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composição de flores
A primavera é a estação mais florida do ano, é onde a maior parte das plantas aproveitam para exibir suas floradas, atraindo animais para sua polinização e gerando as sementes que espalharão novas plantas pela natureza. Mas como elas sabem que chegou essa estação? Não é somente porque a temperatura se tornou mais quente. Se assim fosse, em muitos anos, estas plantas floresceriam durante os dias quentes de outono, e no entanto seriam prejudicadas ou destruídas durante as baixas temperaturas e geadas que viriam depois no inverno. Elas não florescem antes da hora devido a mecanismos hormonais que inibem o florescimento e também faz com que as sementes não germinem em condições desfavoráveis. Mas, sinais específicos vindos do ambiente também são muito importantes para que elas saiam do estado de dormência. Estes sinais podem ser a temperatura, por exemplo, como ocorre com os bulbos de tulipas, jacintos e narcisos que florescem após terem sido expostos a baixas temperaturas. Outro sinal necessário para algumas sementes é a desidratação, ou seja, ficarem secas, isto indica para elas que já saíram de dentro de um suculento fruto, por exemplo, e que já estão no ambiente. Ou ainda, muitas plantas orientam-se pelo fotoperíodo, ou seja, a duração do dia e da noite.

O fotoperíodo é um dos importantes fatores ambientais ligado ao florescimento, pois a duração de horas do dia e da noite indica para as plantas a estação do ano. No inverno, além de ser a estação mais fria do ano, os dias são curtos e por isso escurece mais cedo. Apesar de a maioria das flores ficarem em dormência nessa estação, há aquelas que são chamadas plantas de dias curtos que florescem no outono e no inverno.

São elas: árvore-de-jade (Crassula arborescens), neve-da-montanha (Euphorbia leucocephala)), jasmim-dos-poetas (Jasmim polyanthum), vara-dourada (Solidafo canadensis), flor-de-seda (Schlumbergera truncata).

Com o fim do inverno é chegada a primavera e os dias voltam a ser mais longos e quentes, a temperatura é mais agradável, nem tão alta e nem tão baixa, fatores que fazem com esta seja a estação mais florida do ano. No verão, além de chover mais, os dias também são mais longos. Nestas estações florescem as chamadas plantas de dias longos, porque há mais horas de luz, deixando o dia mais longo que a noite. Com temperatura adequada, água disponível, e mais horas de luz para realizarem a fotossíntese, são muitas as plantas que florescem nestas estações: abutilon (Abutilon darwinii), agapanto (Agapanthus africanus), antúrio (Anthutiun andraeanum), manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora), barba-de-barata (Caesalpinia pulcherrima), esponjinha (Caliandra brevipes), vinca (Catharanthus roseus) e clivia (Clívia miniata), crossandra (Crossandra infundibuliformid), cascaveleira (Crotalarua micans), orquídea-epidendro (Epidendrum fulgens), gardênia (Gardênia jasminoides), hemerocales (Hemerocalis fulva), madressilva(Lonicera japonica), alisso (Lobularia maritima), são alguns exemplos.

Há ainda aquelas plantas que são neutras, ou seja, florescem independentemente da duração do dia e da noite, e podem florescer o ano inteiro, como exemplos: rabo-de-gato (Acalypha reptans), alamanda (Allamanda cathartica), alpínia (Alpínia purpurata) e biri (Canna indica).

Experimentos demonstraram que as plantas se guiam não pela quantidade de horas de luz que receberam e sim pela falta dela, ou seja, pelo tempo de escuridão da noite.

Para a produção comercial de flores, muitas sementes passam por processos artificiais para que as plantas floresçam em diferentes estações. Por isso, que é possível comprarmos durante todo o ano, por exemplo, tulipas (Tulipa gesneriana) e crisântemos (Dendranthema grandiflorum).

jardineira

Euonymus
O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis dentro de casa (se for o seu caso) é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. No caso do cultivo em vasos, prefira recipientes de barro ou cerâmica por imitarem o solo, possibilitando  que as raízes respirem mais facilmente.

À noite, evite deixar as espécies sob a iluminação artificial: assim como as pessoas, elas precisam passar horas no escuro. Quando chove, sempre que possível, coloque os vasos debaixo d’água – as plantas ganham viço depois de um bom banho de chuva. Convivendo de perto com seus exemplares preferidos, você também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível. Mesmo  que a você erre um pouco no começo, basta ter paciência e atenção à natureza para aprender.

