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Brocchinia_reducta

Nome Técnico: Brocchinia
Família: Angiospermae – Família Bromeliaceae, subfamília Pitcairnioideae.
Origem: Originária da Venezuela, Guianas e Brasil

Descrição: Bromélia de folhas largas e de roseta mais fechada, pode atingir de 30 a 50 cm de altura. As folhas são verde-claras e têm uma cerosidade, principalmente na parte interna.

Os insetos são atraídos pelo perfume de mel e pela coloração do ultravioleta emitido pelas folhas internas.
Ao se debaterem caem na água do tanque e se afogam.
O líquido bastante ácido no fundo do tanque tem bactérias de decomposição que fazem seu trabalho e a carcaça é decomposta a elementos simples de nitrogênio, carbono, etc.
A planta então absorve estes nutrientes que estão na água do tanque na roseta central.

Este gênero é considerado por pesquisadores como carnívora, insetos que caem dentro da roseta onde está o tanque com água são decompostos por microorganismos e aproveitados desta forma pela planta. Não possui, no entanto, como as plantas chamadas de carnívoras, elementos de atração, apreensão nem líquidos digestivos para que assim possa ser classificada. Sua falsa armadilha é considerada passiva.

Seu habitat é em meio a zonas secas de vegetação esparsa, no solo ou em árvores.
Pode ser encontrada em Goiás na região do planalto.

Cultivo
Poucas referências existem para o cultivo deste gênero. Será preciso repetir as condições de seu habitat natural.

Considerar que o substrato deverá ser pobre em nutrientes, não muito úmido.
Uma mistura de esfagno, areia, cascas de pínus bem lavada e húmus de minhoca.

Plantar em vasos, onde será colocado no fundo cascalho ou isopor em pedaços para drenagem.
Conservar a planta sob árvores ou cultivar em estufa. Luz direta do sol nas horas mais amenas do dia.

Aspersão de água nas folhas, mantendo o tanque úmido e adubação foliar.

Para adubar, utilizar adubo NPK 10-4-16 em dosagem baixa, cerca de 1 colher de chá do adubo dissolvendo em 1 litro de água e colocando no aspersor, umedecendo as folhas. Cuidar para que não esteja ao sol neste momento.

A melhor época para adubar é da primavera até o verão.

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Cravos Chinensis
Nome científico: Dianthus caryophyllus.
Variedade: Chinensis.Nome comum: Cravo ou Cravina.
Nomes populares: Cravo, Cravina, Cravinhas, Cravo-do-Poeta, Cravo da China.
Família: Caryophyllaceae.
Origem: Região Mediterrânica, China.

História: Os cravos eram considerados, “flores divinas” pelos antigos gregos, sendo também muito retratadas na época do renascimento, pois era símbolo de fidelidade. Muito citada na literatura, a flor desta planta tinha um significado especial, pois representava o homem nos romances, enquanto a rosa representava a mulher.

Descrição: Planta perene, de curta duração, muitas vezes cultivada como anual. Possui caule herbáceo, ramificado, de cor verde claro a verde azulado, de porte ereto e com nós salientes. As folhas são persistentes, sésseis, de inserção oposta e de forma linear, de cor verde médioa verde azulado. Não possuem pecíolo e nascem diretamente abraçando os caules. As flores são solitárias, paniculadas ou no topo do caule, com cálice tubular com 5 sépalas abertas e estendidas com um diâmetro de cerca de 3 cm, dobradas com as bordas recortadas. Apresenta uma vasta variedade de cores desde o branco, rosa, vermelho e amarelo, com diversas tonalidades e misturas. O fruto é uma cápsula. Estas plantas podem atingir alturas de 20-45 cm.

Sementeira: No local definitivo na Primavera/Verão (Maio/Julho) ou Outono nas zonas mais quentes. Em estufa de Janeiro a Abril. Usar uma boa terra para a sementeira, cobrindo as sementes com uma fina camada. Manter a terra úmida até germinarem (7-14 dias), diminuindo depois as regas. Temperatura ideal para a germinação é de 15-20 Cº.

