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raízes

Você provavelmente já percebeu que certas orquídeas, como a Phalaenopsis, soltam raízes para fora do vaso. Muitos olham para aquelas raízes e pensam que o vaso está pequeno, ou que são raízes mortas.

Na realidade, as raízes que essas orquídeas soltam para fora do vaso são as chamadas “raízes aéreas”, que são responsáveis por absorver a umidade do ar do entorno, e também por captar nutrientes onde houverem.

Essas estruturas são comuns em orquídeas chamadas “epífitas”, que crescem sobre árvores na natureza, e também servem para fixar a orquídea nos troncos.

orquidea-com-raizes

A raiz parece morta. Posso cortar?
Se você cortar raízes saudáveis, você pode tanto fazer com que a planta sofra para absorver água quanto deixa-la pegar uma infecção causada por algum fungo ou bactéria.

Quando as raízes estão inchadas, e com uma camada branca sobre elas, pode ter certeza que elas ainda estão vivas e ativas. A camada branca ajuda a absorver a água e os nutrientes, além de proteger a parte mais fraca da raiz.

Raízes mortas podem sim ser cortadas para a planta ficar mais bonita, mas você deve escolher bem para saber qual é a raiz que está morta mesmo. As raízes mortas ficam secas e amarronzadas, já as vivas são esbranquiçadas.

Quando for cortar as partes mortas, evite cortar qualquer parte viva, pois você poderá causar uma infecção. Procure fazer a poda somente com tesouras esterilizadas com álcool a 70% para evitar o contágio de doenças de plantas.

casinha na chuva

adubação

Quem já tentou cultivar orquídeas alguma vez certamente já teve a dúvida de que adubo deve ser utilizado, e como utilizá-lo.

As orquídeas, assim como a maior parte das plantas, são capazes de absorver nutrientes tanto através das raízes quanto através das folhas. É por isso que podemos utilizar as adubações foliares.

No texto abaixo será mostrado as opções tanto minerais quanto orgânicas de adubos, com suas vantagens e desvantagens, para que você possa escolher o melhor adubo para a sua planta.

O substrato por si já costuma fornecer uma boa quantidade de nutrientes, pois aos poucos ele se decompõe e libera nutrientes na água absorvida pela planta. Infelizmente, o substrato sozinho não costuma fornecer a quantidade suficiente de nutrientes, exigindo a utilização de adubos. Os adubos podem ser químicos (minerais), orgânicos, ou mistos.

Adubos minerais
Adubos minerais, como as formulações NPK, são amplamente utilizados por serem práticos, baratos, e facilmente encontrados.

npk

NPK
Os adubos NPK fornecerão somente os 3 nutrientes que a planta utiliza em maior quantidade: Nitrogênio (N), Fósforo (P), e Potássio (K). Entretanto, as plantas também precisam de vários outros nutrientes para que se desenvolvam, o que gera a necessidade de fazermos misturas mais complexas de adubos.

Evitando “queimaduras”
O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas. Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes.

Caso você encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, você poderá utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

adubaçãoorquídea

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.

Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes.

Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Frequência da adubação química
Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

compostagem-adubo

Adubos orgânicos
Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Torta de mamona e farinha de osso
Os adubos orgânicos mais amplamente utilizados pelos orquidófilos são a torta de mamona e a farinha de osso, que podem ser facilmente encontrados em qualquer loja de jardinagem ou nos setores de jardinagem de supermercados. A mistura de ambos é frequente, sendo utilizados em partes iguais.

Bokashi

Bokashi
Um famoso adubo orgânico é o Bokashi, que é uma mistura de vários adubos orgânicos. O Bokashi costuma ser bastante eficiente, mas sua composição pode variar bastante. Ele pode ser encontrado tanto em orquidários quanto em casas especializadas em jardinagem.

Frequência da adubação orgânica
A frequência de aplicação de adubos orgânicos é menor do que a dos químicos, pois eles liberam os nutrientes de forma bastante lenta. Cada adubo exige um intervalo diferente de aplicações, sendo necessário consultar a embalagem do adubo.

adubo

Misturas (Orgânico e mineral)
Dentre as opções mais recomendáveis estão as misturas industrializadas de adubos químicos e orgânicos. Estas misturas oferecem a versatilidade dos adubos minerais e a durabilidade dos adubos orgânicos.

Verifique a disponibilidade de produtos na sua região, visitando casas de plantas e setores de jardinagem dos supermercados. Agora, fica mais fácil escolher a melhor opção para você.

riozinho

Amherstia nobilis

Considerada por muitos como a mais bela e nobre das árvores floríferas, a Amherstia nobilis, da família das leguminosas, originária das florestas tropicais de Burma (Birmânia), pequeno país localizado na Ásia, mais precisamente na porção norte-ocidental da península da Indochina. Pertence à família Fabaceae.

É uma espécie arbórea tropical que se destaca por sua floração espetacular, embora atualmente seja rara em seu habitat.

