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Beallara Marfitch

A orquídea é uma flor de muita personalidade, geniosa, que precisa de sua amizade e de sua compreensão.

Ao lhe dar seu amor ela corresponderá na mesma medida, oferecendo como presente suas lindas flores.

Existem alguns cuidados importantes que você precisa ter em cada estação do ano, pois como sabemos o inverno possui dias mais curtos e mais frios do que o verão.

Basicamente no inverno a necessidade de rega diminui pela metade e você precisa sempre monitorar fatores como quantidade de luz e umidade do ar para não prejudicar sua orquídea.

Cuidados em cada estação do ano
A primavera é a época do plantio e da germinação, já durante o verão as plantas crescem e se tornam maduras para finalmente no outono serem colhidas.

Iluminação, temperatura e umidade são os fatores principais que mudam ao longo do ano e possuem uma influência muito grande em sua orquídea, sendo assim precisamos levar em consideração as particularidades de cada estação para adequar a quantidade de luz e água que oferecemos a nossa flor.

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Cuidados com orquídeas na Primavera
A primavera é sem dúvidas o momento especial para as flores, elas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta, não é mesmo?

Aliás, você já percebeu como as flores em geral são criaturas sensíveis? Com as orquídeas não é diferente e já nos primeiros sinais de mudança de temperatura e aumento da luminosidade as orquídeas começam a brotar.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

Lembre-se de que a quantidade de luz que a planta recebe aumenta na primavera, tanto por causa da mudança da localização do sol, quanto pelo número de horas que o sol está fora. Tenha atenção para evitar queimaduras solares das folhas e dê sombra as plantas quando necessário.

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E a água na Primavera?
A primavera é um dos momentos mais difíceis de descobrir quando regar. Mantenha uma nota na sua agenda de quando regar e fertilizar. É quase impossível manter um calendário por causa do número de dias nublados na primavera.

À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam.

Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas frequentes.

Cuidados com orquídeas no Verão
O verão é um momento delicado, as plantas estão em seu ápice de atividade e exigem atenção redobrada.

Altas temperaturas e forte luminosidade devem ser preocupações constantes para manter sua orquídea em ambiente adequado. Com o aquecimento do tempo, aumente a frequência de rega, conforme necessário.

Se você tiver levado suas orquídeas para fora no verão não deixe de conferir os vasos todos os dias. Uma sugestão muito boa que você vai ter de cultivadores experientes é aprender o peso do vaso após ter sido regado e o peso dele seco.

Já falamos sobre isto na aula de ontem, esta é uma maneira simples de saber se as plantas precisam de água.

Cuidados com orquídeas no Outono
Se a primavera é um momento de mudança evidente não podemos dizer o mesmo do Outono que vai chegando de mansinho. Principalmente no Brasil o verão parece insistir em permanecer conosco!

O outono é um período de redução geral de atividades de sua planta, uma desaceleração que culminará no inverno. Trata-se portanto de um momento delicado em que a planta dever ser observada de perto.

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Atenção com a circulação de ar
Com as temperaturas mais frias do outono, insetos e fungos vão começar a invadir a sua coleção se você deixá-los.

Boa organização e circulação de ar vai ajudar a manter as coisas sob controle. É natural pensar que menos ventiladores são necessários pois a temperatura caiu, mas mantenha-os a um ritmo inferior para desencorajar bolor e fungos. Mantenha-se atento para cochonilhas e outros insetos.

A redução do calor e menos horas de luz no dia fazem com que as plantas cresçam mais lentamente e, portanto, precisam de menos água. Você precisa ter muito cuidado para não regar demasiadamente.

Cuidados com orquídeas no Inverno
À  medida  que  os  dias  ficam  mais curtos e o nível de luz para suas orquídeas é reduzida, as necessidades de água também serão menores. Certifique-se antes de molhar suas plantas se elas realmente necessitam de água. Evite ao máximo o excesso de água e consequentemente o apodrecimento das raízes.

Dica 1: use um espeto de bambu para verificar se vários centímetros abaixo do meio do vaso ainda está úmido antes de molhar e não esqueça do método de pesar .
Dica 2: é importante especialmente observar seus vasos maiores, uma vez que são os mais lentos para secar após a rega, especialmente quando está frio.

As  regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central no Brasil, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

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Verifique os níveis de luz dentro de casa
Certifique-se de que suas orquídeas, que estão  dentro de casa ou na estufa, estão recebendo níveis adequados de luz.

