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Posts com tag ‘curiosidades’

Saintpaulia ionantha_01

Nome Botânico: Saintpaulia ionantha
Família: Gesneriaceae
Época de floração: ano todo, mais intensamente no verão.

Luz: no verão, locais ligeiramente sombreados, no inverno uma boa iluminação sem, no entanto, expô-las ao sol direto e a ventos. O peitoril de uma janela voltada para o sol nascente é um bom local. As variedades que possuem folhas mais escuras precisam de mais luz do que as de folhas verde-claro.

Temperatura ambiente: mínima de 13°. São ideais os ambientes com temperaturas, oscilando levemente, em torno dos 25°.

Regas: devem ser aguadas, duas vezes por semana, molhando apenas o solo sem umedecer as folhas, com água (preferentemente mineral, não suportam águas cloradas; em último caso, ferva a água) na temperatura ambiente. Nunca use pratos, com água, embaixo do vaso.

Plantio correto: podem ser cultivadas em vasos de barro, já que estes respiram melhor que os de plástico. Deve-se colocar no fundo uma camada de 2 cm de pedra britada n° 0, em seguida 1 cm de carvão vegetal e areia lavada de rio e por cima um substrato poroso e rico em matéria orgânica (as cascas de pinus compostadas misturadas à turfa vegetal, pó de coco seco e vermiculita são as ideais).

Adubação: uma colher de sobremesa de farinha de ossos ou de farinha de peixes, incorporada ao solo, anualmente e um fertilizante na fórmula NPK 10-10-5 ou 20-20-10, mensalmente.

Umidade: as violetas preferem umidade ambiente elevada, contudo evite pulverizações com água. Uma dica boa é colocar o vaso em cima de uma bandeja com seixos molhados. O banheiro e a cozinha são ambientes ótimos, porem cuidado com as correntes de ar.

Limpeza: escove as folhas com um pincel suave para retirar poeira.

Podas: não são necessárias, apenas corte com um estilete afiado as folhas e flores murchas.

Pulgões, Trips, Ácaros e / ou cochonilhas: retire os com um cotonete embebido em água morna e álcool.

Colecione violetas-africanas, mas, pelo amor de Deus, não as jogue fora apenas pelo fato de estarem momentaneamente sem flores. Pense nelas como algo vivo que precisa de cuidados e estes, agora você já conhece.

birds

Laelia purpurata 01

O gênero Laelia Lindley abrange cerca de 60 espécies conhecidas, endêmicas desde as Índias Ocidentais, passando pelo México, América Central e Brasil. Muitas das espécies do gênero Laelia foram reclassificadas para o gênero Hadrolaelia, como a Laelia purpurata, que tornou-se Hadrolaelia purpurata.

As orquídeas do gênero Hadrolaelia possuem pseudobulbos com uma a duas folhas e raramente mais que isso. Todas as espécies do gênero possuem 8 políneas. Vegetam bem em ambientes de baixa umidade, temperaturas frias e alta intensidade de luz no período de dormência que antecede a floração.

Nesse período (baixa temperatura, inverno), diminuímos as regas; a umidade excessiva e adubação nas plantas nessa época pode ser desastrosa, eventualmente estressando-a e bloqueando sua floração.

No Brasil, crescem e florescem melhor na região sul e parte da região sudeste favorecidas pelo clima na época do inverno, bem mais acentuado que noutras regiões brasileiras.

Conforme a origem ou região de onde foram coletadas, florescem em diferentes meses do ano a contar de novembro até julho/agosto.

Dicas de cultivo
Como manutenção a planta aprecia regas abundantes durante o ano todo e principalmente nos períodos mais secos e  diminuídas na época da floração. Uma variação térmica acentuada e constante entre frio (13º C) e calor (35º C) e intensa luminosidade é fator determinante para induzir sua floração.

Podem ser plantadas em vasos plásticos bem ventilados e drenados com substrato preferencialmente mix de cascas de madeira (peroba ou pinus), casca de coco ou coco desfibrado e carvão.

Sendo necessário o replantio, optar por fazê-lo no período do inverno, mantendo-se o substrato antigo e raízes velhas, procurando não perturbar muito a planta, simplesmente acrescentando o novo substrato complementando o velho.

