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Jardineiras

jardineira (Small)

Você tem várias opções para montar uma linda jardineira. Ou comprar as mudas em uma floricultura, de preferência, ou comprar as sementes e esperar brotar, mas vai demorar um tempinho.

A maioria das espécies floridas de pequeno porte pode ser usada em jardineiras, arranjos decorativos ou vasos presos a paredes externas, desde que se respeitem as exigências de cada uma delas com relação à quantidade de sol, umidade e ventos, por exemplo. Nessa escolha reside a principal dificuldade, já que encontrar espécies capazes de resistir ao excesso de todos esses itens é um problema bem mais complicado.
A escolha de espécies que têm essas características é uma boa providência quando se pensa em plantar jardineiras, ou até mesmo colocar vasos em parapeitos (de preferência protegidos por grades, é claro!).

O sol intenso associado a vento constante compromete a umidade, criando um ciclo do que poderiam chamar “condições adversas” para a maioria das plantas. Por isso, quando mais resistente a planta, maiores as possibilidades de sucesso.
Há algumas espécies, especialmente entre as nativas do país, de grande beleza, mas também de fácil cultivo, inclusive algumas daquelas que se reproduzem “feito mato”, respondendo de forma exuberante diante de um mínimo de cuidados. Apesar disso, podem oferecer excelentes efeitos decorativos, nas mais variadas cores de flores.
Entre essas plantas extremamente resistentes, destaca-se a Azulzinha (Evolvulus glomeratus), que se adaptam aos mais variados tipos de usos, desde bordaduras a maciços, de vasos de todos os tamanhos a jardineiras. As flores azuis e muito miudinhas podem variar de tom dependendo do local, mas nascem invariavelmente em grande quantidade, em contraste com a densa folhagem verde escura.

Da mesma família, a Gota de Orvalho (Evolvulus pusillus), se destaca da anterior por apresentar pequenas flores brancas, que se abrem na parte da manhã. Ambas respondem bem ao sol pleno e resistem aos ventos, sendo que a primeira prefere solo rico em matéria orgânica e segundo, solo arenoso. Ambas preferem boa umidade, por isso, evite deixar a terra completamente seca. Típicas de clima tropical, se adaptam bem o subtropical, só não suportando geadas.
Outra campeã de sobrevivência é a família das ruélias, principalmente a Pingo de Sangue (Ruellia brevifolia), não raramente encontrada em estado selvagem. As flores de vermelho intenso, em formato tubular, dão toque alegre aos locais onde são plantadas. Usada frequentemente em maciços, nas jardineiras e vasos exige podas freqüentes, pois deixada por conta própria, pode chegar à mais de um metro da altura. Fora isso, é de fácil reprodução e exige muito poucos cuidados.
Existem ainda a Ruélia Vermelha (Ruellia elegans), com flores vermelhas um pouco mais elaboradas, e as pétalas tubulares separadas, sendo muito atraente para os beija-flores; e a Planta Veludo (Ruellia makoyana), que tem flores de verde intenso, alongadas e com um fio branco no centro, e flores tendendo para o rosa arroxeado. Como a primeira, são prioritariamente usadas em maciços, oferecendo boas soluções também em jardineiras e vasos.

Mas as rainhas das flores selvagens adaptadas para a jardineira são as da família da Maria Sem Vergonha, gênero Impatiens. Originárias de outros de outros países tropicais, mas perfeitamente adaptadas ao nosso clima, e proporcionam efeitos visuais, tanto em estado primitivo quanto cultivadas, os mais deslumbrantes. As flores variam desde o branco até os vermelhos mais intensos, passando por variadas nuances de cor de rosa, incluindo as raiadas. De flores simples ou dobradas, folhagens mais ou menos densas, elas são sempre uma verdadeira festa para os olhos, e um desafio à criatividade do jardineiro ou jardineira.

A Maria Sem Vergonha (Impatiens walleriana) é a mais popular e conhecida, e a mais fácil de ser encontrada no meio das matas e na beira das estradas. Considerada uma planta invasora, ela pode crescer e se multiplicar indefinidamente, se encontrar um local apropriado, geralmente úmido e em meia sombra. Mas sua extraordinária capacidade de adaptação faz com que possa ser cultivada em lugares os mais variados.

Mesmo preferindo meia sombra e o máximo de umidade, ela é capaz de resistir, por exemplo, ao sol intenso do fim da tarde, desde que uma parte do tempo receba os benefícios de um clima mais ameno e sombreado.

