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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cypripedium-calceolus

O Cypripedium é um gênero de orquídeas formado por 57 espécies. As plantas deste gênero são orquídeas terrestres que gostam de crescer em pântanos com temperaturas bastante frias, algumas inclusive chegam a crescer até no Alasca, um habitat extremamente frio para a maioria das outras espécies.

Se você mora no sul do Brasil, por exemplo, onde costuma fazer bastante frio, você pode plantá-la em seu jardim que ela provavelmente se dará muito bem.

Como a maioria das espécies terrestres de orquídeas, apresentam rizoma curto e robusto, crescendo no solo próximo à superfície, em ciclos anuais quando, para cada novo broto de um lado, um antigo seca do outro.

O caule geralmente é ereto com diversas folhas distribuídas pelo seu comprimento, contudo há casos em que o caule é tão curto que as folhas parecem brotar diretamente do solo. as folhas usualmente são pubescentes, de formatos variados.

A inflorescência é racemosa comportando de uma a doze flores, como no Cypripedium californicum, mas geralmente são cerca de três. As flores seguem a estrutura característica de toda a subfamília, com sépalas laterais parcial ou totalmente fundidas e labelo formando uma estrutura saquiforme.

As pétalas e sépalas costumam ser da mesma cor e o labelo de cor contrastante, mas há exceções. O formato do labelo, cuja função é atrair polinizadores, varia grandemente entre as espécies.

A coluna possui apenas um estaminoide. o ovário é trilocular. O agente polinizador mais comum são as abelhas

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Como Cultivar
Escolha um local onde ela receba luz direta do sol durante toda a manhã até as 11:00h, pois a partir daí a luz vai ficar muito forte e pode não ser o ideal.

Depois disso, você vai precisar simular as mesmas condições que ela gosta em seu habitat natural, ou seja, um pântano. Um pântano tem como característica ser um ambiente plano com o acúmulo de água com muito pouco movimento e repleto de plantas em volta.

O que você pode fazer é cavar um buraco de mais ou menos 30 cm de profundidade por 60 cm de largura e cobrir o fundo dele com um saco plástico a fim de reter a água, depois encha do fundo até a metade com terra vegetal e do meio pra cima com uma mistura de areia com turfa.

Após isso é só você plantar a Cypropedium em seu “pântano” artificial. Caso opte por cultivar em vaso, você pode utilizar a mesma mistura ou um musgo esfagno, daí em diante é só ir regando à medida que ela for se aproximando da secura.

É comum que em todos os anos a Cypropedium comece a crescer na primavera e venha a florescer alguns meses depois.

Cypripedium reginaeCypripedium reginae

Algumas espécies deste gênero crescem muito rápido, as vezes chega a dobrar o número de flores a cada ano que passa. Já outras, crescem muito devagar como, por exemplo, a Cypripedium reginae.

De forma geral, a minha dica principal é, escolha uma espécie dentro deste gênero que tenha como seu habitat natural, um clima parecido com o que você mora, dessa forma você terá muito mais chances de vê-la florindo todos os anos.

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Orquídeas

Tolumnia

As orquídeas são plantas e flores da família das orquidáceas da ordem das microspermas. São típicas de regiões de clima tropical, embora possam ser encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida.

O Brasil, por exemplo, é um país em que encontramos grande quantidade e variedade de orquídeas.

Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais.

Maioritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes.

Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.

São admiradas em função da beleza incomum das flores, que são adaptadas para a polinização por insetos. Cada espécie possui um formato e combinação de cores diferentes.

Passam uma sensação de delicadeza e exotismo. A maioria das espécies possui caule ou folhas verdes, com presença de clorofila.

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As orquídeas podem ser encontradas nas matas e florestas, porém, em função de seu alto valor de comercialização, existem muitos orquidários cultivando diversas espécies de orquídeas.

A arte de cultivar orquídeas é conhecida como orquedofilia e os criadores são chamados de orquidófilos. Estes já criaram várias espécies híbridas.

Principais espécies de orquídeas (mais populares):
- Originárias da Europa: Ophrys, Orchis, Cypripedium.

- Originárias da Oceania e Ásia: Dendrobium, Phalaenopsis, Cymbidium, Paphiopedilum, Vanda, Coelogyne, Eria.

- Originárias da África: Disa, Angraecum, Aerangis.

- Originárias da América: Laelia, Oncidium, Cattleya, Epidendrum, Brassia,  Sophronitis, Miltonia, Pleurothallis, Lycaste, Maxillaria, Phragmipedium, Encyclia, Brassavola.

Curiosidades
- são conhecidas, aproximadamente, trinta mil espécies de orquídeas.

