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Saibam que as plantas de forração são tão ou mais importantes do que as plantas de destaque, porém, quase sempre acabam em segundo plano. A função das espécies de forração é garantir o arremate final ao projeto de paisagismo de um jardim bem estruturado.

As plantas de forração são pequenas, algumas até miúdas, que servem para deixar jardins mais bonitos. Podemos dizer que é uma espécie de “técnica” que ajuda a deixar a parte externa mais bonita, fazendo uma espécie de acabamento.

Elas cobrem vasos e canteiros por completo. Mas, não são úteis somente pela beleza, também ajudam para criar texturas, tonalidades diferentes e auxiliam no controle da umidade.

Todas as qualidades das plantas de forração podem ser aproveitadas nos espaços residenciais. Claro, que para que tudo funcione perfeitamente é necessário estar atento a determinados cuidados. Uma boa opção é misturar as espécies que existem no mercado quando for criar as forrações.

Outro ponto importante é em relação à luminosidade, dela depende o sucesso ou não da forração. Algumas plantas exigem iluminação direta do sol, enquanto outras, precisam de meia sombra ou de luz parcial, isto é, quando as árvores filtram a luz natural, antes de chegar até elas. A luz do sol é muito importante e influencia diretamente no crescimento das plantas.

A sua função é muito mais do somente cobrir o solo ou então ser parte do acabamento. Essas plantas servem como um tipo de revestimento e proteção do solo contra erosões. Também ajudam a reduzir o calor e nos espaços urbanos quando usadas em volume podem auxiliar a orientação do fluxo de pedestres e ainda cercar caminhos sem causar obstrução do visual.

As qualidades citadas se mostram bem interessantes para explorar nos espaços residenciais. Porém, é importante tomar cuidado na hora de escolher as espécies de plantas de forração que irão compor o seu jardim.

Na hora de fazer essa escolha é necessário avaliar as condições de luminosidade aceitas pelas plantas e que estão disponíveis no ambiente em que você pretende fazer o cultivo.

azulzinha (Evolvulus glomeratus)

Saiba que algumas plantas de forração necessitam de sombra parcial, como, por exemplo, a luz filtrada pelas copas das árvores. Há ainda aquelas plantas que necessitam de incidência plena do sol para se desenvolver. Isso sem contar as espécies que se desenvolvem na vertical que são mais indicadas para cobrir muros como a unha de gato, as heras, a vinha e a jiboia.

Para não escolher erroneamente as plantas de forração é ideal que você conte com a ajuda de um profissional na área. Esse profissional pode te ajudar a escolher as espécies que são mais adequadas para o seu jardim ou espaço a ser forrado.

Em geral a manutenção dessas plantas é feita da mesma forma que a da grama. Dessa forma é preciso limpar, retirar as folhas velhas e secas, promover a irrigação e adubar. É bom ficar atento para tomar providências se aparecerem doenças e pragas que prejudicam as plantas de forração.

No paisagismo, o gramado como forração é muito usado para fazer a integração entre todos os elementos que fazem a composição daquele jardim. Claro, fazem a proteção do solo e de forma positiva, podem exercer influencia positiva sobre o microclima da área.

Outra função de um gramado como forração do jardim é garantir que a paisagem, além de protegida, fique verde durante o ano todo.

onse-horas (Portulaca grandiflora)

A verdade é que com criatividade, não faltam opções para criar lindas forrações. Porém, as pessoas tendencialmente preferem as plantas que cobrem todo solo e que são perenes. Também é muito popular o uso de casca de árvore, pedriscos e seixos, neste tipo de técnica.

Independentemente do tipo de forração que você escolha, seja grama ou qualquer outra, basicamente, o que é principal para mantê-la como se deve é a manutenção. É fundamental que as folhas secas e velhas sejam retiradas, que o espaço seja limpo com frequência, além do adubo, que deverá seguir a risca o exigido pelas planta escolhidas e a irrigação. Lembrando que água demais é tão ruim quanto água de menos.

Uma dica para quem gosta de forrações floridas é o uso de adubos com composição com maior concentração de fósforo. Esse tipo de substância ajuda a fazer com que as flores fiquem mais bonitas e o jardim mais florido por um longo tempo. No caso da forração verdinha, com algum tipo de grama, quanto mais a cor for viva, mais bonito ficará, neste caso, enriquecer o adubo com nitrogênio é a melhor opção.

Lantana (Lantana camará)

Dicas para cuidar das plantas de forração
* Todas as plantas precisam de cuidados específicos, o mesmo que vale para uma planta que você cultiva no vaso, serve para aquela que foi cultiva no jardim ou tem o objetivo de ser uma forração.