Água na dose certa
Como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é observar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades.
Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela
. É preferível regar freqüentemente e sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes,. Para não errar na dose, veja algumas dicas:
• Sinta a umidade da terra pressionando o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco;
• Procure molhar as plantas pela manhã. Assim haverá tempo para a absorção e a evaporação de um eventual excesso. A umidade que persiste por toda a noite aumenta a chance de um ataque de fungos;
• Use um regador que passe entre as folhagens sem machucá-las e libere um pequeno volume de água por vez. Os de bico longo funcionam bem;
• Durante os meses de inverno, as regas devem ser mais espaçadas, pois as plantas entram em repouso;
• Vasos de barro absorvem mais água que os de plástico e pedem um intervalo menor entre as regas. Mas é justamente a porosidade do material que permite que as raízes respirem melhor.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar.
Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mesmo sem molhar a terra. Isso vai criar um microclima apropriado.
Outra sugestão é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos num mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior volume de vapor d’água. Longos períodos sem regas deixam as plantas ressecadas e debilitadas – algumas  não se recuperam e chegam a morrer. Quando você viajar, peça para um amigo que goste de jardinagem assumir a tarefa de regar ou, se a ausência for curta, instale no vaso um gotejador de plástico com regulagem de vazão. Uma alternativa para manter a terra úmida é a técnica do barbante:  coloque água em uma garrafa PET, feche e faça um furo na tampa. Passe um barbante pela abertura, de forma que ele chegue ao fundo do recipiente. Enterre a outra ponta do fio no vaso.

O preparo da terra
A chamada mistura básica, usada para a maioria das plantas, tem a seguinte proporção de tipos de solo e outros ingredientes:
1/3 de areia de rio (a areia de mar não deve ser empregada devido à grande quantidade de sal);
1/3 de terra comum e  1/3 de material orgânico (húmus, esterco), do qual as plantas vão retirar os nutrientes fundamentais.
Para dar leveza à receita, pode-se substituir a areia por algum substrato pronto que contenha vermiculita (rochas trituradas), palha de arroz ou outro  item que deixe a composição mais areada e mantenha a água e os nutrientes disponíveis por mais tempo.

Espécies tropicais, como as samambaias,  que apreciam a umidade, podem ser plantadas em outra proporção de ingredientes:
2/4 de húmus;
1/4 de terra e 1/4 de areia.
Qualquer que seja o tipo de planta, as dicas abaixo ajudam a aproveitar  melhor os nutrientes do solo:
• As regas vão achatando a terra. Sempre que notar que ela está endurecida, revolva para afofar, com o cuidado de não ferir caules e raízes.
• Se não conseguir deixar a terra soltinha, verifique se as raízes da espécie cresceram demais. Em caso positivo, é hora de transplantá-la para um vaso maior.

Luz garante o verde
A luminosidade garante o verde das folhagens, sem as plantas não realizam a fotossíntese, uma de suas funções essenciais. O pigmento verde clorofila, sob a ação da luz, retém gás carbônico, libera oxigênio e vapor d’água, que refresca os ambientes. A fotossíntese também é o processo pelo qual as espécies produzem os açúcares que as alimentam.
É por isso que, em local escuro, as plantas enfraquecem a ponto de morrerem. As variedades de interior, de verde mais intenso, suportam melhor os ambientes com baixa luminosidade. Já as folhagens coloridas, como o cróton, e as espécies floridas não abrem mão de luz solar para realçar seus matizes.
Se você cultiva exemplares dentro de casa, não se esqueça destes detalhes:
• A claridade das janelas chega lateralmente às plantas, que tendem a crescer em direção à luz. Resultado: um lado fica mais farto e viçoso que o outro. Para evitar o problema, gire o vaso com regularidade.
• Quem tem quintal ou varanda aberta pode fazer um rodízio: deixe os vasos que ficam em ambientes fechados tomando sol por alguns dias e traga os da área externa para o interior.

