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neoregelia
Nome Técnico:
Neoregelia
Nomes Populares: Bromélia Neoregelia
Família: Angiospermae – Família Bromeliaceae
Origem: Originária do do Brasil.
Descrição: É um gênero de bromélia de folhas largas, achatadas e rígidas com a formação do tanque central onde ocorre também a floração. As cores mais freqüentes são verde, vermelho e rosa, podendo apresentar as três cores juntas.
A cor mais forte na parte central da roseta que a planta começa a apresentar ocorre logo antes da floração e permanece após seu término. Este gênero tem plantas epífitas ou rupícolas, estas crescendo em fendas nas rochas e se desenvolvem bem em meio bem iluminado, com sol pela manhã e no fim da tarde.

Modo de Cultivo: Seu cultivo em jardins é bem sucedido, apesar de que o sol forte do princípio da tarde costuma queimar suas folhas. A água no eixo central garante alguma umidade para a planta.
Aceita substrato de cultivo bem solto, no solo ou em vasos. A melhor combinação são areia grossa, cascas de pínus bem lavada, húmus de minhoca ou folhas decompostas, misturadas, podendo colocar no fundo do vaso pedacinhos de cacos de vasos, isopor picado ou brita, para evitar o acúmulo de água.
Periodicamente pode colocar adubo granulado tipo NPK formulação 10-4-16 dissolvido na água, bem diluído, cerca de 1 colher de chá para 1 litro de água, não esquecer de coar em pano fino antes de colocar no aspersor e empregar. Se não quiser fazer a adubação foliar, pode colocar no substrato de cultivo. Sua reprodução pode ser por sementes ou brotações.
Em geral seus híbridos são estéreis, as sementes não são viáveis e então é necessário a clonagem para fazer a reprodução de produção comercial. Para cultivo caseiro após a floração ficar atento para a emissão de filhotes junto da planta-mãe. Quando tiverem alguma emissão de raízes, cortar delicadamente com uma faca limpa em álcool e plantar em substrato igual ao de cultivo da muda. Manter o substrato úmido e o recipiente em local sem sol direto.
Algumas das plantas mais comumente cultivadas em jardins domésticos são admiradas por um motivo bastante curioso: suas flores mudam de cor. Esse é o caso do Cambará (Lantana camara, Verbenaceae), da Papoula-de-duas-cores (Hibiscus mutabilis, Malvaceae), do Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis, Melastomataceae) e do Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora, Solanaceae). Nessas e em muitas outras espécies, é bom frisar, as plantas não produzem flores de cores diferentes. São as flores que mudam de cor ao longo do seu tempo de vida. Eventos florais desse tipo só podem ser percebidos mais claramente quando o observador acompanha o destino de flores individuais.

A mudança de cor é um fenômeno relativamente comum entre as angiospermas. Ocorre enquanto a flor ainda é jovem, não devendo tal mudança ser confundida com a perda de cores e o escurecimento que acompanham o processo de senescência. Em termos funcionais, são conhecidos ao menos sete diferentes mecanismos associados à mudança de cor das flores, envolvendo três grandes classes de pigmentos vegetais (carotenóides, flavonóides e betalaínas).
Carotenóides, flavonóides e betalaínas são compostos secundários que, além de dar cor a flores e frutos, têm outras importantes funções biológicas. As betalaínas são responsáveis por um leque de cores (amarelo, alaranjado, vermelho, rosa, púrpura), sendo encontradas porém apenas em plantas da ordem Caryophyllales. Como exemplos, podemos citar a Rosinha-de-sol (Aptenia cordifolia, Aizoaceae), Periquito (Alternanthera ficoidea, Amaranthaceae), Três-marias (Bougainvillea spectabilis, Nyctaginaceae), Onze-horas (Portulaca grandiflora, Portulacaceae), Beterraba (Beta vulgaris, Chenopodiaceae) e os cactos em geral (Cactaceae).

