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Podemos pensar assim: se conhecermos como funcionam as plantas, entendendo os processos fundamentais da vida e do seu desenvolvimento, ficará muito mais fácil cultivá-las!

Fazendo uma simples comparação entre as plantas e os seres humanos, verificamos que ambos possuem as mesmas necessidades como seres vivos, ou seja, necessitam de água, ar, luz, nutrição e calor. As células da planta e as do homem são parecidas e funcionam de forma semelhante. Entretanto, somente os vegetais possuem capacidade para captar a energia solar (luz) e transformá-la em energia química (alimento), por meio de um processo chamado fotossíntese.

O que ela faz… A planta retira do solo, por meio dos pêlos absorventes de suas raízes (pêlos radiculares), os alimentos de que necessita, como os sais minerais para a sua nutrição: nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Da água que absorve, retira o hidrogênio e o oxigênio e do ar, retira o carbono.

Como ela é… Raízes: fixam a planta no solo, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É imprescindível lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto, se uma planta é regada em excesso, o solo fica saturado e as raízes podem morrer ou apodrecer.

Caules: conduzem a seiva através dos seus vasos, que levam a água das raízes, os alimentos às folhas, para ativar regiões ou serem armazenadas, além disso, têm a função de produção e sustentação de folhas, flores e frutos.

Folhas: realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração de toda a planta. Entre a folha e a raiz acontece uma permanente ligação de solução (dos componentes do solo veiculados através da água).

Flores: onde se realiza a reprodução dos vegetais. Nesse processo, entram os diversos agentes da natureza, como o vento, os pássaros e insetos, que fazem o transporte de pólen entre as plantas para que se realize a fecundação.

Frutos: resultam da fecundação e desenvolvimento das flores.

Vejam que interessante analogia:

Na planta: as raízes são como os intestinos; a seiva é o sangue; as folhas são os pulmões; as flores, os órgãos sexuais.


flores silvestres

As flores silvestres do bosque são as melhores flores para plantar debaixo da sombra de uma árvore. Deve sempre ver centros naturais locais, jardins botânicos e paisagens naturais, para ver as melhores recomendações.

Compre sempre as flores silvestres a alguém conceituado para ter a certeza que não foram ilegalmente apanhadas, no bravio.

Harmonizar as plantas silvestres ao seu clima, tipo de terra, umidade da terra e condições de luz é crucial para o seu sucesso.

Algumas das plantas silvestres de crescimento mais fácil são: columbia (Aquilegia canadensis), gengibre bravo (Asarum candense), raiz sanguinária (Sanguinária canadensis), Selo- de-Salomão (Polygonatum), campânula azul de Virginia (Mertensia verginica). Para providenciar verde inclua fetos nativos como natal, canela e royal’.

Apesar de contribuírem com a beleza da natureza principalmente durante a primavera, a existência das flores possui um único objetivo: contribuir com a produção de sementes do vegetal. Dessa forma, novas plantas são capazes de crescer.

Uma flor simples é formada por duas partes principais: sépalas e pétalas. O papel das sépalas é proteger a flor quando ainda está em botão, ou no momento em que se fecha, à noite.

Já as pétalas coloridas tema função de atrair as espécies necessárias de insetos para polinizar a flor, ou seja, trazer o pólen de outra flor da mesma espécie (polinização), colocando-a no estigma. Os grãos do pólen são minúsculos e não podem ser vistos a olho nu.

Para visualizá-los é necessário utilizar um microscópio, desta forma, é possível notar que estes podem ter diferentes formas.

Após chegar ao estigma, os grãos de pólen seguem através de tubos extremamente estreitos, seguindo do estilete ao ovário. Antes do desenvolvimento dos óvulos, no ovário, para a formação de sementes, é necessário que sejam tocados por um desses finos tubos, para que sejam fertilizados.

As flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Geralmente, é melhor para as plantas que elas sejam fertilizadas pelo pólen de outra espécie, isto ocorre através da ajuda de insetos (abelhas, insetos, vespas, mariposas e algumas espécies de moscas) ou pelo vento, como ocorre no caso de gramas e algumas árvores.

As plantas que possuem flores podem ser divididas em famílias de acordo com o tipo da flor. Alguns exemplos são: o dente-de-leão, as rosáceas (iguais as rosas), umbelíferas (parecidas com os guarda-chuvas), ranunculáceas (família do botão-de-ouro) e as leguminosas (que produzem sementes como a ervilha ou feijão).

