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Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o cultivo de orquídeas não é exclusividade de quam têm grandes espaços, com jardins e orquidários espaçosos.

Orquídeas também podem ser cultivadas em recintos mais fechados, desde que se tomem alguns cuidados adicionais para que se possa simular o ambiente natural da planta.

Onde colocar
As plantas necessitam de iluminação adequada, então é conveniente colocá-las próximo a janelas ou em varandas.
Deve-se tomar o cuidado de respeitar o limite de 50% de iluminação, que pode ser obtido com cortinas que permitam esta quantidade de incidência solar.

Quando regar
Não há um calendário correto para se seguir aos regar as plantas. O Correto é regar sempre que o substrato estiver seco. Plantas em coxim em geral requerem regas semanais. Orquídeas plantadas em troncos requerem regas diárias.

Como Regar
A melhor forma de regar é submergindo os vasos em água, e permitir que esta migre para dentro destes, evitando assim lavar os nutrientes do solo.

Acostume-se a verificar a quantidade de água nos vasos através do peso. Vasos secos costumam ficar bastante leves.

Lembre-se que ter uma planta é como ter um animal de estimação, que requer cuidados diários.

Se você abandonar sua orquídea é quase certeza que ela irá sofrer com a falta de cuidados e poderá morrer.

O cuidado com as orquídeas é uma atividade que não pode ser chamada de trabalho, mas sim um momento de relaxamento. Ao cuidar de suas orquídeas você estará cuidando de sua mente e de sua saúde.

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Prímulas

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Há muito que, por considerá-la um prenúncio da primavera, os ingleses resolveram chamar essas flores de “primrose”, sugerindo “primeira rosa”. Naquele tempo, o nome rosa servia para identificar muitas espécies de flores.

No Oeste da Inglaterra a Prímula chegou a ser chamada de “rosa-manteiga”, porque a cor de suas flores parecia com a cor de um tipo de manteiga fabricada nessa região. No Brasil, em certas regiões ela é denominada “pão-de-queijo”.

Embora seja ideal para ornamentar isoladamente qualquer ambiente, interno ou externo, dada a perfeição do conjunto, sua versatilidade, decorrente da delicadeza e da variedade de cores de suas flores, faz com que seja bastante útil na decoração de locais internos, podendo ser combinada com muitas outras flores.

Sem dúvida essas flores estão entre as mais belas flores ornamentais adequadas para o cultivo em locais internos. Trata-se de flores que apreciam os ambientes frescos, com luminosidade indireta.

Originária da América do Norte, a Prímula teve seu cultivo expandido pela Europa e Ásia, mas, no Brasil, não há muito cultivo.

São flores que florescem uma vez a cada ano ou a cada dois anos. Seu caule é robusto e longo, suas folhas aveludadas que circundam as flores de maneira muito vistosa, são largas e alongadas e suas flores, grandes, possuem tons brancos, flores de tons salmão,flores de cor amarela, flores de cor lilás, flores de cor púrpura e flores de tons rosados. O fruto é uma cápsula que contém numerosas sementes.

Quando cultivadas em ambientes internos, as Prímulas, para que se obtenha melhor aproveitamento de suas qualidades, requerem alguns cuidados especiais.

Devem estar situadas em local que receba luminosidade solar filtrada, jamais direta; o solo deve estar sempre úmido, mas não em demasia, sendo recomendado utilizar cascalhos sob o vaso, de modo a escaparem os excessos da água.

Na época de florescimento é sugerido que sejam aplicados fortificantes e fertilizantes dissolvidos na água a ser utilizada na rega, duas vezes por mês.

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Phyllostachys pubescens

O Bambu Mossô ganhou destaque desde os anos 90, quando foi introduzido na decoração e nos jardins brasileiros. De origem asiática, sua forma elegante e sinuosa não é natural, sendo obtida através de técnicas especiais e da arte de mãos humanas.

E são justamente estas curvaturas do caule que são apreciadas por lhe darem uma aparência de “escultura”.

Na natureza é uma planta de porte, chega a atingir 10 metros de altura. Para se obter uma planta de menor porte, foi desenvolvida uma técnica para flexionar o caule e, assim, reduzir seu tamanho.

A técnica de moldar o caule é a seguinte: durante o desenvolvimento da planta, retira-se as bainhas do caule (ou seja, as “cascas” que o revestem). Esta ação deixa o caule mais flexível, permitindo que ele possa ser conduzido com facilidade. Então é possível amarrá-lo e forçá-lo a seguir o caminho que desejamos.

O caule começa a enrijecer e assumir o formato definitivo depois que surgem as primeiras folhas, quando a planta demonstra que está entrando em sua fase de amadurecimento. Assim que assume seu formato, ela pode ser transferida para o local definitivo.

Não é uma planta de sombra, deve ser cultivado em sol pleno, solo fértil, de muita umidade e deve ficar preferencialmente ao ar livre. Porém, se você tiver uma varanda com sol ou com boa luminosidade, ele também vai se adaptar.

Mas, infelizmente, não é uma espécie para ser usada em interiores pois certamente morrerá. Por isso quando é colocado em ambiente interno, secam as folhas e caem.

Vemos muitas plantas que não se adaptam em interiores sendo usadas em fotografias e em novelas, mas não se esqueçam: estes são apenas cenários que são trocados sempre que necessário.

