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Calendula_officinalis

Família: Compositae/Asteraceae (daisy/aster)
Nome comum: Calêndula, Margarida

Descrição:
A Calêndula é uma planta anual muito fácil de manter e por isso muito apreciada por todos os jardineiros amadores. Dá-se bem em zonas frias onde floresce sem dificuldade, embora não tolere a geada. Dependendo da variedade e da cultura, pode crescer entre 30 a 75 cm de altura e o mesmo em largura.

As folhas são de um verde brilhante e em regra têm cerca de 10 cm de comprimento. As folhas inferiores são ovais com uma ponta arredondada e as superiores têm a forma de uma seta com várias pontas.

As flores têm entre 5 a 7,5 cm de diâmetro e sustentam-se no topo de hastes firmes e eretas. Podem ser simples ou dobradas e possuem uma grande variedade de cores desde o bege claro até ao amarelo forte ou laranja.

Algumas possuem um centro escuro de cor castanha. Todas as Calêndulas alegram festivamente um canteiro desde o início do mês de Dezembro, nunca parando de florir até bastante tarde.

Origem:
A Calendula officinalis ou Margarida, é nativa do sul da Europa e da Baía do Mediterrâneo.

Cultura: Fácil de cultivar, a Calendula officinalis requer solo sem grandes exigências e não é atacada por grandes males ou problemas de desenvolvimento, desde que não esteja em local excessivamente úmido.

Por essa razão, o solo deve ser bastante permeável. Quando chega o tempo mais quente devem cortar-se as hastes todas da planta que, embora anual, voltará a crescer de novo no início do Outono, florindo no Inverno.

Luz: Requer sol pleno ou sombra moderada. Nos climas mais quentes, durante a tarde deve ter sombra para prolongar a estação das flores, que de outra forma se queimam.

Umidade: Média.

Resistência: Suporta o frio que aliás prefere ao calor da Primavera e do Verão. Não resiste às temperaturas extremas.

Propagação:
Depois de passada a época de geadas e do frio, semeia-se a Calêndula no local onde se pretende que cresça, pois são plantas muito rápidas a crescer e fáceis de cultivar.

Aplicações: A Calêndula fica bem em praticamente todo o tipo de locais: num canteiro de jardim, à frente de outras anuais ou perenes mais altas, em bordaduras e pátios, ou em vasos e floreiras.

Na horta é muito útil e pode ser plantada sem constrangimentos, pois entre as suas propriedades de repelente conta-se a de deter pragas e organismos indesejáveis.

As flores exteriores da Calêndula podem ser utilizadas na cozinha, como aromatizantes ou para dar cor a sopas, aos estufados, a queijos e à manteiga. Experimente decorar um prato de carne assada com algumas pétalas desta flor e verá o efeito. São totalmente comestíveis.

Na medicina, há séculos que a Calêndula é utilizada em cremes e unguentos que suavizam a pele e os músculos contraídos. As pétalas exteriores e os extratos da Calendula podem ser incorporados em chás, loções e outras fórmulas, como elemento anticéptico, nas dores de dentes e como repelente de insetos.

Portanto, para além de alegre e bonita, é também uma planta muito útil.

Características:
Referimos já o seu crescimento rápido e profícuo, renovando-se todos os anos no mesmo local durante algum tempo.

É excelente para quem pretenda iniciar-se na jardinagem amadora, mesmo quando se trata de crianças que estejam aprendendo, porque recompensa muito rapidamente qualquer esforço.

O nome da Calêndula vem do latim (calendae) que significa “o primeiro dia do mês” ou do calendário e pode ter-lhe sido dado por ser das primeiras plantas a florir e continuar praticamente todos os meses do ano.

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Ruellia1

Nome Científico: Ruellia coerulea
Nome Popular: Ruélia-azul
Família: Acanthaceae
Origem: Paraguai, Argentina, Brasil e México
Ciclo de Vida: Perene

A ruélia-azul é uma florífera herbácea muito versátil e rústica, de folhagem e florescimento decorativos. Possui ramagem ramificada e folhas lanceoladas, alongadas, opostas e uma coloração verde escura que, quando exposta ao sol direto, adquire uma tonalidade metálica muito bonita.

