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O cultivo de plantas é uma pratica muito comum, independente do local onde a pessoas habitem, seja este um clima quente ou frio. As plantas possuem uma grande versatilidade, pois além de funcionarem como objetos de decoração, elas trazem inúmeros benefícios aos seres humanos, como por exemplo a melhoria do ar do ambiente em que ela está sendo cultivada.

No entanto, quando a pessoa decide cultivar plantas, principalmente as de menor porte e que necessitam de um local apropriado para ficar, surge a indecisão de qual tipo de vaso adotar para realizar o cultivo daquela determinada espécie vegetal.

Dicas
Atualmente no mercado existe uma grande variedade de tipos de vaso disponíveis, que apresentam diferenças quanto a aspectos como: tamanho, tipo de material e a forma e acabamento.

Conforme os especialistas em cultivo de plantas, os vasos devem ser escolhidos de forma que ele permita que a planta cresça de maneira plena e saudável.

No entanto, antes mesmo de escolher o vaso para o cultivo de sua planta, procure definir o local em que irá ficar a planta, pois esse fator irá influenciar bastante o tipo de vaso a ser usado par ao cultivo de plantas.

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O vaso como forma decorativa
Os vasos podem ser usados, principalmente quando se trata de plantas cultivadas em ambientes interiores e fechados, como peças de decoração que possuam o objetivo de realizar a composição dos espaços, trazendo beleza, cor e vida para o local onde serão cultivadas as espécies vegetais.

O paisagismo, que é uma ciência ou arte que compõe espaços através do uso de plantas, faz bastante uso de uma grande variedade de vasos. Os vasos utilizados procuram exalar beleza e precisam combinar com as cores e demais objetos decorativos do local. A ornamentação acaba se tornando a grande função dos vasos.

Os paisagistas e decoradores buscam usar os vasos, como peças harmônicas que combinem com o ambiente de forma que permitem que esse fique bonito e harmônico.

Como escolher o vaso ideal para o cultivo de plantas
De uma forma geral, não existe uma regra definida para a escolha de um vaso para determinado tipo de planta, no entanto, o primeiro passo para que seja realizada uma boa escolha é que a pessoa faça uso do bom senso e procure gerar uma composição harmônica entre a planta e o vaso.

Cada espécie vegetal exige um tipo de vaso diferente, pois precisam ser observados fatores como o tamanho médio da raiz da espécie vegetal cultivada e também as necessidades próprias de sobrevivência de cada planta, pois cada espécie vegetal apresenta peculiaridades particulares.

Outro fator fundamental para a sobrevivência e manutenção da planta, é que a escolha do tipo de vaso apropriado para a espécie vegetal que está sendo cultivada permite que ocorra o controle das condições do solo, principalmente da umidade do solo.

A escolha do vaso adequado permite que o solo não fique encharcado, isto é, a água não ficará acumulada na terra. O acúmulo de água na terra pode ocasionar o sufocamento das raízes da planta, e por consequência o apodrecimento das mesmas, o que pode levar a planta a morrer.

Para evitar essa situação, existem vasos que apresentam orifícios que são destinados para a drenagem e por consequência o escoamento da água que iria ficar acumulada no recipiente.

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Fatores para a escolha do vaso ideal
Há uma série de fatores e aspectos que podem influenciar na escolha do vaso ideal para o cultivo de determinada planta, por isso é importante verificar questões como: tamanho, o tipo do material utilizado e a forma do vaso.

1 – O tamanho do vaso e da planta
O tamanho é um fator que deve ser considerado na hora da escolha do vaso. Os vasos pequenos são utilizados com frequência para decorar e para cultivar plantas de pequeno porte. Os vasos menores se caracterizam por serem mais delicados, por isso são mais apropriados como peças decorativas.

Os vasos grandes tendem a ser peças que apresentam maior peso, e caso você goste de mudar suas plantas de lugar, esse tipo de peça deve ser evitado, contudo, os vasos grandes possuem maior capacidade de drenagem, evitando assim que aconteça o apodrecimento das raízes da planta.

