Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

Laeliocattleya Rubra
1- Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água, a menos que o vaso seja do tipo raso e de barro. Nesse caso, um pedaço de tela será suficiente, para proteger a abertura do vaso contra lesmas e outros bichos.

2- Complete com fibra de coco desfibrado. Se houver pó, jogue o pó de fibra de coco num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o “pó de xaxim” eles estão proibidos de serem comercializados. As raízes necessitam de arejamento.

3- Certas orquídeas progridem na horizontal, Laelia e Cattleya, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos.

Comprima bem o xaxim para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d´água, ela não balance, pois a pontaverde da raiz ira roçar o substrato, secar e morrer. Coloque também luma estaca de bambu para melhor sustentação.

4- Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito fetos com fibra de coco, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação.

Alguns exemplos dessas espécies são: C. Walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5- Orquídea monopodial (que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas, Rhynchostylis, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocadas em cesto sem nenhum substrato.
Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes, mas também as folhas com água adubada bem diluída.

Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente vem largo como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária para a planta toda.

Não se esqueça de que tanto o recipiente quanto o vaso devem ter furos suficientes para a rápida drenagem do excesso de água.

Observação: Se plantadas em vasos com xaxim, a rega pode ser mais espaçada. Devem, por exemplo, estar protegidas contra o tempo de chuva prolongadas, para evitar o excesso de umidade. Quando perceber que o substrato está seco molhe a planta.

Materiais Necessários
Procure ter à mão os materiais necessários para um plantio ou replantio adequado:

1. tesoura de poda: para corte de raízes mortas (são escuras e ocas).

2. Maçarico a gás: Para esterilizar o instrumento de corte a fim de evitar a transmissão de viroses e outras doenças.

3. Pinça: Auxilia na limpeza e retirada do substrato antigo.

4. Etiqueta de identificação: todas as orquídeas devem estar devidamente etiquetadas, para facilitar à identificação, constando, se possível a procedência, a data de replantio e época de floração. Assim, se na mesma época a planta não florir, é sinal de que algo está errado com o cultivo.

5. Estaca de sustentação: São indispensáveis para orquídeas com hastes longas, como Oncidium, Phalaenopsis e Cymbidium. Há estacas de arame, plástico e bambu.

6. Amarrilho: È Usado para fixa a haste floral na estaca de sustentação.

rainha-da-noite

Cattleya Gaskeliana var. caerulea

A orquídea pertence a uma família do Reino Vegetal, subdividida em cerca de 1.800 gêneros e possui centenas de espécies. O número de espécie oscila entre 35.000, espalhadas entre os quatro cantos do mundo. Existem orquídeas extremamente pequenas (microorquídeas) e até plantas com mais de 3 metros de altura.

Na região do cerrado brasileiro são três espécies mais importantes e ornamentais orquídeas, todas do gênero das Cattleyas.

As orquídeas possuem 3 sépalas e 3 pétalas, uma delas diferenciada chamada de labelo, de onde exala o perfume para atrair seus polinizadores, como insetos e até alguns morcegos. Outra coisa que a caracteriza é a sua coluna – o conjunto formado pelos órgãos sexuais masculinos e femininos na mesma flor. Assim que a flor é polinizada ela murcha e logo começa a se formar uma cápsula. A cápsula tem aparência de uma carambola que, quando madura (seu amadurecimento pode variar de 6 meses a 1 ano) fica marrom e se abre espalhando as milhares sementes existentes em seu interior, através, dos agentes da natureza, como chuva, vento, pássaros etc.

De acordo com seu lugar de origem, as orquídeas são classificadas como epífitas (vivem em árvores, não são parasitas e estão presentes em maior número), terrestres (crescem no solo, raízes grossas e pilosas), rupícolas (grudam em pedras, vivem em pleno sol) e saprófitas – muito raras (desprovidas de clorofila e alimentam-se de restos vegetais ou animais em decomposição, exemplo: Rhizanthella gardneri).