Hadrolaelia purpurata ou Laelia purpurata?
Propositalmente  foi colocada a chamada de texto como Hadrolaelia purpurata, nome científico valido atualmente para denominar  a espécie Laelia purpurata Lindley, uma das espécies mais apreciadas pelos orquidófilos do mundo inteiro, em especial pelos brasileiros, principalmente os catarinenses e gaúchos, apaixonados por essa orquídea e  denominada por muitos apaixonados pela espécie de “A rainha das orquídeas brasileiras”,

Preferem  a nomenclatura antiga para  suas plantas. Na máxima de que “vox populi vox Dei”, sem desmerecer os pesquisadores que por razões científicas reclassificaram-na, prefiro continuar usando o hoje sinônimo mais popular dela não só no Brasil como no mundo, como Laelia purpurata Lindley.

Nativa do Brasil, seu habitat natural localiza-se em regiões da Mata Atlântica, caracterizado por faixas estreitas de mata nativa que acompanham o litoral do Estado de São Paulo, estranhamente não é encontrada no Estado do Paraná, depois é marcante no Estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul.

Conforme a região de origem, sua floração é mais cedo ou tardia, isto é, nos Estados do sul brasileiro florescem mais cedo e tardiamente na medida em que avançamos para São Paulo.

Com os loteamentos irregulares e desmatamentos ilegais da Mata Atlântica, muito se perdeu do habitat das Laelias purpuratas ao longo de décadas (onde é encontrada em arvores altas, principalmente em figueiras),  incluindo a coleta desenfreada no passado praticada por mateiros sob encomenda de colecionadores visando  inclusive sua exportação, diminuiu-se sensivelmente sua existência na forma nativa.

Esse erro ao longo dos anos tem sido reparado pela multiplicação de diversas espécies na  reprodução em laboratórios  especializados de orquidários comerciais ou sob encomenda destes, sem contar as dezenas de cruzamentos e melhoramentos na criação de novos híbridos.

A floração e suas variações de cores
Sua floração magnífica, três a cinco flores por haste, com pétalas e sépalas brancas e labelo variando do branco ao vermelho estriado, do rosa claro ao roxo escuro, e em razão disso acaba ganhando no epíteto uma dezena de variações.

Nesse sentido conta-se que no passado os purpurateiros, sempre que descobriam uma nova  planta com coloração ou pequeno detalhe diferente das demais, lhe designava uma denominação dessa variação de cores naquilo que lhe convinha, gerando um desconforto nas exposições e no julgamento da planta, não aceitando algumas vezes o resultado pela comparação da cor das flores de sua purpurata com outra.

Para evitar o excesso de novas “criações”  as Federações Orquidófilas do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina criaram seus conceitos válidos na avaliação dessas variações de cores nos concursos.

No geral, os nomes das variedades e tonalidades das flores da Laelia purpurata (ou Hadrolaelia purpurata) são os seguintes:
Alba: é totalmente branca.
Ardósia: pétalas e sépalas brancas ou coloridos de cinza-chumbo, mas o labeloé sempre na cor cinza-chumbo.
Cárnea: labelo avermelhado lembrando a cor da fruta morango.
Canhanduba: cor do labelo tom abóbora.
Roxo-violeta: labelo roxo com tonalidades azuladas.
Roxo-bispo: labelo roxo escuro (adotado comparando esse tom com aquele usado  nos paramentos dos bispos católicos)
Russeliana: tom rosa-lilás do labelo;
Tipo: pétalas e sépalas brancas e o labelo  com tonalidade púrpura.
Vinicolor: labelo cor roxa lembrando a tonalidade de vinho tinto.
Nessa avaliação de cores, temos ainda uma classificação pelo formato desse colorido, que são:
Anelata: apresenta um anel bem marcado que vai de um lóbulo ao outro;
Áurea: interrupção do colorido do labelo com intensificação do tom amarelo da entrada da fauce;
Flammea: colorido intenso das pétalas;
Marginata: filete branco na borda do labelo;
Multiforme: labelo com desenhos coloridos variados no lóbulo central
Sanguinea: tom púrpura-sanguineo,
Semi-alba: branca, com o o lóbulo central do labelo purpúreo;
Striata: apresenta estrias coloridas  bem marcadas nas pétalas.