De uma maneira geral podemos escolher vasos pequenos para as plantas de pequeno porte e os vasos grandes para as plantas maiores, pois irá gerar composições harmônicas e assim preservará as plantas para que se desenvolvam de forma plena.

Contudo, para toda regra existe exceções, por isso é importante procurar conhecer a espécie vegetal que será cultivada e se ela se adapta ao tipo de vaso que você pretende colocá-la.

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2 – O material utilizado
O material do vaso é um aspecto que deve ser levado em conta, principalmente pelo fato de se analisar o local onde ficará sendo cultivada a planta. Existem materiais que irão se deteriorar com maior velocidade se ficarem expostos ao sol em áreas externas (exemplos: madeira, metal, plástico e outros materiais), contudo os vasos que apresentam maior resistência como os fabricados com concreto, fibra de vidro e cerâmica, são ideais para serem utilizados nessas condições.

Os vasos usados em ambientes internos tendem a ser mais delicados, pois a pessoa apresenta a tendência de usar vasos que combinem com a decoração do ambiente, procurando gerar um clima de harmonia para que a decoração não seja quebrada.

Além dos materiais citados (madeira, metal, plástico, concreto, fibra de vidro e cerâmica, podemos encontrar vasos fabricados com amianto, fibra de coco e até mesmo improvisações como o aproveitamento de garrafas Pet que além do efeito ecológico, acabam funcionando como espécies de pequenos vasos.

De acordo com o material que é fabricado, os vasos possuem características que ajudam no desenvolvimento da planta:
* Vasos plásticos – possibilitam que a planta apresente uma saúde melhor, dificultando o surgimento de pragas;

* Vasos de cerâmica – apresentam maior capacidade de retenção de água, bom para cultivar plantas que apreciam o solo úmido;

* Vasos de cimento – é uma excelente alternativa para plantas maiores e de cultivo em ambientes exteriores;

* Vasos de fibra de coco – vaso de custo alto, vem sendo usado para substituir o xaxim. Apresenta alta capacidade de drenagem, no entanto não dá nenhum nutriente para a planta;

* Vasos de xaxim – são muito usado para o cultivo de samambaias, contudo a planta está em extinção, tendo sua extração, fabricação e comercialização proibida há mais de 10 anos;

* Vasos de vidro – não é indicado para plantas a serem cultivadas no solo, sendo usado para plantas cultivadas na água como o bambu da sorte.

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3 – A forma do vaso
O formato dos vasos existentes no mercado são os mais variáveis, existem vasos em forma de jardineira, dos tradicionais bonsais, bacia, quadrado, bojo e outros formatos diversos.

O formato do vaso ajuda a essa peça a ter um efeito decorativo e ornamental maior, pois dependendo da forma, acabamento e material com que foram feitos, os vasos podem apresentar um design bonito e moderno, ornamentando qualquer ambiente em que ele for colocado.

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Ao escolher uma planta para determinado ambiente é necessário levar em conta vários fatores, como clima, terreno, entre outros. No caso de plantas para jardins à beira-mar um dos pontos de maior relevância é em relação ao vento que sopra com regularidade e pode acabar acarretando estragos.

Outro problema que enfrentam as plantas que ficam à beira mar é em relação a maresia, o sal do mar queima as folhas, mesmo aqueles que ficam em uma distância de 2 km também são afetadas. E para completar, o solo arenoso é um outro problema para determinadas plantas porque influi diretamente na nutrição das mesmas. Sem falar que durante o verão esse solo fica ainda mais seco na sua profundidade.

Podemos somar ainda aos problemas já citados o fato de que no inverno o solo à beira mar é ainda mais úmido e é por isso, que somente plantas que se adaptam a esses tipos de problema podem ser cultivadas à beira mar.

Como escolher as plantas para jardins à beira-mar
Podemos começar destacando os arbustos, que entre as plantas que suportar ficar à beira mar, eles são os mais adequados, principalmente aqueles com as folhas coriáceas, como por exemplo, as griselínias.

