Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




micorrizas
Micorriza ou micorrhyzum (plural micorrhysae) constitui uma associação simbiótica entre certos fungos e algumas raízes de plantas, geralmente árvores. As micorrizas formam-se quando as hifas de um fungo invadem as raízes de uma planta.

As hifas vão auxiliar as raízes da planta na função de absorção de água e sais minerais do solo, já que aumentam a superficie de absorção. Deste modo as plantas podem absorver mais água e adaptar-se a climas mais secos.

Os fungos, como “pagamento” dos seus serviços, recebem da planta os fotoassimilados(carboidratos ) , que necessitam para a sua sobrevivência e que não conseguem sintetizar, pois não possuem clorofila.

Associação micorrizica = fungo + solo + planta

Existem dois tipos de micorrizas:
Ectomicorrizas
– as hifas formam um invólucro em torno das células das raízes, nunca as penetrando, mas aumentando grandemente a área de absorção, o que, aparentemente, as torna mais resistentes às rigorosas condições de seca e baixas temperaturas, e prolonga a vida das raízes.
As ectomicorrizas desempenham o papel dos pelos radiculares, ausentes nestas circunstâncias. São características de certos grupos específicos de árvores ou arbustos de zonas temperadas como por exemplo, os pinheiros.

Endomicorrizas - as hifas penetram na raiz e mesmo nas células vegetais, facilitando a absorção de nutrientes minerais. Existem principalmente nos trópicos, onde os solos pobres e carregados positivamente impedem uma fácil absorção de fosfatos pelas raízes das plantas.

margaridinha

fresias

A maioria das plantas têm as raízes saindo diretamente do caule. Outras têm uma espécie de “cebola”, chamada de bulbo.

São órgãos de reserva que permitem ao embrião sobreviver durante o tempo de dormência antes de desabrochar novamente.
Têm grande durabilidade e podem sobreviver por longo tempo, brotando anualmente. Isto acontece porque se trata de um processo vegetativo que torna possível o cultivo e a produção de mais exemplares.
Podemos adquirir em floriculturas plantas bulbosas já desenvolvidas ou podemos adquirir os bulbos para plantio em vaso.

O bulbo nada mais é que um talo comprimido com uma parte basal de onde se desenvolvem raízes.

No bulbo está contida uma gema embrionária que pode desenvolver folhas e flores, protegida por uma série de folhas carnosas ou secas.

O exemplo mais simples é a cebola e o alho.

O tipo de bulbo do alho é chamado de tunicado, pois as folhas que o envolvem parecem uma veste.

Plantas bulbosas ornamentais
São plantas bulbosas ornamentais o amarílis (Hippeastrum) , o Narcisus, o lírio (Lillium), o Oxalis,  o lírio-de-natal (Scadoxus), as perfumadas frésias (Freesia) e o pequeno lírio-de-vento (Zephyranthes), entre tantas outras.

Também são chamadas de bulbosas as planta que tem uma espécie de bulbo, como na Palma-de-santa-rita (Gladiolus).

O cormo desenvolve-se na base do talo e sua estrutura é feita de escamas finas parecendo membranáceas. Renova-se a cada ano e junto ao principal formam-se pequenos cormos que podem dar origem a outras plantas.

Plantio das plantas de bulbo
Para cultivar estas plantas não necessitamos de grandes espaços.

Algumas se desenvolvem bem em interiores, assim que para apartamentos  e jardins de sacadas as plantas bulbosas são uma excelente opção para ter em casa.

O único inconveniente é que durante seu período de dormência não teremos flores nem folhagem.

Ao planejar o espaço, coloque além das bulbosas algumas plantas de folhagens decorativas e de florações em épocas diferentes, assim a decoração não será prejudicada.

29

guzmania_lingulata

As flores das Bromélias
Quando atinge o estado adulto as bromélias florescem, algumas levam 3 anos Guzmania e Billbergia) outras até 20 anos (Alcantarea).

Pode-se induzir o florescimento como os cultivadores de abacaxi, com a aplicação no centro da roseta de um ácido que libera etileno. Daí vem a crença de que colocando uma maçã junto à uma bromélia ela florescerá, pois a maçã amadurece e destila etileno.

As flores das bromélias são completas, isto é, tem os órgãos masculinos e femininos na mesma flor.
O conjunto de flores é chamado de inflorescência e pode ter diversas formas.
Em espiga, com brácteas vistosas (Tillandsia), dentro da roseta ( Guzmania) e em racemo (Aechmea).
As folhas ao redor da inflorescência são mais coloridas e de cor mais intensa quando está por florescer.

Ao ser polinizada a flor formará o fruto, que pode ser semeado. Insetos fazem o trabalho de polinização e a reprodução cruzada entre flores de plantas diferentes ocorre na maior parte das vezes, aumentando a diversidade e sobrevivência no habitat.