Tanta particularidade nas nuances de cores nas Laelias purpuratas é necessário ser um profundo conhecedor  da planta, e convivendo diretamente no meio daqueles que praticamente cultivam-nas com exclusividade, para realmente entender essa variada denominação de cores, e mais que isso, discernir entre uma e outra numa exposição, quem é quem!!!

Classificação:

Gênero: Laelia Lindley;
Espécie: Laelia purpurata Lindley


phalaen (Small)

Que a orquídea Phalaenopsis tem seu nome originário de uma mariposa, ou Falena?

O gênero foi estabelecido em 1825 por Karl Ludwig von Blume em razão da aparência da flor lembrar muito uma falena com as asas abertas. Permito-me observar aqui a criatividade dos pesquisadores botânicos e taxonomistas ao classificarem uma nova espécie em analogia a alguma outra coisa já existente, mesmo lendária, neste caso comparando a flor com um lepidóptero.

Sabemos que existe uma diferença básica entre borboletas (Butterfly) e mariposa ou falenas (moth), a primeira quando imóvel mantem suas asas fechadas na vertical, ao passo que uma mariposa, via de regra, abertas ou fechadas na horizontal. Borboletas têm hábitos diurnos, enquanto que  as segundas são praticamente notívagas.

Etimologia da palavra: do grego “phalaina, mariposa; “opsis”, aparência;  “PHALAENOPSIS – aquela que tem aparência de mariposa, parecida com mariposa”.  A orquídea do gênero Phalaenopsis pertence a tribo Vandeae, subtribo Sarcanthinae. Prefere meia-sombra, evitando-se incidência solar direta.

É bastante comercial, encontrável em qualquer bom supermercado ou floricultura com variadas cores em razão de cruzamentos ou hibridização, é vendida em vasos plantadas na forma horizontal, com lindos arranjos.

Deve-se evitar acúmulo de água em suas folhas nessa posição, que pode provocar o apodrecimento da planta. Ideal mantê-la em posição semi-perpendicular. Produz belas e diversas floradas de longa duração o ano todo quando bem cuidadas (multifloras).

Apesar da exuberância de suas flores, praticamente não tem perfume a maioria ds exemplares híbridos encontrados no Brasil onde tornou-se uma planta comum oriunda da Ásia tropical, compreendendo o sudeste da India, Nepal, leste de Papua – Nova Guiné, norte da China e Taiwan, e sul da Austrália, mas é nas FILIPINAS que temos uma maior riqueza de espécies.

brisa

- Barba-de-bode (Aristida pallens)
Indicam: pastos queimados com frequência, falta de fósforo, cálcio e umidade.
– Capim-arroz (Echinochloa crusgallii)
indicam: terra com nutrientes reduzidos em substâncias tóxicas.
- Cabelo-de-porco (Carex spp)
indicam: terra muito cansada.
- Capim-favorito (Rhynchelytrum roseum)
indicam: terras muito compactas e secas, a água não penetra facilmente.
- Capim-amoroso ou carrapicho (Cenchrus ciliatus)
indicam: terra de lavoura depauperada e muito dura, pobre em cálcio.
- Capim-marmelada ou capim-papuã (Brachiaria plantaginea)
indicam: terra de lavoura com laje superficial e falta de zinco.
- Capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis)
indicam: uma camada impermeável em 80 a 100 cm de profundidade, que represa água.
- Capim-seda (Cynodon dactylon)
indicam: terra muito compactada e pisoteada.
- Carneirinho ou carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)
indicam: falta de cálcio.
- Cravo-brabo (Tagetes minuta)
indicam: terra infestada de nematóides.
- Fazendeiro ou picão-branco (Gaslinsoga parviflora)
indicam: terras cultivadas com excesso de nitrogênio e falta de cobre.
- Gramão ou batatais ou grama mato-grosso (Paspalum notatum)
indicam: terra cansada, com baixa fertilidade.
- Guanxuma ou malva (Sida spp)
indicam: terra muito compactada e dura.
- Lingua de boi (Rumex spp)
indicam: excesso de nitrogênio.
- Maria-mole ou berneira (Senecio brasiliensis)
indicam: camada compactada em 40 a 50 cm de profundidade, falta potássio.
- Mamona (Ricinus communis)
indicam: solo arenoso com falta de potassio.
- Samambaia (Gleiquênia)
indicam: solo ácido.