Apropriada a maciços e bordaduras, mas perfeitamente cultivável em jardineiras e vasos, as Impatiens têm também as variedades Impatiens balsamina ou Beijo de frade, planta anual e de flores arroxeadas; a Impatiens hawkeri hubrid ou Beijo de frade; a Impatiens walleriana Rosette, igual à primeira, apenas com folhas dobradas; e a Impatiens walleriana var. anã, que é uma espécie de miniatura, também do primeiro tipo. Existe também uma grande variedade de hibridas nas lojas especializadas, porque essa planta é facilmente sujeita a cruzamentos de espécies.
O cultivo em jardineiras é relativamente fácil, mas é preciso tomar alguns cuidados: nos casos de jardineiras embutidas, de cimento, ou de madeira, é indicado forrar o fundo com “manta bidim”, produto fácil de ser encontrado, e que vai impedir que a infiltração das regas danifique o material do fundo. Devido à quantidade pequena do espaço para armazenar nutrientes, por mais resistentes, as plantas devem ser regadas com adubos apropriados, pelo menos a cada três meses. E pelo menos uma vez por ano, é adequado refazer o local, retirando o excesso de raízes, multiplicando as mudas por touceiras e assim permitindo mais espaço para que possam respirar e florir.

Preparo da Terra: Utilize terra preta, bem adubada com húmus, e um pouco de areia lavada para facilitar a drenagem da água.

Como Plantar: Se você optar por comprar as mudas (na minha opinião é bem melhor) você vai retirá-las com cuidado do saquinho e plantá-las, distribuindo em proporção e apertar com as pontas dos dedos delicadamente, para que elas fiquem firmes. Regar ao terminar de plantar.
Zelos com sua Jardineira: Regar as plantas em dias intercalados, não deixar a jardineira em local com corrente de ar muito forte, pois como trata-se de plantas delicadas, elas poderão sofrer com o excesso de vento. Retire as folhas amareladas.

Use sua Criatividade:Usando a criatividade, você pode cultivar plantas pendentes, também em floreiras, vasos bacia redondos, em cascata (veja idéia Flores em Cascata) em troncos de árvores.
Olhe para sua casa e reaproveite vasilhames, carrinho de pedreiro, latas de tinta. Mas não deixe seu jardim feio, pinte os objetos que você for usar como vasos.

Dicas:
Plante flores de apenas um ciclo para renovar sempre sua floreira.
Plantar as mudas no final da tarde, quando o sol estiver mais fraco.
Ao plantar regar as mudinhas

Com certeza, você vai receber muitos elogios quando seus amigos verem sua jardineira repleta de flores e de vida.

jardineira

ipomea alba (Small)

Em botânica, as plantas são divididas em gimnospermas e angiospermas. As gimnospermas são plantas que apresentam sementes nuas, isto é, não são formadas por ovários e portanto não formam frutos. São os pinheiros, ciprestes, araucária, plantas que evolutivamente são inferiores.

As Angiospermas, tem suas sementes envoltas de ovário e assim formam frutos. As angiospermas, por sua vez, são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. As monocotiledôneas, (capins, gramíneas), como o nome diz, tem apenas um cotilédone e suas flores tem três sépalas, três pétalas e três estames. Já as dicotiledôneas (feijão, manga, abacate, palmito e muitas outras conhecidas), o embrião tem dois cotilédones, e suas flores tem cinco sépalas, cinco pétalas e cinco estames.

As mono e dicotiledôneas agrupam famílias botânicas. Cada família engloba gêneros, e em cada gênero existe um certo número de espécies.

O nome científico de cada planta é composto pelo gênero e a espécie.Primeiro vem escrito o gênero com a primeira letra maiúscula e depois a espécie, em letra minúscula, ambos em latim, grifados ou em itálico.

O nome científico da planta é utilizado em todo o mundo, independente da língua, diferente do nome popular que varia de região para região (até num mesmo país). É muito importante identificar as plantas pelo nome científico para que não ocorram confusões.

Por exemplo:

Família: Convavulaceae
Gênero:
Ipomea
Espécie: Ipomea alba
Nome Popular:
Dama-da-noite ou Boa –noite

Existe uma outra planta, conhecida popularmente como Boa-noite que é tóxica quando ingerida (Catharanthus roseus), por isso é muito perigoso.

Algumas Famílias Importantes:

Bignoniaceae: São plantas tropicais, especialmente da América do Sul, como os ipês (amarelo, rosa, roxo), o crajirú, a cuia.

Compositae: Das espécies ornamentais é uma das famílias mais importantes. Ocorre em todo o mundo, menos na Antártida. Apresenta ervas, arbustos, trepadeiras e árvores. As flores são agrupadas em inflorescências, chamadas capítulo e o fruto é do tipo aquênio.

Ex.: crisântemo, dente-de-leão, margarida, estévia, girassol, alcachofra, calêndula, artemísia, camomila, carqueja, losna, macela, chicória. Veja mais »

jardineiros
Segundo os paisagistas, é preciso planejamento para ter verde em casa o ano inteiro. Com pequenos cuidados mensais, conhecimento técnico sobre épocas de floração e incidência de luz necessária, água e nutrientes em quantidades adequadas, você poderá estar sempre próximo da natureza e do bem-estar.