O plantio no jardim deve ser feito em covas de 40 x 40 x 40 cm. Para o plantio em vasos, recomenda-se escolher os de bom tamanho, com diâmetro de 40 a 50 cm. As covas e os vasos devem ser sempre maiores que o torrão das plantas.

Para seu cultivo o solo do bambú mossô deve ser fértil, bem drenado e receber regas constantes. Adube-o a cada três meses com NPK 10-10-10 e intercale com adubação orgânica, que pode ser de húmus de minhoca. Siga sempre as instruções das embalagens de adubo, pois seu uso em excesso também é prejudicial às plantas.

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pelargonium

Família:Geraniaceae – (família dos geraniuns)
Nome comum: Gerânio
Outras variedades: São inúmeras, realçam-se as que possuem folha em forma de hera, as de folhas perfumadas e a híbrida mais vulgar que é mais conhecida por Regal (Martha Washington).

Descrição: Gerânios são plantas perenes mas não resistem ao frio e à geada, pelo que em regiões de temperatura extrema devem ser recolhidas para um local protegido no Inverno.

Ao contrário de muitas outras plantas, o gerânio não necessita de descanso anual, por isso dá flor desde que seja possível providenciar-lhe luz, água e calor adequados. Em geral dá-se melhor com Verões quentes e secos e noites frescas.

Origem: África do Sul, embora atualmente existam vários cultivares e híbridos em todo o mundo.

Cultura:
Após adquirir uma planta jovem envasada, deixe a terra secar um pouco e com cuidado vire o vaso segurando com uma mão na superfície da terra e com a outra o vaso, retirando a planta para verificar como estão as raízes. Se não estiverem demasiado enroladas à volta do vaso e muito compactadas, deixe ficar onde estão por mais 5 a 6 semanas.

Se pretender mudar para outro sítio (o que se torna obrigatório no caso de as raízes estarem muito apertadas) escolha um vaso ligeiramente maior e um substrato próprio para plantas, misturado com um pouco de areia de rio, porque o gerânio não suporta umidade excessiva nas raízes e a areia ajuda a drenar.

O gerânio gosta de mudar de solo com frequência, mas para além deste aspecto e de se dever “pinchar” sistematicamente com uma tesoura as pontas que crescem, para manter a boa forma da planta, quase nada mais é necessário à sua sobrevivência.

Também vale a pena sacrificar as primeiras flores no início da época, para conseguir manter a boa forma do conjunto, conseguindo-se uma estrutura de ramos firme e densa, que produzirá mais vegetação e flores do que se não for aparada.

Se a planta não for nova, deve ser podada fortemente em cada ano, em geral no início da Primavera. Corte tudo o que sejam ramos finos e compridos e ainda os que pareçam secos e pouco saudáveis,

Luz: A maior parte das espécies dá-se bem com sol aberto ou com sombra parcial, pois gosta de muita luminosidade, mas nunca com o sol direto e muito quente dos meses de Julho e Agosto, que pode queimar as folhas mais tenras.

Os extremos são o gerânio Martha Washington ou Regal, que necessita de alguma sombra e o Pelargônio ou gerânio perfumado, que prefere mais sol. No Inverno deve ser reduzida a quantidade de rega para uma vez por semana, pela manhã, para que à noite a terra esteja seca.

Umidade: Não tolera a umidade excessiva na raiz, por isso o solo deve ser bem arejado e poroso. Uma mistura com alguma areia de rio, em cima de algum pedrisco ou leca resulta bem. Por esta razão as raízes não devem também ser plantadas muito fundas, sendo preferível deixá-las mais perto da superfície.

Resistência: Não suporta o frio excessivo (as folhas ficam avermelhadas) e morre com a geada, embora possa regressar na Primavera, mas sempre debilitada.

Fertilização: Embora não necessite de solos muito ricos, ganhará se for fertilizada ligeiramente na Primavera com fertilizante liquido 20-20-20 ou 15-30-15 sempre nas (ou abaixo das) doses recomendadas pelo fabricante.

Propagação: Por estacas com 7,5 a 10 cm retiradas dos ramos mais altos nos meses de Abril a Setembro, plantadas após serem mergulhadas no fertilizante hormonal próprio, em solo bem drenado, misturado com areia limpa e sem sal. Retirar as folhas inferiores da estaca em dois terços. Os rebentos novos nascem em 4 a 5 semanas.

Aplicações:
Dependendo da espécie a Sardinheira pode ser utilizada em cestos pendentes, em floreiras, em vasos pendurados nas janelas e em paredes ou em canteiros no jardim. Se pretender ter vários pés na mesma jardineira, prefira um conjunto da mesma cor e espécie ou pelo menos de tons que no conjunto sejam harmoniosos. Separados entre si cerca de 50 cm, verá o belo efeito que produzem.

Não se esqueça de retirar todos os Verões algumas estacas para reprodução na estação seguinte, como acima referido. É das plantas mais fáceis de reproduzir e o efeito que produzem quando em quantidade é extraordinário.

Características: A Sardinheira é uma planta muito resistente às doenças e pragas, mas o excesso de água e o fungo que dá origem à botrytis podem dar cabo de uma planta. Nesse caso o melhor é deitá-la fora e começar tudo de novo.

Para melhor promover a saúde e higiene destas plantas, não se esqueça de remover durante toda a floração, as flores e as folhas que secam, o que ajudará a planta a fortalecer-se.

Remover também, como indicado em cima, as pontas dos rebentos novos para promover o aparecimento de mais ramos, folhas e flores.

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