Então, o melhor mesmo é saber tudo sobre a espécie, antes de comprá-la. Considerando, principalmente, o solo que se tem e também o quanto de luz solar essa planta irá receber. Quem não tem muito tempo deve sempre optar pelas plantas de baixa manutenção.

* É importante que você tenha um sistema de irrigação ou uma forma de molhar as plantas que não comprometa a saúde de cada uma delas. Elas precisam de água e esse é um fator que deve ser pensado logo no início, de como será feita a irrigação.

* Antes de fazer qualquer tipo de cultivo, verifique a qualidade do solo. Pode ser que seja necessário melhorar ou regular a terra com uso de adubo. Um solo doente não serve para fazer nenhum tipo de cultivo.

Para trabalhar com jardinagem é fundamental ter as ferramentas básicas para trabalhar em jardim. Elas ajudam a garantir um trabalho perfeito, sem que você acabe “machucando” uma planta, por exemplo, quando vai fazer algum tipo de manutenção, como tirar ervas daninhas.

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Capim-colchão (Digitaria spp.)

Cultivar um jardim ou uma horta requer muitos cuidados específicos e uma atenção especial, principalmente quando estão ameaçados pelas ervas daninhas que teimam em aparecer. Algumas dicas abaixo podem e vão ajudá-los, e muito, a prevenir e remover esses empecilhos que causam grandes transtornos ao jardim.

Saiba o que é erva-daninha e como identificá-la
Erva-daninha é o termo utilizado para descrever uma planta, muitas vezes, mas não sempre, exótica, que nasce espontaneamente em local e momento indesejados, podendo interferir negativamente na agricultura.
Em geral, é conhecida com diferentes sinônimos, que podem ter significado negativo: planta daninha, planta invasora, inço, mato, etc.

Podem também aparecer com significações positivas: planta espontânea, planta indicadora, que sugerem uma certa possibilidade de convivência com as culturas comerciais. Entretanto, essa conceituação pode diferir conforme a ideologia (agricultura convencional e agricultura agroecológica) dos profissionais em ciências agrárias.

As características mais comuns são:
* Crescem rápido: usam uma alta eficiência de água;
* Excelente adaptação climática;
* Apresentam um curto intervalo entre floração e germinação;
* Perenes, geneticamente poliplóides e facultativamente auto compatíveis;
* Apresentam estruturas para dispersão, e germinam em quase todos os substratos úmidos sem uma fertilização específica;
* Alta dormência;
* Alta longevidade;
* Alta produção, produção contínua;
* Considerada como praga.

Tiririca (Cyperus rotundus)

Tipos de ervas-daninhas
As ervas daninhas são classificadas com base no formato das folhas, em seu ciclo de vida e em sua preferência por um clima ou estação.
* – De folhas largas ou gramíneas. As folhas das ervas-daninhas têm uma infinidade de formatos, mas as gramíneas, de folhas estreitas e longas, se distinguem claramente, sendo que todas as demais pertencem ao grupo de folhas largas.
As ervas-daninhas de folhas largas têm sementes com um par de órgãos de armazenamento os quais, após a germinação, se transformam nas primeiras ‘folhas’, na verdade, os cotilédones – daí o outro nome usado com frequência: dicotiledôneas;

* – As gramíneas são monocotiledôneas. Há algumas exceções nas quais uma monocotiledônea incomum pode ter folhas largas, como as ervas daninhas do gênero Commelina, importantes região tropical.
Outra classe semelhante às gramíneas com relativamente poucos membros são os caniços. Elas são importantes porque são difíceis de controlar. Na verdade, a tiririca, junça ou “barba de bode” (Cyperus rotundus) já foi chamada de “pior erva daninha do mundo”.

Saiba mais
* – Tiririca, junça ou “barba de bode”: um caniço perene (Cyperus rotundus). Anuais ou perenes. As anuais germinam, florescem e produzem sementes em uma só estação. As perenes têm órgãos de armazenamento subterrâneos, geralmente rizomas, que possibilitam seu crescimento por muitos anos. Elas podem se reproduzir tanto através de sementes quanto pela extensão do rizoma, do qual crescem plantas filhas. Um terceiro tipo germina em uma estação e floresce na outra. São as chamadas bianuais. O inverno as faz ‘soltar’ um ramo alto florescente;

* – Estação fria ou estação quente, etc. As ervas daninhas evoluíram para crescer melhor em temperaturas, e duração do dia, específicas. Isso tende a definir o tipo de lavoura onde são encontradas e também em que época germinam, por exemplo, anuais de inverno ou anuais de verão. Além disso, em climas tropicais com estações secas e chuvosas, algumas espécies tendem a predominar mais em uma estação do que na outra. A sua doação de pólen é carregada pelo vento, animais e insetos.

