O gênero Anguloa possui cerca de onze espécies nativas da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, nas regiões andinas.

Cresce em regiões geográficas de altitudes media a elevadas (1.200 a 2.500m), eventualmente epífita e na maioria das vezes terrestre.

Uma das vantagens das orquídeas do gênero Anguloa é que suas flores são duráveis, vistosas e perfumadas com fragrância  lembrando canela e erva doce. Elas são parentes do gênero das orquídeas Lycaste.

No cultivo doméstico, vegetam melhor em regiões de clima mais frio ou intermediário, em vasos bem drenados, mas que retenham alguma umidade e sob telado de sombreamento de 50%.

Pelo formato grande (4,0 x 4,5 x 6,5cm) e exótico de suas flores lembrando tulipas, as espécies do gênero Anguloa são conhecidas mundialmente como orquídea tulipa (tulip orchid).

Os pseudobulbos são ovóides, robustos com folhas duplas plissadas, verde claro, grandes, finas e flexíveis.

Um dos segredos do sucesso no cultivo das espécies Anguloa está em mantê-las em substrato terrestre rico em húmus, numa mistura desse composto com terra vegetal e areia grossa em vasos bem drenados, mas sempre úmidos com boa luminosidade indireta. Nos meses mais quentes e secos proporcionar 70% de umidade.

No Inverno é natural que as folhas dos pseudobulbos mais antigos caiam, época em que  suportam bem baixa umidade, mas nunca o substrato completamente seco.

No período de floração (Inverno) deixar o substrato mais seco, e tão logo surjam novos brotos acompanhados da inflorescência, aumentar as regas, cuidando para não ensopar o substrato.

A inflorescência brota da base do pseudobulbo em grande número, com uma flor cada uma. Nessa fase diminuir as regas evitando molhar os botões florais.

A adubação ideal de manutenção é o NPK 20-10-20, diluído na água das regas. Para promover boa floração usar adubo orgânico composto de torta de mamona e farinha de osso num canto do vaso.

No Brasil esta espécie floresce fins do Inverno e Verão.

Suas cores são verde, branco, amarelo e vermelho, as flores são redondas e curvadas para dentro, o que lhes dão um aspecto parecido com as tulipas. Dão apenas uma flor por haste, mas muitas vezes elas aparecem com muitas hastes florais. Seus pseudobulbos são grandes e grossos, com folhas longas, finas e com vários veios.

Como cultivar
Luz
Elas preferem luz de média a alta, ou seja, entre 1500fc a 400fc. A quantidade correta varia um pouco para cada espécie, por isso, fique sempre de olho e dê o máximo de luz desde que não as queimem.

Temperatura
A maioria das espécies preferem temperaturas médias a frias, 18-24ºC de dia e até 6-8ºC à noite.

Umidade
Elas gostam de muita umidade, ou seja, entre 70-80%. Alguns orquidófilos que as cultivam em estufas ou orquidários deixar algumas vezes ao dia a umidade do ambiente em até 100%.

Rega
Quando elas estiverem em época de florescimento, regue-as a medida em que forem secando, não deixe-as secarem por completo.

Algumas espécies irão deixar cair suas folhas após a floração e em seguida elas precisarão de um descanso seco, então nesta ocasião deixe-as secarem por completo, regando o mínimo necessário para que os pseudobulbos não murchem.

Existem mais de 30 mil espécies de orquídeas, nas quais estão espalhadas em praticamente todos os cantos do mundo. Como você já pode imaginar, existe uma ampla variedade de habitats possíveis e é por isso que para cada tipo de orquídea é necessário um cuidado diferente.

O fato de haver essa incrível quantidade de orquídeas por ai, significa também que você sempre pode encontrar outras diferentes espécies de orquídeas para começar a cultivar, por isso é tão viciante cultivá-las.

Vamos conhecer os principais tipos de orquídea agora.

Orquídea-cometa – Angraecum
Gênero de orquídeas monopodiais da África e Madagascar, suas flores possuem uma ótima fragrância a noite e a espécie mais famosa é a  Angraecum sesquipedale.

Orquídea-tulipa (Anguloa)
Também conhecida como orquídea-tulipa, devido ao seu formato. Elas vêm em diversas cores como, branco, verde, amarelo e vermelho.

Geralmente gostam de bastante umidade e uma luz de média a alta, junto a uma temperatura média/fria. Durante a fase de crescimento elas odeiam ambiente seco e realmente gostam de mais umidade, mas após a floração é bom diminuí-la um pouco.

