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A beleza que traz equilíbrio A harmonização de ambientes através da disposição de elementos já não é, uma novidade. Atrás de soluções para diminuir o estresse causado pela correria dos dias de hoje, cada vez mais pessoas procuram a ajuda do Feng Shui do chinês “vento e água para transformar lares e escritórios em canais de energia positiva.
“Os chineses avaliavam a formação do terreno, as montanhas, os cursos de água, a direção dos ventos e só então instalavam suas casas, cidades, população”, diz Nizia Steinlle, que é arquiteta e pesquisadora do Feng Shui. “0 uso da vegetação plantas, flores ou árvores é, sem dúvida, uma das melhores maneiras de equilibrar um ambiente e enchê lo de bons fluidos”.
Orientada pelo sol, Nizia segue a vertente da Escola da Bússola e a aplica ao hemisfério sul.
“Uma das muitas vantagens desta Escola é sua aplicação a qualquer espaço. Pode ser uma casa, uma mesa ou um belo jardim”, explica Steirille.

O importante é saber posicionar corretamente as duas bússolas, a tradicional e o Ba guá, para saber o que deve ser colocado em cada área para potencializá-la. Para isso, a pessoa deve estar no meio do espaço estudado e alinhar os pontos cardeais: o norte do diagrama e o da bússola devem apontar na mesma direção.
Para cada tipo de planta, assim como para todos os outros elementos, existem lugares que aumentam seu poder de influência no ambiente (veja lista no final da reportagem). “Flores vermelhas, por exemplo, devem ser colocadas na área que rege as perspectivas profissionais.”

Dica:
Árvores na frente da casa devem ser mais baixas que o telhado (as mais altas ficam atrás); heras podem cobrir muros, mas não paredes externas da casa; trepadeiras enroladas nas colunas quadradas suavizam ângulos retos.

borboletas

Algumas plantas com flores precisam da colaboração de agentes externos que as polinizem. Estes agentes ou vetores que realizam o transporte do pólen podem ser o vento, a água ou seres vivos como pássaros, morcegos e insetos. As borboletas são as que trazem mais vantagens porque, além de ajudar na reprodução das plantas, enfeitam com seu colorido. Aprenda como atraí-las para dar mais harmonia ao ecossistema do seu jardim.
1 - Ao fazer a distribuição das plantas, escolha partes onde bate sol. Estas áreas devem ter pelo menos seis horas de luz direta diariamente.
2 - Proteja do vento algumas áreas do jardim. Você pode criar uma proteção natural contra as rajadas de vento plantando arbustos ou outras plantas altas. Outra opção é fazer cercas ou aproveitar as paredes já existentes.
3 - Diversifique as espécies do seu jardim. Plante muitas flores onde as borboletas possam se alimentar e colocar seus ovos. Saiba que cada espécie de borboleta se alimenta do néctar de um tipo de flor.
4 - Inclua plantas que florescem em épocas diferentes do ano para evitar que as borboletas tenham de migrar para obter alimento.
5 ultive plantas com flores vermelhas, laranjas, amarelas e lilás, porque essas são as cores que mais atraem as borboletas.
- Entre as espécies de plantas recomendadas com flores vermelhas e rosadas estão o gerânio (Pelargonium sp) e os cravos de poeta ou cravinas (Dianthus barbatus).
- Entre as flores de cor laranja você pode plantar calêndula (Calendula officinalis) e camará (Lantana camara).
- As flores branco-amareladas são as preferidas pelas borboletas noturnas. Em geral estas flores têm aromas intensos. Você pode optar por araticum ou fruta-do-conde (Annona sp), abacateiro (Persea gratissima), arruda (Ruta sp), tomilho (Thymus mastichina), jasmim (Jasminum officinale) e madressilva (Lonicera caprifolium).
- Entre as de tonalidade lilás você pode cultivar trevos (Trifolium spp), maracujá (Passiflora sp), viperina (Echium vulgare), sálvia (Salvia officinalis), lavanda (Lavandula vera) e verbena (Verbena repens).
6 - as épocas em que o jardim estiver com poucas flores, prepare o seguinte alimento: misture em uma xícara com água duas colheres (sopa) de açúcar e 20 gotas de tempero para carne (confirme antes se possui enzimas proteolíticas). Coloque a mistura em pratinhos, camuflando-os entre as plantas.
7 - Mantenha o jardim com boa umidade. Coloque vasilhas de terra úmida e adicione um pouco de sal. As borboletas chuparão estas superfícies para satisfazer sua necessidade de umidade e minerais.
8 - Coloque um banco confortável no seu jardim e contemple esse espaço e as borboletas.

