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Os cactos não são apenas representados por aqueles típicos personagens de desenhos animados, de caules eretos, altos e cilíndricos, com os bracinhos levantados, repletos de espinhos, ao contrário do que muitos pensam.

Muito além destas típicas criaturas de ambientes desérticos, existe uma imensa variedade de membros da família Cactaceae, que podem viver sobre árvores, em meio a florestas sombreadas, apresentando os mais diferentes e exóticos formatos.

Existem cactos colunares, globulares ou globosos, de porte ereto ou pendente, bem como aqueles compostos por diversos segmentos, que podem ser achatados ou cilíndricos. Além disso, há cactáceas que vivem sob sol pleno, bem como existem os cactos de sombra ou meia-sombra.

Neste contexto, não há uma maneira única para se cuidar de cactos. Cada espécie se comporta de forma única, requerendo cultivos diferenciados.

Do mesmo modo, existem diversos métodos de propagação das cactáceas, cada qual intrinsicamente relacionado às diferentes morfologias, hábitos de vida e desenvolvimento de cada grupo botânico.

A principal e mais tranquila forma de se propagar cactos é aquela que ocorre de maneira espontânea. Diversos gêneros e espécies de cactáceas costumam produzir brotações laterais, tanto a partir da base da planta principal como ao longo de seus caules.

Estes novos segmentos podem ser facilmente separados e plantados em um novo vaso. Muitas vezes, eles se destacam naturalmente da planta mãe e, ao tocarem o solo, já começam a se enraizar e desenvolver uma nova muda.

Mammillaria gracilis

É o que acontece com a espécie Mammillaria gracilis, popularmente conhecido como cacto dedal, este indivíduo é notório por produzir inúmeros filhotes, sob a forma de pequenas esferas, que brotam ao longo do caule principal.

Com o tempo, estes brotos vão se destacando espontaneamente da planta mãe, desenvolvendo-se ao seu redor e formando uma densa colônia.

Diversas espécies do gênero Mammillaria, comumente chamadas de cactos almofada de alfinetes, apresentam esta interessante característica de formar clusters, que vão se expandindo horizontalmente.

Sendo assim, novas mudas podem ser obtidas através da simples divisão da touceira. A espécie Mammillaria prolifera, por exemplo, carrega em seu nome científico uma alusão a esta grande capacidade de propagação.

Hildewintera colademononis

Outro cacto que pode ser propagado facilmente é aquele conhecido como rabo de macaco, da espécie Hildewintera colademononis. Neste caso, as brotações espontâneas podem ocorrer simultaneamente, a partir da base da planta principal, bem como nas extremidades dos seus caules pendentes e peludos.

Também existe a possibilidade de se propagar cactos de forma mais proativa, através da remoção manual de alguns segmentos da planta mãe. Este processo é bastante tranquilo, no caso da espécie Shulumbergera truncata, a famosa flor-de-maio.

Como seu nome científico já sugere, esta cactácea apresenta caules segmentados, lateralmente achatados, que podem ser destacados facilmente, com uma leve torção.

Cada segmento obtido desta forma pode ser plantado separadamente, seja diretamente no solo, em um recipiente com areia úmida, ou na água, para que novas raízes comecem a surgir.

Rhipsamis baccifera

Em pouco tempo, várias brotações irão se desenvolver, originando uma nova muda. O cacto macarrão, Rhipsamis baccifera, é outro exemplo de cactácea que pode ser propagada desta maneira.

As espécies pertencentes ao gênero Opuntia também podem ser facilmente multiplicadas através do plantio de segmentos obtidos a partir da planta principal.

Opuntia-microdasys

É o caso do famoso cacto orelha de Mickey, Opuntia microdasys, no qual cada orelhinha plantada pode dar origem a um novo exemplar.

Indo um passo além, existe outro método de se propagar cactos, mais audacioso, que envolve a realização de cortes mais invasivos. Neste caso, é preciso estar preparado, já que a estética da planta mãe ficará seriamente comprometida.

Teoricamente, qualquer segmento obtido através de cortes do caule principal pode dar origem a uma nova muda.

Pilosocereus magnificus

No caso de cactos colunares, como o Pilosocereus magnificus, por exemplo, é possível fatiar a planta, com cortes transversais sequenciais. Cada fatia deve ser deixada em um local sombreado e bem arejado, durante alguns dias, para que os ferimentos tenham tempo de serem cicatrizados.

Após este processo, basta plantá-los em um substrato arenoso, para que enraízem e produzam novas mudas.