Seu porte natural é de cerca de 60 a 90 cm, mas não ultrapassa 25 cm nas variedades anãs. A floração ocorre na primavera e verão. As inflorescências são terminais, com flores em forma de trompete, brancas, róseas ou de diversas tonalidades de azul, e muito atrativas para os beija-flores.

A ruélia-azul apresenta coloração e textura interessantes para o paisagismo. Sua folhagem delicada e verde-escura, é o fundo perfeito para as flores azuladas. No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos.

É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de laguinhos e tanques. As variedades anãs são ótimas para vasos e floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores bem iluminados.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em diversos tipos de solo, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. É bastante tolerante a encharcamentos e quando bem estabelecida, aguenta curtos períodos de estiagem. O beliscamento dos ponteiros, durante o crescimento da planta, estimula seu adensamento.

Após a primeira floração, ela poderá ser podada para estimular um novo florescimento. Fertilizações orgânicas leves, durante o período de crescimento e floração são suficientes para esta espécie.

Aprecia o calor e a umidade tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes, divisão da planta ou estaquia. Devido à sua facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em determinadas situações.

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gerânio
O nome botânico é Pelargonium, planta perene originária do sul da África e do Oriente Médio. É cultivado há mais de 300 anos nos jardins e casas na Europa e na América do Norte.

O Gerânio pode ser dividido em grupos: Gerânio ereto ou gerânio duro; Gerânio pendente; Gerânio inglês ou malvão; Gerânio cheiroso; Gerânio ereto (Híbridos do Pelargonium zonale).
Os Gerânios eretos são usados em canteiros ou floreiras e permitem um grande número de combinações entre si ou com outras plantas de necessidades semelhantes . Geralmente requerem um local muito ensolarado, bem arejado e um substrato fértil e bem drenado. Regiões de clima frio ou temperado livre de geadas são ideais.

A floração dura da primavera até o outono e em regiões com temperaturas amenas e lugares ao pleno sol também floresce durante outono e verão (com menos intensidade). Variedade precoce e muito florífera de flores semidobradas e vegetação compacta, são encontradas. Com um largo espectro de cores vai de diversas tonalidades de vermelho ao rosa, salmão, quase azul até o branco ou bicolor como a variedade Icecrystal da “Sweetheart Série”.

O trabalho de hibridação também resultou numa linha de folhagem escura (Lavenda , Lorena e Blanca). Há mais de 30 anos iniciou-se o trabalho de hibridação dos primeiros gerânios de flor dupla e folhagem escura. A folhagem destas variedades dá um excelente contraste com as flores e tem boa resistência a doenças. Nos últimos anos estabeleceu-se também uma linha de folhagem extremamente decorativa chamada “Pelgardini Série”.

A variedade Mrs. Pollock , é de três cores, sendo o centro da folha verde clara, mudando para um anel de cor verde escura, com manchas da cor marrom avermelhado, passando para uma tonalidade de amarelo creme na margem da folha. Gerânio pendente (Híbridos do Pelargonium peltatum) O segundo grupo de Gerânios é o do Gerânio pendente, onde as cores fortes e flores duplas são a preferência da maioria do público do sul do Brasil Gerânio inglês ou malvão (Híbridos do Pelargonium domesticum) O Gerânio Inglês não tem tanto sucesso no Brasil pelo fato de precisar um período de frio para o desenvolvimento de uma boa floração. Este fato faz com que ele geralmente só floresça após o inverno, durante um período, e depois pára, até a próxima primavera. Gerânio Angeleyes Randy (Olho-de-anjo),

Trata-se de um novo grupo onde o hibridador criou um Gerânio da linha “Inglesa” de flores miúdas, muito parecido com pequenos olhos (daqui resultou o nome ‘Olho de Anjo’). Esta variedade floresce da primavera até o outono e tem um hábito mais compacto e pendente. Precisa bem menos água do que as outros grupos de Gerânios e deve ser usado em lugares de pleno sol dentro de floreiras, vasos ou vasos suspensos (cestos ou cuias). Gerânio cheiroso (diversas espécies nativas melhoradas ou selecionadas) Com o aumento da procura por plantas aromáticas estão sendo criados variedades de Gerânios com diferentes aromas.