As flores de jardim devem receber um cuidado especial em sua plantação, pois estas não devem ser plantadas antes de se conhecer a luminosidade local, além do tipo de solo e sua umidade. Este mesmo cuidado não é necessário no caso das flores silvestres, pois estas são capazes de se desenvolver de acordo com o solo e com o clima de cada região.

Sempre que pensamos em flores, é comum nos lembrarmos delas em sua forma alegre e colorida; contudo, esta característica é apresentada apenas por algumas variedades. Existem flores que permanecem pequenas e esverdeadas, como, por exemplo, as flores de gama.

flores

Folhas (Small)Costela de Adão

A maior parte da vida de uma espécie vegetal é sustentada pelas suas folhas, pois nelas ocorrem a transpiração, a respiração e a fotossíntese, isto é, a captação da energia da luz do sol e a transformação das substâncias minerais absorvidas no solo (água e sais minerais) e do ar (gás carbônico) em substâncias orgânicas. A partir delas é feita a distribuição do alimento para todos os órgãos da planta. O tamanho da folha varia: vai desde as invisíveis a olho nu até àquelas com 2,5 metros de comprimento e 1,4 metro de largura! Exemplo disso é a folha da Coccoloba, gênero pertencente à família Polygonaceae¸ existente na Floresta Amazônica. Aliás, é lá também que encontramos uma das menores folhas monocotiledônias: é a Wolfa brasiliensis, pertencente à família Lemnaceae, que tem aproximadamente 2 milímetros e ocorre em lagos, junto às vitórias-régias e dentro de represas.

Geralmente as folhas são verdes, em várias tonalidades, podendo, entretanto, ocorrer variantes que se devem apenas a uma particularidade genética da espécie vegetal. As folhas novas da mangueira (Mangifera sp.), por exemplo, se apresentam mais escuras e de superfície muito brilhante, em razão dos pigmentos que servem de proteção contra os raios solares. A folha roxa da trapoeraba (Setcreasea purpurea) possui um tipo de pigmento adicional que se sobrepõe à clorofila, na sua fisiologia. Se rasparmos a sua epiderme, surge o verde. No caso da sapucaia (Lecythispisonis), as folhas possuem um pigmento que as deixa cor-de-rosa quando novas. Passada essa fase, ficam verdes. Os bordos das folhas podem ter grande variedade de recortes. Nas da família Palmae (ou Palmáceas), na qual encontramos as palmeiras tucumãs, coqueiros e carnaúbas, por exemplo, os bordos são profundos, produto de uma longa adaptação ao ambiente, pois ajudam-nas a resistir à força dos ventos. Outras espécies apresentam bordos lisos ou que parecem ondas, dentes e serras.
Segundo os estudiosos, a variação de tamanhos e formas das folhas é enorme, mas podem ser destacados como os principais tipos de folhas:

As foliáceas, que são de consistência normal, sem adaptações especiais, típicas de climas temperados e com abundância de água, flexíveis ao vento, com fácil abertura e fechamento dos estômatos (minúsculos órgãos formados por duas células que podem se afastar, criando um poro, por onde se faz a transpiração da planta, e que pode se fechar para economizar água);
As coriáceas, que são rijas e resistentes, mais espessas, com pequenos cristais espalhados que dificultam curvaturas do limbo e o funcionamento dos estômatos e são próprias de climas secos;

As carnosas, ricas em reservas de água e com epiderme impermeável, também adaptadas a climas secos;

As membranosas, com poucas camadas de células, encontradas em lugares úmidos e poucos expostos ao sol nas florestas.

Luz e água são determinantes
Em razão da folha ser o órgão mais exposto, seus vários aspectos dependem da relação entre a sua função e as influências do ambiente. Regra geral, as condições de luz e de água é que são mais determinantes. O padrão da folha é resultado da sua fisiologia. Por exemplo, quanto mais sol, mais cera ela apresenta, para evitar o processo de transpiração. É o que ocorre com as cactáceas, cujas folhas se tornaram espinhos como conseqüência da sua adaptação a climas secos. Assim, a água não evapora e mantém-se em seus caules grossos e verdes, para onde foi transferida a função da fotossíntese. Tem a forma de espinhos para se proteger dos animais que as procuram. Plantas de interior de matas que vivem próximas a nascentes de rio, como a avenca, possuem folhas cujos estômatos são descobertos (livres da camada espessa de cera), pois não há necessidade de armazenar água. Já as folhas como as das palmeiras têm profundas bordas, que facilitam a ação dos ventos.
A inclinação da folha está diretamente relacionada com a incidência dos raios do sol. Algumas chegam a sofrer, ao longo de um dia, sutis variações de posições, tentando evitar um contato perpendicular com os raios solares. Por outro lado, a chuva também tem participação importante: uma das funções da água da chuva é remover da superfície foliar os sais eliminados pela planta, os quais são levados para o solo, onde são novamente absorvidos pelas raízes.