Conyza canadensis

Os principais malefícios pelo crescimento descontrolado das ervas-daninhas
A interferência das ervas-daninhas no jardim ou ares de cultivo reduz a qualidade dos frutos. Deste modo é necessário controlar as plantas daninhas, durante o período crítico, cerca de 2/3 do ciclo de cultura, até que a cultura cubra a superfície do solo, e não sofra interferências negativas.

A necessidade de controle depende basicamente do grau de infestação e agressividade das plantas daninhas. Estas podem amadurecer e aumentar as sementes no solo, a servir de hospedeiras de insetos, pragas, fitopatogénos e nematóides, além de dificultar a colheita.

A incidência de viroses nas culturas tem crescido muito devido á introdução da mosca branca que utiliza as ervas-daninhas como hospedeiras. Devido a esta alarmante incidência, está a necessidade de reforçar e adotar programa de manejo de plantas daninhas.

Como exterminar as ervas-daninhas
O melhor e mais fácil para eliminá-las é retirar à mão usando umas luvas, molhar o solo na noite anterior para amaciar a terra, isolar a erva daninha em uma cama das outras, derramar água quente em cima para matá-la, derramar chá porque em abundância.

Outro método eficaz é usar uma sagadeira de gramado e sagá-las para baixo, aplicar um herbicida ou fazer a emoção mecânica. Se pretender controlar as ervas sem recurso a herbicidas químicos, deve fazer um programa de prevenção e controlo, colocando palhas úmidas nos canteiros e espalhar sementes de relva nos sítios onde a relva é menos abundante.

Corte a relva com frequência, mas não demasiado curta, preferencialmente com 5-7 cm de altura, pois promove um crescimento mais intenso e não dá espaço às ervas daninhas. Por outro lado, cortar o relvado também diminui as ervas daninhas ao remover as flores que espalham as sementes.

A prevenção consiste essencialmente em evitar a disseminação das sementes em áreas infectadas.

Assim se quer ter um jardim livre de ervas daninhas, deve prevenir o aumento de banco de sementes, evitando que as ervas cresçam, além de hospedarem insetos pragas, que infectam outras áreas. Estas são propagadas por água, vento, e plantio que contenha sementes.

Cabelo-de-cão (Poa_annua)

Cuidados específicos
Quando o solo estiver seco não arranque as ervas-daninhas, pois provoca uma perda de umidade. Remova-as com um sacho e pode inclusive, comer em saladas as ervas mais comuns como a erva-formigueira, dente de leão e beldroega. Estas são saborosas e saudáveis.

Para além destes cuidados essenciais convêm ainda fazer sempre uma inspeção do campo regularmente para identificar focos iniciais e adotar medidas de controlo eficazes para erradicá-las.

Pontos positivos
Acredite ou não, as ervas daninhas têm seus pontos positivos. Eles trazem nutrientes das camadas profundas do solo, além disso, as ervas daninhas com raízes fortes deixam outras plantas alimentarem-se nas profundezas do solo. Elas são uma grande adição à pilha de compostagem também.

Alguns tipos de erva-daninhas como a  Portulaca (beldroega), mostarda selvagem, caruru e dente de leão são altamente nutritivas e saborosas, especialmente quando jovens.

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O segredo tanto das mudas de Dendrobium, quanto das flores, está ligado intimamente a rega e a iluminação. A regra geral de regar, que é aconselhável para todas as orquídeas, é molhar sempre que o substrato estiver seco ou em caso das plantadas em árvores, molhar diariamente ou dia sim, dia não para locais de boa umidade relativa do ar.

A época de floração dessa espécie é entre o fim do inverno e meados da primavera. Para florir, a Dendrobium precisa ser enganada com dois segredinhos que eu vou ensinar agora.

Primeiro segredo
Se sua Dendrobium estiver em local de sombra, ela terá mais chance de dar mudas do que flores. Por isso, é aconselhado colocar o vaso em local que pegue sol até às 10h (não ultrapasse esse horário para evitar queimaduras nas folhas).