Os carotenóides são responsáveis por um leque semelhante de cores (amarelo, alaranjado, vermelho, marrom), sendo encontrados na cenoura, tomate, laranja, pimenta e nas flores do Cravo-de-defunto (Tagetes erecta, Asteraceae). Por fim, temos os flavonóides, responsáveis pela maioria das cores observadas em flores e frutos (amarelo, alaranjado, vermelho, azul). As antocianinas são o grupo mais comum de flavonóides.
As betalaínas e antocianinas não co-ocorrem em uma mesma planta. Quer dizer, plantas que têm antocianina não possuem betalaína, e vice-versa. Flavonas e flavonóis também são grupos de flavonóides encontrados em flores, principalmente nos chamados guias de néctar. Esses pigmentos absorvem certos comprimentos de luz que são invisíveis ao olho humano, mas que são visíveis para outros animais (muitos insetos, por exemplo). De todos os mecanismos bioquímicos e fisiológicos associados com a mudança de cor das flores, a manifestação da antocianina é o mais comum deles.
Fatores ambientais, como diferenças no pH do solo, podem levar a mudanças na coloração das flores. Essas mudanças também podem ser pré-programadas, como ocorre com a Pata-de-vaca (Bauhnia monandra, Leguminosae). A flor jovem da pata-de-vaca é esbranquiçada, com uma grande mancha vermelha no meio da pétala central; em determinado momento da vida da flor, no entanto, a pétala central curva-se para trás, como querendo se esconder. Após a conclusão desse movimento, todas as demais pétalas tornam-se rosa. Assim, o que no início era uma flor branca com uma grande mancha vermelha em uma das pétalas transforma-se em uma flor uniformemente rosa.
Descrever os mecanismo pelos quais as flores mudam de cor é um dos objetivos dos estudiosos que lidam com o assunto. Resta, no entanto, um outro, ainda mais complexo e difícil: identificar as pressões seletivas que teriam favorecido a evolução de tal comportamento. Nos próximos parágrafos, vamos tocar apenas na superfície desse assunto.

Guias de néctar – A mudança de cor das flores está quase sempre associada à presença de polinizadores animais. Por meio desse mecanismo, a planta pode controlar diversos parâmetros (quantidade, ritmo, ordem etc.) das visitas que os polinizadores fazem em suas flores. No contexto da interação entre a planta e seus polinizadores, cores diferentes podem indicar que flores estão produzindo néctar, onde há pólen e quais estigmas estão receptivos. Tudo isso pode tornar a polinização um processo mais rápido, seguro e eficiente; do ponto de vista dos polinizadores, pode também funcionar como um sistema de sinalização, por meio do qual eles economizam tempo e energia.
Dependendo do tipo de visitante, a flor inteira ou partes dela – cálice, corola, androceu, gineceu – podem mudar de cor. Mudanças na flor inteira podem ser o melhor jeito de sinalizar para um morcego ou uma mariposa voando à noite. Para atrair beija-flores, que costumam procurar por néctar no interior de flores tubulosas, a mudança mais comum ocorre justamente na face interna da corola. Já abelhas, borboletas e moscas costumam visitar flores que passam por mudanças em estruturas localizadas, como nos chamados guias de néctar. De um modo geral, essas mudanças ocorrem na maior ou na mais visível das estruturas da flor.
O guia de néctar consiste de pontos, manchas ou figuras cujo colorido contrasta com o fundo (em geral, a face interna das pétalas) e cuja disposição sinaliza para o polinizador o caminho ou a orientação que ele deve adotar para ter acesso fácil ao néctar. Fazendo isso, o animal termina encostando partes do seu corpo nos órgãos sexuais da flor, tornando ainda mais eficiente e segura tanto a retirada como a deposição de grãos de pólen. O guia de néctar de algumas flores é visível aos nossos olhos, muitos, porém, não o são. Isso porque os polinizadores (insetos, principalmente) enxergam faixas do espectro luminoso que nós não enxergamos. Exemplos familiares de flores com guia de néctar visível incluem a Azálea (Rhododendron simsii, Ericaceae) e a Pata-de-vaca (Bauhnia monandra, Leguminosae).

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Algumas flores e folhagens testemunham o nascer do dia e o cair da noite com movimentos espontâneos. Abrem, fecham, giram e se enrolam de cordo com o relógio. Observe-as. Isso só lhe fará bem.

As flores do girassol (Helianthus laetiflorus) aparecem com freqüência durante a primavera e o verão. Quando cultivado em regiões com temperaturas entre 18ºC e 30ºC, floresce durante todo o ano. À medida que a tarde cai, o movimento de rotação das flores se dá em direção do pôr-do-sol.

Em busca de luz – A trajetória do sol guia os movimentos desta flor de pétalas amarelas e centro marrom-escuro (ou amarelo, em algumas espécies).

O vínculo com o astro explica algumas de suas particularidades: o crescimento de até 3 m de altura e as enormes flores, que chegam a 35 cm de diâmetro – tudo para alcançar a luz.

