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A Rega

Junto com o solo e a luz, a água é um ingrediente essencial para o crescimento da planta. Não é fácil, especialmente no começo, estimar exatamente quando as plantas requerem água – isso depende muito do clima e das condições do solo.
Por exemplo, se boas chuvas caírem freqüentemente, a rega adicional é obviamente desnecessária. No entanto, onde chove levemente e às vezes, é possível que apenas a superfície do solo fique molhada, sem que muita água realmente chegue à raiz das plantas, sendo necessária a rega adicional.
Plantas sujeitas à luz do sol e ao vento também perdem muita água precisando de reposição. Da mesma forma, devido ao fato das árvores continuamente puxarem grandes quantidades de umidade do solo ao redor, as plantas anuais em volta ou abaixo delas necessitam de regas mais freqüentes que aquelas ao ar livre.
Todos estes fatores afetam a taxa de desidratação do solo.

Algumas plantas precisam de solo constantemente úmido, e outras espécie toleram – ou até precisam – de alguma estiagem entre as regas.
Então como saber quando regar e quanta água usar? A única maneira de testar é colocando seus dedos 5 a 7 cm dentro do solo para sentir quão úmido ou seco ele está. Pegar um pouquinho da terra da superfície não é o suficiente; você precisa saber como está lá em baixo, na área da raiz.
Jardineiros inexperientes devem verificar a umidade do solo em qualquer dia com pouca ou nenhuma chuva. Com o tempo, você vai desenvolver o tato para condições abrangentes e verificar apenas quando suspeitar que o solo esteja se tornando seco. Lembre-se, é sempre melhor verificar com muita freqüência do que não verificar o suficiente. Não espere que as plantas caiam para perceber que o solo está árido.
Quando regar, regue profundamente. Muitas pessoas pulverizam brevemente um canteiro de flores sedento com uma mangueira. Quando se cansam de segurá-la, se chateiam, ou acham que já regaram o suficiente porque a água parou de penetrar no solo tão rápido como antes, a sessão de rega termina. Sempre dê pausas para verificar quão profundamente a água penetrou. A adivinhação normalmente resulta em atingir apenas o 1º centímetro superficial deixando o solo abaixo ainda seco.
Uma técnica melhor é usar um regador automático, deixando que sutilmente “chova” por um longo período de tempo. Verifique em intervalos de meia hora para ver quão profundamente a água está penetrando. Desligue a água quando o solo estiver molhado a uma profundidade de 10cm. Não regue de novo até que o seu teste indique a necessidade.

Um problema com regadores automáticos é que a folhagem se torna muito molhada, criando um ambiente ideal para fungos e doenças. Também, pencas de flores pesadamente regadas podem se inclinar e quebrar ou se tornar mofadas.
A melhor maneira de regar é com uma mangueira giratória. A água lentamente goteja dos vários furos da mangueira por muitas horas – até durante a noite. Toda a água penetra diretamente no solo até a raiz da planta sem perdas e estragos.
Irrigação em gotas é outro excelente sistema de irrigação lenta, mas é mais caro que a mangueira giratória. Esta é provavelmente uma boa alternativa para quem tem grandes canteiros de plantas ou quem cultiva em climas onde a irrigação é constantemente necessária para que plantas cultivadas sobrevivam. Uma vez que o sistema é colocado, ele pode permanecer no local ano após ano; em áreas em que a água congela, no entanto, ele deve ser drenado para o inverno.

Há dois fatores adicionais que ajudarão a conservar a umidade e assim reduzir a freqüência da necessidade de rega. Uma é a incorporação de composto na área de plantio, porque o solo ficará molhado e manterá a água por mais tempo. Isto é verdade quando material orgânico é adicionado a solos leves e arenosos; de modo contrário, quando adicionado a solos pesados, ele ajuda a arejá-los.
A segunda técnica que ajuda a reter umidade é o uso de estrume. Colocado na superfície do solo, entre as plantas, o esterco protege o solo da aridez do sol e do vento.
Usando estas duas idéias, você pode diminuir o tempo necessário para cuidar do jardim, e ainda mais importante, conservar água, recurso naturalmente precioso.

Os benefícios da rega Profunda – Quando as plantas são regadas sem a freqüência correta mas pesadamente, elas desenvolvem um sistema de raízes profundas e grandes. Regas freqüentes e leves fazem com que as plantas desenvolvam sistemas de raízes rasas logo abaixo da superfície do solo. Isto torna a planta mal ancorada e sujeita a tombar em caso de chuva ou vento fortes, bem como capaz de definhar, a menos que seja regada diariamente. Então, regas lentas e profundas produzem plantas fortes e saudáveis. Sempre que possível, regue à tarde.

Para que as plantas cresçam saudáveis e viçosas é fundamental que recebam o tipo de solo certo, tratado de acordo com suas necessidades. Por isso, antes de tudo, é importante conhecer os elementos que compõem o solo e suas características:

Terra de jardim neutra: é a terra comum, sem preparo, com coloração variando de vermelho-escuro a marrom. Geralmente ácida, precisa ser corrigida com aplicação de calcário dolomítico. Misturada a um bom adubo, serve para qualquer planta.

Terra vegetal: terra comum misturada a folhas decompostas e outros detritos vegetais. Muito usada para o cultivo de plantas ornamentais em vasos ou jardineiras.

Húmus ou composto orgânico: adubo natural de origem animal ou vegetal. Pode ser estrume curtido, resto de vegetais decompostos por minhocas ou bactérias. Ideal para fortificar as plantas.

Areia: deve ser de rio e bem lavada. Com pequena quantidade misturada ao solo, garante drenagem perfeita da água.

Vermiculita: minério que depois de tratado, absorve até cinco vezes seu volume em água. Bom substrato para plantas ornamentais.

Para que a sua tulipa floresça no ano seguinte, tente os seguintes procedimentos:

1. Quando as flores morrerem, corte-as.
2. Desenterre os bulbos da tulipa, limpe-os e armazene em um local fresco por aproximadamente 3 meses sem molhar.
3. Plante-os em terra vegetal úmida e coloque o vaso no congelador por 6 meses.
4. Tire o vaso do congelador e deixe em local fresco e iluminado por 2 meses mantendo a terra úmida.
5. Volte o vaso ao congelador por mais 6 meses.
6. Retire-o e deixe-o em local bem iluminado. Em um mês você terá a tulipa florida de novo.

alho social

Nome popular: Alho-social.
Nome científico: Tulbaghia violacea Harv.
Família: Liliaceae.
Origem: África do Sul.
Observações: Herbácea perene, bulbífera, com 40 a 60 cm de altura, de florescimento vistoso. Folhas longas, carnosas, com aroma de alho. Na variedade hortícola “Tricolor” as folhas são verdes, branco-leitosas, e vermelho-bronzeadas, enquanto que na forma “Variegata” as folhas são verde-amareladas com margens brancas e róseas na base.
Inflorescências altas, com flores de cor lilás, estreladas, formadas na primavera-verão
Cultivo: Cultivada em vasos, bordaduras ou conjuntos desenhados, em canteiros de terra fértil, permeável, a pleno sol. Tolerante ao frio, porém pode ser cultivada em regiões subtropicais.
Multiplica-se por sementes e pela divisão de bulbos.