Orquídea-bambu (Arundina graminifolia)
É um gênero de orquídea que possui apenas uma espécie, na qual costuma crescer como uma erva daninha pelas estradas em grande parte do sudeste da Ásia.

É uma orquídea terrestre de caule juncoso e multiperene, formando grandes porções que crescem a uma altura de 70 cm a 2 m.

Ascocentrum
Gênero parente da Vanda. Geralmente são consideradas mini orquídeas, são bem parecidas com as vandas exceto por serem menores e com cores mais claras, possuindo hastes florais eretas e densas.

Barkeria
É um gênero detentor de orquídeas incrivelmente lindas, muitas delas são possuidoras de flores de cor lilás.

Elas são adaptadas para uma longa temporada seca em seu ambiente nativo no México, neste período, suas folhas se assemelham a galhos mortos.

Bletilla
Estas orquídeas, incluindo a Bletilla striata, são plantas que suportam temperaturas muito frias, suas folhas são atraentes mesmo quando não estão florescendo e suas cores incluem branco e lilás.

Brassavola
Possuem fragrância similar às Cattleyas e lábios brancos muito encantadores. Costumam crescer bem com menos exigência do que a maioria das orquídeas. A Brassavola mais conhecida é a orquídea Dama-da-noite.

Brassia
É também conhecida como Orquídea-aranha, possui tépalas longas e estreitas para atrair as vespas.

Suas flores têm uma aparência um pouco “dramática” pelo fato de existir uma grande quantidade de tépalas apontando para todos os lados.As Brassias estão relacionadas com Oncidiums e muitas vezes são hibridizadas com eles.

Bulbophyllum
Este gênero de orquídea é o maior da família Orchidaceae, contendo mais de 1800 espécies, sendo assim o terceiro maior gênero de plantas.

Elas se diferenciam bastante na aparência, mas todas possuem uma única folha surgindo do topo do pseudobulbo, com hastes florais vindas da parte inferior do pseudobulbo e um lábio articulado projetado para inclinar os insetos contra a coluna.

Muitos são polinizados por moscas e fedem como estrume ou carcaças em decomposição.

Catasetum
Estas orquídeas, juntamente com outras da aliança Catasetum, possuem pseudobulbos grandes e grossos, com um atraente conjunto de folhas finas ao longo do seu comprimento.

As flores podem ser muito atraentes, mas são unissexuais, por isso as flores masculinas e femininas parecem diferentes.

A iluminação influencia na identificação e elas precisam de um descanso em lugares mais secos após a floração quando as folhas terminam de cair.

Cattleya
As Cattleyas foram descobertas em 1824, quando o William Cattley recebeu uma planta doente de Cattleya labiata que fora usada como material de embalagem em um carregamento de orquídeas na qual despertou seu interesse em cultivá-la, quando ela floresceu, foi criado uma grande euforia e até hoje elas estão entre os tipos mais populares de orquídeas.

Coelogyne
Este gênero de orquídea recebe muito menos atenção do que merece. Essas orquídeas possuem flores lindas e perfumadas, toleram a seca e até a negligência de cuidados até um certo ponto, além disso, se desenvolvem rapidamente em espécimes enormes e impressionantes.

As espécies mais conhecidas vêm do sopé dos Himalaias, onde a elevação produz temperaturas bem baixas. A espécie que possui a maior flor do gênero se chama Coelogyne cristata e ela é uma daquelas que adoram um clima fresco.

Coryanthes (Bolsa-de-pastor)
Coryanthes é uma parente de Stanhopea que possuem flores ainda mais diferentes. São popularmente conhecidas também como Bolsa-de-pastor devido ao seu formato.

São orquídeas perfumadas e devem ser cultivadas em uma cesta quando a haste floral emergir do fundo do vaso.

Cycnoches
As orquídeas Cycnoches têm flores unissexuais, o que significa que possuem flores tanto masculina quanto feminina e você perceberá que essa diferença pode ser notada visualmente, pois elas possuem formatos um pouco diferentes.

Suas flores são muito admiráveis e depois que florescem, as folhas caem e entram em um período seco, por isso, não a regue até que comece a crescer novamente.

Cymbidium
As orquídeas Cymbidium estão entre os tipos mais admiráveis de orquídeas. Elas são possuidoras de um belo arranjo de flores grandes, coloridas e que gostam de aparecer no inverno.

