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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Vanilla Planifolia

A orquídeas baunilha são plantas trepadeiras, que apresentam caule verde cilíndrico, de crescimento monopodial, podendo alcançar de 20 a 30 m de comprimento, dependendo do suporte em que estão apoiadas. O famoso aroma vem de seus frutos.

As raízes são terrestres, responsáveis pela fixação da planta. As folhas também variam. Podem ser ovais a lanceoladas, coriáceas, verde-escuras, e reduzidas em algumas espécies.

As flores, bonitas e grandes, vão do amarelo ou esverdeado, com labelo (pétala média da flor da orquídea, inicialmente superior e depois inferior devido à torção do eixo floral) de tonalidade amarela mais forte.

orq.baunilha

Origem
Elas estão dispersas nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo (Indonésia, América do Sul, América Central, México e África) e esta distribuição reforça a teoria de que seja um gênero muito antigo.

A origem da família orchidaceae está situada nos primórdios do período Cretáceo (120 – 130 milhões), tendo surgido ao mesmo tempo que as outras plantas floríferas (Robert Dressler, 1981).

A Vanilla é um dos mais primitivos representantes da família Orchidaceae, com aproximadamente 120 milhões de anos.

A Baunilha
As orquídeas do gênero Vanilla têm nome popular de baunilha. E por incrível que pareça, as flores não são o seu principal atrativo, mas as vagens dos seus frutos. Eles são responsáveis pelas favas de baunilha, largamente utilizadas na culinária, aromatizando cremes, sorvetes, bolos e tortas.

Afora isso, este aroma também é aproveitado na confecção de perfumes, cosméticos e produtos de higiene pessoal. Dizem ainda que ele tem propriedades afrodisíacas. A Vanilla é um dos mais primitivos representantes da família Orchidaceae, com aproximadamente 120 milhões de anos.

As espécies comerciais mais importantes são a Vanilla planifolia (principal fonte natural de baunilha), a Vanilla pompona, a Vanilla trigonocarpa e a Vanilla tahitensis. Outra é a Vanilla edwalli, originária do Brasil e da América Central.

Vanilla_pomponaVanilla pompona

Vanilla trigonocarpa Vanilla trigonocarpa

Vanilla tahitensisVanilla tahitensis

Vanilla edwalliVanilla edwalli

Origem do nome
O gênero Vanilla foi descrito pela primeira vez em 1754. Atualmente são conhecidas mais de 50 espécies (alguns livros citam entre 65 e 100 variedades).

Uma curiosidade: a maior parte da produção comercializada vem do México e das Ilhas de Madagascar e Comores.

Mais: na falta de polinizadores naturais (insetos em sua maioria), a Vanilla tem que ser polinizada manualmente (até em função da curta duração de suas flores).

Na América, a essência natural de baunilha ocupa cerca de 90% do mercado, enquanto a sintética fica com o restante. As espécies mais longas atingem 30 m ou mais de comprimento.

São plantas terrestres ou humícolas e facilmente reconhecidas pelo seu hábito monopodial de trepadeira com raízes adventícias e flores relativamente grandes. Com exceção de uma espécie, todas são escandentes.

Devido a este tipo de crescimento, todas as espécies precisam de um suporte onde seu caule possa se agarrar, como elas fazem na natureza ao aderir suas raízes às árvores. Quando elevadas, elas deixam seus ramos pendentes e assim florescem.

Vanillas não possuem pseudobulbo e suas folhas são coriáceas, verde-escuros, alternadas, algumas vezes reduzidas simplesmente a vestígios e ocasionalmente ausentes. Opostas às folhas, em cada nó, nascem uma ou mais raízes aéreas, razoavelmente grossas.

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As flores, com bastante substância e razoavelmente grandes, são produzidas a partir das axilas das folhas ou dos vestígios delas. Elas podem ser muitas ou poucas, nascendo de racimos muito pequenos que por sua vez produzem poucas flores. São flores vistosas mas, em quase todas as espécies, são de curta duração e produzidas em sucessão.

Uma grande dificuldade no seu cultivo destinado à obtenção da vanilina é justamente a necessidade de se fazer a polinização manual principalmente por causa da curta duração de suas flores fazendo com que esta polinização tenha que ser feita dentro de um período muito curto, até mesmo de horas.

Ainda hoje seu cultivo é considerado difícil. São plantas que precisam de luminosidade intensa, umidade constante e frequentes doses de fertilizantes.

A rega deve ser regularmente mantida durante o ano todo, não havendo período de repouso muito marcado. Ao seu substrato (do tipo terrestre) pode-se acrescentar terra arenosa e detritos vegetais.

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Apesar de o Cymbidium ser um tipo de planta versátil quanto ao substrato, a terra de jardim pode até funcionar, mas não é o substrato mais indicado pelo risco de doenças que podem atingir e planta e então matá-la.

Então, você pode usar o substrato que for mais acessível na sua região para plantar o Cymbidium, pois ele costuma se desenvolver bem. O mais importante é evitar usar a terra retirada diretamente do jardim.

Se o plano é plantá-la em um canteiro sem vaso, faça uma cova funda e preencha com uma mistura de areia e substrato para que ela tenha um esquema de drenagem.

Uma das características exclusivas da orquídea Cymbidium é o fato de ela não se adaptar bem acoplada e amarrada em troncos de árvores, diferentes de outras espécies, já que o seu tronco é mais grosso e comprido do que as outras.

