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Adubar: Para alimentar plantas de varanda/terraço basta acrescentar á água de rega a dose recomendada de adubo.

Regar: Deve regar-se de manhã ou ao fim do dia para evitar que as plantas se queimem. Regar o suficiente para que a terra se mantenha úmida, sem excesso ou faltas. Se for possível, utilizar água da chuva.

Podar: Retirar as flores já murchas e, no caso das sardinheiras as hastes que não voltam a florir, é uma forma leve de poda que ajuda a que toda a força da planta fique disponível para a floração atual.

Necessidades especiais: Há plantas com mais necessidade de determinados nutrientes, como é o caso da petúnia, que precisa de mais ferro que a generalidade das plantas. Neste caso, opte por adubar tendo em conta esta necessidade particular.

Diversidade

brinco-de-princesa
Combinando plantas de diferentes alturas e formas de crescimento, obtém-se o efeito mais harmonioso, cultivando em vaso.

Primeiro plante a fila traseira, com plantas que cresçam a direito (30 a 50 cm). Depois as plantas mais baixas e as que se penduram na parte da frente. Deve sempre atentar a que cada uma tenha espaço suficiente para crescer.

Também é preciso ter em conta as necessidades de luz das plantas, e só se devem agrupar no mesmo vaso plantas com necessidades semelhantes.

Na varanda ou terraço podem plantar-se anuais, mas não só. Por exemplo as sardinheiras (geranium) e os brincos-de-princesa (fuchsia) conservam-se facilmente durante o Inverno: podam-se ligeiramente e colocam-se num local claro antes das primeiras geadas. Este lugar deve ser fresco, uma arrecadação com luz natural ou um quarto de hóspedes onde não se utilize aquecimento a tempo inteiro. Durante o Inverno regam-se pouco e, no início da Primavera voltam a podar-se e colocam-se num lugar de temperatura agradável e com luz.

O tipo de terra
É muito importante escolher uma boa terra. Em primeiro lugar, as plantas de varanda/terraço precisam de mais nutrientes do que outras plantas e a terra do vaso deve ter uma estrutura especialmente resistente: tem que aportar às raízes a água suficiente, quer depois de uma temporada chuvosa, quer em tempo muito seco, quando esta sofre de forma intensiva com o calor.

Uma terra para este fim terá que ser, então, rica em nutrientes, oligo-elementos, estável, e que equilibre o aporte de água (argila).

Criar um paraíso (mesmo em espaços pequenos)

plantas vermelho (Small)

Com uma decoração atrativa, mesmo uma varanda pequena pode converter-se num oásis florido. Geralmente, as plantas de interior que florescem devem ser trazidas “à rua” (varanda ou terraço) quando acaba o inverno. Se desejar começar a plantar mais cedo, deverá proteger as plantas dos últimos dias frios, cobrindo-as ou resguardando-as em casa.

Para escolher o vaso, o limite é a imaginação. Dos clássicos vasos e floreiras de plástico, terracota ou madeira a vasos de metal, velhas banheiras, bacias, regadores, todos os recipientes são válidos para uma decoração original. Importante mesmo é que tenham furos para escoamento da água!

Devem, no entanto, observar-se algumas regras. Os vasos deverão ter de 20 a 25 cm de profundidade, o mesmo valendo para a largura, para que se possam plantar filas duplas e obter uma cobertura total do espaço. Caso a rega seja uma dificuldade, pode optar-se por vasos com sistema de rega ou reservatório, para evitar perder as flores no Verão.

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estreliciasStrelitzia reginae

Mais uma flor do nosso jardim, popularmente é conhecida como “ave-do-paraíso”, apesar de receber também outros nomes, dependendo da região, mas seu nome botânico é Strelitzia reginae.

Nos jardins, as estrelícias fazem muito sucesso, formando vistosos maciços sobre os gramados, mas é na composição de arranjos e decorações florais que ela mostra a sua maior glória: as suas flores, belas e exóticas, apresentam uma durabilidade, um colorido e uma versatilidade impar no mundo vegetal.

Parente próxima da helicônia e da bananeira, a estrelícia apresenta uma folhagem exuberante, de coloração verde-escuro, que contrasta com as nervuras centrais das folhas, de tom avermelhado. Já as flores, um verdadeiro trabalho artístico da natureza, são protegidas por uma bráctea, em forma de barca, com colorações que variam do vermelho ao azul-violeta.

As seis pétalas das flores formam dois grupos de três: as externas são ligeiramente lanceoladas e de cor alaranjada e, as três mais internas possuem o formato de uma flecha e apresentam tons de azul-metálico.

O resultado é um efeito exótico, elegante e extremamente belo, que tem o seu objetivo: a natureza cria estas composições de formas e cores, num esforço para atrair agentes polinizadores, em busca do néctar da estrelícia.

O gênero Strelitzia pertence à família das Musáceas e compreende inúmeras espécies, todas originárias da África do Sul e introduzidas na Europa em 1770, de onde se disseminaram por todo o mundo.

A espécie mais cultivada é a Strelitzia reginae, popularmente conhecida como estrelícia, rainha-do-paraíso, bico-de-tucano, flor-do-paraíso, flor-da-rainha, ave-do-paraíso ou bananeirinha-do-jardim. Existem também outras espécies, como a Strelitzia alba, de flores brancas e a Strelitzia caudata, de coloração azulada.