Apresenta copa arredondada, globosa e cheia, com tronco rugoso e acastanhado, e porte pequeno a médio, alcançando de 7 a 20 m de altura. Suas folhas são pinadas, com 6 a 8 folíolos oblongos, grandes, de cor verde escura na página superior e verde-clara na inferior.

Logo que surgem, as folhas são curiosamente pendentes, pálidas e avermelhadas, o que cria um grande fator de interesse à planta, mesmo quando está sem flores.

As inflorescências são um show à parte, longas e pendentes, com flores de formato único, longos estames de cor vermelho vivo, contrastando com pequenas manchas amarelas.

Em clima favorável, floresce durante todo o ano, com mais intensidade na primavera e verão. Os frutos são do tipo vagem e lenhosos quando maduros.

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É impossível não se encantar pela rainha-das-árvores! Não é à toa que muitos a consideram a mais bela de todas as árvores. Suas inflorescências pendentes são verdadeiras jóias da natureza e valorizam o projeto paisagístico, sempre como destaque.

Apesar de vegetar bem em nossos jardins tropicais, por ser de difícil propagação, ela ainda é rara nos viveiros e garden centers. O que faz com que a muda seja bastante valorizada também, com preços elevados.

Utilize a rainha-das-árvores como ponto focal em espaços que permitam a observação das flores de perto também. Ela é ideal para áreas com drenagem deficiente, mas não permanentemente encharcadas, onde outras árvores poderiam perecer.

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Cultivo
A Amherstia requer clima quente, solo rico em matéria orgânica, bem drenado em um bom teor de umidade tanto no solo como no ar, sendo ideal o seu cultivo no litoral.

Isto não significa que não possa ser cultivada em locais mais frios e secos; nestes locais durante os meses de estiagem devem ser feitas irrigações periódicas pois suas folhas novas com a falta de umidade tendem a secar as bordas.

O plantio das mudas deve ser feito em covas espaçosas (60 cm de diâmetro por 60 cm de profundidade) adubadas com 20 litros de esterco de curral bem curtido e 500 g de superfosfato simples ou farinha de ossos.

Durante o desenvolvimento inicial a coroa ao redor do caule deve ser protegida com cobertura morta, livre de gramíneas ou outras forrações.

Após 3 meses de plantio já deve ser iniciada a adubação química trimestral com NPK 10-10-10 primeiramente com 50 g aumentando as aplicações conforme o desenvolvimento da planta.

Plantas obtidas por alporquia e bem nutridas florescem já no primeiro ano de plantio.

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Propagação
As mudas de Amherstia são obtidas de alporquia e também através de sementes que devem ser coletadas debaixo da árvore logo que caiam , evitando que fiquem muito tempo expostas para que não ocorra um ressecamento das sementes dificultando a germinação.

passarinhos

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A marianinha é um arbusto escandente e muito florífero, originário da América do Sul –  Bolívia, Colômbia e Peru e pertence à família Solanaceae. É utilizado como ornamental em diferentes regiões tropicais do planeta.

Apresenta galhos longos, recurvados, flexíveis e ramificados, com textura semi-lenhosa. Suas folhas são ovaladas a elípticas, brilhantes, verde-escuras e com nervuras marcadas, conferindo-lhes um aspecto engomado. Pode florescer o ano todo em climas favoráveis, mas sempre com mais intensidade na primavera e verão.

Suas inflorescências surgem em cachos terminais, com numerosas flores. As flores tem formato de trompete, com pétalas inicialmente amarelas, sendo que gradativamente vão adquirindo tons alaranjados, de forma que ao observar o arbusto florido podemos perceber diversos tons entre o amarelo e o laranja pontuando a planta. A floração atrai beija-flores, borboletas e abelhas que vem se alimentar do seu néctar.

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A marianinha pode ser conduzida de diversas formas, desde natural, respeitando-se seu aspecto informal, com podas, para que se torne um arbusto ereto e mais denso, sem no entanto ser apropriado para topiarias, e conduzida sobre suportes, como uma trepadeira.

Na versão trepadeira, a marianinha é interessante para coroar muros, ou sobre suportes não muito grandes como pilares. Por ser escandente ela necessita de amarrios para sua condução.

Na forma arbustiva pode ser utilizada isolada, como destaque, ou em grupos, formando maciços e renques, que podem servir para delinear caminhos ou suavizar escadarias, construções e vegetações de maior porte. Também é própria para plantio em vasos e jardineiras.

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Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Em regiões com clima muito quente, convém cultivá-la à meia sombra, com pelo menos 6 horas diárias de sol direto, evitando-se as horas mais quentes do dia.

Já em climas amenos, o sol pleno lhe será mais interessante, resultando em um florescimento intenso. Depois de bem estabelecida, a marianinha torna-se resistente a curtos períodos de estiagem, mas em locais com calor intenso e seco, convém realizar irrigações suplementares.

Sensível ao frio e geadas. As podas são permitidas para formação e rejuvenescimento, sendo realizadas sempre após a floração, momento para remover também ramos velhos, secos e doentes.

Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos, postos a enraizar após o florescimento, podendo-se inclusive aproveitar os ramos removidos por ocasião da poda.

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