Esta, no entanto, é uma técnica recomendada para os cultivadores mais experientes, já que não há garantia de sucesso. Nem todos os segmentos plantados irão vingar. Além disso, a planta principal será totalmente destruída.

Este é um recurso frequentemente utilizado quando a base de um cacto colunar está comprometida, geralmente em decorrência de um ataque de fungos ou bactérias. Neste caso, corta-se o segmento superior, em uma tentativa de salvar a planta.

Os cactos também podem ser propagados através de sementes. Ao contrário do que acontece com as dementes de suculentas, que são mais difíceis de serem obtidas e, via de regra, protagonizam fraudes em sua comercialização, principalmente através da internet, as sementes de cactos podem ser adquiridas a partir de fontes mais confiáveis.

Algumas empresas de boa reputação, conhecidas por comercializarem diferentes tipos de sementes, oferecem produtos oriundos de cactáceas. O problema, neste caso, é que os envelopes vendidos contêm sementes sortidas de cactos.

cactos

Na embalagem, há uma descrição genérica, com as diferentes espécies que podem ser encontradas na mistura.

A partir deste momento, o cultivador enfrenta dois desafios. O primeiro é fazer com que as sementes de cactos germinem. Este é um processo bastante delicado e demorado, sendo que poucas sementes irão atingir o estágio de planta adulta.

Depois deste processo, existe a dificuldade de se identificar corretamente a planta obtida, visto que os envelopes vêm com diversas espécies misturadas.

Ainda assim, trata-se de um experimento interessante e enriquecedor. Qualquer que seja o método escolhido, propagar cactos é sempre uma atividade incrivelmente prazerosa, já que envolve o milagre de se obter novas plantas a partir do quase nada, de graça.

Nos tempos bicudos nos quais vivemos, não há coisa mais gratificante do que aumentar a coleção sem sair de casa e sem gastos adicionais.

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 petrea volubilis

A flor-de-são-miguel é uma trepadeira muito florífera e ornamental, frequentemente utilizada para cobrir pergolados, telas, grades ou ainda se apoiando em muros.

Pertence a família Verbenaceae e sua origem é da América Latina. Possui crescimento vigoroso e caule lenhoso, sendo possível também o cultivo e condução como arbusto grande, mas precisam de tutoramento em quaisquer forma.

As flores se formam em cachos grandes, com mais de 30 cm de comprimento, podendo apresentar coloração azul-arroxeado (mais comum) o até uma variedade com flores brancas.

Prefere o cultivo a pleno sol, mas tolera e se desenvolve de maneira satisfatória a meia sombra.

Também conhecida como viuvinha, a flor de São Miguel pode ser plantada de um jeito super simples e fácil, basta prestar bastante atenção as dicas.

Antes de mais nada, você precisa saber que para fazer a muda de São Miguel você vai precisar de um bom substrato, que pode ser feito em casa mesmo.

Nesse contexto, o substrato deve ser feito com terra e algum composto orgânico simples, como húmus de minhoca.

dlor de são miguel

Assim, depois de misturar esses ingredientes para fazer as mudas, você deve colocar tanto na terra, quanto em um vaso. Mas vale lembrar que independente do lugar, as mudas devem ser plantadas sempre em um local que tenha contato direto do sol.

Como adubar essa planta?
Adubo para Plantio – Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomendamos usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra.

E quando a aplicação é na cova de plantio recomendamos a dosagem conforme o tamanho da cova: 30×30x30 cm seria 150 gramas; 40×40x40 cm seria 300 gramas; Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem. Manutenção: Adubo para Flores

flor de são miguel branca

Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e regar. E para flores em canteiros no solo recomendamos 50 gramas (1 copo plástico de café) para cada 1 m quadrado. Para vasos, jardineiras e forrações a frequencia é semanal. E para os canteiros de flores a aplicação é a cada 15 dias.

As regas devem ser regulares nos primeiros meses após o plantio, depois de estabelecida, podem ser mais esparsas.

Pode ser cultivada em quase todas as regiões do Brasil, preferindo climas quentes com chuvas bem distribuídas.

Aceita poda?
Sim, pode ser feita a poda dos ramos para adquirir o porte desejado, retirada de ramos secos, utilizando as técnicas e ferramentas corretas de poda.

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O Capim palmeira é uma herbácea, pertence à família Amarylidaceae, nativa da Ásia tropical, perene, rizomatosa, entoucerada e de 40-50 cm de altura.

A planta tem uma folhagem rizomatosa tipicamente tropical apresentando touceiras bonitas, com suas folhas verdes, grandes, largas e plissadas, que lembram um pouco as folhas das palmeiras.