Muitos pássaros consomem os frutos, ajudando na disseminação das espécies.
Algumas sementes se apresentam em formação de alas e são dispersas pelo vento.

Os frutos podem ser tipo baga (subfamília Bromelioideae) ou cápsula (subfamília Tillandsioideae).
Os frutos tipo baga devem ser plantados depois de secarem naturalmente.

Coloca-se em substrato tipo casca de arroz carbonizada ou musgo sfagno. Na natureza este fruto teria sido comido pelos pássaros e passado pelo intestino, sendo excretado já com “adubo” incluído.

As sementes duras, tipo cápsula tem alas e o vento as leva. Ao roçar na casca de uma árvore, fixa-se facilmente e germinam.
Formas induzidas de frutificação e formas híbridas também têm a mesma facilidade.
A colheita deste tipo deve ser feita assim que o fruto abrir para não perder a semente.

Reprodução in vitro de bromélia
A clonagem é desde muito tempo um modo de reprodução vegetal usada para obter grande número de plantas iguais à planta-mãe.

Em bromélias a reprodução de clones ou reprodução in vitro garante grande número de mudas a um valor relativamente baixo e em grande quantidade, em tempo menor do que a reprodução por sementes. Esta técnica exige mão de obra qualificada, laboratórios e casas de vegetação com pessoal treinado.

A clonagem consiste em retirar um pedaço da planta-mãe, passar por processo de desinfecção e colocar em meio nutritivo.
Algum tempo se passa e este material será capaz de reproduzir inúmeras outras idênticas, através de brotações estimuladas por hormônios vegetais.
Quando crescerem o suficiente, serão repicadas para recipientes maiores até ficarem no tamanho certo para vasos individuais.

O manejo é altamente especializado: temperatura, umidade, iluminação e ventilação dentro de estufas, quantidade de regas e o uso de fertirrigação por gotejamento.
O tempo entre clonagem e a saída para estufa em vasos individuais pode levar até 2 anos contando todas as fases. O desenvolvimento da planta até o estágio adulto não está incluída nesta contagem.

As vantagens da clonagem têm mostrado que a produção fica mais uniforme, a sanidade das plantas é maior e maior também a velocidade de produção que os métodos convencionais. Uma das vantagens é que a produção de híbridos de sementes estéreis fica assim assegurada, já que a reprodução através de filhotes é demorada.

Reprodução vegetativa por perfilhamento
Quando a bromélia cultivada finalmente floresce, a expectativa pelos frutos e posterior semeadura demora algum tempo.
Durante ou após o florescimento a espécie produz filhotes, gemas que nascem junto ao colo da planta-mãe e que enraízam.

A retirada destes filhotes deve ser cuidadosa para não danificar nenhuma das partes, plantando a seguir.
Conforme a espécie, este filhote pode ser retirado logo e a planta não “entende” que terminou seu ciclo e torna a emitir outro e mais outro, à medida que se retira o rebento. Pode-se obter desta forma inúmeros filhos, iguais à planta-mãe.

Sementes
Nem sempre as sementes de bromélias são viáveis.
Os híbridos são na maioria estéreis e os cultivadores usam a reprodução in vitro, de meristema, para produzirem outras plantas iguais à planta-mãe.

Mas quando há sementes viáveis, poderemos tentar a sua reprodução.
Retira-se o fruto da planta, tomando cuidado com a mão, pois algumas têm espinhos agudos. Colocam-se as sementes em substrato feito de palha de arroz carbonizada ou esfagno, mantendo-o úmido e coberto com um saco plástico.
Dentro de semanas poderemos ver as pequenas plântulas.
Aguardar seu crescimento e depois retirar com cuidado para vasos coletivos com substrato preparado de areia, casca de arroz carbonizada, vermiculita e composto orgânico de folhas ou húmus de minhoca. Manter o substrato úmido e fora do sol em cultivo protegido.

Problema com proliferação de mosquitos
A preocupação justificada de evitar a proliferação de larvas de mosquitos no tanque da bromélia levou pesquisadores da Fiacruz do Rio de Janeiro a testar a periculosidade das bromélias.

Acontece que o jardim caseiro ou mesmo parques e matas têm uma fauna selvagem muito rica, por vezes invisível aos nossos olhos.
Pequenas rãs, sapos, insetos predadores e pássaros estão ativos, na caçada de vida ou morte que acontece nestes espaços sem que a gente perceba.

Para aqueles que têm uma preocupação maior, coloque na água do tanque uma gota de hipoclorito de sódio, a velha e boa água sanitária, se não matar as larvas torna o ambiente hostil para futuras oviposições.

O uso de chá de alho costuma ser eficiente.

flor2