Importante:
- Não utilize inseticidas. Lembre que as borboletas são insetos e também serão afetadas.

A natureza, sábia e poderosa como ela é, usa todos os mecanismos possíveis que possui para preservar suas criaturas. É incrível, mas a maioria de suas criações possui mecanismos e produzem alguns fenômenos para se protegerem de predadores ou até mesmo do meio-ambiente em que vivem.
Por exemplo, a maranta, uma planta brasileira descoberta em 1875 e dedicada ao botânico Bartolomeu Maranta. Esta planta possui um sistema de células que se deslocam no ponto de junção do pecíolo e da folha, para orientar a lâmina foliar de modo a receber o máximo de luz. Assim, durante o dia as folhas da maranta ficam dispostas horizontalmente, ao contrário do período da noite, quando elas se levantam e se fecham.

Outro exemplo, pesquisas foram realizadas por cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão com o feijão-de-lima (Phaseolus lunatus). As pesquisas com suas folhas concluíram que este tipo de feijão, em particular, é capaz de “avisar” seus vizinhos da presença de inimigos. A comunicação se dá por meio da liberação de certas substâncias químicas no ar.
Os pesquisadores fizeram com que uma das folhas fosse atacada por pequenos aracnídeos da espécie Tetranychus urticae. Depois, analisaram as plantas que não foram atacadas e perceberam que nelas cinco genes de defesa haviam sido ativados. Uma planta desse tipo, quando atacada, ativa suas próprias defesas, liberando determinados compostos químicos. Estes são capazes de não só tornar a planta mais difícil de ser digerida pelo atacante – provocando uma espécie de indigestão – como também de atrair os predadores de seu inimigo para um banquete. A grande novidade para estes pesquisadores é que, além de providenciar a defesa da planta atacada, essas substâncias avisam suas colegas de que há inimigos na região. Segundo os pesquisadores, essas plantas quando “devidamente alertadas”, podem preparar suas defesas contra os aracnídeos antecipadamente. Os cientistas destacam a importância do estudo para a criação de novos métodos para proteger as plantas de herbívoros.

A urtiga é outro exemplo de uma planta com um mecanismo de defesa. O nome urtiga vem do latim urere (= arder) e é uma designação genérica de várias plantas que apresentam um mecanismo de ação semelhante. A mais comum delas é a Urtica dioica. Nessas plantas existem diversas substâncias, principalmente a histamina, a acetilcolina e o ácido fórmico que, quando entram em contato com a pele, provocam dilatação dos vasos sangüíneos e uma espécie de inflamação. Por esta razão é dito que a urtiga queima, ou melhor, dá coceiras. As substâncias agressivas ficam armazenadas em minúsculos pêlos que se espalham pelo caule e folhas da planta. A parte inferior do pêlo apresenta incrustações de cálcio, o que lhe dá rigidez, mas a ponta é frágil e se rompe ao mais ligeiro toque.
Um outro mecanismo de defesa ou fenômeno natural é o de mudança de cor, como nas folhas durante o inverno. Pesquisas desenvolvidas na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) propõem uma explicação simples para o fenômeno no qual as folhas das árvores se tornam avermelhadas antes de caírem no outono, e a sua cor é mais viva em alguns anos. A pesquisa revelou que os pigmentos vermelhos chamados antocianinas que se acumulam nas folhas funcionam como uma proteção contra a radiação solar intensa, protegendo o tecido que realiza a fotossíntese.
Durante o outono, as árvores reabsorvem os nutrientes das folhas; para recolher o máximo de nutrientes antes que as folhas caiam, elas precisam da energia gerada na fotossíntese. Contudo, os sistemas que participam da fotossíntese – muito utilizados no verão – também estão sendo decompostos e absorvidos no outono. Além dessa decomposição, a fotossíntese pode ser inibida ainda por uma luminosidade muito intensa. Por isso, logo que a reabsorção de nutrientes se inicia no outono, a concentração das antocianinas aumenta na superfície das folhas. Esses pigmentos absorvem grande parte da luz que chega às folhas. Dessa forma, preserva-se a limitada habilidade das árvores de produzir energia durante o outono. Além da luz abundante, baixas temperaturas e outros fatores de estresse também provocam o acúmulo das antocianinas nas folhas. Esta descoberta ainda confirma as observações de que as cores do outono são mais vivas em dias mais claros e nas folhas situadas na parte mais externa das árvores. Por exemplo, as regiões em que o outono é ensolarado e frio exibem folhas muito mais vermelhas nessa estação.