- nas matas e florestas, as orquídeas precisam de determinados tipos de fungos para germinarem

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borrifar

Muitos amadores recomendam que você borrife água nas folhas das orquídeas. “Afinal, se a planta precisa de umidade, vamos borrifar água! Certo?” Não faça isso! Uma coisa é manter a umidade alta, outra coisa é você manter as folhas molhadas.

O que acontece se você manter as folhas molhadas?
Assim como a nossa pele, as folhas das orquídeas mantidas sempre molhadas começam a ser atacadas com fungos (em nós, aparecem as micoses). Isso porque os fungos precisam de gotas d’água para atacar mais facilmente a planta.

O problema não é da umidade que se cria, mas sim manter essas gotas d’água nas folhas sempre.

É claro que molhar as folhas de vez em quando não gera problema algum. Afinal, as folhas das orquídeas são molhadas na natureza durante as chuvas.

O que não podemos é ficar mantendo as folhas constantemente molhadas, pois isso tende a favorecer o aparecimento de fungos. Se fungos já estiverem aparecendo, é melhor você tentar não molhar as folhas durante as regas, jogando a água diretamente no substrato.

Orquídea Sapatinho

O que fazer então para aumentar a umidade?
É verdade que as orquídeas precisam de um ar mais úmido para crescerem bem. Manter a umidade relativa do ar em volta da planta é desejável, mas às vezes moramos em locais que tem um ar muito seco.

Se você quiser aumentar a umidade do ar, você pode lançar mão do uso de umidificadores de ar, o que pode se tornar caro. Outra opção mais barata e eficiente, é manter o vaso sobre uma bandeja cheia de pedras com água entre as pedras.

Isso tende a aumentar a umidade do ar em volta da planta sem apresentar um risco de proliferação do mosquito da dengue.

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catasetum denticulatum

Apesar de comprarmos quase sempre floridas, durante a maior parte do tempo as orquídeas ficam somente com suas folhas. Se a sua orquídea parece saudável, mas não floresce faz tempo, você pode estar fazendo algo de errado.

Orquídeas florescem bem quando estão saudáveis, e em suas condições ideais de cultivo. Plantas murchas e estressadas raramente darão um bom florescimento.

Abaixo as principais dicas para que a sua orquídea volte a florescer.

1 – Deixe em um local bem iluminado
Dentro de casa os melhores locais são próximos a janelas e sob sacadas. Se for deixar a planta no jardim, debaixo da copa de uma árvore é o local ideal, já que ela pegará bastante luz difusa, a ideal. Se você possuir uma área coberta por telas (sombrites), é claro que este é o melhor lugar.

Ok, quando a orquídea estiver florida, nada impede que você a deixe em um local mais visível, pois as flores não irão morrer mais rápido por causa disso.

Dendrobium - Orquidea

2 – Adube
Colocar adubos na orquídea é sempre um bom caminho para um bom florescimento. Os adubos podem ser químicos, orgânicos, ou mistos. No caso de adubos minerais, como o NPK, prefira utilizá-los dissolvendo-os em água, aplicando no substrato a cada 15 dias.

Adubos orgânicos, como a torta de mamona, a farinha de osso e o Bokashi são muito bons, além de mais seguros. Adubos mistos podem ser encontrados em lojas especializadas, devendo ser aplicados conforme as instruções da embalagem. Mas seja cauteloso, pois o excesso de adubo mata mais do que a falta.

3 – Deixe a orquídea crescer fora de casa
Muitas orquídeas precisam de uma variação de temperatura para ativar o florescimento. Quando mantidas dentro de um ambiente fechado, a variação pode não ser suficiente, gerando um bloqueio do florescimento.

Se isso não for possível, mantenha a orquídea próxima a uma janela entreaberta, para que o ar frio entre durante a noite.

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4 – Cuidado com as regas excessivas
Regas excessivas são uma das maiores causas de problemas para orquídeas. Apesar de originárias de regiões tropicais, em sua maioria, as orquídeas não toleram água em excesso.

Muita água costuma sufocar as raízes e gerar apodrecimento das mesmas. Com raízes ruins, não há bom florescimento. Para saber o momento de regar não há método melhor: coloque o dedo no substrato a 2 centímetros de profundidade. Se estiver úmido, não regue. Regue somente quando o substrato já estiver seco.

Seguindo todas essas recomendações, dificilmente sua orquídea deixará de florescer. Entretanto, em algumas regiões, certas orquídeas não conseguem florescer devido à falta de variação de temperaturas. Verifique com um orquidário ou casa de jardinagem da sua região se a orquídea que você pretende cultivar é capaz de florescer na sua região.

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