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Posts com tag ‘curiosidades’

Epidendrum-latilabre

Plantas de porte médio ou grande, de flores avantajadas ou bonitos conjuntos de coloridos vários são as preferidas dos aficionados, principalmente nos gêneros mais conhecidos, como Cattleya, Laelia, Miltonia, Oncidium, Vanda, Phalaenopsis, Dendrobium, Cymbidium, entre outros.

Entretanto, na orquidofilia existem exemplares diferentes, que fogem dos padrões clássicos e se destacam, enriquecendo e diversificando as coleções – algumas já saturadas dos padrões e dos mais diversos híbridos. E para citar grupos realmente diferentes, as Miniorquídeas, Micro e Botânicas são ótimas representantes.

Mas como distingui-las? Na verdade, há uma interligação muito grande entre elas. Visando principalmente a apresentação em exposições, apenas foi criado um conceito para diversificar indivíduos diferentes, dando condições de concorrência entre si.

Dessa forma, atenua-se o peso das “grandes preferidas” e proporciona-se satisfação àqueles que lhes dão abrigo.

Miniorquídeas
São plantas menores, mas de flores grandes em relação a seu porte. Os exemplos típicos são as Hadrolaelias, entre as quais destacamos a Laelia pumila e a Laelia spectabilis.

Essas duas Laelia têm grande capacidade de transmitir a característica do pequeno porte para os descendentes, conservando ou aumentando o tamanho das flores. Outro caso são as Sophronitis, que embora mais conhecidas na categoria Micro, são usadas para redução do tamanho, principalmente com Laelia e Cattleya.

Mesmo as Sophronitis tendo o labelo das flores reduzido – o maior destaque são as pétalas, transmitirem coloridos fortes e acentuados. Muitas Potinaras (híbrido de Cattleya, Laelia, Brassavola e Sophronitis) e outros exemplares pequenos são resultado de várias hibridações, quase sempre intergenéricos, procurando resultados compensadores nos tamanhos (planta reduzida e flor grande), nos mais diversos coloridos e na forma (harmonia entre os segmentos florais na relação entre labelo, pétalas e sépalas).

Outra grande vantagem das Miniorquídeas, e também das micro, é a redução de espaço necessário para cultivá-las, especialmente quando as coleções são acomodadas em apartamentos. Essa é a categoria de tamanho intermédio.

Microoquídeas
As características básicas são o tamanho sempre pequeno da planta e da flor, embora essa última possa aparecer em conjuntos. Aqui o campo é vastíssimo e atinge a maioria dos gêneros. Bifrenaria, Epidendrum, Encyclia, Oncidium, Laelia e outros semelhantes, têm seus “anões”, mas os Pleurothallis, Stelis, Masdevallia, entre outros, são os campeões da miniaturização, pois além de Micro, apresentam as Micro-micro, que podem caber em um dedal.

A conhecida Encyclia bracteata fica sumida entre as gigantescas Encyclia longifolia e Encyclia megalantha. A Bifrenaria wendlandiana mal poderá ser vista quando em confronto com a Bifrenaria tyrianthina. Os Oncidium harrizonianum e edwallii hians ficam minúsculos quando próximos a um Oncidium crispum ou mesmo um Oncidium barbatum.

Isso sem falar das muitas outras pequenas plantas desse gênero afortunados e de aspecto envolvente. As Maxillaria, como muitas espécies de tamanho grande, também apresentam miniaturas e quase sempre com efeitos bonitos, pelo conjunto das pequenas flores.

Os Pleurothallis, entretanto, apresentam uma variação impressionante no tamanho de suas espécies e conjunto de flores, que se apresentam das mais diversas formas, podendo ser únicas, praticamente sem pecíolo (haste), em cachos, com hastes menores que as folhas, com hastes sobre as folhas, hastes altas. Só o grupo do Pleurothallis grobyi – espécies parecidas, mas diferentes – é de encher os olhos dos apreciadores de pequenas belezas.

O gênero Masdevallia, com flores em pétalas e sépalas concrescentes (unidas) por haste e únicas, é um dos mais desejados entre as Micros.

Botânicas
Por não se enquadrarem corretamente entre as categorias clássicas, Mini ou Micro, grande parte das espécies ou exemplares de orquídeas são consideradas simplesmente Botânicas. Essa nomenclatura apenas reforça o que realmente são.

Porém, como citar uma planta grande com flores pequenas? Ou uma planta grande com flores médias ou pequenas, isoladas em cachos ou em hastes? Como não se pode criar uma categoria para cada espécies, as “sacrificadas” estão unidas em uma só.

Um Epidendrum vesicatum (de crescimento invertido), de aspecto ornamental e flores pequenas, só não seria Botânica se fosse criada para ele uma categoria de “plantas curiosas”. Como bom colecionador, o orquidófilos tem o direito, contudo, de alimentar suas fantasias, adicionando a seu bel prazer a categoria que bem desejar.

beijaflor

epífitas

Epífitas são plantas que utilizam outras plantas como suporte, pertencendo a várias famílias botânicas, como Orchidaceae (as orquídeas), Araceae (por ex. banana-de-macaco) e Bromeliaceae (as bromélias), entre outras. Nas regiões tropicais, respondem por grande parcela da biodiversidade, podendo, em algumas áreas, existir maior número de espécies de epífitas do que de árvores.

