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Não é muito difícil observar se as suas plantas estão bem adaptadas ao local e aos tratos culturais que estão recebendo.

Veja como observar alguns sintomas pode prevenir problemas e doenças.
Sintoma:
Os caules crescem de uma forma exagerada, as folhas mais velhas ficam longas e desbotadas enquanto as novas não se desenvolvem.
Causa: Pouca luz. Excesso de Nitrogênio.
O que fazer: Coloque a planta num local mais iluminado. Reduza o teor dos adubos ou diminua a freqüência das aplicações

Sintoma: As folhas antigas enrolam-se; as novas não se desenvolvem.
Causa: Excesso de luz.
O que fazer: Coloque a planta num local mais sombreado ou pare de usar adubos para incentivar o crescimento.

Sintoma: Os caules ficam polpudos, escuros e apodrecem; as folhas inferiores dobram-se e murcham; a terra, na superfície, fica constantemente molhada.
Causa: Excesso de água.
O que fazer: Não regue em quantidade ou com muita freqüência. Molhe apenas quando a terra do vaso estiver seca. Assegure-se de que o buraco de drenagem do vaso não está entupido. Não deixe a água drenada ficar embaixo do vaso mais de 30 minutos. Diminua as regas, ainda mais, no período de dormência das plantas.

Sintoma: As pontas das folhas escurecem e elas acabam murchando. As folhas inferiores ficam amarelas e caem.
Causa: Pouca água.
O que fazer: Regue até que a água escorra pelo buraco de drenagem do vaso. Não molhe outra vez antes da terra secar.

Sintoma: As bordas das folhas enrolam-se e ficam amarronzadas.
Causa: Falta de umidade.
O que fazer: Aumente a umidade, colocando os vasos sobre uma bandeja com pedrinhas e água ou então no interior de um recipiente cheio de esfagno úmido. Borrife as folhas.

Sintoma: A planta não dá flores, ou produz apenas algumas, e forma um cúmulo de folhas. Na superfície do vaso, às vezes aparece um lado esverdeado.
Causa: Excesso de adubo, principalmente nitrogênio.
O que fazer: Adube com menos freqüência, usando a metade da quantidade indicada na embalagem, principalmente no inverno, quando a planta recebe menos luz. Não use adubo rico em nitrogênio durante o período de crescimento. Não adube na época de dormência da planta.

Sintoma: As folhas inferiores tornam-se amarelas e caem; as novas não se desenvolvem e os caules param de crescer.
Causa: Falta de adubos.
O que fazer: Adube freqüentemente no período de crescimento da planta.

Sintoma: As folhas ficam amareladas, dobram-se e murcham.
Causa: Excesso de calor.
O que fazer: Mude a planta para um lugar mais fresco.

Sintoma: Surgem manchas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Água fria nas folhas.
O que fazer: Ao regar as plantas, use água à temperatura ambiente ou um pouco mais alta.

Sintoma: Manchas brancas amareladas ou amarronzadas nas folhas.
Causa: Queimadura do sol.
O que fazer: Propicie mais a sombra à planta, filtrando a luz do sol com cortinas, ou mude-a para perto de uma janela que não receba luz solar direta nas horas mais quentes do dia.

Sintoma: Uma cobertura branca aparece na superfície da terra ou nas margens e lados do vaso de barro. As folhas que tocam na borda do vaso murcham, apodrecem e caem.
Causa: Acúmulo de sais provenientes dos adubos.
O que fazer: Regue a planta inteiramente, para dissolver os sais. Depois de meia hora, molhe-a novamente para que os sais sejam expelidos pelo buraco de drenagem. Lave bem os lados e margens do vaso e revista essas partes com cera derretida.

Sintoma: As raízes ocupam todo o espaço do vaso e passam pelo buraco de drenagem. A planta murcha ou produz apenas pequenas folhas.
Causa: Vaso pequeno.
O que fazer: Replante num vaso maior.

Adubos

adubo

Geralmente tal fato se deve à falta de adubação periódica das mudas. Sendo o solo dos vasos limitado em reservas de alimentos para as plantas neles colocados, com o passar do tempo vai perdendo sua potencialidade nutritiva, transformando-se em mero elemento de fixação para a planta. Por isso existe a necessidade de renovar a fertilidade através da adição periódica de micro e macronutrientes, ou seja, adubos minerais e orgânicos além de húmus natural.
A adubação deverá ser feita de maneira bastante racional fornecendo a cada espécies de planta aquilo que for mais adequado para seu perfeito desenvolvimento. Portanto, de muito pouco adiantará adubar uma samambaia com um tipo de fertilizante adequado para violetas, pois a formulação dos elementos nobres de um determinado tipo de adubo não atenderá às necessidades de espécies diferentes.

