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O Brasil é considerado o paraíso das orquidáceas: mais de 26 mil tipos já foram catalogadas em território nacional. A grande produção dessa flor fez com que o preço dela diminuísse. Hoje é possível comprar uma muda até por 10 reais.

A “flor eterna”, como é chamada por causa de sua longevidade (há registro de orquídeas que viveram mais de 200 anos), caiu nas graças de mais de 20 mil brasileiros, segundo associações de orquidófilos.

Os cuidados na compra dessas belas flores devem ser importantes. Seguem abaixo os 5 critérios que devem ser considerados no momento da compra:
1º passo – Beleza
Identifique as formas e cores que mais o(a) atraem. Tons e perfumes fortes são mais comuns as orquídeas híbridas. Há desde as pequenas ou micros, com flores de 5 mm, até as grandes com mais de 20 cm;

2º passo – Hábitat
Investigue o ambiente natural da planta que você elegeu. Algumas se adaptam bem a apartamentos, com luz indireta, como a espécie Phalaenopsis. Outras pedem muita luz, como as Catleyas;

3º passo – Regas
As orquídeas gostam de regas moderadas, de uma a três vezes por semana, de acordo com o clima e com a espécie. Fora de seu hábitat, precisam de adubos periódicos, que podem ser químicos ou orgânicos;

4º Passo – Meio de cultivo
Há casca de pinus, fibra de casca de coco, carvão vegetal e até um musgo especial, o sphagno. Cada espécie de orquídea costuma se adaptar a mais de um meio de cultivo. E cada um deles tem uma rega diferente. Importante: o xaxim está proibido pelo Ibama.

5º passo – preço
Varia muito. O preço tem a ver com a dificuldade de cultivo, raridade e beleza. Muidas populares podem custar R$ 7,00. Flores raras chegam a R$ 50.000,00.

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Existem muitas e muitas espécies arbustivas, e sua escolha é baseada nos seguintes aspectos:

Função do arbusto:
-  Ornamental
: deve-se considerar a preferência do cliente ou pessoais como cor das folhas e flores; formas e texturas; época de florescimento e porte. Além disso, deve ser observada a integração com outras espécies vegetais, elementos arquitetônicos, cor e estilo das construções existentes.
- Proteção contra erosão: espécies com sistema radicular mais ramificado, profundo e copa densa com rápido crescimento, tais como bela-emília (Plumbago capensis), jasmim-amarelo (Jasminum mesnyi), bambu-de-jardim (Bambusa gracilis) entre outros;
- Topiaria: arbustos compactos que respondam muito bem à poda como fícus, buxinho (Buxus sempervirens), Eugênia (Eugenia myriophilla), viburno e azaléia.

Espaço disponível:
Os arbustos devem dispor de espaço suficiente para se desenvolverem, evitando o plantio de um arbusto grande num local de pouco espaço. Para isto, é necessário saber seu porte máximo. Uma camélia (arbusto grande), plantada em local estreito ou próximo a muitas plantas, exigirá maior trabalho de poda para controlar seu excesso de volume, podendo ficar com aspecto estético desagradável e desenvolvimento prejudicado.

Classificação dos arbustos pelo porte
Categoria –
Baixo
Altura – Até 0,5 m
Usos
- Não é barreira física nem visual, serve mais para educar a circulação;
- Beira de caminhos;
- Delimitação de canteiros.

Categoria - Médio
Altura -
0,5 até 1,60 m
Usos
- Funciona como barreira física, mas não visual;
- Posições intermediarias;
- Disfarce de elementos;
- Fundos para elementos de destaque.

Categoria - Alto
Altura -
Maior de 1,60 m
Usos
- É barreira física e visual;
- Oferece privacidade e delimita áreas;
- Barreira visual para muros e outros elementos indesejáveis.

Exigência de luz:
- Pleno sol: a maioria das espécies arbustivas necessita de sol durante quase todo o dia, principalmente para sua floração.
- Locais sombreados: existem poucos arbustos adaptados à meia sombra ou sombra e que floresçam plenamente nessas condições. Alguns não toleram os raios solares diretos, embora necessitem de boa luminosidade, no mínimo 2 a 3 horas de luz indireta. É a situação típica dos espaços sob árvores, junto a muros e construções.

Vento e salinidade:
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Existem arbustos com caule e folhagem mais delicados, sensíveis a ventos fortes, secos ou frios. Esses devem ser evitados nos jardins próximos do mar, onde os ventos trazem sal que se deposita nas folhas, desidratando-as. Algumas plantas que resistem a essas condições:
- Dracaena drago (Dracena)
- Lantana camara (Lantana)
- Nerium oleander (Espirradeira)
- Phormium tenax (Formio)
- Pittosporum tobira (Pitosporo)
- Pyraccantha coccinea (Piracanta)
- Yucca spp. (Yuca)
- Clusia fluminensis (Clúsia).

Solo (fertilidade, textura, pH):
- Textura
: grande parte dos arbustos prefere solos de textura média. Em solos que retém muita umidade ou que retém pouca, devemos plantar espécies que resistam mais a essas condições. Em solos arenosos, plantar cactáceas e outras espécies suculentas, e em solos argilosos, de locais úmidos, podemos plantar alpínias e outras zingiberáceas, papiros, helicônias e inhame.
- pH: deve ser neutro. Existem muitos arbustos que se desenvolvem bem em solos levemente ácidos. Como por exemplo: Hortênsia, Gardênia, Camélia, Azaléia, etc.
- Fertilidade: existem arbustos mais exigentes e outros capazes de se desenvolverem em solos mais pobres. A Camélia (Camelia japonica) necessita de um solo mais rico que a Clúsia (Clusia fluminensis), por exemplo.

Características da espécie:
- Época de florescimento
: algumas espécies florescem o ano inteiro, mas a maior parte dos arbustos utilizados em paisagismo tem florescimento mais intenso nas épocas mais quentes.
- Arbustos com folhagem ornamental: muitos arbustos são valorizados pela beleza das formas, texturas e cores das folhagens.
- Arbustos com folhas verdes grandes: incluem as espécies de folhagem vistosa, pertencentes à família das Aráceas. Esses arbustos apresentam textura semi-herbácea, ou seja, seus caules não são tão lignificados, mas são rígidos.
- Cerca-viva: geralmente, grande parte das espécies para cerca viva tem crescimento rápido e bom fechamento (densos e compactos). São utilizados para compor cercas, oferecendo proteção, privacidade, retenção de poeira, e redução de ruído, além do efeito ornamental de algumas espécies com belas flores ou folhagens.
- Arbustos que parecem palmeiras: alguns arbustos possuem troncos e folhas de aspecto semelhante ao das palmeiras, sendo muitas vezes confundidos. O melhor exemplo é o da Cycas revoluta (Cyca).
- Arbustos com flores perfumadas: podem ser interessantes ou, em alguns casos, também inconvenientes, como por exemplo, quando o perfume não agrada.
- Arbustos com frutos ornamentais: alguns arbustos têm valor ornamental pela forma de seus frutos, alguns como a romã, são comestíveis.

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