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cyca-revolutaA Sagu ou Cica se adapta melhor em áreas externas e é fácil de cuidar

Muita gente gostaria de colocar mais verde em casa, porém, a falta de tempo, de paciência ou de prática em lidar com as plantas acaba adiando esta decisão. Se este é o seu caso, saiba que não são todas as espécies que exigem uma grande dedicação. Na maior parte dos casos, as plantas sem flores são relativamente fáceis de cuidar e já contribuem para mudar o astral do ambiente.

Também é importante prestar atenção na rega. Muitas plantas morrem por excesso, e não por falta de água, e cada uma precisa de uma irrigação específica. O local onde ela fica também faz diferença – exposição direta ao sol e ao vento aumenta a necessidade de água. O mais indicado é colocar a mão na terra para sentir a umidade antes de regar. Na maioria das vezes, o ideal é molhar somente a terra. Ao regar as folhas, é preciso tomar cuidado para que elas não fiquem molhadas durante muito tempo, o que pode aumentar a incidência de doenças.

Folhas amareladas possuem diversas causas: excesso ou falta de água e/ou algum nutriente, ataques de doenças ou pragas, e mesmo o simples envelhecimento. É indicado cortar as folhas amarelas e verificar a sua causa para eventuais correções.
Foi selecionado 15 espécies para garantir algum verde na decoração sem dor de cabeça. Em comum a todas, é preciso apenas cuidar da fertilização e irrigação, o que é mais simples do que parece. Os adubos são encontrados em diferentes apresentações (líquido, pó e grânulos) e podem ser utilizados na planta em intervalos de 15 dias a um mês, dependendo do tipo.
Veja abaixo os detalhes de cada espécie e escolha a sua.

Antúrio: Colorida e chamativa, a planta fica bem em áreas internas ou externas, desde que o local possua boa luminosidade, mas sem receber diretamente os raios solares. A terra deve ser mantida úmida e a planta precisa ficar longe de locais com baixa temperatura no inverno.

Bromélia: Vistosa, em cores como verde, vermelho e rosa, deve ser mantida à meia-sombra, recebendo apenas iluminação indireta ou difusa com irrigações moderadas. Pode ficar em áreas internas ou externas, desde que a luminosidade seja respeitada. Adie a rega se a terra estiver úmida.

Cica: Também conhecida como Sagu, tem crescimento lento e pode ficar a pleno sol ou à meia-sombra (com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares). A Cica se adapta melhor em áreas externas, mas pode ficar em áreas internas respeitando a luminosidade. O ideal é regar apenas a terra no entorno da planta e só colocar água novamente quando a terra estiver seca, pois a espécie não tolera o excesso de umidade.

Iuca elefante: Pode ser cultivada em vasos na fase jovem, chegando a atingir de 2 a 3 metros de altura, dependendo do diâmetro do vaso. Indicada para áreas externas, resiste à exposição direta ao sol, porém é sensível a geadas. As regas devem ser espaçadas, deixando o solo seco na maior parte do tempo, podendo acontecer a cada 10 ou 15 dias. Custa em média

Jabuticabeira: A árvore, indicada para áreas externas, pode ser cultivada em vasos com exposição direta ao sol. Atinge em média 2 metros de altura, dependendo do tamanho do vaso. Os frutos começam a amadurecer no final do inverno, prolongando-se até o verão. As regas devem ser diárias no verão, deixando a terra sempre úmida, mas podem diminuir de freqüência no inverno.

Lança de São Jorge: Com folhas longas e pontiagudas, a planta pode ficar em áreas internas ou externas, recebendo sol diretamente ou com boa iluminação indireta. Atinge em média 1m50 de altura em vasos. A rega pode ser feita cerca de uma vez por semana

Lírio da paz gigante: A espécie é ideal para ser cultivada principalmente em vasos grandes, em ambientes bem iluminados como terraços, ou plantadas isoladamente e em grupos, em locais com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares ou excesso de vento. A rega deve ser constante, mantendo a terra sempre umedecida.

Mandacaru: Ideal para áreas externas pode ser cultivado em vasos ou canteiros, a pleno sol. No vaso, atinge cerca de 2 metros de altura. A planta resiste meses sem regas, mas o indicado é molhar a cada 10 ou 15 dias, somente a terra.

Mini Ixora: Cultivada em vasos ou canteiros, necessita de bastante sol e regas constantes. Fica melhor em áreas externas e pode ter flores em vermelho, amarelo e rosa.