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Os arbustos não apresentarão o menor problema em crescer à beira-mar. O ideal é que eles sejam plantados com boa exposição para o sol. Algumas espécies, como a camélia de outono, que já é um pouco mais sensível, é melhor que seja plantada dentro do interior das terras. Outros exemplos de plantas: lilás-da-califórnia, hortênsias, camélia da primavera, etc.

Dicas para jardins à beira-mar
Quando um jardim à beira-mar fica muito exposto é melhor começar a montá-lo em etapas, a primeira delas seria plantando sebes e esperando que elas cresçam.

O ideal de tempo desse crescimento é de 3 anos. É uma planta que vai servir para proteger as demais do vento e da maresia, dois fatores que podem danificar as demais espécies, mesmo aquelas que suportam estar à beira mar.

Outro fator importante na hora de criar o seu jardim à beira mar é o de não plantar vegetais que possam vir a semear nas dunas, já que se trata de uma parte frágil.

Dois exemplos de plantas que NÃO devem ser usadas: roseira rugosa e chorão-das-praias

Algumas espécies de plantas que podem ser utilizadas em jardins à beira-mar

Ipomoea_cairica

Ipomeia
O seu nome científico é ipomoea cairica e faz parte da família Convolvulaceae. Trata-se de uma planta com características de trepadeira e o seu diferencial é ter um estilo rústico. Ela possui flores que nascem rosa com o centro roxo e falando em desenvolvimento, é uma espécie que cresce rápido. Pode ser usada no jardim à beira-mar para fazer: cerca, muro, pérgola ou cobertura de uma treliça.

Como cultivar: além do solo arenoso, ela deve ser plantada em sol pleno.

A boa notícia é que a ipomeia é muito resistente ao vento, a maresia e suporta muito bem o calor.

Beldroega

Beldroega
Não se trata exatamente de o nome de uma única planta, é uma nomenclatura usada para determinar várias espécies, todas que pertencem a três famílias diferentes, são elas: urticaceae, portulacaceae, aizoaceae.

Características da beldroega: é classificada como uma planta perene e consegue crescer facilmente nas partes costeiras. A sua altura pode ficar entre 7,5 a 20 m. É ótima para projetos à beira mar porque tem folhas lanceoladas verdes bem brilhantes, já as flores, que aparecem o ano todo, variam entre as cores roxas ou rosas.

Como cultivar: no solo argiloso, com arenito e com calcário, porém, precisa ficar em um lugar úmido e quente ao mesmo tempo.

Coccoloba uvifera

Uva-do-mar (Coccoloba uvifera)
Planta da família Polugonaceae e é ótima para um projeto à beira-mar porque cresce facilmente em terrenos arenosos, exige pouca irrigação, além de gostar de altas temperaturas e suportar bem o vento forte.

Características: a uva do mar, que é um arbusto, pode chegar a medir 9 m de altura, as suas folhas além de redondas são verdes com uma nervura em destaque na cor vermelha. Ela também dá frutos que são comestíveis. Normalmente, são usados para fazer doces, vinhos e até geleias.

Arbustos de alto porte
Eles servem principalmente para criar uma “barreira” contra o vento evitando que esse atinja as demais plantas. Sem falar que com os arbustos dá para criar uma área principal do seu jardim à beira mar.

Você pode usar o pitosporo, que chega a atingir a altura máxima de 3 m. Normalmente, os paisagistas o usam para criar as cercas vivas, um modo de dar mais privacidade para parte interna do seu jardim. Ele é muito ramificado e as suas folhas são ovais, mas ao mesmo tempo com ponta arredondada, além de possuir belas flores brancas.

Plumbago auriculata ou Bela-emília

Arbustos de baixo porte
Você pode misturar no seu projeto de jardim à beira mar, arbustos de alto com os de baixo porte. Esse segundo pode ser uma excelente opção para trabalhar na decoração do jardim, enquanto aquele alto porte, serve acima de tudo para proteção e privacidade do espaço.