As inflorescências são ocasionais curtas, formando pequenos buquês de flores amarelas que ficam escondidas sob a folhagem, tornando-se assim de pouca importância ornamental.

Dada a sua rusticidade, o capim palmeira é indicado para jardins de baixa manutenção, onde pode ser cultivado como forração, ou como bordadura, ao longo de canteiros, caminhos e muros.

Devem ser cultivados à meia-sombra ou sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

capim palmeira

Aprecia a umidade. Pode se tornar daninha, devido ao crescimento do seu rizoma para além das áreas delimitadas. Sua multiplicação é feita por divisão da touceira.

Sua atração principal são as folhas, é adequada para áreas de sombra peneirada, o que a torna ideal para preencher espaços vazios sob árvores.

Usada na decoração de jardins formando maciços; como bordaduras ao longo de caminhos ou margeando canteiros; também se desenvolvem bem em vasos.

Deve ser cultivado à meia-sombra ou sombra. Não toleram luz direta do sol nas horas mais quente do dia (10h00 as 17h00). Aprecia solo mantido sempre úmido, mas não encharcado.

Planta rústica não necessita de adubo, porém pode-se adubar na primavera-verão com NPK 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante.

Devido a emissão de rizomas vigorosos, escapa da área destinada a ela, desenvolvendo rapidamente grande touceira, podendo abafar outras plantas devido ao seu caráter invasivo.

curculito

Em gramado é aconselhável usar separador de grama para delimitar seu crescimento.

Recomenda-se uma fazer uma poda drástica bianual de toda parte aérea da planta, para estimular a renovação da folhagem.

É aconselhável após 2 a 3 anos, efetuar uma  poda radical de toda parte aérea da planta, de forma a estimular novas brotações e revitalização.

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Propagação
Multiplica-se facilmente pela divisão de touceiras em qualquer época do ano, deixando um espaço de 50 cm entre mudas.

peônia

Essa planta ornamental é um arbusto perene, que depois que for estabelecida no vaso ou no chão, dispensa muitos cuidados.

As peônias são particularmente resistentes e não necessitam de muita água, por exemplo, no verão apenas necessitam de 2,5 cm cúbicos de água a cada sete dias. Se existirem casos de flores secas ou murchas, verifique se não é nenhum fungo, e aumente a dose de água.

Elas não costumam sobreviver ao transplante de mudas. Portanto, a melhor forma de plantá-la é pela aplicação de sementes de peônia no solo. O solo ideal para o seu cultivo é um solo úmido, profundo, rico em nutrientes e bastante fértil.

O pH ideal do solo é um pH neutro. Caso o solo seja arenoso, é necessário aplicar algum fertilizante ou compostos que tornem o solo mais nutritivo.

É necessário proteger estas flores de ventos fortes. Também é importante afastá-las de árvores e arbustos, dado que ela exige muitos nutrientes e tais plantas/árvores podem competir no solo pelos nutrientes tornando-as deficitárias. É importante, também, deixar um espaço de 3 a 4 pés para permitir uma melhor circulação do oxigênio.

As peônias recém plantadas exigem alguns cuidados especiais. Confira alguns deles: O melhor período para aplicar os fertilizantes é no verão (e com parcimônia); Por vezes, suas flores podem sofrerem algum tipo de fraqueza na estrutura.

peônias

Caso ocorra, fortifique os caules com algum método de endurecimento de flores; As peônias são suscetíveis ao ataque de diversas pragas, como besouros, podridão, alguns vírus e insetos. Você pode lidar com a maioria delas utilizando técnicas de jardinagem.

Todavia, não há necessidade de se preocupar com as formigas, dado que elas costumam apenas se alimentar do néctar da peônia e atacam algumas das pragas que parasitam os brotos. Ou seja: as formigas são as melhores amigas das suas peônias e não devem ser motivos para preocupação;

A floração acontece em meados de maio, durando até 6 semanas, isto é, bem mais de 1 mês, com flores grandes e perfumadas.

Além disso, as flores de peônia tornaram-se populares entre os ornamentistas e decoradores pela sua durabilidade após o corte, isto é, em água ou solução alcalinizadora no vaso.

peônia-arbustiva

Para plantar em vaso, é necessário que este seja grande, pois, se trata de um arbusto, isto é, uma pequena árvore. Além disso, a planta deve ficar sob sol pleno e em solo bem drenado.

Portanto, para ter peônias no seu jardim, basta que você tenha um local bem ensolarado e drenado, um pouco de atenção diária, principalmente no período da floração. Além disso, quando os galhos crescerem, você pode podar e usar os galhos para fazer estacas e multiplicar as suas mudas.

raio de sol