Devido ao movimento do  sol  durante o inverno o cultivo interior pode perder a quantidade essencial de luz, portanto observe com atenção o número de horas que suas orquídeas estão efetivamente recebendo luz, elas precisam de pelo menos 6 a 12 horas de luz que você pode complementar com luz artificial.

Durante o inverno mantenha um suprimento de água próximo a sua orquídea, se você tiver uma estufa ou local específico então deixe um pouco de água ali.

Você não deve usar a água direto da torneira pois ela é geralmente 10 graus a menos do que a  temperatura ambiente, isto afeta a saúde da planta e causa um choque no ciclo de suas funções diárias.

Eu mantenho jarros de água e um pulverizador com água para usar durante os meses de inverno sempre próximo às orquídea.

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Poinsettia

A poinsétia, também conhecida pelos nomes de bico-de-papagaio, rabo-de-arara e papagaio, no Brasil, cardeal, flor do natal, ou estrela do natal é uma planta originária do México, onde é espontânea. O seu nome científico significa “a mais bela (pulcherrima) das eufórbias”.

Características
Planta semi-lenhosa, pode ser considerada uma pequena árvore ou um arbusto, podendo atingir de 1,0 a 4,0 m de altura. Tem folhas grandes de 7 a 16 cm de comprimento, cor verde-escura, de consistência fina, em geral decíduas em locais de invernos mais frios.

Na ponta dos ramos formam-se brácteas coloridas de vermelho, ao redor da inflorescência compostas de pequenas flores verdes onde os estames amarelos são a atração. Os cultivares desta planta apresentam brácteas em creme, brancas ou rosa.

É uma planta muito utilizada para fins decorativos, especialmente na época do Natal, devido às suas folhas semelhantes a pétalas de flores vermelhas. Como é uma planta de dia curto, floresce exatamente no solstício de Inverno que coincide com o Natal (no hemisfério norte – o que explicaria porque essa planta não é tão identificada com o Natal no Brasil).

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Efetivamente, aquilo que muitas pessoas julgam ser flores, são apenas brácteas modificadas que envolvem as pseudo-umbelas onde estão as pequenas flores, envolvidas por uma camada de tecido verde e uma glândula amarela que nasce apenas num dos lados da flor.

Cultivo
O solo para cultivo da poinsétia deve ser solto e com boa drenagem, assim que a adição de areia ao canteiro ou substrato para os vasos é essencial. Local ensolarado e regas regulares.

As plantas são de floração em dias mais curtos e em canteiros costumam florescer na primavera, mas os produtores conseguem produzir vasos com pequenas estacas para colocarem no mercado para o Natal, diminuindo a luminosidade do viveiro e produzindo em épocas diferentes.

Deixar em local com alta luminosidade e ventilação, regar quando a planta estiver com o substrato seco, dependendo do local, a cada dois dias.

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Propagação
As medidas indicadas são 30 cm de diâmetro por 30 de profundidade, com espaçamento de 50 cm entre as plantas. Em cada cova, podem ser colocadas três estacas da poinsétia.

Coloque mais de uma em vaso ou saco com substrato úmido feito à base de areia e composto orgânico, cobrindo para manter a umidade. Se preferir, use enraizador para acelerar a emissão de raízes.

Plantar depois em vaso com preparado de composto orgânico e areia em partes iguais. Não se esquecer de colocar brita no fundo do recipiente, também areia para facilitar a drenagem.

Para plantio em solo, fazer uma cova maior que o torrão da planta, colocar areia no fundo para garantir a drenagem, adicionar composto orgânico e adubo animal curtido e após acomodar o torrão, preencher as laterais com composto orgânico.

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Adubação
Adubações anuais devem ser feitas no início do inverno para preparar a planta para a próxima floração.
Use uma mistura de composto orgânico, adubo animal curtido, na proporção de 4:1 e NPK fórmula 10-10-10, 2 colheres de medida para 1 balde de mistura.

Revolva bem num balde e coloque ao redor da planta. O restante espalhe no solo do canteiro para as outras plantas. Regue bem a seguir.

Florescimento
O florescimento ocorre de junho a agosto, pois se trata de espécie de dia curto, que prefere o inverno para desabrochar. As partes vermelhas da planta não são pétalas, mas, sim, brácteas, folhas modificadas que protegem as verdadeiras flores, pequenas e amarelas, com formato arredondado.