Transplante: Primavera /Outono. Transplantar quando as plantas apresentarem tamanho suficiente. Espaçamento de 15 cm.

Crescimento: Médio.

Luz: Sol. Exigente em luminosidade. Planta de dia-neutro.

Solos: Prefere solos franco-arenosos, férteis, bem drenados, neutros a calcários. A Cravina é uma planta sensível à falta de arejamento.

Temperatura: Clima temperado a temperado-quente. Planta semi-rústica.

Rega: Regular.

Adubação: Quando necessário ou na altura da floração. Não utilizar fertilizantes á base de amônio. Ex. 5-10-5.

Poda: Cortar as flores secas para prolongar a floração. Amparar os caules altos com canas.

Floração: Verão. Nas espécies perenes, em condições adequadas pode florir durante todo o ano.

Pragas e doenças: Afídeos, ácaros, tripes, mosca branca, Fusarium, Rhizoctonia, Alternaria, Botrytis, ferrugem.

Multiplicação: Semente ou estacas.

Utilização: Canteiros, maciços e bordaduras, flor de corte, vaso.

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crisântemos

O crisântemo (Chrysanthemum morifolium) floresce profusamente em outonos de dias curtos. Em outonos nublados e frios surge com muitas e boas flores e nos quentes e com Sol, com flores raquíticas.

Seguida das rosas são as plantas mais populares do mundo. Excelentes para decoração, com uma variedade de cores como amarelo, branco, lilás, roxo, salmão e tamanhos. Como qualquer planta, os crisântemos exigem certos cuidados para se manterem bonitos.

São plantas muito fáceis de cultivar. Com sua origem na China, embora no Japão que se tornou uma flor popular e onde se tem veneração divina. Devido sua semelhança com o sol, virou  um dos símbolos do país. No Ocidente, entre seus significados mais populares, os crisântemos estão associados à morte, sendo as flores preferidas nos velórios e para representar os pêsames e sentimentos. Já América Central, tem um significado muito diferente, ganhar crisântemos é uma declaração de amor.

O crisântemo é uma das flores com a maior diversidade de formas e cores. Existem mais de 100 espécies e mais de 800 variedades comercializadas no mundo. É também uma planta muito aromática, com flores muito variadas, com formas tipo margarida, anêmonas e até tubulares.

Caso compre em ramalhete ou corte as flores da planta no vaso, as flores cortadas podem durar até três semanas, com água frequentemente trocada e tirada as folhas de dentro de água.

Se você podar a planta, ela dará mais flores no ano seguinte. O melhor momento para se podar é logo após a floração, ou seja, assim que as flores já tenham caído. Corte os ramos deixando apenas cerca de quatro centímetros de caule, e em seguida, regue moderadamente.

É uma planta que necessita de muita luz para se desenvolver, mas não se deve deixá-la com luz solar direta, pois ela irá secar ou ficar queimada. Caso as flores não abram, pode ser falta de luz. Basta colocá-la num local mais bem iluminado e com ventilação. Devem ser regados com frequência, deixando a terra úmida, sem encharcar, tire as flores e as folhas secas ou murchas e adube a planta de 15 em 15 dias.

São sem dúvida uma excelente opção para usar de decoração. As suas belas flores de vários tons dão vivacidade a qualquer ambiente.

Para obter melhores flores, tape os seus crisântemos. Se pretende plantas com folhagem densa, faça uma poda em Maio, quase rente ao solo para que produzam mais ramos.

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Folhinha com ferrugem

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

Galhas : folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”. Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio: A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente. Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros: Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta. Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose: Toda a folhagem pode tornar-se amarela. Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem: Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos. Controle: Aplique Calda Bordalesa.

Folhas secas e com manchas: Indica ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água. Providencie um local com mais umidade no ambiente.

Manchas escuras nas folhas: Geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataque de fungos.

Queda de brotos e botões: Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.

A planta não floresce: Por luminosidades insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.

Folhas amarelas com pontos pretos: Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada; Excesso de sol direto. Mude a planta de lugar; Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boas adubação para a planta.

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