Se estiver em árvore, retire alguns galhos ou plantas que estejam na frente dela para ficar bem iluminado, mesmo que não pegue esse solzinho direto da manhã, é importante que esteja em local bem iluminado.

dendrobium thyrsiflorum

Segundo segredo
Você vai fazer uma preparação, nos meses anteriores a época de floração, para uma forte escassez de água. O que será feito é criar um ambiente em que a planta acredite que irá morrer devido a diminuição da água.

Toda Dendrobium quando acha que “está nas últimas”, procura um jeito de perpetuar a espécie. Que acontece através da polinização. Assim, a planta concentrará sua energia em flores.

Ela “sabe”, vamos dizer que essa “sabedoria” é uma herança genética, que quanto mais flores, maiores as chances de atrair insetos que irão cruzá-la com outra orquídea do mesmo gênero.

Esses insetos levarão suas políneas a outra planta que irá gerar um ovário com sementes. Essas sementes viajarão com o vento e se encontrarem um ambiente favorável (com boa umidade, aeração, …) poderão germinar e novas filhas irão surgir.

A grosso modo, é isso que acontece.  Bom agora que já entendemos que o segredo é causar um stress na planta com a falta de água, mas como fazer? É importante você saber que se trata de um ano de cuidados para chegar ao ponto da diminuição de rega.

dendrobiumnobile

Vamos lá então:
A partir do mês de outubro ou depois que as flores caírem (para os casos das floridas), a dendrobium deverá ser molhada para garantir sempre a umidade. Se estiver na árvore, isso deverá ser feito diariamente ou com intervalo de um dia, se estiver em vaso, fique atento para não deixá-lo secar.

Esse processo deverá ser feito até mais ou menos o mês de maio. Em maio deveremos começar a preparar a escassez de regas.

Agora vamos dividir em dois grupos: Plantadas em árvores e plantadas em vasos.

Os cuidados no mês de maio
Em árvores
Ela recebeu umidade abundante e constante nos meses anteriores, agora em maio, essa umidade deverá começar a diminuir. Então ela deverá ser molhada dia sim, dia não, mas intercalando entre rega normal e borrifar
levemente.

Ex.: Molhou abundantemente na segunda, terça não molha, quarta borrifa levemente água, quinta não molha, sexta molha abundantemente, sábado não molha, domingo borrifa….

Em vasos
Nos meses anteriores a orquídea manteve uma umidade constante. Em maio deverá deixar o substrato secar completamente. Quando secar, borrife água levemente para molhar superficialmente, somente dois dias depois, mais ou menos, a rega deverá der feita normalmente.

Dendrobium nobili hibrido

Cuidados no mês de junho
Em árvores
Em junho apenas borrifar levemente a água em intervalos de dia sim, dia não ou no máximo a cada dois dias. Nesse mês não deve ser regada com mangueira ou regador, apenas com borrifador.

Em vasos
Em junho passará apenas a borrifar água levemente. Possivelmente no dia seguinte o substrato deverá estar completamente seco. Ele deverá ficar assim por dois dias, para então borrifar levemente de novo.

Cuidados entre julho e setembro
Em árvores e em vasos
Do início de julho ao final da floração, deve-se apenas borrifar água e somente uma vez na semana. Lembrando que é umedecer levemente as raízes e não encharcá-las.

O ideal é escolher um dia para fazer isso e manter a regularidade, ou seja, faça sempre aos sábados ou domingos ou qualquer outro dia que escolher, mas faça sempre no mesmo dia da semana.

Tem pessoas que ainda são mais rigorosas na retirada de umidade, fazem esta escassez ainda mais drástica. Eu uso essa regra e tenho lindas e abundante flores.

Como saber se está dando certo
Entre os meses de junho e junho começarão a aparecer bolinhas nos pseudobulbos, como se fossem brotoejas. Esse é o primeiro sinal de que ela está em dormência para a floração. Entre o final de julho e meados de setembro ela irá lhe presentear com as flores.

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As orquídeas são plantas que nos apresentam flores incríveis capazes de encantar a todos a sua volta. O cultivo dessas plantas é feito de maneira bastante simples o que atrai o trabalho de vários jardineiros amadores. O mais interessante é que essas plantas podem ser cultivadas de maneira prática em todas as partes do Brasil.

Uma possibilidade de cultivo das orquídeas é plantá-las fixas as árvores. Para esse tipo de cultivo você não precisa de num espaço especial como uma estufa, por exemplo. Quem deseja cultivar orquídeas híbridas precisará de mais cuidados e a então precisará de um espaço especial.