Cuidados ao podar
A remoção de partes da planta só deverá ser efetuada com um objetivo: dar saúde e vigor à espécie. Isso quer dizer retirar galhos secos, doentes e mal-formados, que danifiquem o equilíbrio do formato original da planta. A operação é  conhecida como poda de limpeza. No caso de plantas  lenhosas que tenham galhos duros e secos, recomenda-se, após o corte, passar algum cicatrizante no local, como o gel das folhas de babosa  (Aloe vera) ou própolis em gotas. Espécies que dão flores merecem uma atenção a mais: sempre remova as flores secas e murchas. Flores mortas podem apodrecer e levar ao aparecimento  de fungos.

Adubações
Para adubações você vai precisar dos três elementos básicos para ter um solo sadio, então use o NPK, que significa nitrogênio, fósforo e potássio. Eles podem ser comprados juntos, em um adubo à venda em lojas de jardinagem, ou separados,  em fontes naturais. O nitrogênio é encontrado em húmus de minhoca, esterco e torta de mamona, o fósforo, na farinha de ossos, e o potássio, em cinzas de madeira obtidas da queima de lenha.

Você  pode pedir o material em uma pizzaria ou padaria. Não use cinzas de churrasqueiras, elas contêm muito sal e prejudicam as plantas.

Outras dicas para uma adubação correta
• Use de preferência adubos orgânicos. Eles contêm os mesmos microorganismos do solo e tornam a terra nutritiva e fofa para que as plantas respirem melhor.
• Retire cerca de um terço da terra do vaso, acrescente o adubo a ela, na proporção indicada, e depois recoloque a mistura no recipiente.
• Após a adubação, molhe a terra. A água serve de condutor para os sais minerais e dissolve eventuais excessos, que podem prejudicar as raízes.

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violetas

As flores são mimosas e coloridas, decoram interiores e ambientes externos, mas devem ser poupadas de excesso de água e luminosidade direta para um bom desenvolvimento

Pequenas, delicadas e de muitas cores. Assim são as violetas, planta cuja beleza tem muitos admiradores. Cercada por folhas verdes cobertas por penugens, que dão a sensação de veludo, as flores são miúdas, abundantes e não apresentam cheiro. Entre os tons mais encontrados estão cor-de-rosa, branco, azul, mesclado e o próprio violeta.

Em parapeitos de janelas, varandas, dentro de casas, escritórios ou outros ambientes, elas são bem-vistas para decoração em qualquer lugar. Praticamente unânime entre os que apreciam flores, no varejo têm boas vendas. As violetas plantadas em vasos são a opção certa para quem vê na floricultura uma atividade comercial a empreender.

Muito popular como ornamento, as violetas são fáceis de cultivar e não ocupam muito espaço. Alcançam tamanho de 15 a 20 centímetros e, com raízes curtas, apresentam bom desenvolvimento em pequenos vasos. Os de plástico são bastante comuns, porém, os modelos de barro são os mais indicados pela capacidade de absorção de umidade. Irrigações em excesso podem levar as raízes ao apodrecimento. A luminosidade é necessária para o seu crescimento, desde que, no entanto, a planta não fique exposta ao sol diretamente. Um outro cuidado que se deve ter é quanto ao ataque de pragas e à ocorrência de doenças.

Apesar do mesmo nome, as violetas cultivadas por aqui não têm parentesco com as originárias do continente europeu, que fazem parte da família das violaceas. Denominada violeta-africana (Saintpaulia ionantha Wendl.), com cerca de 300 tipos cultivados das mais de 2 mil espécies existentes, além de muitas delas em pesquisa, elas pertencem à família Gesneriaceae.

Descoberta no fim do século XIX em montanhas do leste da África, a violeta-africana tem centenas de exemplares no território nacional, sendo a maior parte oriunda do Japão e dos Estados Unidos. Perene, a espécie possui uma haste central e de crescimento vertical, da qual saem as flores ligeiramente projetadas para cima.

Solo: rico em nutrientes minerais
Clima: entre 16ºC e 28ºC
Área mínima: vasos de 12 cm de altura
Produção: o ano todo
Custo: R$ 0,65 para a formação de cada muda

Início – violetas são fáceis de comprar, pois há muitos exemplares em diferentes pontos de venda. Porém, com o uso de técnicas de hibridização, viveiristas possuem, em geral, ampla variedade de oferta. Contudo, sempre é bom ter referências dos produtores para garantir a qualidade das flores.