O tom forte dessas grandes brácteas atrai a atenção dos insetos, que, assim, a polinizam. Também existem outras cores de poinsétia, como branco, creme, rosa e salmão, mais comuns no exterior. Há relatos de irritação na pele em pessoas que tiveram contato com a seiva leitosa da planta.

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Cuidados
Planta rústica, não requer muitos cuidados. As podas são feitas na altura que o produtor desejar para a planta. A planta pode ser irrigada (sem excesso) quando as estacas estão sendo cultivadas para o enraizamento.

Mantenha o solo úmido, mas não encharcado. Em vasos, evite que fique seca. Como possui caule leitoso, o ataque de insetos é raro.

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Bifrenaria Harrissoniae

As orquídeas, desde o início dos tempos, têm capturado a atenção de diferentes povos pelo mundo atraídos pela sua beleza sem igual.

Esta linda flor, apesar da fama de frágil, pode ser encontrada em diferentes partes do mundo e pertence ao ramo de plantas com maior diversidade, contando com mais de 28.000 espécies conhecidas.

Afinal, como pode uma flor frágil e delicada ter conseguido prosperar em diferentes lugares do mundo e com tamanho sucesso?

Não se deixe enganar com estas contradições, a orquídea irá lhe surpreender muitas e muitas vezes.

Muitos cultivadores iniciantes acreditam que o cultivo de uma orquídea seja igual ao de uma flor qualquer.

Não é de se estranhar que a plantinha acabe morrendo rapidamente, aumentando ainda mais sua fama de flor frágil.

Vocês podem achar que não acontece, mas algumas pessoas ganham uma orquídea de presente, plantam na terra e deixam pegando um sol no jardim. Depois ao verem a plantinha morrer acham que ela é frágil, visitam a internet para saber como cuidar de orquídeas e acabam encontrando vários blogs onde cada um parecer dizer uma coisa diferente.

Se você quiser realmente aprender a cuidar de orquídeas antes de mais nada você precisa aprender alguns conceitos básicos sobre esta flor e entender por quê ela é tão especial, então  nada melhor do que começarmos falando da orquídea que cresce livre na natureza.

A natureza é sábia e fornece às orquídeas aquilo de que necessitam, se você puder reproduzir em seu jardim ou em sua casa aquilo que a natureza oferece então suas orquídeas serão estupendas. Nem todas as orquídeas são iguais, existem três grandes grupos desta flor. A diferença entre um grupo e outro está ligada a como cada um destes tipos de orquídeas cresce.

O primeiro segredo portanto é que você precisa identificar de qual grupo sua orquídea faz parte para poder cuidar bem dela.

Algumas orquídeas crescem sobre rochas (litófitas), outras sobre materiais acumulados sobre a terra (terrestres) e por fim temos aquelas que crescem sobre árvores, ditas epífitas. É deste último grupo que precisamos falar melhor pois ele representa a maioria das orquídeas.

Bulbophyllum Louis Sander

As orquídeas deste grupo usam as árvores ou arbustos como base para ancorar suas raízes, elas vivem com pouca luz do sol, protegidas na sombra. Apesar de viverem sobre outras plantas lembre-se de que as orquídeas não são parasitas e não prejudicam as plantas sobre as quais crescem.

Mas como elas conseguem obter os nutrientes de que necessitam se não estão “plantadas” em lugar algum? Pois bem, todos os  nutrientes  de que elas necessitam são provenientes do ar ou caem dos galhos mais altos.

As orquídeas são capazes de absorver água e os nutrientes porque as suas raízes não são como de outras flores, elas estão expostas ao ar. Por esta razão você não pode em hipótese alguma plantar uma orquídea na terra, você está sufocando a plantinha.

Esta característica especial da orquídea exige do cultivador um cuidado todo especial, você precisa dedicar muito amor e atenção para proporcionar a flor aquilo que ela necessita.

Como você pode ver a orquídea precisa de água em medida diferente (pois capta umidade do ar), precisa de luz em medida diferente (pois vive entre sombra), precisa de adubação em medida diferente (não obtém os nutrientes da terra) e assim por diante.

Bulbophyllum sikkimense

Mas então quanta luz, quanta água, como adubar?
É exatamente ao desenvolver esta relação íntima, em que você conhecerá sua flor em detalhes, que tornará o cultivo da orquídea tão especial. Ela retribuirá o seu amor com as flores mais lindas que você já viu, será sua amiga e companheira.

