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A calda bordalesa é um tradicional fungicida agrícola, resultado da mistura simples de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água.

Tem eficiência comprovada sobre numerosas doenças fúngicas da videira, caquizeiro, citros e de outros cultivos. Possui também ação contra bactérias e determinadas pragas.

A aplicação deve ser feita preventivamente, com alta pressão, formando uma finíssima camada, que recobre os ó rgãos vegetais dando boa aderência nas chuvas e proteção – contra a instalação de doenças.

Muitas são as vantagens do emprego da calda bordalesa. Tem baixo custo, muito menor que os demais defensivos, por ser produzida na propriedade. Não deixa resíduos tóxicos, com reduzido efeito sobre o homem e a natureza.

Nas plantas, além da ação fungicida, fortalece as folhagens, fornece nutrientes importantes, como cálcio, cobre e enxofre, e pode ser acrescida de micronutrientes na forma de sulfatos, com vantagens.

É uma excelente opção ao agricultor pela redução dos custos e para atender à crescente exigência de produtos mais naturais.

O preparo da calda bordalesa

1 – Dissolver o sulfato de cobre num balde plástico ou em outro recipiente que não seja metal em 10 ou mais litros de água.
Diluir essa solução concentrada numa caixa de cimento ou amianto com o volume necessário de água para a aplicação, mexendo bem.
2 – Em outro recipiente, em 10 ou mais litros de água, dissolver a cal hidratada, formando um leite de cal. No caso de utilizar cal virgem é necessário hidratá-la, antes do preparo, com muito cuidado, pois trata-se de um processo exotérmico, ou seja, com desprendimento de calor e gases. O processo mais rápidoé misturá-Ia, em um balde de lata, com pouca água, formando uma pasta mole até sua efervescência e resfriamento. Outro processo de hidratação, mais lento e menos efervescente, consiste em colocar quatro partes de água no tambor de metal ou caixa de amianto ou cimento e, a seguir, uma parte de cal, deixando em repouso por 24 horas. Exemplo: para 120 litros de água, colocar 30 quilos de cal.
3 – Adicionar lentamente o leite de cal na solução cúprica, mexendo para misturar bem. Verificar o pH da calda. Caso esteja ácida (pH menor que 7), adicionar mais leite de cal até a
sua neutralização (pH igualou superior a 7).

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C. Rex
As orquídeas devem sempre ser replantadas a cada 2 anos, então a utilização de vasos grandes é inútil, ocasionando o apodrecimento das raízes pelo acúmulo de água.
Portanto, escolha um vaso grande o suficiente para a planta que irá plantar, mas o menor possível.
Uma dica importante é colocar uma etiqueta identificando o nome da planta, data de plantio, local de origem, etc, para que se possa fazer um acompanhamento detalhado desta planta.

Deve-se colocar pedras (brita) no fundo do vaso, de modo a evitar o acúmulo de água.
Se estiver plantando num vaso tipo bandeija, proteja os furos de entrada com uma tela ou pedaço de pano fino, para evitar a entrada de parasitas.
Deve-se completar o substrato com xaxim ou similares.
Alguns tipos de orquídeas crescam na horizontal, portanto deixe espaço livre entre vasos para que a planta possa crescer livremente.
É necessário que a planta fique bem firme no vaso. Para tanto, comprima bem  o xaxim, ou, se necessário, prenda-a com uma estaca.
Para ter certeza de que a planta está bem presa, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não cair significa que está bem presa.
Este procedimento evita que a planta caia do vaso numa ventania, chuva forte ou até mesmo por um jato de água na hora de regar.
Nem todas as orquídeas se adaptam em vasos. As alternativas são troncos de árvores ou plástico de xaxim.

Materiais necessários

- Tesoura de poda
- Etiquetas de Identificação
- Estacas de Sustentação (Para orquídeas de hastes longas)
- Amarrilho (para fixar as plantas nas hastes)
- Pulverizador de água (pode ser aqueles modelos utilizados em salões de beleza para molhar os cabelos)

Em dias muito quentes é importante molhar as plantas não só regando, mas também pulverizando água no ambiente. Este procedimento deve ser realizado principalmente em ambientes onde há muito cimento e pouca vegetação, pois a baixa humidade do ar pode prejudicar a planta. O melhor horário para este procedimento é durante a manhã ou à tarde. Molhar as folhas das plantas com sol a pino pode queimá-las.
Quanto à iluminação, como já dito em outra matéria, deve ser de 50%.

Se as folhas da planta estiverem muito verdes, significa falta de sol. Folhas amareladas indicam excesso. Quando a planta estiver criando raízes novas (com pontas verdes, como brotos), estas devem ser divididas e replantadas.
Para dividir a orquídea cuide para que cada parte tenha pelo menos três bulbos.
Replante as partes em vasos de tamanho adequado e pronto! – novas orquídeas.

janel8

rodriguezzia batenanu

O método mais simples de reprodução é a divisão do rizoma. Toma-se uma planta adulta com pelo menos 6 pseudobulbos formados, de preferência logo após o término da floração, e, com uma faca afiada e esterilizada, corta-se o rizoma, de maneira a separar a planta em duas mudas com 3 pseudobulbos cada. Em casos de plantas maiores, deve-se sempre manter as mudas com o mínimo de 3 ou 4 pseudobulbos para permitir seu rebrotamento. O plantio deve ser feito no substrato adequado à espécie. A muda deve ficar fixa de alguma forma para que as novas raízes possam brotar e se fixar no substrato. Só quando as raízes estiverem restabelecidas as plantas voltarão a crescer.

As sementes são diminutas, e um único fruto pode gerar milhares de novas plantas, cada uma com uma característica diferente da outra. Mas as sementes são muito pequenas, e não conseguem germinar por recursos próprios. Elas precisam das condições de acidez e da disponibilidade de nutrientes que o fungo micorriza de uma planta adulta fornece. Assim, o modo mais simples (e menos eficiente) de reprodução por sementes é simplesmente espalhá-las sobre e ao redor das raízes de orquídeas adultas, assegurando-se de que tenham umidade constante.

O método mais eficiente consiste no preparo de um substrato de musgo Sphagnum. Este deve ser esterilizado e deixado em repouso em um recipiente fechado para manter sua umidade. Deve-se também adicionar pedaços saudáveis de raízes de uma orquídea adulta, de preferência da espécie que deseja-se reproduzir, para que o fungo possa se reproduzir no próprio Sphagnum. Após alguns dias de descanso, semeia-se as sementes, e conserva-se o sistema em um recipiente transparente. As sementes germinam em algumas semanas, e crescem muito devagar, de modo que uma planta só floresce pela primeira vez com entre 5 e 10 anos de idade.

A reprodução por meristema, ou clonagem, é mais eficiente, e consiste na retirada da ponta das raízes. Colocada em meio de cultura, e sob a influência de hormônios vegetais, o meristema transforma-se numa massa de tecido indiferenciado, capaz de dar origem a novas plântulas. As plântulas são destacadas e cultivadas em tubos de ensaio independentes, e em pouco mais de 1 ano, estão prontas para o cultivo em local definitivo. As mudas produzidas são, logicamente clones perfeitos da planta original, sendo este método o mais aplicado para a reprodução em massa de uma determinada variedade.

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