Mãos à obra
Um dos primeiros passos é verificar a drenagem de canteiros, vasos e jardineiras antes do plantio. A cinasita é um tipo de argila que, quando bem colocada no fundo do vaso, faz com que a água escoe e as raízes não apodreçam. Sobre a cinasita, aplique uma manta de bidim para não obstruir a drenagem.

Em relação à luz, não existe mágica. Planta de sol deve estar no sol, e de sombra na sombra! O respeito ao habitat natural das plantas é fundamental. A rega dos jardins internos também deve ser diminuída nessa época do ano, já que a evaporação diminui.

Após o afofamento do solo, aproveite para fazer uma adubação com nitrogênio, fósforo e potássio (04-14-08). Além disso, utilize também adubo orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido que, além de servir com nutrientes para as plantas, ajuda a manter a umidade do solo.
Para a adubação do gramado, deve-se fazer a cobertura com uma mistura de areia com adubo orgânico e químico, e a grama deve ser aparada antes do recobrimento.

Nada de linhas retas
Para ressaltar a beleza paisagística de um jardim, o aconselhável e plantar as forrações em ziguezague, não em linhas retas. Busque uma maior aproximação com a natureza construindo canteiros de forma orgânica, não com formatos geométricos.
Uma sugestão é usar uma mangueira como molde pode ser muito útil.

Quem busca ter flores o ano inteiro precisa fazer um planejamento de floração. Strelitzia reginae, Primavera, Camélia, Jasmim-de-cheiro, Clerodendro-imperial, Plumas ou Capim-dos-pampas são algumas espécies com floradas no outono.

Aproveite esse período do ano para eliminar os galhos secos das árvores e arbustos, visando com isto favorecer a penetração dos raios solares entre os galhos das plantas. É imprescendível a realização de podas, tanto a educativa quanto as podas em plantas que vão florir no inverno ou início da primavera, pois sua floração pode ser prejudicada.
Na maioria das espécies, o ideal é podar o mínimo possível para que a planta se desenvolva em sua plenitude, ficando assim mais saudável e forte para produzir flores, frutos e folhas.

Outra informação importante é quanto ao diâmetro das copas das árvores na fase adulta. Durante o planejamento paisagístico, certifique-se para que não haja competição entre elas com relação a iluminação solar, já que, com o decorrer do tempo, as plantas crescem e acabam gerando sombras para outras.

joaninha e girassol

-lua26
Lua Nova: Nesta fase a seiva se manifesta em maior quantidade no caule, em direção aos ramos.
Planta-se couve comum, almeirão, cebolinha, espinafre, bertalha, plantas medicinais e outras.
Fase boa para o plantio de árvores cujo objetivo é produção de madeira.
Boa para capina e adubação. Não se Poda!
Obs.:
Planta-se mais para o aproveitamento de folhas; exceto as verduras folhosas que forma cabeça, como o repolho, alface, chicória, couve chinesa e outras. Entre a fase cheia e nova, semeia-se tudo o que nasce em altura.

Lua Crescente: É a que exerce maior influência na agricultura.Nesta fase a seiva está presente em maior quantidade no caule, nos ramos e nas folhas.
Favorece as partes aéreas.
Bom para plantar tomate, pimentão, jiló, quiabo, berinjela, feijãovagem, pepino, abóbora, milho, arroz e outras, sejam frutíferas, legumes ou cereais.
Fase boa para fazer enxerto e poda (brotação rápida).

Lua Cheia: Nesta fase a seiva se concentra na copa das plantas e nos brotos (ramos e folhas). Não se poda!
Os frutos ficam mais suculentos. Bom para colheita.
No início dessa fase, planta-se: repolho, couveflor, alface, chicória, couve-chinesa e outras.
Além das hortaliças esta fase é ótima para plantar flores.
Obs
.: Entre a fase cheia e a nova, bom para plantar tudo que fica abaixo do solo.

Lua Minguante: Nesta fase a seiva se concentra na raiz.
Bom para plantar o que dá abaixo do solo: rabanete, beterraba, cenoura, inhame, mandioca, bulbos e outras.
Isto porque a planta ao germinar força o enraizamento, demora mais para crescer; porte menor, raízes mais desenvolvidas.
Lua boa para cortar bambu e madeira.   Entre a fase minguante e nova, capinar.   
Obs.
: Em todas as fases sempre é bom você pegar o auge da Lua (dois ou três dias após ter começado a fase); com exceção da minguante, que você poderá pegar do quinto dia da cheia, isto porque está minguando, mas não descartando-a.

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