O mais importante neste momento era você entender a particularidade da orquídea para evitar erros comuns. A partir deste entendimento inicial desenvolveremos toda a questão da rega, luminosidade e adubação para a planta.

Onde colocar sua Orquídea?
Muitas pessoas aprendem a cultivar orquídeas no interior de suas casas, geralmente na soleira da janela.  Como  alguns  tipos  de  orquídeas  necessitam  de  condições  especiais,  as  vezes  é  necessário criar  uma  área especial para cultivá-las.

As orquídeas não são como as outras plantas que você tem em casa pois elas não crescem na  terra e também não recebem luz direta do sol.

Podemos dizer que basicamente  existem  4  pontos  a serem considerados  na  escolha  do local onde colocar sua orquídea, são eles:
* Luminosidade
* Temperatura
* Ventilação
*  Umidade

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A luminosidade correta
Dê  mais  luz  as  suas  orquídeas. Este é o conselho mais comum dado a novos cultivadores de orquídeas que são incapazes de fazer suas plantas florescerem. Apesar de não ser o único fator, a correta quantidade de luz é sim essencial para que as orquídeas produzam lindas flores, portanto preste atenção nestas informações.

Na natureza o movimento  das  folhas  nas copas das  árvores garante às orquídeas luz  filtrada e intermitente, jamais luz de forma direta. Portanto a maior parte das orquídeas se desenvolve bem se tiver luz filtrada.

Em casas ou apartamentos muitas pessoas colocam orquídeas próximas às janelas mas nunca direto no sol, sempre protegidas por cortinas.

Portanto segredo número 1: evite a luz solar direta. É  realmente essencial que você observe se a luminosidade  do ambiente  é aquela  adequada para suas orquídeas. Mas e como saber se é aquela adequada ou não?

Se você prestar atenção em sua flor e observar a plantinha com cuidado diariamente então você perceberá algumas mudanças.

Os sinais na verdade serão bastante óbvios
* se houver excesso de luz no local em que você escolher cultivar sua orquídea então as folhas  começarão a amarelar.

* já ao contrário,  se houver falta de luz no ambiente de sua orquídeas, então a coloração das folhas começará a ficar cada vez mais escura. As folhas tenderão também a crescer de forma  mais alongada  e  a planta não conseguirá florescer.

Os sinais de que a iluminação é aquela correta são portanto folhas verdes de tonalidade clara, uniforme e com brilho.  A  planta terá floração de forma regular e você verá as mais lindas flores brotarem.

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Você sabe se a orquídea gosta de frio ou gosta de calor?
Bom, estamos lidando com uma flor geniosa e especial, portanto a melhor resposta a esta pergunta seria dizer que ela gosta um pouquinho de cada um, porém em momentos diferentes.

As orquídeas estão acostumadas a temperaturas mais altas durante o dia e mais frias à noite e exatamente nesta variação se encontra um segredo importante.

Mas e para quem cultiva a plantinha dentro de casa ou apartamento?
Para quem cultiva orquídeas dentro de casa esta variação de temperatura nem sempre é fácil de ser conseguida, sendo esta como dissemos a causa muitas vezes de não se conseguir a floração.

A temperatura interior deve estar acima de 15 graus Celsius o tempo todo, com temperatura mais elevada durante o dia.

Se durante a manhã e a tarde você deixou a orquídea em ambiente aberto (janela aberta, sacada, pátio sempre protegida do sol direto) então a noite leve as plantas para dentro de casa já que a temperatura irá cair.

Se você mora em local muito frio, por exemplo no sul do Brasil onde no inverno temos temperaturas baixas, então se necessário coloque papelão para isolar o frio entre a planta e a janela.

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A importância da variação de temperatura
Muitas pessoas iniciantes não sabem deste segredo, mas a variação de temperatura é um dos fatores essenciais para que a orquídea possa florir. Se você deixar sua orquídea em temperatura constante ela dificilmente dará flor.

Elas precisam viver uma variação de  cerca 15ºC durante o dia completo. Quando a orquídea está em ambiente externo ela naturalmente vive esta variação, apenas sendo necessário trazer a orquídea para dentro de casa se você vive em local muito frio (abaixo de 15ºC à noite).

Mas e para quem cultiva a plantinha dentro de casa ou apartamento? Para quem cultiva orquídeas dentro de casa esta variação de temperatura nem sempre é fácil de ser conseguida, sendo esta como dissemos a causa muitas vezes de não se conseguir a floração.

