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Posts com tag ‘curiosidades’

- Barba-de-bode (Aristida pallens)
Indicam: pastos queimados com frequência, falta de fósforo, cálcio e umidade.
– Capim-arroz (Echinochloa crusgallii)
indicam: terra com nutrientes reduzidos em substâncias tóxicas.
- Cabelo-de-porco (Carex spp)
indicam: terra muito cansada.
- Capim-favorito (Rhynchelytrum roseum)
indicam: terras muito compactas e secas, a água não penetra facilmente.
- Capim-amoroso ou carrapicho (Cenchrus ciliatus)
indicam: terra de lavoura depauperada e muito dura, pobre em cálcio.
- Capim-marmelada ou capim-papuã (Brachiaria plantaginea)
indicam: terra de lavoura com laje superficial e falta de zinco.
- Capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis)
indicam: uma camada impermeável em 80 a 100 cm de profundidade, que represa água.
- Capim-seda (Cynodon dactylon)
indicam: terra muito compactada e pisoteada.
- Carneirinho ou carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)
indicam: falta de cálcio.
- Cravo-brabo (Tagetes minuta)
indicam: terra infestada de nematóides.
- Fazendeiro ou picão-branco (Gaslinsoga parviflora)
indicam: terras cultivadas com excesso de nitrogênio e falta de cobre.
- Gramão ou batatais ou grama mato-grosso (Paspalum notatum)
indicam: terra cansada, com baixa fertilidade.
- Guanxuma ou malva (Sida spp)
indicam: terra muito compactada e dura.
- Lingua de boi (Rumex spp)
indicam: excesso de nitrogênio.
- Maria-mole ou berneira (Senecio brasiliensis)
indicam: camada compactada em 40 a 50 cm de profundidade, falta potássio.
- Mamona (Ricinus communis)
indicam: solo arenoso com falta de potassio.
- Samambaia (Gleiquênia)
indicam: solo ácido.

planta dançarina

Esta planta foi chamada de Hedysarum por Darwin, mas botânicos modernos a chamam de Desmodium gyrans, ou – mais recentemente – de Codariocalyx Motorius. Popularmente é chamada de “mato dançante” ou “planta do semáforo”.

Apesar de todos esses nomes, ela é conhecida como planta dançarina em função dos graciosos movimentos que suas folhas fazem, mesmo sem vento.

Ela é uma planta de fácil cultivo.

plantinha

As plantas possuem formas muito variadas. Percebemos ao observar, por exemplo, uma vitória-régia e um coqueiro.

Raízes, caules, folhas, frutos e flores são estruturas que comumente chamamos órgãos vegetais. Cada órgão possui sua função definida e várias formas possíveis. Vimos que as flores são órgãos reprodutivos, e os frutos se originam dessas. Como foi assunto de aulas passadas, ao caracterizarmos as angiospermas, aqui trataremos das raízes, caules e folhas.

Raiz - Tem como função absorver e fixar. Possui regiões definidas: coifa (protege a ponta da raiz),  zona meristemática (indiferenciada), zona de alongamento (onde as células estão crescendo e se diferenciando), zona pilífera (possui pêlos absorventes de água) e zona das ramificações (onde partem raízes secundárias).

Tipos de sistemas radiculares:
- Axial ou pivotante – típica de dicotiledôneas, possui uma raiz primária e diversas ramificações. Ex: feijão, abacateiros,…
- Fasciculada – típica de monocotiledôneas, possui diversas raízes saindo do mesmo ponto, com aspecto de emaranhado. Ex: milho
- Adventícias – são de suporte, partem do caule. Comum em mangues. Ex: milho.
- Tuberosas – atuam como órgãos de reserva. Ex: beterraba, cenoura.
- Respiratórias ou pneumatóforos - em solos pobres em oxigênio ou ambientes aquáticos, são adaptadas para captar oxigênio.
- Sugadoras - adaptadas para sugar seiva de outros vegetais.

Caule - Tem função de sustentação e conexão entre raízes e parte aérea, pode realizar reservas de substâncias e energia e pode ser fotossintético também. Possui estruturas próprias, como:
- Nós - região de inserção das folhas e gemas laterais.
- Entrenós - região entre os nós.
- Gemas apicais  - região meristemática na ponta do caule
- Gemas laterais  - regiões meristemáticas localizadas nos nós responsáveis pelo brotamento de novos ramos, folhas ou flores.

Tipos de caules:
- Haste: verde, delicado, realiza fotossíntese. Ex: margarida.
- Tronco: lenhoso e capaz de maior sustentação. Ex: mangueira.
- Colmo: nós e entrenós bem visíveis, possui a bainha das folhas recobrindo os entrenós e folhas ao longo do caule. Ex: milho, bambu.
- Estipe: nós e entrenós bem visíveis, mas com folhas apenas no ápice do caule. Ex: coqueiro.
- Tubérculo: reserva. Exemplo: batata. Difere das raízes tuderosas por ser adaptação do caule. Podemos observar ao ver as gemas laterais (característica de caule) nas batatas.
- Rizoma: se desenvolvem no solo, paralelamente. Ex: samambaia, bananeira.
- Bulbo: estrutura complexa formada por uma caule e folhas modificadas. Exemplo: alho e cebola. O caule equivale ao prato, região basal. Os dentes do alho e a cebola são folhas modificadas, chamadas catáfilos.
- Caule aquático: encontra-se submerso em água. exemplo: vitória-régia.

Folha - Absorve gases e luz solar, realiza a fotossíntese, libera produtos da fotossíntese. Às vezes pode realizar o papel de pétalas (brácteas), sendo colorida e atraindo agentes polinizadores. Pode também estar modificada em espinho, como maneira de diminuir a sua superfície e evitar a perda de água por transpiração.

É o caso dos cactos. É formada por um limbo, ou lâmina, um pecíolo, que é a haste que a sustenta, e uma bainha, a base que envolve o caule.

Podemos observar padrões diferentes na organização das nervuras, que são os feixes vasculares realizando o transporte de seiva nas folhas. Aquelas com um padrão paralelo de nervuras são tipicamente monocotiledôneas. Já os padrões ramificados de nervuras são típicos de dicotiledôneas.

A maior parte dos fungos, assim como as bactérias, desempenho papel de grande importância na economia da natureza. Esses seres, na busca de seu alimento, decompõem o folhelho e as plantas mortas que revestem o solo das regiões florestadas, e degradam os restos de outros organismos. Nesse processo produzem anidrido carbônico, que passa para a atmosfera, e diversas substâncias minerais, que, dissolvidas no solo pela chuva e umidade, constituem alimento para outras plantas.

Os fungos destroem, assim material que, de outra forma, iria acumular-se em quantidades incalculáveis. Eles são, portanto, os laboriosos lixeiros da natureza.

Já vimos que os fungos micorrizais ajudam as raízes de muitas plantas na absorção da água; muitos desses fungos são venenosos, mas não devem, por isso, ser destruídos, pois são úteis nas zonas arborizadas.

Além de úteis para a natureza, os fungos são, como vimos, úteis para o homem. Todos conhecem a penicilina e outros antibióticos. Essas substâncias são produzidas por alguns tipos de mofo (fungo microscópico) e têm a propriedade de destruir bactérias e outros microorganismos causadores de várias moléstias graves.

Isso sem falar dos lêvedos, fungos indispensáveis à produção de pão, vinho e cerveja. E nos fungos comestíveis, que vêm ganhando mercado no Brasil. Algumas espécies, como o agárico-campestre, podem ser cultivadas em qualquer época do ano.