Elas são bastante populares e algumas inclusive já são cultivadas há milhares de anos. Como disse, elas apreciam o inverno pois gostam de temperaturas mais baixas para iniciar a floração.

Cypripedium
As Cypripedium são orquídeas terrestres que gostam de temperaturas bastante frias, algumas inclusive chegam a crescer até no Alasca, um habitat extremamente frio para a maioria das outras orquídeas.

Se você mora no sul do Brasil por exemplo, onde costuma fazer bastante frio, você pode plantá-la em seu jardim que ela provavelmente se dará muito bem.

Dendrobium
A Dendrobium é um gênero bem grande, contendo aproximadamente 1200 espécies, na qual estão espalhadas por diferentes tipos de habitats, por isso, é necessário conhecer as particularidades da espécie que deseja cultivar.

Elas tendem a gostar de luzes mais altas, mas existem exceções para algumas outras. Elas são um dos tipos mais comuns de orquídeas e possuem uma beleza incrível.

Dendrophylax lindenii
Também conhecida como Orquídea Fantasma, a Dendrophylax lindenii é possuidora de flores espetaculares, porém, o seu cultivo não é fácil.

Elas crescem muito bem em seu habitat nativo na Flórida e em Cuba, embora o desmatamento nestes locais tenha crescido e colocado a espécie em perigo. O interessante desta planta é que ela não possui folhas, apenas flores e raízes.

Disa
Gênero de orquídeas muito bonitas que possuem flores bastante triangulares e muitas vezes vermelhas.

Elas exigem cuidados muito diferentes dos outros tipos de orquídeas, por esse motivo, é fácil acabar matando-as se não souber exatamente o que estiver fazendo. Normalmente elas gostam de ser regadas com frequência pois elas odeiam secar.

Dracula
As orquídeas deste gênero são popularmente chamadas aqui no Brasil de Orquídea-macaco devido a sua aparência muito semelhante a este animal.

Suas hastes florais tendem a crescer para baixo e elas possuem um lábio que muitas vezes parece um cogumelo para que facilite a atração de moscas.

Encyclia
As orquídeas Encyclia são membros da aliança Cattleya. Algumas espécies possuem flores de cabeça para baixo e são muito perfumadas. Ao contrário da Cattleya, os pseudobulbos são curtos e redondos.

Muitas espécies têm flores delicadas e espaçadas ao longo das inflorescências. Elas gostam de cuidados semelhantes aos das Cattleyas.

Epidendrum
As orquídeas Epidendrum estão entre os gêneros mais antigos da taxonomia de orquídeas.

Este gênero incluía todas as orquídeas epífitas, mas a medida em que o conhecimento dos diferentes tipos de orquídeas se expandiu, a classificação se tornou muito mais elaborada, por exemplo, existem agora algumas espécies terrestres no gênero Epidendrum e muitas outras espécies foram transferidas para outros gêneros, mas ainda assim, existem mais de 1000 espécies dentro do gênero Epidendrum.

Elas costumam ser fáceis de cultivar e a maioria possuem pseudobulbos altos e semelhantes a canas, que se inclinam por todos os lados e produzem keikis com frequência.

Gongora
Aqui está um tipo de orquídea muito interessante, o gênero Gongora possui orquídeas com fragrâncias muitos agradáveis e fortes, parecidas com canela, pimenta da Jamaica ou noz-moscada, suas hastes afloram sobre as bordas do vaso e as flores apontam para baixo.

Elas conseguem se adaptar a diversas condições de iluminação e temperatura, mas requer sempre bastante rega.

Haraella retrocalla
Trata-se de uma mini orquídea com flores amarelas e vermelhas que possui uma agradável fragrância cítrica. Quando bem cuidadas, elas podem florescer constantemente.

Laelia
As orquídeas Laelia são parentes das Cattleyas e possuidoras de flores com cores vivas em tons de rosa e roxo, os dois gêneros são frequentemente hibridizados e os cuidados necessários para ambas são semelhantes.

Os taxonomistas muitas vezes movem as espécies de um lado para o outro entre os dois gêneros, assim como o gênero Sophoronitis, que agora é englobado no gênero Cattleya.

Ludisia discolor
Também conhecida como Orquídea-joia, a Ludisia discolor tem uma bela folhagem, que é geralmente verde listrada com vermelho ou rosa.

É um dos poucos tipos de orquídeas que são cultivadas principalmente por suas folhagens, embora seu arranjo de flores brancas também sejam agradáveis. Existem três variedades diferentes, nas quais são distinguidas pelas cores das folhas.