Propagação - para reproduzir as violetas, o método mais prático é por meio do enraizamento das folhas, a partir de 5 cm de comprimento. Retire as folhas da segunda ou terceira carreira, contando de fora para dentro. Corte o pecíolo – o pequeno cabo na base da folha -, deixando-o com 1 cm, pois, quanto mais longo ficar, mais tempo demorará a formação da muda. Em um substrato preparado com casca de arroz queimada e vermiculita de textura grossa, encontrada em lojas de produtos agropecuários, fixe as folhas separadas, de forma que elas recebam boa luminosidade. A temperatura recomendada do local de reprodução é de 21ºC.

Transplante - são realizados dois transplantes na produção de violetas. Entre oito e 12 semanas, as mudas estão prontas para o primeiro deles. De três a quatro brotos mais desenvolvidos são colocados em copos de plástico de 6 cm de diâmetro por 6 cm de altura ou em bandejas coletivas com substrato leve, de boa drenagem e rico em matéria orgânica. Terra ou areia deve fazer parte da mistura. Aplique pequena concentração de fertilizantes químicos. Após dois ou três meses, a planta já conta com folhas maiores e com o início dos botões florais, fase que indica estar pronta para o transplante definitivo em local rico em nutrientes minerais.

Vasos – em geral, as violetas são plantadas em vasos de plástico ou de barro de 12 cm de altura. Os vasos de barro apresentam melhor absorção da umidade. No entanto, os modelos de plástico são mais procurados por ser mais leves e limpos, mesmo precisando de mais cuidados para impedir que haja encharcamento. Cerca de 10 a 12 semanas após o plantio em vasos, as violetas estão prontas para a comercialização.

Ambiente – o ciclo do cultivo de violetas deve ser realizado em ambiente fechado. Disponibilize uma estrutura como uma estufa. Coloque os vasos de violeta em bancadas de telhas de amianto, ripa de madeira ou grade de ferro, com 80 a 90 cm de altura do solo. Temperaturas noturnas elevadas e diurnas mais baixas são adequadas para o desenvolvimento das violetas, desde que não ultrapasse o limite de 14ºC e 28ºC, respectivamente. Evite a incidência do sol diretamente nas plantas com o uso de telas de sombreamento.

Irrigação - não pode ser excessiva para evitar que as raízes sejam atacadas por fungos e apodreçam. Na produção de mudas e no primeiro transplante, a recomendação é irrigação manual por aspersão. Nos vasos, evite molhar as folhas e as flores. Prefira fazer regas nas horas mais frescas do dia.

Cuidados – as violetas são suscetíveis a pragas e doenças. Ácaros podem ser combatidos com acaricidas à base de dicofol, clorobenzilato ou propargite; tripes, cochonilhas e pulgões, controlados com inseticidas sistêmicos. A principal causa das enfermidades é a incidência de fungos que surgem quando há muita umidade. Faça pasteurização preventiva do substrato antes do plantio das mudas.

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acerola

A aceroleira (Malphigia glabra L.) é uma planta originária das Antilhas e cultivada em escala comercial em Porto Rico, Havaí, Jamaica e Brasil.

É uma fruta atrativa pelo seu sabor agradável e destaca-se por seu reconhecido valor nutricional, principalmente como fonte de vitamina C, vitamina A, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina). Consumida tanto in natura como industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geléias, xaropes, licores, doces em caldas entre outras.

A área cultivada no Brasil é estimada em cerca de 10.000 ha, com destaque para a Bahia, Ceará. Paraíba e Pernambuco, que juntos detém a 60% da produção nacional. A maior parte dos pomares de acerola é formada com mudas oriundas de sementes. Por isso apresentam grande variabilidade genética quanto à produtividade, porte, arquitetura da copa, rendimento de polpa, cor, sabor, consistência e tamanho do fruto. Existem mais de 42 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil.

As principais são:
Apodi
Cabocla
Cereja
Frutacor
Okinawa
Olivier
Roxinha
Rubra
Sertaneja

Clima e Substrato:
A acerola ou cereja das Antilhas, é planta rústica, desenvolvendo-se em clima tropical e subtropical, quando adulta (madura) suporta temperaturas de até 0º C.
A acerola se adapta bem à temperatura média em torno de 26º C.