No Paraná, epífitas são muito comuns na região mais próxima ao oceano (Floresta Ombrófila Densa), diminuindo em diversidade e em quantidade no sentido oeste. Isso acontece principalmente devido ao clima, pois altas temperaturas associadas à maior umidade são fundamentais para a sobrevivência dessas plantas.

Ao contrário da crença popular, plantas epifíticas não parasitam seus suportes. Elas captam água e nutrientes diretamente do ar, quando esses são trazidos pelo vento, nevoeiro, maresia e poeira. Também captam umidade e íons da água da chuva e da água que escorre pela casca das árvores. No entanto, para que isso seja possível, epífitas utilizam adaptações que se desenvolveram, ao longo da evolução, na sua forma e funcionamento. Orquídeas, por exemplo, têm uma camada de células mortas envolvendo suas raízes, chamado tecnicamente de velame, que serve para absorção de umidade e nutrientes diretamente do ar, quando estes estão disponíveis, e de proteção contra o ressecamento, quando preenchidas de ar. Bromélias também absorvem o que necessitam do ar ou das suas rosetas, mas, para isso, desenvolveram pequenas escamas que cobrem suas folhas. Essas escamas absorvem a água e os íons para dentro da folha como se fossem pequenas bombas. As plantas também são protegidas pelas escamas, que refletem a luminosidade excessiva, o que dá a aparência prateada à barba-de-velho (Tillandsia usneoides).

Bromélias, muito comumente, formam tanques onde a água da chuva se acumula. Para a fauna, esses reservatórios são fundamentais, pois disponibilizam água para aves e macacos, por exemplo, que não precisam descer ao solo para saciar sua sede. Pequenos invertebrados também utilizam os tanques das bromélias. Alguns desses insetos vivem em outros corpos d’água, como rios e lagos; outros sobrevivem apenas dentro de determinadas espécies de bromélias, sendo completamente eliminados quando as árvores são derrubadas ou as bromélias coletadas.

Epífitas, em geral, também servem de abrigo para animais que se deslocam pela copa das árvores. Sapos, além de utilizar os tanques de bromélias para colocar seus ovos, também necessitam da umidade para manter a pele úmida e os espinhos das folhas para se refugiar de predadores.

Flores de epífitas servem de alimento para os animais ao longo de todo o ano, fornecendo pólen e néctar para aves, morcegos, abelhas, formigas, moscas, besouros, borboletas etc. Outras partes das plantas também são comidas, como as partes mais tenras do centro da roseta de bromélias que são arrancadas por macacos.

Os tanques das bromélias também servem para germinação de outras plantas, como arbóreas, que têm suas sementes apanhadas pelas folhas em forma de roseta. Esse fenômeno já foi registrado em ambientes áridos e em florestas com muita umidade. As plântulas utilizam as folhas e galhos em decomposição para sua nutrição e, com disponibilidade de umidade, podem crescer dentro do tanque até o período em que estabelecem contato com o substrato, como fazem as aráceas.

orquidea

fluvial

Ambientes fluviais são extremamente heterogêneos, exigindo que, em alguns locais, a vegetação tenha características específicas para ali se estabelecer, crescer e se reproduzir. Como resultado, as árvores apresentam os mais diversos tamanhos, formatos de tronco e copa e épocas de floração. Espécies como açoita-cavalo (Luehea divaricata), miguel-pintado (Matayba elaeagnoides), tarumã (Vitex megapotamica), branquilho (Sebastiania commersoniana) e salseiro (Salix humboldtiana) são árvores comuns nas margens dos rios Iguaçu e Tibagi. No entanto, suas áreas de ocorrência natural ao longo desses rios dependem de condicionantes regionais e locais.

Regionalmente, o clima é um importante fator determinante. De acordo com as características climáticas, algumas espécies têm determinadas suas áreas de ocorrência, constituindo as Unidades Fitogeográficas. Portanto, Unidades Fitogeográficas são agrupamentos de espécies, baseados nas suas regiões de ocorrência natural e que respondem ao clima. No estado do Paraná existem cinco grandes Unidades Fitogeográficas (Roderjan et al., 2002). É importante ressaltar que algumas espécies não são exclusivas apenas de uma Unidade Fitogeográfica, mas sim, comuns a várias delas. Bons exemplos arbóreos são branquilho, açoita-cavalo e miguel-pintado.