Lycaste
Este é um gênero de orquídeas que preferem luz de média a alta, bem como temperaturas de média a fria e muita umidade. As flores parecem bem diferentes, porém, são meio triangulares porque as sépalas apontam para fora, enquanto as pétalas apontam para frente.

Estas orquídeas são muito prazerosas de se cultivar, basta dar o cuidado correto e elas irão se dar muito bem com você.

Masdevallia
A Masdevallia é um gênero incrível, pois as orquídeas possuem flores triangulares (as pétalas são minúsculas, por isso você só consegue ver as três sépalas).

Elas requerem temperaturas frescas para crescerem bem, além disso, gostam de muita umidade e são relativamente fáceis de cultivar, desde que saiba como, pois muitos dizem que é difícil seu cultivo por ignorarem seus requisitos de temperatura e principalmente umidade.

Maxillaria tenuifolia
Também conhecida como Orquídea-tigre, a Maxillaria é um gênero com mais de 500 espécies. Estas orquídeas produzem grandes quantidades de flores, geralmente pequenas e entre as folhas. Seu perfume é altamente agradável.

Miltonia
A Miltonia é um gênero pertencente a aliança Oncidium com grandes flores planas. Elas são orquídeas robustas e epífitas de crescimento cespitoso, aparecem do nordeste do Brasil até a Argentina.

Elas costumam habitar das matas mais secas até as úmidas e, com frequência, formam touceiras que cobrem troncos e ramos inteiros por longas superfícies.

Miltoniopsis
Também conhecida como Orquídea-amor-perfeito, é um gênero que possuem orquídeas com flores que fazem jus ao nome, pois seu visual é incrível.

São frequentemente confundidas com as  Miltonia, mas ambos os gêneros estão na aliança Oncidium e são frequentemente usados em hibridação com os outros tipos de orquídeas aos quais estão relacionados.

Mormodes
As orquídeas deste gênero são incomuns pelo fato de suas flores serem torcidas assimetricamente, o lábio normalmente toca a parte de trás da coluna.

Elas  fazem parte das orquídeas perfumadas e seu cultivo é semelhante ao das orquídeas Catasetum. Existem um pouco mais de 20 espécies no Brasil, mas nos últimos anos, diversas espécies novas tem sido encontradas.

Odontoglossum
É um gênero de orquídeas que vêm principalmente das montanhas dos Andes, onde desfrutam de temperaturas agradáveis e com alta umidade.

Elas produzem flores lindas, principalmente as brancas, mas sua variedade de cor é bem ampla.

Oncidium
Muitas orquídeas do gênero Oncidium produzem enormes arranjos de flores. Elas gostam de muita água e de muita ventilação para as raízes, o que acaba sendo uma combinação complicada de se lidar em casa, mas não impossível.

As flores de algumas espécies e híbridos são tão numerosas que as plantas florescentes são muitas vezes confundidas com enxames de abelhas.

Paphiopedilum
É um gênero de orquídeas terrestres originárias da Ásia tropical, na qual são muito apreciadas pela forma de suas flores e pelo tempo que dura sua floração.

Elas são muito fáceis de cultivar pelo fato de crescerem bem em um local com luz relativamente baixa, o que acaba sendo uma boa pedida para quem deseja cultivar orquídeas dentro de casa.

Phaius
É um gênero de orquídeas terrestres pertencentes a áreas tropicais com solos alagados e margens de pântanos. São bem fáceis de cultivar e possuem de 10 a 20 flores por haste, o que é um numero bem expressivo e que faz saltar aos olhos.

Phalaenopsis
Esta é a orquídea mais convencional do Brasil, também conhecida como Orquídea-borboleta. São bem fáceis de cultivar e isso torna uma excelente escolha para iniciantes no cultivo de orquídeas.

Elas possuem flores maravilhosas que se destacam em diversas cores. A maioria das espécies dão diversas flores por haste, mas algumas outras dão apenas uma ou duas.

Phragmipedium
É um gênero de orquídeas que vêm da América do Sul e Central, nas quais tendem a gostar de um ambiente úmido.

Elas possuem flores muito coloridas e atraentes, geralmente são baixas e herbáceas, sem pseudobulbos ou bulbos verdadeiros, na maioria das vezes são quase acaules e de no máximo 60cm de altura.

Pleione
Também conhecida como Orquídea-pavão, a Pleione é um gênero de orquídeas que tem como característica principal ser resistente ao congelamento, então da para supor que elas gostam de um friozinho né?