Com os arbustos de baixo porte você une o útil ao agradável aos olhos, porque são árvores bonitas que ficam bem quando dividem o mesmo espaço. Entre os arbustos de baixo porte, podemos destacar: bela-emília.

Bela-emília ou jasmim azul faz parte da família Plumbaginaceae e é classificada como um arbusto semi lenhoso, que é ramificado e se apresenta com formas muito irregulares. Além disso, ela possui pequenas flores tubulares com as pétalas em forma arredondada, que podem ser encontradas nas seguintes cores: azul escuro, azul claro e branca.

A bela-emília é considerada um arbusto de baixo porte importantíssimo para compor um jardim à beira mar. Normalmente, ela é usada para criar paredes, muro ou cerca viva.

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É meio complicado de se imaginar a existência de belas plantas sendo cultivadas no banheiro, contudo muitas pessoas vêm fazendo a colocação de plantas no banheiro com o intuito de decorar o ambiente, seja o seu banheiro grande ou pequeno, sempre existe a possibilidade de colocar-se plantas para dar outro aspecto visual ao local, colorindo e alegrando o ambiente.

As plantas típicas para o cultivo em banheiros são aquelas típicas de vegetação tropical, principalmente as espécies vegetais nativas que habitam as florestas fechadas de regiões como o norte do Brasil.

Essas plantas são aquelas que vivem na parte de baixo das copas das grandes arvores das florestas tropicais, que acabam habitando em lugares úmidos e com pouca luminosidade, que acaba sendo o ambiente retratado pelos banheiros, principalmente das residências.

O aspecto decorativo é o principal motivo para a colocação de plantas no banheiro. As plantas trazem aos ambientes onde são colocadas, um novo ar e um aspecto visual diferenciado, mais bonito, vivo e perfumado. As plantas adequadas para serem colocadas no banheiro são aquelas apropriadas para cultivo em ambientes interiores (fechados).

Contudo as espécies vegetais que são colocadas no banheiro precisam apresentar como característica a resistência ao vapor quente que é exalado pelos chuveiros elétricos, como por exemplo, as folhagens. As plantas além de decorarem o banheiro, podem ser usadas com o intuito de ajudar a manter a umidade do ambiente e a purificar o ar do banheiro.

Além disso, existem todos os outros benefícios que são peculiares das espécies vegetais. Devido a grande quantidade de água que circula no banheiro é necessário que tomemos cuidados com as plantas e vasos ou jarros, para que elas não se tornem foco para o mosquito da dengue, que causam essa terrível doença que pode levar as pessoas à morte.

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O banheiro
O banheiro, toillet ou lavabo muitas vezes é um ambiente que não passa por processos decorativos. O banheiro acaba sendo um ambiente que se caracteriza por ser úmido, passar por alterações constantes de temperatura e apresentar pouca luminosidade, o que acaba não sendo o local apropriado para o cultivo de espécies vegetais.

Contudo, com o passar dos anos e o desenvolvimento dos aspectos decorativos dos ambientes, o banheiro começou a ganhar novos visuais. Os aspectos decorativos passaram a envolver questões como o box, as cortinas colocadas no banheiro, os armários, as cores da parede, as cores e o próprio azulejo, algum móvel que precisa ser colocado e até mesmo a colocação de plantas.

O banheiro que for colocado plantas, precisa ter algumas características para que as espécies vegetais possam viver bem, como por exemplo: boa ventilação, boa iluminação e o espaço adequado para o cultivo das plantas, para que elas sejam colocadas e enfeitem o ambiente e não atrapalhem a funcionalidade do lavabo.

O tamanho do banheiro não é fator preponderante, é claro que no caso de lavabos maiores fica mais fácil de colocar as plantas (principalmente folhagens maiores), no entanto caso o banheiro seja pequeno podem ser utilizadas pequenas plantas em vasos que darão um charme ao ambiente.