Embora seja mais apropriado cultivá-la em jardins a pleno sol, suporta climas temperados e subtropicais, o que explica sua origem americana.

Floresce na primavera e no verão, mas suas sementes podem ser semeadas durante todo o ano.

Insetos polinizadores, como abelhas, são vitais para os girassóis de flores hermafroditas, que têm um intervalo de cinco a dez dias entre a abertura dos órgãos masculino e feminino.

Além da intrigante rotação – sempre voltada para o sol -, outra curiosidade do girassol é a raiz, que tem cerca de 1,5 m de profundidade

Fique de olho – O óleo do girassol previne e combate problemas cardíacos. Já suas sementes, quando tostadas, viram ingrediente de pães e biscoitos. Com mel, antes das refeições, abrem o apetite.

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Acanthacea

acanthaceae

Família das mais importantes entre as plantas ornamentais; formada principalmente por espécies perenes, arbustivas e ervas, além de lianas e menos freqüentemente árvores.

Folhas geralmente opostas, simples, sem estípulas, normalmente com margens inteiras. Inflorescência racemosa, paniculada, freqüentemente espiciforme, com brácteas geralmente vistosas, ou ainda, formada por flores isoladas.

Flores comumente vistosas, bissexuadas, zigomorfas, diclamídeas heteroclamídeas; cálice comumente pentâmero, dialissépalo ou gamossépalo, por vezes muito reduzido; corola geralmente pentâmera, gamopétala, bilabiada, pré-floração imbricada; estames em número de 4 (didínamos) ou com 2, mais 2 estaninódios, epipétalos, anteras rimosas; nectários presentes na base do ovário; gineceu bicarpelar, ovário súpero com 2 lóculos, placentação axial. Fruto tipo cápsula, deiscente, geralmente loculicida, raramente drupa.

Ocorrência – Considerada uma família cosmopolita, Acanthaceae distribui-se por todas as regiões tropicais e subtropicais, perfazendo cerca de 3000 espécies em mais de 230 gêneros. O Brasil é rico em Acanthaceae, com mais de 500 espécies em aproximadamente 45 gêneros, vegetando principalmente na Mata Atlântica e formações florestais do sudeste e centro-oeste.

Uso paisagístico – A família apresenta significativa importância para o paisagismo devido ao grande número de plantas cultivadas como ornamentais, entre elas, espécies dos gêneros Aphelandra, Barleria, Justicia, Ruellia e Thunbergia. Algumas plantas são muito populares em nossos jardins, a exemplo de Asystasia gangetica, Barleria repens, hemigraphis alternata, que servem como forrações de pequena a grandes áreas. Algumas espécies arbustivas como Pachystachys lutea, Justicia brandegeana e Sanchezia spp, são tradicionalmente utilizadas na composição de maciços, enquanto que algumas lianas do gênero Thunbergia, servem para revestir pérgulas e grades.

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As plantas como os seres humanos, também necessitam de repouso.
Elas preferem o inverno para tirarem um cochilo reparador. Ele revigora suas funções biológicas e assim prepara para um novo ciclo de vida, que chega com a primavera.

Durante o sono, o crescimento vegetativo da maioria das plantas estaciona, ou ocorre bem devagar. Por isso qualquer esforço sentido

De torná-las producente é nulo. Assim, é bom usar menos adubo e água, além de não interferir na terra. Essas são as dicas que valem para quase todas as plantas, com exceção do gerânio, da azaléia, da paineira, do ipê e da primavera, espécie que exigem cuidados especiais no período de frio.

amarelecimento das folhas, nessa época, é um sinal dado pelas plantas, advertindo que estão hibernando. Nos casos mais extremos, como das bulbosas típicas, gladíolos, frésias, lírios, dálias e anêmonas, as plantas passam por uma inatividade subterrânea.

Por isso secam completamente suas partes aéreas. Os bulbos, então precisam ser arrancados, liberados do excesso de terra, que os recobre, e guardados em sacos plásticos perfurados para que não se ressequem ou deteriorem. Após quatro meses eles deverão ser replantados.

lgumas espécies, como as suculentas, por exemplo, mostram uma surpreendente vontade de viver e até dispensam a hibernação, se tiverem boa luminosidade e água suficiente.

Em meados de julho, a maioria das plantas que adormecem começa a despertar, voltando à vegetação plena em agosto, para florirem no mês das flores, a primavera.