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Coffee_Flowers (Small)

Descrição botânica – Família da botânica que abarca uma das plantas mais conhecidas em todo o mundo, devido ao interesse econômico, a espécie Coffea arabica, conhecida popularmente por café, que também apresenta porte e frutificação, os quais poderiam levá-la a condição de ornamental.
Rubiaceae é representada por ervas, subarbustos, arbustos e árvores, mais raramente por lianas perenes ou anuais.
Suas folhas são freqüentemente inteiras, simples, opostas, ocasionalmente verticeladas, geralmente com estípulas, às vezes, transformadas em folhas ou espinhos. Inflorescência comumente cimosa, eventualmente em glomérulos ou reduzida à flor isolada; flores, às vezes, vistosas, bissexuadas ou raramente unissexuadas, actmonorfas, em geral , cálice excepcionalmente com sépalas muito desenvolvidas como ocorre em Mussaenda ssp, geralmente dialessépalo; corola freqüentemente pentâmera, gamopétala, prefloração valvar ou imbricada; estames correspondentes ao número de pétalas, epipétalos, anteras rimosas; gineceu com 2 ou mais carpelos, ovário ínfero (raramente súpero), com 2 ou mais lóculos, geralmente uniovulados, placentação axial, ereta ou pêndula
Fruto do tipo cápsula esquizocarpo, drupa ou baga.

Ocorrência – A família é considera cosmopolita com distribuição nas regiões tropicais, abrangendo grande número de espécies, que deve chegar a mais de 1.000, em aproximadamente 600 gêneros; no Brasil é muito bem representada com cerca de 1.500 espécies em 130 gêneros.

Uso paisagístico – As maiores atenções para a família Rubiaceae concentram-se no interesse econômico representado, principalmente, pela espécie Coffea arábica (café) além de Genipa americana (jenipapo) e Calycophyllum spruceanum (pau-mulato), também utilizada como ornamental.
odavia, muitas plantas arbustivas são de significativa importância no paisagismo, a exemplo dos gêneros Mussaenda, Ixora, Gardenia e Pentas, muitas cultivadas a pleno sol, como exemplar isolado, em grupos, formando maciços ou renques ao longo de cercas, grades ou paredes.

barrinha de tulipas (Small)

columnea

Planta originária da Costa Rica, de natureza epífita, com ramagem pendente, fina e longa, bastante enfolhada, emitindo raízes adventícias em contato com o solo.

Folhagem espessa, verde, pubescente conforme a variedade, produzindo textura acinzentada.

Floração muito vistosa, de flores solitárias que se distribuem ao longo dos ramos, duráveis, bilabiadas, na cor vermelha de garganta amarela.

Propaga-se por estacas de ramos ou pela divisão da planta.

Uso paisagístico – Planta cultivada sob proteção do sol direto, em geral, plantada em recipientes suspensos como vasos e jardineiras, ou ainda, em forrações de jardins, nas mesmas condições de cultivo

euphorbia_ingens

Descrição – Planta de porte arbustivo, ereta, ramificada, lembrando forma de cacto, com cerca de 3 m. de altura, originária da África do Sul desprovida de folhas e com espinhos discretos ao longo dos caules suculentos, verdes, com função fotossintética.

Flores miúdas, amareladas, desprovidas de apelo visual.

Propaga-se facilmente pela divisão do caule, posto para enraizar após cicatrização do corte.

Uso paisagístico – Espécie cultivada a pleno sol nos jardins rochosos como exemplar isolado, ou em maciços e renques; ideal também para vasos de interiores, preferencialmente nos locais bem iluminados.

Commelinaceae

Commelinaceae-Tradescantia pallida-001

Família: Commelinaceae
Gênero: Tradescantia
Espécie: T. zanonia

A família Commelinaceae pertence à classe liliopsida, plantas monocotiledôneas, compreendendo um grupo de espécies herbáceas, perenes, eretas, acaules ou lianas, freqüentemente rastejantes ou escandentes, de consistência suculenta, geralmente rizomatosas. Apresentam folhas macias e carnosas, alternas espiraladas, paralelinérveas, quase sempre ornamentais. Inflorescência do tipo cimosa ou reduzida à flor isolada, menos freqüentemente protegida por brácteas naviadas; representada por flores geralmente vistosas, nas cores predominantes arroxeadas, rosadas, além de brancas. São bissexuadas, actinomorfas ou zigomorfas, diclamídeas e heteroclamídeas; cálice trímero geralmente dialissépalo; corola trímera freqüentemente dialipétala, geralmente com pétalas ungüiculadas. Androceu representado por 6 estames, às vezes, com 3 deles reduzidos a estaminóides, livres ou unidos entre si. Gineceu formado por um único pistilo de 3 carpelos (gamocarpelar), ovário superior de 2 a 3 lóculos, placentação axial. Frutos do tipo baga ou cápsula loculicida.

As espécies da família apresentam distribuição largamente pantropical, incluindo México, diversas regiões da América Tropical, principalmente Brasil, além da África. Perfazem aproximadamente 40 gêneros com mais de 600 espécies contabilizadas; no Brasil são mais de 60 espécies inseridas em 13 gêneros conhecidos. Entre os gêneros mais usados no paisagismo, destacam-se Tradescantia, com a maioria das espécies, Commelina, também com muitas espécies, embora pouco conhecidas, além de outras espécies tradicionalmente empregadas no paisagismo como Callisia, Dichorisandra, Gibasis, Palisota e Siderasis.

Uso paisagístico – A família Commelinaceae com suas diversas espécies está constantemente presente no paisagismo, tanto nos jardins, como nos vasos de interiores, pelo fato de tolerarem sol pleno ou meia-sombra, na condição de folhagens ou floríferas. São apropriadas para formação de maciços, forrações e bordaduras, também compondo vasos ou jardineiras suspensas. Algumas espécies, como a Siderasis fuscata, com folhagem recoberta de finos pêlos devem ser cultivadas apenas em locais à meia-sombra e protegidos, além de serem sensíveis às baixas temperaturas das épocas frias.

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