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Plantas apropriadas para o cultivo em banheiro
Conforme os especialistas, as plantas ideais para serem cultivadas no banheiro são aquelas que possuem boas condições de adaptação a baixa luminosidade e que se adaptem a ambientes úmidos, além disso,  precisam resistir ao vapor quente que muitas vezes fica no ar do banheiro, devido ao uso de chuveiros elétricos.

A luminosidade e a umidade são fatores preponderantes para o desenvolvimento das plantas, e no banheiro esses fatores ficam alterados, a luminosidade geralmente é menor que o normal e a umidade acaba ficando maior devido a quantidade de água que circula nas atividades de higiene pessoal.

Por isso, a maioria das plantas de ambientes interiores devem sofrer regas a cada 3 dias, contudo é necessário cuidado para que as plantas não sofram encharcamento, pois as raízes podem ficar podres.

Entre as plantas cultivadas em ambientes interiores, estão as orquídeas que apresentam uma maior necessidade de água, e por isso acabam precisando ser regadas semanalmente. Entre as espécies vegetais que se adaptam bem a essas condições (baixa luminosidade e alta umidade) estão a Avenca, a Tilândsia-azul, a Peperômia, a Costela-de-adão, a Calanchoe, a Hera, a Planta-mosaico e outras espécies vegetais.

Outra espécie vegetal que pode ser cultivada no banheiro é o lírio, que é uma belíssima planta que produz flores grandes, bonitas e muito chamativas, que apresenta pétalas que exalam um agradável perfume, que acabam deixando o banheiro com um odor agradável.

Contudo é necessário que sejam cortados os grãos de pólen que ficam nas pétalas, o que aumenta o tempo de duração das folhas e evita que as roupas fiquem manchadas e possíveis casos de alergia nas pessoas.

Entre os cuidados com as plantas apropriadas para o cultivo em ambientes interiores ou fechados, está as pragas que podem assolar as plantas, e para combater essas questões podem ser consultados especialistas para que sejam indicados os inseticidas apropriados.

Outra possibilidade para combater as pragas é o uso de remédios caseiros, que causam menores danos às plantas do que os inseticidas.

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O tamanho das plantas cultivadas no banheiro
Um dos fatores importantes a serem observados quando for colocar uma planta em seu banheiro, é o tamanho dessas espécies vegetais. As plantas gostam de habitar em local fresco e sem muita ventilação, contudo nem todas conseguem viver em ambientes fechados.

Quando as plantas não vivem em seu habitat apropriado, elas não conseguem crescer de forma plena e não conseguem transmitir a beleza e a vivacidade típica das espécies vegetais.

Por isso, não coloque qualquer tipo de planta em seu banheiro, pois caso ela não apresente as características de adaptação aos ambientes fechados – principalmente do banheiro, como as questões de luminosidade e umidade – a planta não conseguirá se desenvolver bem.

Dicas para o cultivo de plantas no banheiro
É indicado para as pessoas que cultivam plantas no banheiro, que pelo menos duas vezes por semana as espécies vegetais sejam levadas para fora do ambiente, para que possam receber iluminação e ventilação em maiores quantidades que as recebidas normalmente no local de cultivo.

Essa dica é dada pelo fato dos banheiros receberem pouca iluminação natural, o que acaba prejudicando o desenvolvimento de determinadas espécies vegetais. Esse cuidado precisa ser tomado principalmente com as espécies vegetais que passam por processo de florescimento e assim exigem maior iluminação para o desenvolvimento.

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Terrários são jardins plantados em vasos. Estes vasos podem ser de vidro ou cerâmica e conter, pedras, carvão, terra, plantas, etc. É um lugar onde se pode acompanhar o desenvolvimento e comportamento vegetal, com pouca manutenção, água e cuidados para as plantas. Estes vasos podem ser colocados em qualquer lugar e irão adornar mesas e outros locais onde o espaço for limitado. Um terrário irá adicionar um pouco de beleza natural e paz a qualquer espaço.