Pacová: Também conhecida como babosa de pau é cultivada principalmente em vasos em locais protegidos, em jardineiras ou diretamente no chão formando conjuntos à meia-sombra. A terra deve ser mantida sempre úmida, com boa drenagem. Não tolera baixas temperaturas no inverno.

Palmeira Fênix: Ideal para ambientes externos, ela gosta de sol pleno. No entanto, é possível cultivá-la temporariamente em ambientes internos, em vasos, desde que sejam bem iluminados, ou à meia-sombra, em locais abertos. No vaso, atinge de 2 a 3 metros de altura. Resistente ao frio, a planta necessita de solo úmido, com regas constantes.

Palmeira Ráfia: Também conhecida como Palmeira Ráfis, tem crescimento lento e é adequada para cultivo em vasos em ambientes internos bem iluminados. No vaso atinge cerca de 2 metros de altura. A umidade do solo deve ser constante, porém, sem encharcamento.

Pata de elefante: Utilizada para plantio em vaso a pleno sol, tolera bem o calor e o frio. Pode atingir até 2 metros de altura, de acordo com o diâmetro do vaso. Pede regas bem espaçadas e precisa de solo drenável para não ter as raízes apodrecidas.

Pitangueira: Pode ser cultivada em vaso e é ideal para locais de clima quente e úmido, preferencialmente em áreas externas. Sensível ao frio, não suporta geadas. Dependendo do diâmetro e altura do vaso, pode atingir 2 metros de altura. Deve receber luz solar direta e necessita de rega constante. Floresce entre o final do inverno e início da primavera. Os frutos surgem quase simultaneamente à florada.

Zaza: Também conhecida como Brilhante e Zamiocula, pode ser cultivada em ambientes internos ou externos, de preferência à meia-sombra em terra sempre umedecida, porém não encharcada. É indicada para regiões quentes, pois não tolera o frio. Atinge cerca de 1 metro de altura no vaso.

barco

Hebe speciosa
Nome Científico:
Hebe speciosa
Nomes Populares: Hebe
Família: Scrophulariaceae
Ciclo de Vida:
Perene

A verônica é um arbusto semilenhoso e muito florífero, que raramente fica sem flores durante o ano. É uma planta nativa da Nova Zelândia e sua introdução no Brasil é recente. Suas folhas são perenes e carnudas, quase suculentas. Suas flores são pequenas, numerosas e com longos estames, e surgem em inflorescências densas, com aspecto de uma escova. As inflorescências surgem geralmente no Verão, mas podem despontar durante o ano topo, elas podem ser róseas, azuis, vermelhas, roxas ou brancas.

O fruto é do tipo cápsula onde contém as sementes, chatas e lisas No paisagismo a verônica pode ser utilizada isolada ou em conjunto com outras plantas. Mesmo quando ela está sem flores, é ornamental devido a sua bela folhagem.

Não é uma planta que exija muitos cuidados, restringido-se apenas à podas. Se deixá-la crescer naturalmente torna-se um arbusto um tanto esparso, mas se a ramagem for podada anualmente, adquire um hábito mais compacto, arredondado e bonito. Há muitas variedades de verônica, com flores de cores diferentes e arbustos mais ou menos compactos, com diferentes portes. Ocorre também uma forma de folhas variegadas de branco creme.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solos bem drenáveis e não muito ricos ou humosos. A irrigação deve ser periódica a esparsa, pois a verônica não tolera encharcamentos, mas resiste a curtos períodos de estiagem. Também é capaz de suportar o frio subtropical, desenvolvendo-se bem, mas sofre um pouco com eventuais geadas. É uma planta excelente para áreas litorâneas, pois tolera a maresia e os ventos. Multiplica-se por sementes e por estaquia.

fonte

grama-amendoim
A grama amendoim é também conhecida por amendoim-rasteiro, amendoinzinho e amendoim-forrageiro, é uma planta leguminosa pertencente à família Arachis e, embora se pareça muito com a Arachis Pintoi, se trata de uma espécie muito distinta. Conhecida por sua bela cobertura verde-escuro, de textura peculiar, e suas delicadas flores amarelas, a grama amendoim é comumente empregada no paisagismo, principalmente de jardins fazenda.