Dicas de cultivo de orquídeas
As orquídeas podem ser cultivadas no jardim ou mesmo vasos que fiquem pendentes ou presas nos ramos de árvores de maneira a deixar o ambiente mais charmoso e com um toque de aconchego durante o abrir de suas flores. Um dos pontos que tornam as orquídeas plantas ótimas para cultivar no jardim é o fato de que elas têm hábitos absolutamente simples.

Contudo, o substrato dessas plantas é especial e elas necessitam de muita luz bem como adubações feitas de maneira adequada nas épocas indicadas. Na época da florada o seu florescimento traz consigo um maravilhoso perfume. Para quem deseja cultivar orquídeas e deseja um tipo mais simples para cuidar a dica é conhecer a chuva-de-ouro (Oncidium) que possui flores amarelas que se apresentam em cachos grandes que surgem no fim da primavera.

Como cultivar orquídea no tronco de árvores
Para fazer o plantio da orquídea no tronco da árvore é necessário já ter a planta em questão plantada num vaso. O primeiro passo é retirar a planta do vaso em que se encontra, limpe então as raízes da sua planta. Tenha cuidado para não acabar machucando a planta.

Você pode usar fibra de coco para manter as raízes melhor protegidas. Na sequência é necessário encostar a planta na árvore e amarrá-la usando um barbante para que se fixe ao tronco. Observe que o tronco precisa ser saudável, rugoso e ter um toque áspero.

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Dica
A muda de orquídea deve ser colocada na parte de cima do caule em especial naqueles casos que tem uma leve inclinação. Com isso a planta receberá mais água da chuva e com isso terá mais nutrientes. Ao fazer isso aguarde uns seis meses para que as raízes das orquídeas tenham se fixado para que não seja mais necessário contar com o apoio do barbante e também da fibra de coco.

Cuidados com a orquídea florescendo
Depois que a orquídea floresce é necessário remover as flores secas, faça isso manualmente. Se achar necessário pode usar uma tesoura e cuide para que a adubação seja feita num período de 15 em 15 dias. A irrigação deve ser feita manualmente, atente para fazer isso nos períodos que sejam mais secos uma vez que a planta recebe água vinda das chuvas e também do orvalho.

Cuidado com as formigas
Fique atento ainda para adotar um cuidado especial para evitar as formigas, para isso aplique de forma periódica um formicida em torno da árvore sempre mantendo uma distância de cerca de dois centímetros. A muda deverá ser presa em placas que permitam que sejam penduradas. Amarre então nos ramos da árvore escolhida, pode ser uma palmeira.

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Dica – Quando for regar o jardim não deixe de molhar as raízes.

Efeito ornamental
As orquídeas são tão queridas pelas pessoas que gostam de plantas por ter efeito ornamental como é o caso dos dendróbios (Dendrobium fimbriatum) que tem lindas flores amarelas. O tom amarelo é tão forte e intenso que pode chegar até mesmo a ofuscar a vista.

No gênero Dendrobium é possível encontrar flores de várias cores como, por exemplo, Dendrobium nobile que sempre deixa os nossos olhos encantados, ideal para usar de enfeite numa árvore. Uma planta que pode ser cultivada também em vasos, quando a planta começar a sua florada pode ser pendurada numa árvore para trazer mais beleza para o jardim.

Cattleyas
As Cattleyas são orquídeas de cultivo bastante simples. O destaque dentre as Cattleyas vai para a Cattleya intermédia que consegue ter uma boa adaptação no cultivo feito junto a palmeiras e também com plantas xerófitas. Uma coisa curiosa sobre as Cattleias é que elas não têm flores muito grandes, o formato é delicado numa inflorescência que é maior do que a muda.

Cattleya intermedia

Outras opções de orquídeas
Podemos citar ainda a orquídea Phaius que pode ser cultivada tanto no solo como em vasos. Contudo, ela necessita de um espaço que seja preparado especialmente para recebê-la. Para quem deseja cultivar a sua orquídea no vaso uma dica é pensar na Laelia tenebrosa.

Phaius tankervilleae

Laelia Purpurata

Se desejar, é possível pendurar a planta em ramos de árvores do jardim, bem legal para enfeitar o espaço durante o natal. O florescimento acontece no mês de dezembro o que pode ser legal para presentear as pessoas queridas com lindas plantas. Tem algumas orquídeas que contam com flores diferenciadas que trazem um toque mais exótico para o seu jardim, citamos como exemplo a Brássia (Brassia verrucosa).

Brassia verrucosa

Miltonia spactabile

Outra bela opção é a Miltonia flavescens que conta flores que tem um perfume bem gostoso. As flores ficam reunidas numa inflorescência grande que ajudam a dar um acabamento diferenciado para o seu jardim.

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