Podem ser usados das mais diversas maneiras seja como planta dentro de um grande vaso na varanda ou sacada, plantado numa floreira ou num canteiro perto da casa ao lado de um terraço, ou abaixo de uma janela. Podem ser usados individualmente ou em combinações entre si, com outras ervas ornamentais, pequenos arbustos ou flores. Esta planta libera o seu perfume, em muitos casos repelentes contra mosquitos, simplesmente pela ação da chuva, do vento ou ao passar de uma pessoa. Além da fragrância chamativa, tem folhas ornamentais e um hábito decorativo ou até flores miúdas muito atrativas para borboletas e abelhas. As variedades de porte maior podem ser usadas cortadas dentro de um buquê de flores e assim aromatizar o ambiente da casa.

Recomenda-se também o uso das folhas em forma seca dentro de sachês. O Pelargonium das folhas cheirosas é um pequeno arbusto, sempre verde, perene da família das Geraniaceae, originário da África do Sul onde ocorre, das montanhas ao deserto. O gerânio deve ser cultivado em substratos minerais com o máximo de luz possível, com um pouco de sombra durante as horas mais quentes do dia e com boa ventilação. A irrigação deve ser moderada durante o período de crescimento. Aplicar um adubo líquido bem balanceado a cada 10 a 14 dias na primavera e no verão e um adubo rico em potássio na época da floração.

No inverno a irrigação deve ser mais limitada do que na primavera e no verão. Se cultivado em canteiros ao ar livre, o solo deverá ser fértil, de reação neutra a alcalina e bem drenado. Se as plantas ficarem muito grandes, elas toleram uma poda rigorosa da saída do inverno ao início da primavera. O Gerânio cheiroso comporta geralmente temperaturas ate -2°C e passa bem o inverno no sul do Brasil, se plantado perto de uma parede ou abaixo da aba da casa.

Dicas de cultivo do Gerânio Condições do local de cultivo
O Gerânio gosta de sol e boa ventilação, providenciar no mínimo um meio dia de pleno sol para obter flores em abundância. Evitar lugares escuros, úmidos para a prevenção de doenças e para estimular a floração. Ideal são floreiras semicobertas ou canteiros laterais a casa, onde fica um pouco protegido das chuvas fortes. A quantidade de mudas por metro linear é de 3 a 5 mudas, dependendo da variedade.

O Gerânio ereto precisa no mínimo 30 a 35cm de distância entre as mudas. Para os Gerânios pendentes plantados em vasos usamos 3 a 4 mudas num vaso com 25cm de diâmetro ou uma planta por vaso com 25cm de diâmetro. Em floreiras se calcula de 3 a 5 mudas por metro linear. O Gerânio ereto, se plantado direto no jardim pode alcançar alturas de 30 a 60 cm dependendo da variedade e dos cuidados. Plante o Gerânio com o torrão original dele, levemente coberto, e regue em abundância. Irrigar até que possa sentir a umidade com os dedos numa profundidade de 10 cm. Solo.

Adubação e Irrigação: Seja em container (vasos ou floreiras) ou plantado no jardim, gerânios preferem um solo bem drenado melhorado com matéria orgânica bem decomposta.
Evite água parada. O Gerânio está acostumado às condições semi-áridas da sua origem na África do Sul e prefere irrigações abundantes, depois quer secar bem entre as irrigações (murcho é um sinal de excesso de seca). Desta maneira garantimos uma boa oxigenação do substrato. A freqüência e a quantidade de água depende da estação do ano, estágio de crescimento e condições climáticas. Duas adubações mensais usando um adubo completo bem balanceado (N:P:K=15:15:15 ou 20:10:20) deveria ser o suficiente para manter a planta saudável e com uma floração generosa. Pela nossa experiência não recomendamos altas doses de fósforo, pois elas não melhoram a floração e contribuem para que as plantas fiquem muito altas. O pH certo para P. zonale é 5.8 a 6.1 e para os pendentes é de 5.5.