A temperatura interior deve estar acima de 15ºC o tempo todo, com temperatura mais  elevada durante o dia. Se durante a manhã e a tarde você deixou a orquídea em ambiente aberto (janela aberta, sacada, pátio sempre protegida do sol direto) então a noite leve as plantas para dentro de casa já que a temperatura irá cair.

Se você mora em local muito frio, por exemplo no sul do Brasil onde no inverno temos temperaturas baixas, então se necessário coloque papelão para isolar o frio entre a planta e a janela.

Como entender se a temperatura é aquela correta
Você precisa observar sempre sua orquídea, lembre-se de que é uma relação diária de cuidado. Se você fizer isto e com um pouco de experiência e conhecimento você conseguirá entender o que sua planta precisa pois ela lhe dará alguns sinais claros.

Por exemplo, se a temperatura for muito baixa as folhas logo ficarão  escuras e moles, a orquídea como  um todo  se  tornará  frágil e a planta não será capaz de se defender  contra fungos e bactérias.

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E como  saber  se  a temperatura  está  muito elevada?
Se a  temperatura for muito elevada  as folhas  apresentarão tonalidades amarelas ou pretas (sinais de queimadura).  As pontas das folhas ficarão castanhas ou irão parecer secas.

Às vezes também você irá observar que as  folhas vão cair e a planta produzirá folhas deformadas.

Algumas orquídeas simplesmente entrarão em  colapso se elas não puderem tolerar o calor por mais tempo, portanto tome muito cuidado com dias quentes demais.

Quando a temperatura for muito elevada, leve a planta para um pátio coberto e aumente a circulação do ar, se o dia estiver quase sem vento então se preciso utilize um ventilador para ajudar a evaporação.

A importância da ventilação é um fator amplamente ignorado pela maior parte das pessoas que inicia o cultivo de orquídeas, elas se preocupam muito com luz e água, mas sem uma correta ventilação no ambiente sua orquídea não conseguirá se desenvolver.

A importância da ventilação
Na natureza as orquídeas estão acostumadas a uma ótima ventilação. Tentar reproduzir este ambiente adequado para as orquídeas é condição fundamental para seu cultivo, portanto o  controle dos ventos e  das correntes de ar e mesmo da qualidade do ar é essencial para sua orquídea.

Por esta razão em sua casa você precisa abrir as janelas quando o tempo estiver quente para deixar o ar circular bastante. Se necessário coloque um pequeno ventilador por perto para ajudar na tarefa.

Uma brisa constante e que atue de forma branda será de suma importância para diminuir os efeitos causados pelo calor e umidade excessivos.

Porém preste atenção, a corrente de ar se for seca e quente será de ajuda para a planta, já os ventos frios e úmidos podem ser perigosos já que provocam manchas ou até mesmo o apodrecimento dos botões e das hastes.

A ventilação está diretamente ligada a umidade, é importante que o meio onde a orquídea cresce não fique molhado o tempo todo para não apodrecer as raízes.

Tenha atenção redobrada nos meses de inverno por ser um período mais frio em que a água demora mais para evaporar.

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Sobre a qualidade do ar
Você sabia, por exemplo, que nunca deve fumar próximo de suas orquídeas? O tabaco é um fator que causa doença para a planta, portanto se você for fumante não esqueça também de lavar muito bem as suas mãos antes de manusear sua orquídea para evitar contaminação.

Na verdade não é apenas o fumo, o acúmulo de poluentes atmosféricos provenientes dos atos de cozinhar, borrifar aerossóis, plástico e outros materiais sintéticos pode ser prejudicial para as orquídeas.

A melhor dica para diminuir a quantidade de poluição em sua casa é sem dúvidas aquela de abrir janelas para deixar o ar fresco entrar.

Algumas pessoas também aconselham aqueles filtros de ar que podem ser úteis para remover poeira, sujeira e alguns poluentes, porém lembre-se de que estes filtros não atuam na remoção de gases.

A dose certa de água
O primeiro segredo importantíssimo é: regue a orquídea apenas quando o meio em que ela se encontra (o substrato) estiver seco. Qual a razão?

A orquídea como já foi dito é uma florzinha toda especial, pela característica de suas raízes ela absorve a água de que precisa do ar, portanto precisamos pensar que também o ar terá um papel essencial, faz sentido?