Tão importante quanto o solo é o vaso usado no cultivo da Cymbidium. Eles devem ser mais altos, arredondados e profundos, já existem no mercado vasos específicos para orquídea Cymbidium.

Ela deve ser replantada para um vaso maior a cada ano ou que sejam tiradas mudas para manter o seu tamanho e que ela continue crescendo saudável e forte.

cymbidium

Adubação
O ideal é que a adubação seja feita na época após a florada. A Cymbidium não exige grandes especificidades quanto ao adubo.

Um adubo orgânico é suficiente para a Cymbidium. No entanto, o adubo deve ser usado com bastante moderação porque pode matar a orquídea. Adube-a regularmente com pelo menos 15 dias de intervalo e suspenda a adubação na época da florada.

Outra dica para a adubação é não descartar os bulbos secos, pois eles concentram nutrientes essenciais à planta.

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Cypripedium-calceolus

O Cypripedium é um gênero de orquídeas formado por 57 espécies. As plantas deste gênero são orquídeas terrestres que gostam de crescer em pântanos com temperaturas bastante frias, algumas inclusive chegam a crescer até no Alasca, um habitat extremamente frio para a maioria das outras espécies.

Se você mora no sul do Brasil, por exemplo, onde costuma fazer bastante frio, você pode plantá-la em seu jardim que ela provavelmente se dará muito bem.

Como a maioria das espécies terrestres de orquídeas, apresentam rizoma curto e robusto, crescendo no solo próximo à superfície, em ciclos anuais quando, para cada novo broto de um lado, um antigo seca do outro.

O caule geralmente é ereto com diversas folhas distribuídas pelo seu comprimento, contudo há casos em que o caule é tão curto que as folhas parecem brotar diretamente do solo. as folhas usualmente são pubescentes, de formatos variados.

A inflorescência é racemosa comportando de uma a doze flores, como no Cypripedium californicum, mas geralmente são cerca de três. As flores seguem a estrutura característica de toda a subfamília, com sépalas laterais parcial ou totalmente fundidas e labelo formando uma estrutura saquiforme.

As pétalas e sépalas costumam ser da mesma cor e o labelo de cor contrastante, mas há exceções. O formato do labelo, cuja função é atrair polinizadores, varia grandemente entre as espécies.

A coluna possui apenas um estaminoide. o ovário é trilocular. O agente polinizador mais comum são as abelhas

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Como Cultivar
Escolha um local onde ela receba luz direta do sol durante toda a manhã até as 11:00h, pois a partir daí a luz vai ficar muito forte e pode não ser o ideal.

Depois disso, você vai precisar simular as mesmas condições que ela gosta em seu habitat natural, ou seja, um pântano. Um pântano tem como característica ser um ambiente plano com o acúmulo de água com muito pouco movimento e repleto de plantas em volta.

O que você pode fazer é cavar um buraco de mais ou menos 30 cm de profundidade por 60 cm de largura e cobrir o fundo dele com um saco plástico a fim de reter a água, depois encha do fundo até a metade com terra vegetal e do meio pra cima com uma mistura de areia com turfa.

Após isso é só você plantar a Cypropedium em seu “pântano” artificial. Caso opte por cultivar em vaso, você pode utilizar a mesma mistura ou um musgo esfagno, daí em diante é só ir regando à medida que ela for se aproximando da secura.

É comum que em todos os anos a Cypropedium comece a crescer na primavera e venha a florescer alguns meses depois.

Cypripedium reginaeCypripedium reginae

Algumas espécies deste gênero crescem muito rápido, as vezes chega a dobrar o número de flores a cada ano que passa. Já outras, crescem muito devagar como, por exemplo, a Cypripedium reginae.

De forma geral, a minha dica principal é, escolha uma espécie dentro deste gênero que tenha como seu habitat natural, um clima parecido com o que você mora, dessa forma você terá muito mais chances de vê-la florindo todos os anos.

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Orquídeas

Tolumnia

As orquídeas são plantas e flores da família das orquidáceas da ordem das microspermas. São típicas de regiões de clima tropical, embora possam ser encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida.

O Brasil, por exemplo, é um país em que encontramos grande quantidade e variedade de orquídeas.

Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais.

Maioritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes.

Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.

São admiradas em função da beleza incomum das flores, que são adaptadas para a polinização por insetos. Cada espécie possui um formato e combinação de cores diferentes.

Passam uma sensação de delicadeza e exotismo. A maioria das espécies possui caule ou folhas verdes, com presença de clorofila.

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As orquídeas podem ser encontradas nas matas e florestas, porém, em função de seu alto valor de comercialização, existem muitos orquidários cultivando diversas espécies de orquídeas.

A arte de cultivar orquídeas é conhecida como orquedofilia e os criadores são chamados de orquidófilos. Estes já criaram várias espécies híbridas.

Principais espécies de orquídeas (mais populares):
- Originárias da Europa: Ophrys, Orchis, Cypripedium.

- Originárias da Oceania e Ásia: Dendrobium, Phalaenopsis, Cymbidium, Paphiopedilum, Vanda, Coelogyne, Eria.

- Originárias da África: Disa, Angraecum, Aerangis.

- Originárias da América: Laelia, Oncidium, Cattleya, Epidendrum, Brassia,  Sophronitis, Miltonia, Pleurothallis, Lycaste, Maxillaria, Phragmipedium, Encyclia, Brassavola.

Curiosidades
- são conhecidas, aproximadamente, trinta mil espécies de orquídeas.

- nas matas e florestas, as orquídeas precisam de determinados tipos de fungos para germinarem

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