Outro exemplo típico é o que acontece com as hortênsias, algumas pessoas reclamam que adquirem mudas de hortênsia (Hidrangea macrophilla) de uma determinada cor e, com o passar do tempo elas mudam de cor: de azuis, as flores se tornam cor-de-rosa ou vice-versa.
Na verdade, o índice de acidez e alcalinidade do solo pode realmente alterar a coloração dessas flores. O mistério funciona mais ou menos assim: em solos ácidos, ou seja, com pH abaixo de 6,5, surgem flores azuis; já em solos alcalinos, com pH acima de 7,5, surgem flores rosadas e até brancas.
Podemos alterar o grau de acidez ou alcalinidade do solo, para determinar a cor das hortênsias. Para obter flores azuis, por exemplo, recomenda-se regar o canteiro duas vezes por ano com a seguinte mistura: 20g de sulfato de alumínio (pode ser substituído por pedra ume) diluído em 10 litros de água. Para obter hortênsias cor-de-rosa, primeiro faça uma poda na planta, para ajudar a eliminar parte do alumínio contido nas folhas. Depois, transplante-a para um novo canteiro, já preparado com 300g de calcário dolomítico por m².
Existe também a velha “receita da vovó” para intensificar o tom azul-violeta das hortênsias: colocar de molho em água alguns pedaços de palha de aço usadas e depois aplicar a “água enferrujada” nas regas semanais das hortênsias, alternando com outras regas normais.

flores

Flor: importante função reprodutiva dos vegetais
Quando pensamos em flores, é muito comum nos lembrarmos delas em sua forma colorida e vistosa; porém, esta característica é apresentada apenas por alguns tipos. Há flores que ficam bem pequenas e esverdeadas, como, por exemplo, as flores de gama.

Função: Apesar de contribuírem com a beleza da natureza, principalmente durante a estação da primavera, a existência das flores possui um objetivo reprodutivo: contribuir com a produção de sementes do vegetal. Desta maneira, novas plantas são capazes de surgir e crescer.

Composição: Uma flor simples é composta por sépalas e pétalas. A função das sépalas é proteger a flor quando ainda está em botão (fase inicial do desenvolvimento), ou no momento em que se fecha, à noite.

As pétalas coloridas têm o papel de atrair os insetos para polinizar a flor, ou seja, trazer o pólen de outra flor da mesma espécie, depositando-o no estigma.

Os grãos do pólen são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu. Para visualizá-los é preciso utilizar um microscópio, desta maneira, é possível notar que estes podem ter diferentes formatos.

Após serem depositados no estigma, os grãos de pólen seguem através de tubos extremamente estreitos, seguindo do estilete ao ovário da planta. Antes do desenvolvimento dos óvulos, no ovário, para a formação de sementes, é preciso que sejam tocados por um desses finos tubos, para que possam ser fertilizados.

As flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Na maior parte das vezes, é melhor para as plantas que elas sejam fertilizadas pelo pólen de outra espécie, isto ocorre através da ajuda de insetos (abelhas, vespas, borboletas e algumas espécies de moscas) ou pelo vento, como ocorre no caso das gramas e algumas árvores.

As plantas que possuem flores podem ser classificadas em famílias, de acordo com o tipo da flor que produzem. Alguns exemplos são: o dente-de-leão, as rosáceas (iguais às rosas), umbelíferas (pareci­das com os guarda-chuvas), ranunculáceas (família do botão-de-ouro) e as leguminosas (produzem sementes como a ervilha ou feijão).

Curiosidade: As conhecidas flores de jardim devem receber um tratamento especial em sua plantação, pois estas não podem ser plantadas antes de se conhecer a luminosidade do ambiente, além do tipo de solo e sua umidade.

Este cuidado não é necessário no caso das flores silvestres (que se desenvolvem nas florestas), pois estas são possuem a capacidade de se desenvolver de acordo com o solo e clima de cada região.

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