Por isso, se você não vive em uma região fria, não é aconselhável cultivá-la.

Pleurothallis
A Pleurothallis é um gênero enorme com algumas centenas de diferentes orquídeas e muitas delas são nativas das florestas dos Andes. Elas gostam de alta umidade, temperatura baixa e não gostam nenhum pouco de ficar secas.

A maioria são orquídeas pequenas, por conta disso, é possível você ter uma coleção delas em um espaço reduzido.

Restrepia
O gênero Restrepia são parentes próximos da Pleurothallis, porém, gostam ainda mais de umidade pois elas habitam locais montanhosos onde a névoa e o frio são constantes.

As orquídeas deste gênero podem florescer durante todo o ano se os devidos cuidados forem tomados, suas folhas (geralmente vermelhas ou amarelas) são muito atraentes.

Sobralia
É um gênero de orquídeas que crescem muito em grande parte da América do Sul e Central. Possuem flores lindas, mas de curta duração, cuja aparência é semelhante a uma grande orquídea Cattleya. Suas flores podem passar dos 15 cm de tamanho em algumas espécies.

As plantas em si podem ficar bem grandes, por isso é necessário ter espaço o suficiente antes de pensar em cultivá-las.

Stanhopea
É um gênero de orquídeas nas quais são perfumadas e polinizadas por abelhas machos que coletam sua fragrância afim de atrair as fêmeas.

Elas possuem flores muito complexas e lindas que crescem no fundo do vaso, por isso, elas costumam ser cultivadas em uma cesta para permitir que o caule da flor escape pelos buracos.

Spathoglottis
É um gênero de orquídeas terrestres que possuem flores muito atraentes, que na maioria das vezes são de cor roxa. Costumam ser cultivadas em jardins onde a temperatura fique sempre a cima de 0ºC.

Vanda
Outro gênero de orquídeas muito atrativo, possuidora de flores absolutamente lindas, com cores impactantes e diversas. Elas gostam de muita luz e temperaturas quentes, tendem a ter flores grandes e arredondadas.

A maioria dos outros tipos de orquídeas na aliança Vanda, gostam de cuidados semelhantes.

Vanilla
Muitos não sabem, mas a Vanilla é uma orquídea, ou melhor, um gênero inteiro de orquídeas, que inclui cerca de 109 espécies.

Este gênero é conhecido popularmente como Orquídea-baunilha, mas é a Vanilla planifolia que produz o grão de baunilha.

Estas orquídeas são um tipo muito incomum pelo fato de serem trepadeiras, além disso, são muito perfumadas.

Zygopetalum
É um gênero de orquídeas de certa forma incomum por terem suas tépalas fundidas na base, de modo que as sépalas se fundem às pétalas adjacentes. Suas flores são lindas de mais e é muito fácil de cuidar, vale a pena ter uma em casa.

A orquídeas baunilha são plantas trepadeiras, que apresentam caule verde cilíndrico, de crescimento monopodial, podendo alcançar de 20 a 30 m de comprimento, dependendo do suporte em que estão apoiadas. O famoso aroma vem de seus frutos.

As raízes são terrestres, responsáveis pela fixação da planta. As folhas também variam. Podem ser ovais a lanceoladas, coriáceas, verde-escuras, e reduzidas em algumas espécies.

As flores, bonitas e grandes, vão do amarelo ou esverdeado, com labelo (pétala média da flor da orquídea, inicialmente superior e depois inferior devido à torção do eixo floral) de tonalidade amarela mais forte.

Origem
Elas estão dispersas nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo (Indonésia, América do Sul, América Central, México e África) e esta distribuição reforça a teoria de que seja um gênero muito antigo.

A origem da família orchidaceae está situada nos primórdios do período Cretáceo (120 – 130 milhões), tendo surgido ao mesmo tempo que as outras plantas floríferas (Robert Dressler, 1981).

A Vanilla é um dos mais primitivos representantes da família Orchidaceae, com aproximadamente 120 milhões de anos.

A Baunilha
As orquídeas do gênero Vanilla têm nome popular de baunilha. E por incrível que pareça, as flores não são o seu principal atrativo, mas as vagens dos seus frutos. Eles são responsáveis pelas favas de baunilha, largamente utilizadas na culinária, aromatizando cremes, sorvetes, bolos e tortas.

Afora isso, este aroma também é aproveitado na confecção de perfumes, cosméticos e produtos de higiene pessoal. Dizem ainda que ele tem propriedades afrodisíacas. A Vanilla é um dos mais primitivos representantes da família Orchidaceae, com aproximadamente 120 milhões de anos.