Durante o período seco e frio a planta permanece estacionária, o que é normal, e quando a temperatura se eleva, a vegetação e o florescimento mantêm-se constantes. Sua frutificação acontece na primavera-verão. A altitude pode ser de 0 nível do mar até 800m ou mais. Por ser de clima tropical e subtropical, com chuvas ou irrigações distribuídas em torno de 1000 a 2000 mm, poderá haver uma grande produção de frutos de maior tamanho. As chuvas excessivas ultrapassando 1600 mm podem ocasionar frutos com menos vitamina C e aquosos.

A acerola não exige solos específicos. Os mais indicados são os de média fertilidade e os argilo-arenosos por reterem maior teor de umidade. Entretanto, certos cuidados devem ser tomados, como a fertilização adequada dos terrenos, arenosos e a drenagem das áreas de solos mais pesados onde pode ocorrer salinação e evitando, nos solos mais arenosos as áreas infestadas por nematóides.

Plantio
A aceroleira é uma planta considerada de propagação simples, dado que pode ser multiplicada por vários processos. Ela se propaga facilmente com o emprego de sementes, estaquia e enxertia.

O fato da aceroleira ser uma planta auto-fértil podem-se obter plantas praticamente idênticas, com a utilização da propagação por meio de sementes. Nos plantios em grandes escalas, entretanto, essa modalidade de propagação só deve ser adotada se as sementes provierem de frutos colhidos em áreas formadas com plantas uniformes, portadoras das melhores características produtivas e comerciais, pois desse modo se reduz o risco da geração de matrizes geneticamente indesejáveis.

As mudas a partir de sementes podem ser formadas em canteiros com 15 cm de altura, e 120 cm de largura e comprimento variável em função das características da propriedade. A semeadura pode ser feita em caixa de madeira ou similar, utilizadas como germinador, medindo 15 cm de largura ou em recipiente de polietileno preto com 20 cm de altura e 15 cm de diâmetro. Alguns viveiristas produzem as mudas em recipientes de polietileno de 6 cm de diâmetro e 25 cm de altura, reduzindo assim o custo de produção, devido ao maior número de mudas transportadas por unidade de área.

As sementes devem provir de frutos fisiologicamente maduros, dos quais são extraídas, sendo em seguida lavadas e postas a secar à sombra. A germinação ocorre em geral dentro de 20 a 150 dias; seu índice é de 20 a 30%, em virtude da ocorrência freqüente de abortamento do embrião. A proteção contra a insolação direta e as regas diárias são práticas indispensáveis ao sucesso na germinação das sementes.

Diversos trabalhos comprovam, por outro lado, a viabilidade da propagação assexuada mediante o enraizamento de estaca. Esse método assegura maior precocidade na produção, assim como a transmissibilidade das características genéticas da planta propagada. Pomares implantados na região do submédio São Francisco com mudas propagadas por estaca iniciaram a frutificação entre cinco e doze meses após o plantio no local definitivo.

Aceroleira

Como bonsai ela deverá ser cuidada da seguinte forma:

Plantio e Adubação:
Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de pedriscos e 1 parte de areia.
Encha o vaso com a mistura até mais ou menos a metade e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes.
Complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante. Use torta de mamona ) farinha de osso a cada trinta dias, do início da Primavera até o final do Verão. Durante o Outono e o Inverno, diminua a freqüência. O adubo de liberação lenta, pode ser usado sem problemas, desde que não se exagere na quantidade.

Transplante
A melhor época é na Primavera, bem no início dela, e somente a cada dois anos, fazendo uma poda moderada das raízes. Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente pelo menos 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das frutíferas. No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior freqüência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona, húmus de minhoca, etc.

Aramação
A Aceroleira cresce naturalmente como uma árvore, então a aramação é pouco utilizada. Mas, se for necessário, faça somente nos galhos mais lenhosos, sua madeira é bem flexível, mas sempre tome cuidado ao tentar “dobrá-la“. Antes de aramá-la, fixe bem a planta, com fita adesiva ou alguma outra coisa que evite que o tronco principal fique balançando enquanto você enrola o arame na árvore.

Poda
Pode os brotos no segundo ou quarto par de folhas, quando estiver com seis ou oito pares de folhas desenvolvidas, isso fará com que a próxima brotação seja mais vigorosa, e ajuda a manter a forma do bonsai. Você pode fazer podas drásticas ou remoção de galhos durante todo o ano, porém, a melhor época é durante a Primavera.

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