Aposto que você nunca leu em lugar algum algo sobre regar com água e ar. Pois bem, saiba que ao molhar as orquídeas deve haver a combinação certa destes dois elementos. A razão fundamental é que se não houver ar suficiente o excesso de umidade fará  com que o meio de cultura apodreça, propiciando doenças causadas pelos fungos e infecções.

Outro fator importante: a frequência da rega dependerá da temperatura e da umidade do ambiente. Como precisamos regar apenas quando o substrato estiver seco você precisa lembrar que em dias de sol forte e calor a água se evapora mais rapidamente.

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Mas então como saber quando precisa regar?
Uma maneira simples de saber quando suas orquídeas precisam de água é verificar o peso dela quando estiver molhada e depois o peso quando estiver seca. Regue quando o peso baixar consideravelmente.

Você já viu fotos de cultivadores experientes em que aparece uma balança no local de trabalho? não é porque eles estão de dieta, é para controlar o peso das orquídeas.

Se você não tiver uma balança e precisar usar métodos mais tradicionais então uma boa dica é colocar o dedo cerca de 2,5 cm no substrato para verificar a umidade. Se o meio ficar seco a uma profundidade de 2,5 cm (meio dedão) então é o momento de regar.

Dica: tente usar água morna no início do dia para dar chance dela secar antes de anoitecer.

Esta dica irá reduzir a chance de apodrecimento. Lembre-se de regar cuidadosamente, não precisa ficar com receio de colocar muito água, apenas vá com calma e cuidado observando o substrato.

Não esqueça que isto é necessário, apenas borrifar um pouco de água não substitui a necessidade de uma boa rega!

casinha na chuva

petúnias

Dentre tantas opções de flores, as petúnias se destacam pelo ar de mistério e pela grande variedade de tipos. Cultivar essas flores pode ser mais fácil do que se imagina quando se faz por amor e com dedicação. A seguir vamos ficar sabendo um pouco mais sobre as Petúnias e também dar dicas de como cultivá-las.

Essas flores foram descobertas no século XIX e tiveram sua origem principalmente na América do Sul em países como Brasil e Argentina. Uma curiosidade é que essas flores estão bem diferentes hoje em dia de como eram quando foram descobertas.

No momento da sua descoberta, haviam alguns tipos de petúnias como: Petúnia axillaris (flores brancas) e a Petúnia violácea (flores roxas). Porém, essas flores não obtiveram sucesso junto aos europeus por serem fraquinhas e muito pequenas.

Exatamente por isso ingleses e alemães passaram a cruzar flores na busca de ter petúnias maiores e com mais cores. Dessas experiências de cruzamento surgiram as petúnias mais comuns que tinham como nome científico Petúnia x hybrida.

As petúnias mais comuns podem chegar ao tamanho de 15 cm a 30 cm e se adaptam muito bem a canteiros, vasos ou forrações. Essas flores devem ser cultivadas em solos que sejam férteis, ricos em matéria orgânica e bem drenados.

Mas, o que realmente enriquece a natureza das petúnias é o fato de elas passarem pela chamada hibridação natural, ou seja, contrariando as leis da natureza uma mesma espécie é capaz de gerar através do cruzamento de suas características um ser totalmente novo e híbrido. Assim você pode ter petúnias de cores totalmente diferentes num único vaso.

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Dicas para cultivar Petúnias
As sementes
O primeiro passo para cultivar belas petúnias em seu jardim ou dentro de casa é comprar as sementes das mesmas. Essas sementes podem ser encontradas em várias lojas especializadas e até mesmo em supermercados sendo vendidas em saquinhos.

Observe na hora de escolher as sementes que vai utilizar as cores das petúnias resultantes. É possível escolher uma flor da cor que você deseja.

O ciclo de vida da Petúnia
A petúnia é uma flor capaz de florescer o ano todo, porém, depois de um ano mostra-se necessário fazer o replantio. Apesar disso essa flor não é muito exigente ao que diz respeito aos cuidados e condições necessárias para sobreviver e se destacar.

Quando observar que as suas petúnias já não florescem e seu aspecto está bem caído não hesite em fazer o replantio. Pelo fato de serem flores anuais depois de passado o ciclo de um ano as petúnias começam a atrofiar até que acabam morrendo.

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O que as Petúnias precisam
Para que o cultivo das plantas em geral seja bem sucedido é importante oferecer a elas o necessário para ter condições de vida e florescimento. A seguir você vai saber do que as petúnias necessitam para crescerem e florescerem de forma plena.

