia para cada duas de terra adubada. Aliás, é recomendável que o cultivo da hortelã seja feito em um vaso à parte. Dominante, a espécie se espalha facilmente.

Para o plantio de hortaliças, entenda que estas plantas têm um ciclo completo de crescimento, com começo, meio e fim. Assim, após seu término, o replantio é indispensável.

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