Pragas e doenças: Quase livre de insetos, o Gerânio pode sofrer com um ataque de pulgões. Em muitos casos água quente com sabão ameniza o problema. Se a praga resistir consulte um agrônomo. A doença mais freqüente no Gerânio ereto é a ferrugem.
Lugares adequados, boa ventilação, evitar molhar a folhagem e, se necessário a aplicação de produtos adequados resolvem o problema. No Gerânio pendente as cochonilhas podem se instalar, especialmente em partes da planta que não são atingidas pela água. Óleo mineral mostra bons efeitos. Local e substrato adequado, adubação certa e o controle da irrigação resolvem 90% dos problemas. Flores velhas devem ser removidas se as pétalas caem ou a flor murcha. As flores caídas são muito suscetíveis a podridão cinza, removendo-as em tempo, assegura-se plantas saudáveis durante toda a estação.

Luz e Temperaturas: Gerânios toleram geadas moderadas e temperaturas relativamente altas. Condições ideais são noites frias de 13 a 16°C e dias moderados com 18 a 24°C mas, os modernos híbridos e as seleções atuais são variedades com boa performance em regiões onde as temperaturas de verão são mais altas. Nestas regiões deve-se considerar o uso do Gerânio em locais ao leste, para protegê-lo contra o sol quente da tarde. Isto vai aumentar a floração no alto verão. A luminosidade ideal seria pleno sol a meia sombra. Temperaturas mais altas e luminosidade mais alta são melhor toleradas em lugares de boa ventilação. O Gerânio se mostrou uma planta excelente para o litoral.

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Fuchsias

Em regiões onde há perigo de frio no inverno se deve esperar passar o período de geadas noturnas para levar as Fuchsias para fora. A passagem do lugar onde a Fuchsia foi guardado no inverno para o local ao ar livre tem que ser feito gradadivamente, levando em conta algumas considerações.

Primeiro as Fuchsias devem ser levadas para um lugar protegido na sombra para que ela possa se aclimatizar. Somente após duas semanas de aclimatização ela deve ser levada para o local definitivo. Dependendo da variedade deve-se escolher um lugar na meio  sombra ou no sol.

É um engano achar, que todas as Fuchsias não comportam o pleno sol. Híbridos do grupo

Triphylla , também conhecido sob o nome de “Brinco em pencas” preferem um lugar ao pleno sol para se desenvolver plenamente. Outros híbridos , em primeiro lugar as de flores duplas e de cores claras, deveriam obter proteção do sol do meio dia.

Cada amante de Fuchsia deve adquirir um pouco de experiência própria , ou trocar informações com outros amigos da Fuchsia.Em geral podemos dizer que quanto maior a flor e mais dobrada, maior é a necessidade por sombra e local protegido.

As Fuchsias com a abundância de cores e formas são as plantas de verão que são relativamente fáceis de cuidar.

Os cuidados se concentram em irrigação e adubação. Em dias quentes e de muito vento, pode se tornar necessário molhar as plantas várias vezes ao dia, a umidade da área em volta da planta também pode ser aconselhável. Sob certas circunstâncias pode até se tornar necessário que torrões excessivamente secos,devem ser mergulhados na água até que nenhuma bolha de ar saia mais do torrão.

Que não se molha a planta no pleno sol já deve ser do conhecimento da maioria, a conseqüência seriam queimaduras feias as quais somente muito lentamente seriam regenerados. Os pingos da água nas nossas plantas, sob efeito dos raios solares agem como pequenas lentes de aumento.

Não deixar de limpar as plantas retirando cápsulas de sementes para estimular as plantas a desenvolver novas flores.

Extrema seca, água parada ou adubo em dosagem muito alta podem causar danos nas raízes, o que se reconhece pela forte descoloração da folhagem e na prematura queda das folhas. O controle do torrão e o eventual transplante das plantas numa mistura de turfa e areia podem salva-las.

Ao fim do verão deve ser usado um adubo com um maior percentual de potássio com a intenção de obter um maior amadurecimento da parte lenhosa da planta. No fim de abril, deve-se encerrar por completo a adubação das Fuchsias, para que as plantas possam entrar maduras no descanso do inverno.

Em regiões menos frias no inverno a adubação deve ser diminuída assim como a freqüência das irrigações. A medida certa depende do clima local e a experiência mostra qual é a medida certa.

estações do ano