Materiais necessários
* Vaso de cerâmica ou vidro (aquário, garrafa, copo, etc.);
* Drenagem: seixos, brita, cacos de telha;
* Carvão vegetal;
* Areia grossa;
* Substrato de crescimento de suculentas;
* Mudas de cactos e/ou suculentas;
* Decoração: seixos, perlita, biobric, esfagno, musgos, etc.;
* Pazinha, colher ou pinça para manusear as plantas.

Substratos de crescimento de suculentas
As suculentas são plantas que não toleram o excesso de umidade nas suas folhas e raízes. Há um risco muito grande da planta melar caso isso ocorra. É imprescindível que o substrato seja poroso na sua composição.

Para isso, é importante que ele seja formulado com areia de construção. A areia não permitirá que haja acúmulo de água no substrato e a sua porosidade permitirá um melhor desenvolvimento do sistema radicular das mudas.

A areia a ser utilizada deve ser 10% do total da Formulação a ser preparada.

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Formulação do Substrato para 5 Kg:
500 gramas de areia + 500 gramas de nutrientes (casca de ovo seca e moída no liquidificador) + cinzas de churrasqueira (peneirada).

Preparação do terrário
1 – Escolha do vaso

Para a escolha dos vasos não há um critério específico. Fica de acordo com o gosto de cada um e o local que o terrário deverá ficar. Geralmente, vasos furados (cimento, cerâmica ou plástico) ficam em locais externos, enquanto que, aquários de vidros, em locais internos.

2 – Montagem do vaso
A montagem do vaso de cerâmica, plástico ou cimento, deve ser a mesma que o plantio de vaso comum. Deve-se ter uma drenagem, o substrato de crescimento, mudas de cactos e suculentas variadas e a decoração.

A montagem do vaso de vidro é mais criteriosa, pois este vaso não possui saída de água. O excesso de umidade pode melar as raízes e caules das plantas.

O primeiro passo é fazer a drenagem com argila expandida ou brita. Em seguida, deve-se colocar uma camada de carvão vegetal para absorção do excesso de umidade.

Acima do carvão pode-se colocar a areia grossa. Somente após estes itens é que deve completar com o substrato de crescimento das suculentas. Em seguida, faz o plantio das mudas e, posteriormente, completa-se com a decoração (seixos, esfagno, musgo, etc.).

3 – Plantio das mudas
Para fazer o plantio das mudas, deve-se umedecer o substrato de crescimento para que a terra não escorra na hora de fazer os buracos.

Faz-se os buracos, coloca-se as raízes nos buracos, pode usar uma colher para que as raízes fiquem direcionadas para baixo. Deve-se ater apenas para que não fique nenhuma raiz exposta, pois elas não irão vingar. Após o plantio, deve-se apertar ao redor das mudas para que elas fiquem firmes.

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4 – Cuidados especiais
O terrario de suculentas pode ser colocado dentro de casa se o mesmo tiver sido montado em aquários de vidro. Para esse tipo de terrário a umidade é um fator determinante.

Suculentas não gostam do excesso de água pois melam. Então, deve-se molhar o vaso apenas quando o substrato estiver seco ou molhar as folhas com um pulverizador.

Terrários de suculentas plantados em vasos de cerâmica, plástico ou cimento devem ficar em locais que recebam sol direto. Algumas suculentas possuem a tendência de mudarem a coloração das suas folhas de forma natural quando expostas ao sol.

Locais de sombra são prejudiciais para as suculentas, elas crescem estioladas e feias. Caso ocorra alguma praga, como pulgões e cochonilhas, o combate pode ser feito com inseticidas orgânicos. Se a praga for as lesmas e caracóis, pode-se usar um lesmicida orgânico.

Caso o problema seja uma doença, o ideal é substituir a planta doente por uma saudável. Se escolher o tratamento foliar, deve-se diluir 1 colher de chá do fertilizante Sulfato de Cobre em 1 Litro de água e pulverizar nas folhas das plantas 1 vez a cada 20 dias até o controle definitivo da doença.

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