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Strelitzia alba

strelitzia caudataStrelitzia caudata

De um modo geral, as estrelícias são de fácil cultivo e requerem poucos cuidados, sendo de grande utilidade para a composição de arranjos florais e decoração de ambientes, pois dificilmente são atacadas por problemas que possam danificar suas pétalas e folhas.

A Strelitzia reginae é uma planta herbácea perene que produz flores quase o ano inteiro, desde que cultivada sob sol luz solar plena. A sua propagação dá-se por meio de sementes ou divisão de touceiras.

Cultive-a em solo argiloso: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia. A planta gosta de água, mas não de solo encharcado. Em geral, pode-se regar duas vezes por semana.

Em época seca, deve observar a superfície e regar sempre que esta se apresentar seca.

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polianthes tuberosa

Nome Científico: Polianthes tuberosa
Nome Popular: Angélica, Angélica-de-bastão, Angélica-dos-jardins, Jacinto-da-índia
Família: Agavaceae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene

A Angélica é uma planta bulbosa e possui flores brancas e perfumadas que simboliza a pureza. Suas folhas são longas, estreitas e de cor verde, formando moitas semelhantes a capim. O florescimento ocorre no final do verão e outono, com inflorescências do tipo espiga, em hastes eretas e altas, sobressaindo sobre a folhagem e com numerosas flores.

As flores pequenas, de cor branca ou levemente rosada e liberam um delicioso e intenso perfume à noite. Elas se abrem gradativamente da base da inflorescência ao topo. Também podem ser simples ou dobradas, de acordo com a variedade.

Com seu perfume envolvente e beleza, é indicada para adornar caminhos e áreas de convivência, como varandas, pátios ou simplesmente próximo a portas e janelas. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Convém arrancar os bulbos após o secamento da folhagem, para que repousem durante o inverno em ambiente fresco e seco.

Os bulbos devem ser plantados no local definitivo, no início da primavera, em canteiros ou vasos bem preparados e fertilizados.
Sua multiplicação é feita através da separação dos bulbos.

Passaro na janela de Primavera

Sprekelia formosissima

Nome Científico: Sprekelia formosíssima
Nome Popular: Lírio-asteca, Flor-de-lis, Lírio-jacobino, Lírio-de-saint-james, Lírio-orquídea
Família: Amaryllidaceae
Ciclo de Vida: Perene

Conhecida como Lírio Asteca, da espécie Sprekelia formosíssima, ela assemelha-se muito ao Amarílis. É uma planta linda, com flores singulares, de beleza exótica e cor vermelha escarlate. Sua folhagem é também bastante ornamental.

Originário do México, o Lírio-asteca é muito semelhante ao Amarílis no modo de cultivo. Ela se adapta muito bem às nossas condições climáticas. Cresce e floresce nos meses quentes e entra em período de dormência no inverno se houver frio, perdendo todas as folhas e adquirindo uma aparência “sem-vida”, após esse período nascem folhas e flores novamente.

De cultivo simples, basta cobrir o bulbo de terra, deixando a ponta superior para fora, regando sem exagero tão somente para manter a terra úmida. É bastante exigente em fertilidade, irrigação e drenagem. Seu substrato deve conter boa quantidade de matéria orgânica e deve se muito bem drenável. No inverno as regas devem ser suspensas, para que o bulbo não apodreça enquanto estiver em dormência.

Na primavera produz uma longa haste com uma única flor vistosa, de cor vermelho escarlate. As flores são simétricas bilateralmente, da mesma forma que uma orquídea: elas têm uma ampla pétala ereta superior, duas estreitas pétalas laterais, e três pétalas inferiores, parcialmente unidas. Os estames e o estigma são longos. Após a polinização cruzada, forma-se um fruto, do tipo cápsula, deiscente, com sementes negras.

É mais frequente o plantio do Lírio-asteca em vasos. Desta forma, colocando-o próximo a uma janela ensolarada é possível vê-lo florescer quase todos os anos. No entanto, ele pode ser plantado no jardim, de preferência em canteiros elevados, com solo arenoso a rochoso.

Em regiões sujeitas a geadas e frio intenso no inverno, deve-se recolher os bulbos no outono, para serem armazenados secos em sacos de papel, em local protegido da umidade e frio. O plantio dos bulbos deve ser efetuado na primavera, após a última geada.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e rico em matéria orgânica. Não exige podas e seu cultivo é considerado fácil. Fertilizações anuais durante o replantio e crescimento estimulam as florações e una folhagem viçosa. Aprecia irrigação freqüente durante o crescimento e floração. No inverno, deve-se suspender as regas para não apodrecer o bulbo que inicia o período de dormência.

Multiplica-se por sementes e, mais comumente, por divisão dos bulbilhos formados junto ao bulbo mãe. Mesmo quando bem cultivados os lírios-astecas podem não florescer todos os anos.

Divida e replante os bulbos apenas durante o período de dormência.

Elas são propensas a pulgões que se escondem nas fendas das folhas. Mantenha-se atento para estes insetos quando as folhas emergirem. Um pouco de adubo uma vez ou duas vezes durante a estação de crescimento mantém a planta feliz.

A tendência natural é florescer no início da primavera.

anjo