As folhas da floresta
A variedade de tamanhos, formas e aspectos das folhas da floresta tropical é quase infinita, mas elas podem ser agrupadas, a grosso modo, pelas seguintes características: são maiores (têm maior área foliar), com uma consistência flexível; possuem uma anatomia interna com maior espaço intercelular (nas folhas de sombra) por pertencerem a um ambiente rico em água. Se a folha é de sombra, o verde é mais escuro; o formato é maior (como as do antúrio e da costela-de-adão); a quantidade de clorofila é maior, além de serem mais flexíveis e finas. A folha que fica sempre exposta ao sol, por sua vez, tem uma menor área foliar, um verde mais claro (por ter menos pigmentação), maior espessura (para reter mais água) maior taxa de fotossíntese e é mais protegida por uma camada de cera, para evitar a transpiração em excesso.
Numa mesma árvore de copa muito densa, podem existir folhas de sol e sombra: as da periferia são de sol, e as do interior têm características de sombra. Mas há também espécies com folhas só de sol ou só de sombra. Das plantas conhecidas, muitas são úteis para o ser humano, mas há ainda uma infinidade de espécies cujas potencialidades não se conhece, tanto em relação às folhas quanto em relação ao caule, às flores e à raiz. E o pior é que grande parte deste potencial desconhecido já foi destruída, queimada ou extinta pela mão do homem e outra boa parte está correndo os mesmos riscos.

F

Em meio a uma situação de alerta à recuperação do meio ambiente com surgimento de novas técnicas construtivas inovadoras, desenvolvimento de produtos alternativos e reutilização de materiais contra o desperdício, torna-se necessário ficar atento à informações benéficas para todo o planeta para que possamos cuidar de nosso patrimônio verde de maneira mais responsável .

Além de analisar o local com bom gosto e estilo usando nosso senso estético aliado à arquitetura local, escolher espécies condizentes com todas as determinantes exigidas para cada situação, respeitar o cliente em sua decisão, obedecer às normas técnicas para casos específicos, devemos lembrar que o processo posterior a essas etapas do jardim ao qual chamamos de manutenção é tão ou mais importante que todo o restante do trabalho. Aí então entra a responsabilidade de manter aquele jardim para que ele floresça, cresça e dê frutos abundantemente. Afinal, quando plantamos uma linda jabuticabeira no jardim, o momento mais esperado pelo cliente é aquele onde a árvore estará carregada de frutos dando mais graciosidade pelas formes e cores que o fruto deve dar.

Da mesma maneira, quando plantamos dama da noite ou margaridas, esperamos todos ansiosos pelo momento em que as flores surgirão em abundância presenteando o ambiente com aromas inconfundíveis.

Mas, às vezes, e após tentativas frustradas com diversos tratamentos comuns oferecidos pelo mercado, as flores e frutos não aparecem e aquela árvore ou arbusto não atingem aquela altura imponente tão esperada.
Mais uma alternativa surge como conhecimento obrigatório para o exercício do profissional paisagista responsável pelo reequilíbrio do ecossistema, a Acupuntura Vegetal.

A explicação é simples e antiga, seguindo o princípio da medicina tradicional chinesa que explica que todo ser vivo é dotado de energias bipolares e interagentes (Yang – Yin) e que para não haver o desenvolvimento de patologias essas energias devem estar sempre equilibradas.
Desta forma a Acupuntura Vegetal vem substituir a utilização de agentes químicos poluentes do meio ambiente, do solo, prejudiciais às próprias plantas e até a saúde humana.

Através da aplicação de agulhas em pontos específicos das plantas podemos equilibrar essas energias, fazendo com que naturalmente recuperem a capacidade natural de desenvolvimento das espécies.

Os resultados são surpreendentes!