As espécies comerciais mais importantes são a Vanilla planifolia (principal fonte natural de baunilha), a Vanilla pompona, a Vanilla trigonocarpa e a Vanilla tahitensis. Outra é a Vanilla edwalli, originária do Brasil e da América Central.

Vanilla pompona

Vanilla trigonocarpa

Vanilla tahitensis

Vanilla edwalli

Origem do nome
O gênero Vanilla foi descrito pela primeira vez em 1754. Atualmente são conhecidas mais de 50 espécies (alguns livros citam entre 65 e 100 variedades).

Uma curiosidade: a maior parte da produção comercializada vem do México e das Ilhas de Madagascar e Comores.

Mais: na falta de polinizadores naturais (insetos em sua maioria), a Vanilla tem que ser polinizada manualmente (até em função da curta duração de suas flores).

Na América, a essência natural de baunilha ocupa cerca de 90% do mercado, enquanto a sintética fica com o restante. As espécies mais longas atingem 30 m ou mais de comprimento.

São plantas terrestres ou humícolas e facilmente reconhecidas pelo seu hábito monopodial de trepadeira com raízes adventícias e flores relativamente grandes. Com exceção de uma espécie, todas são escandentes.

Devido a este tipo de crescimento, todas as espécies precisam de um suporte onde seu caule possa se agarrar, como elas fazem na natureza ao aderir suas raízes às árvores. Quando elevadas, elas deixam seus ramos pendentes e assim florescem.

Vanillas não possuem pseudobulbo e suas folhas são coriáceas, verde-escuros, alternadas, algumas vezes reduzidas simplesmente a vestígios e ocasionalmente ausentes. Opostas às folhas, em cada nó, nascem uma ou mais raízes aéreas, razoavelmente grossas.

As flores, com bastante substância e razoavelmente grandes, são produzidas a partir das axilas das folhas ou dos vestígios delas. Elas podem ser muitas ou poucas, nascendo de racimos muito pequenos que por sua vez produzem poucas flores. São flores vistosas mas, em quase todas as espécies, são de curta duração e produzidas em sucessão.

Uma grande dificuldade no seu cultivo destinado à obtenção da vanilina é justamente a necessidade de se fazer a polinização manual principalmente por causa da curta duração de suas flores fazendo com que esta polinização tenha que ser feita dentro de um período muito curto, até mesmo de horas.

Ainda hoje seu cultivo é considerado difícil. São plantas que precisam de luminosidade intensa, umidade constante e frequentes doses de fertilizantes.

A rega deve ser regularmente mantida durante o ano todo, não havendo período de repouso muito marcado. Ao seu substrato (do tipo terrestre) pode-se acrescentar terra arenosa e detritos vegetais.

Apesar de o Cymbidium ser um tipo de planta versátil quanto ao substrato, a terra de jardim pode até funcionar, mas não é o substrato mais indicado pelo risco de doenças que podem atingir e planta e então matá-la.

Então, você pode usar o substrato que for mais acessível na sua região para plantar o Cymbidium, pois ele costuma se desenvolver bem. O mais importante é evitar usar a terra retirada diretamente do jardim.

Se o plano é plantá-la em um canteiro sem vaso, faça uma cova funda e preencha com uma mistura de areia e substrato para que ela tenha um esquema de drenagem.

Uma das características exclusivas da orquídea Cymbidium é o fato de ela não se adaptar bem acoplada e amarrada em troncos de árvores, diferentes de outras espécies, já que o seu tronco é mais grosso e comprido do que as outras.

Tão importante quanto o solo é o vaso usado no cultivo da Cymbidium. Eles devem ser mais altos, arredondados e profundos, já existem no mercado vasos específicos para orquídea Cymbidium.

Ela deve ser replantada para um vaso maior a cada ano ou que sejam tiradas mudas para manter o seu tamanho e que ela continue crescendo saudável e forte.

Adubação
O ideal é que a adubação seja feita na época após a florada. A Cymbidium não exige grandes especificidades quanto ao adubo.

Um adubo orgânico é suficiente para a Cymbidium. No entanto, o adubo deve ser usado com bastante moderação porque pode matar a orquídea. Adube-a regularmente com pelo menos 15 dias de intervalo e suspenda a adubação na época da florada.

Outra dica para a adubação é não descartar os bulbos secos, pois eles concentram nutrientes essenciais à planta.