Assim é que as plantas de folhagem viçosa como as samambaias, avencas, heras etc., requerem adubação nitrogenada, ou seja com maior percentagem de N=nitrogênio. Plantas floríferas, como as violetas, begônias, gerânios etc. necessitam fertilizantes com maior teor de P=fósforo. Já quanto ao elemento K=potássio deve estar presente de maneira equilibrada em todas fórmulas de adubos sintéticos, pois serve para favorecer o fortalecimento geral da estrutura celular das plantas, tornando-as mais resistentes ao ataque de doenças. Todos os fertilizantes, líquidos, em pó ou granulados, deverão trazer estampada na embalagem sua formulação (N+P+K).
Além da aplicação das fertilizantes anorgânicos (NPK) é necessário proporcionar às plantas a reposição de adubos orgânicos, tais como farinha de ossos, estrume animal, torta de mamona etc. O estrume animal só deverá ser utilizado bem curtido para não prejudicar as mudas. Já a farinha de ossos e torta de mamona são usadas de acordo com a prescrição da embalagem, porém sem oferecerem riscos às plantas

Nos vasos, ou nas floreiras podem ser plantados sementes ou mudas de plantas medicinais.
Existem vasos e floreiras de todas as formas, tamanhos e tipos de material.
Quando se trata plantas individuais, o mais fácil e prático é provavelmente plantá-las em vasos.  Conforme o tipo de material da qual é feita o futuro vaso ou jardineira, torna-se necessário um pequeno tratamento prévio.

Seja para assegurar que eles tenham uma vida útil mais longa, seja para possibilitar às plantas melhores condições de cultivo:
-Vasos de barro que nunca foram usados devem ser mergulhados em água por 24 horas, para evitar que absorvam a umidade do solo.
- Materiais como xaxim e coxim (fibra de coco) também devem ser previamente encharcados, do contrário tenderão a ficar ressecados.
- Vasos de metal, em princípio, não deveriam ficar em contato direto com a terra, Se isso ocorrer, a tendência natural é que venham a enferrujar. Portanto, o melhor seria forrá-los internamente com um saco plástico e só depois colocar a terra.
- Plásticos, fibras de vidro para vasos, fibrocimento e cimento são materiais que não requerem nenhum tratamento antes do plantio.
- Vasos ou jardineiras de madeira exigem sempre impermeabilização, com selador, antes de ser pintada com verniz.

Todos os vasos ou jardineiras precisam ter buracos de drenagem e (exceto os cestos) uma camada de cascalho, perlite ou cacos partidos no fundo, para não haver excesso de água, devendo ser cheios com uma boa mistura de terra.

Pode fazer-se esta mistura com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de esterco ou composto orgânico e uma parte de areia grossa de construção. Devem cultivar-se com maior abundância as plantas que são utilizadas com mais freqüência.

Num vaso podem plantar manjericão ou manjerona. Quanto ao coentro e salsa é melhor partilharem outro vaso, pois todas estas gostam de lugares iluminados, mas onde o sol não bata diretamente, dando-se melhor com um meio um pouco mais fresco e molhado do que o primeiro.
Também há muitas variedades de hortelã que podem ser cultivadas no mesmo vaso, pois todas apreciam um solo moderadamente molhado e tendem a dispersar as raízes.
Já o alecrim, a sálvia, a alfazema devem ser cultivadas sozinhas.

No cuidado dispensado às plantas, as regas constituem uma das coisas mais importantes. Nem água demais, nem de menos, o melhor é verificar a umidade do solo todos os dias no verão, de 3 em 3 dias na primavera e no outono, enquanto que no inverno, apenas uma vez por semana é o suficiente.
A adubação do solo deve ser feita de seis em seis meses, incorporando à terra composto orgânico ou esterco de gado curtido.

No caso de aparecerem pragas como pulgões, cochonilhas, tripes nas plantas use o inseticida caseiro que é constituído de: 35 g de fumo de corda picado bem fino, 26 g de sabão de potássio neutro em pó e 50 ml de álcool, diluídos em 8 litros de água.