Onde aplicar a grama Amendoim
Sua principal aplicação é na pastagem para gado, pois possui alto valor nutritivo para os animais. Além disso, o desenvolvimento e rebrote rápidos da grama amendoim fazem dela uma excelente vegetação para se usar na proteção de taludes. Suas raízes profundas, que podem medir cerca de 30 cm de profundidade, garantem uma ótima resistência do terreno contra chuvas e deslizamentos.
Em sua aplicação para jardins e hortas, a grama amendoim desempenha muito bem o papel de proteção contra ervas daninhas e, por isso, reduz também os gastos na manutenção do gramado. Sua densa folhagem garante que o solo receba bem pouca ou nenhuma luz solar e impede que ervas daninhas apareçam.

Características
Sua folhagem é constituída de pequenas folhas com pêlos sedosos nas margens e pequenas flores amarelas ao longo de todo gramado, e que florescem várias vezes ao ano, característica notável da grama amendoim e que são apresentadas em outras espécies da família Arachis.
A grama amendoim, embora pareça rústica, não é dotada de boa resistência ao desgaste, geadas, e o pisoteio, porém, possui rápido rebrote e sua capacidade de regeneração é muito grande.

Os cuidados com a grama Amendoim

A grama amendoim não é muito tolerante a períodos de seca prolongados e necessita de irrigação periódica, contudo, demonstra maior resistência do que outros tipos de gramado, quando cultivados nas mesmas condições do cerrado. Com suas raízes compridas, que podem alcançar até 30 cm abaixo do solo, a grama amendoim pode buscar os nutrientes e água de que precisa bem fundo no solo, e por isso pode tolerar períodos consideravelmente extensos sem irrigação. Possui boa resistência a sombra e recomenda-se que seu cultivo seja feito a pleno sol ou meia sombra. Podendo ter de 20 cm a 40 cm de altura, dispensa as podas periódicas e possui tolerância média ao encharcamento do solo.

Como cultivar a grama Amendoim
A grama amendoim produz uma quantidade muito pequena de sementes, tão pequena que seria inviável a sua comercialização. O cultivo da grama amendoim é possível através de mudas e de estolões, que podem chegar até 1,5 cm de comprimento. Para garantir uma propagação efetiva do gramado, seu cultivo é feito através de mudas ou estolões ligeiramente desenvolvidos que são plantados com certa distancia uns dos outros. O sucesso do cultivo dessa forma se dá pelo fato de que a grama amendoim é muito agressiva em cobrir o solo e se desenvolve com muita rapidez. Apesar disso, a grama amendoim se dá muito bem com outras espécies de gramíneas igualmente agressivas como, por exemplo, as do gênero Brachiaria e podem ser cultivadas em conjunto.

Os benefícios que a grama Amendoim oferece

A grama amendoim se desenvolve muito bem mesmo em solos ácidos, com média ou pouca fertilidade, e pode ser utilizada para fazer a correção da acidez do solo e na recuperação de solos muito degradados ou pouco férteis.
A grama amendoim é muito utilizada em plantações de hortaliças e pomares devido aos grandes benefícios que ela traz ao solo e as plantas próximas de onde é cultivada. Ela é geralmente implantada entre os meios dos cultivos onde ajuda, não só a combater as ervas daninhas, mas também a reter umidade e fixar o nitrogênio no solo, adubando o solo naturalmente, além de fazer a correção do pH da terra. Por tais motivos, a grama amendoim é considerada um adubo vivo ou “adubo verde“.
Antes de iniciar o cultivo de qualquer espécie de grama, é necessário fazer uma análise, não só dos pontos positivos, mas, também dos aspectos negativos sobre determinado cultivar, em questão, da grama amendoim.

Os aspectos negativos sobre a grama Amendoim
Tais pontos negativos da grama amendoim são muito claros e não somam muitos em sua totalidade. O principal aspecto a se levar em consideração é que a grama amendoim é muito delicada e não suporta bem o desgaste de pisoteio e geadas. Outro fator que não foi comentado ao longo do artigo é que ela pode eventualmente atrair lebres, o que pode representar um problema para o seu cultivo em hortas. Mesmo sendo poucos, são fatores essenciais para se analisar antes de começar a cultivar a grama amendoim. Questões como, qual será o nível de uso do gramado ou se existem lebres próximo a sua localidade, são de extrema ajuda na hora de fazer tal escolha. Podemos dizer que, deixando de lado os pequenos inconvenientes da grama amendoim, ela é uma ótima opção para o cultivo de um gramado ou pastagem.

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