Localmente, as formas que o rio assume ao longo do seu curso, por vezes correndo sobre rocha ou sobre seus próprios sedimentos, determinam a possibilidade de ocorrência de certas árvores. De modo geral, as formas podem ser retilíneas, como ocorre comumente quando o rio corre diretamente sobre rochas, ou sinuosas, quando ele divaga sobre os seus próprios sedimentos, formando um conjunto de curvas consecutivas. A forma que o rio adquire tem relação direta com a forma das margens e com a quantidade de água dos solos dessas margens. O regime hídrico dos solos é determinante para a sobrevivência e o crescimento das árvores nas margens dos rios, pois as espécies podem ou não ser adaptadas ao alagamento. Quando o rio assume padrão meandrante, como é o rio Iguaçu na região de São Mateus, é comum a formação de amplas planícies, onde as porções mais abaciadas e interiores apresentam solos com alta saturação hídrica por períodos prolongados de tempo. Nessas áreas, poucas espécies arbóreas conseguem sobreviver, pois o alagamento dificulta o processo de respiração pelas raízes e, consequentemente, a sobrevivência das plantas. É comum observar, nesses locais, a corticeira do banhado (Erythrina crista-galli), com várias adaptações para o alagamento. Nas partes mais elevadas das margens sinuosas, mas ainda com forte influência da saturação hídrica dos solos, o branquilho ocorre em grandes densidades. E, finalmente, na porção mais próxima do rio, o salseiro é registrado com poucos indivíduos, mas com adaptações magníficas para sobreviver ao alagamento, à força das correntes nas épocas de cheias e à baixa consistência dos solos.

Quando o rio corre diretamente sobre as rochas, geralmente encaixado em linhas de falha dessas, as planícies praticamente inexistem, o que significa dizer que comumente as encostas estão diretamente em contato com o rio, permitindo a presença de solos bem drenados. Esse padrão pode ser observado, por exemplo, em todo o trecho do rio Iguaçu no terceiro planalto paranaense. Nessas partes do rio, as árvores que crescem nas margens não são selecionadas pelo excesso de água nos solos, sendo as espécies, geralmente, as mesmas espécies que ocorrem na encosta.

Fator igualmente interessante são as adaptações das espécies. Uma delas é a capacidade de algumas arbóreas em inclinar o tronco sem cair por completo e nem quebrar. Elas são adaptadas à retirada natural dos solos pela correnteza ou crescem em direção à maior luminosidade vinda do canal formado pelo rio. Para as árvores em que essa característica inexiste, qualquer instabilidade do substrato das margens leva à queda completa do indivíduo, por vezes, provocando a queda de outros indivíduos arbóreos. As árvores que se dobram por sobre o rio também servem como excelentes suportes para as plantas epifíticas, como bromélias, orquídeas e samambaias. Essas plantas, como não possuem contato com o solo, dependem da água que escorre sobre os seus suportes e da umidade do ar, que sobre o rio é mais alta. Além da umidade, essas árvores proporcionam um substrato menos inclinado, formando verdadeiras “bancadas” para as epífitas, embelezando o ambiente.

flor de lotus

POLLEN

O pólen é o gameta masculino das plantas ou seja, a substância masculina de fecundação de todas as plantas que dão flores. Conforme análises feitas por cientistas e biólogos, é uma das substâncias mais ricas e completas encontradas na natureza. Contém todos os elementos essenciais à vida, tanto vegetal quanto animal. As abelhas o coletam para a sua alimentação sem a qual a colméia se extingue em pouco tempo.
Seu emprego recomenda-se onde quer que seja necessário um nutriente celular do mais alto valor, atuando em todos os níveis, principalmente no sistema glandular e no sistema nervoso central.
Conforme pesquisas realizadas em hospitais e clínicas especializadas em vários países, sob orientação e supervisão de eminentes cientistas, as seguintes qualidades principais são encontradas no pólen:

-Retardador do envelhecimento
- Regenerador das funções orgânicas e psíquicas
- Catalisador de energia e saúde
- Prevenção e tratamento de doenças degenerativas e infecciosas (possui
propriedades antibióticas comprovadas)
- Excelentes para atletas, dançarinos, artistas e intelectuais de um modo geral
- Promotor do desenvolvimento físico e mental de crianças e adolescentes
- Útil na prevenção do Stress, cansaço físico e mental, perda de memória, e falta de
concentração
- Melhora das condições psíquicas, proporciona maior interesse pela vida, melhor
aproveitamento do sono e humor mais positivo
- Prevenção da debilidade sexual, impotência, certos tipos de esterilidade masculina e
feminina; (Foram observados diversos casos de cura de impotência masculina, bem
como a melhoria acentuada no desempenho em pessoas normais)
- Prevenção de problemas de próstata e gênito – urinários, sendo usado na Rússia,
França, Suécia e Japão como principal medicamento em problemas de próstato,
vesiculites

O pólen é um dos melhores alimentos, tônicos e bioenergéticos naturais conhecidos pela ciência, até os dias de hoje. Seu uso constante auxilia nosso organismo contra o envelhecimentos precoce, mantendo-nos saudáveis e ativos até idades avançadas. O hábito de usá-lo constantemente, mesmo em quantidades pequenas, é extremamente salutar e aconselhável.