Sol pleno
As petúnias precisam de sol pleno para poderem crescer, use meia sombra somente se contar com uma ótima luminosidade. Porém, fique atento que enfrentando temperaturas muito altas essas flores podem murchar. O ideal é ter sol, mas temperaturas mais amenas.

As regas
Geralmente as regas das petúnias devem ser feitas de duas a três vezes por semana. Nos períodos de verão pleno é melhor regar todos os dias. Porém, sempre fique atento para não encharcar o solo.

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O solo
Quando vamos fazer o cultivo de qualquer tipo de planta devemos atentar para o tipo de solo que utilizaremos. No caso das petúnias o solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica e com uma drenagem.

A adubação
Após três meses de feito o plantio é importante fazer a primeira adubação da planta. Para isso você pode utilizar um fertilizante foliar. Repita a adubação mensalmente a partir da primeira para garantir mais saúde para as suas petúnias.

Uma dica para o uso do fertilizante é aplica-lo sempre com a planta na sombra e de preferência pela manhã.

As chuvas
Nos locais em que chove muito e com muita intensidade as petúnias podem ter sérios problemas. Como as suas pétalas são muito frágeis essas flores tendem a ficar rasgadas e com um mau aspecto quando são atingidas muito de perto pelas chuvas. Embora se recuperem com rapidez é sempre um fator estressante paras petúnias.

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Cuide das folhas
As folhas são uma parte muito importante das plantas e no caso das petúnias podem ser atacadas por fungos que promovem um tipo de “queima” nas mesmas. Se observar que há algo de errado com as folhas das petúnias saiba que há algo errado com as suas plantas.

É importante que sempre que as petúnias começarem a murchar você retire da planta aquelas que estão com mau aspecto, pois assim evitará o possível aparecimento de fungos na planta.

Propagação
Embora as petúnias possam ser plantadas em qualquer época do ano durante a primavera as suas sementes tem mais chance de se propagarem. O nível de floração também é muito maior nessa época do ano. No caso de espécies de petúnias maiores a sua propagação pode ser feita através de estacas.

Pequenos cuidados
Se você vai realizar o cultivo de petúnias no seu jardim tem alguns pequenos cuidados essenciais. Dentre eles está a necessidade de plantar as sementes a uma certa distância uma da outra, pois assim haverá espaço para que elas cresçam e se desenvolvam.

Outra coisa bem importante é que quando for regar essas flores tenha sempre o cuidado de não encharcá-las, pois isso pode resultar em flores murchas. Depois que essas flores enfrentam uma geada dificilmente se recuperam e por isso mesmo é necessário fazer  descarte e começar o cultivo novamente.

Com as condições certas e cuidado, as petúnias podem crescer muito bonitas e compondo um belo colorido em seu jardim.

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Com a chegada da primavera, aproxima-se, também, a época ideal para o plantio das petúnias. Esta é a melhor estação para começar a cultivar a flor. É uma planta que gosta de temperaturas amenas, mas que se adapta bem ao clima tropical. Apesar de sua origem ser a América do Sul, as petúnias encontradas aqui são, em sua maioria, híbridas, resultado de cruzamentos feitos na Europa.

Com tons em vermelho, laranja, rosa, salmão, púrpura, azul e branco, a petúnia cresce muito bem em diferentes locais, como vasos em ambientes internos ou floreiras, canteiros e grandes jardins.

No Brasil, a cidade de Holambra (SP) é a principal cultivadora de petúnias. O comércio da flor, no País, é destinado ao mercado interno e às exportações para Estados Unidos, Japão e outros países da Europa.

Plantio
Em geral, as petúnias devem ser plantadas a uma distância de 30 cm entre cada muda. No entanto, há espécies que se alastram e precisam de espaços de até 45 cm. E tem os tipos menores, que necessitam de uma distância de apenas 15 cm entre uma muda e outra. Além disso, o solo precisa ter muita matéria orgânica.

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Cultivo
– Durante o verão, as petúnias necessitam de rega diária;

– Em outras estações, a irrigação deve acontecer apenas de duas a três vezes por semana, pois o solo encharcado pode desenvolver doenças e a flor é vulnerável a fungos;

– A petúnia não se recupera bem após geadas, por isso, será necessário replantá-la;

– Em geral, não é preciso podá-la;

– A flor tem um ciclo anual e deve ser replantada a cada primavera.

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