A forma de crescimento das orquídeas também é importante conhecer. Ele pode ser monopodial (crescimento na direção de um eixo central) com ou sem nenhum substrato no vaso que é o caso da Phalaenopsis e a Vanda sucessivamente.

1 - Fatores que influenciam m seu desenvolvimento
Os principais fatores que devem ser observados para o sucesso da cultura são os seguintes:

- Luminosidade é Essencial!
Escolha uma ou mais janelas que recebam bastante sol, principalmente o da manhã. Essas janelas devem ser protegidas por telas (sombrite ou mosquiteiro), variando a graduação entre 50 e 70% de acordo com a luz ambiente, deste modo as orquídeas terão claridade suficiente para a realização da fotossíntese (“energia” para planta).

No geral, não e aconselhável a planta receber luz do sol direta, pois as folhas queimam com facilidade.

- Ventilação
Após as chuvas o vento, na natureza, sopra secando as raízes, por isso nos vasos deve se atentar para o substrato, não deixando-o encharcado por muito tempo. Assim o vaso deve ser bem ventilado evitando que a raiz apodreça.

- Regas
As regas devem ser feitas de modo que a planta seja bem molhada. Somente após seu substrato estar completamente seco é que ela deve ser regada novamente. As raízes que estão dentro do substrato devem receber oxigenação para viver e isso somente é possível se o substrato secar. É melhor errar molhando pouco do que demais!

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas, pois as umedecer é extremamente benéfico.

O amarelecimento das folhas pode ser resultado da morte das raízes, sintoma mais característico das regas em excesso. Em dias de muito calor ou em locais muito quentes, é interessante deixar o solo do orquidário úmido; de um modo geral as orquídeas apreciam a umidade atmosférica.
Veja mais »

tulipa
Muita gente pensa que as tulipas são originárias da Holanda, tamanha a associação existente entre elas e este país. Entretanto, segundo a maioria das referências, as tulipas, na verdade, são turcas e foram levadas para a Holanda por volta de 1560, depois que o botânico Conrad von Gesner as catalogou em 1559, usando bulbos originais coletados em Constantinopla, atual Istambul. O nome da flor foi inspirado na palavra “tulipan” que significa “turbante” (o formato da tulipa lembra mesmo um turbante). Outras referências defendem que as tulipas são originárias da China, de onde foram levadas para as montanhas do Cáucaso e Pérsia.

A flor da tulipa cresce solitária de um bulbo, quando ela murcha o bulbo se reconstitui dando origem a uma nova flor, uma única vez por ano, mas para isso são necessários cuidados especiais, lembrando que a tulipa é especialmente sensível ao calor.

Planta da família das Liliáceas, a tulipa produz folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com uma flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

Na hora de adquirir um vaso de tulipas, prefira aquele com as flores ainda em botão. Dessa forma, você terá as belas tulipas por mais tempo. Mantenha o vaso em local fresco, com boa luminosidade, mas longe de ventos e do sol forte. Outra dica interessante é colocar 1 ou 2 pedras de gelo, pela manhã e à tarde, sobre o substrato (mistura de terra) do vaso, todos os dias. Assim podemos diminuir o excesso de calor.

No clima brasileiro é difícil conseguir que a planta floresça mais de uma vez, mas com algumas técnicas, dá para tentar fazê-la dar flores pelo menos mais uma vez. O processo é demorado e um tanto complicado, mas para quem gosta de jardinagem, pode ser um desafio compensador:

1. Quando as flores da primeira floração murcharem, corte-as, inclusive as folhas. Retire os bulbos da terra, limpe-os levemente com uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.
2. Passado esse período, plante-os num vasinho plástico com terra vegetal umedecida, sem estar encharcada. Embrulhe o vasinho num plástico e coloque-o no congelador da geladeira durante uns 6 meses (temperatura ideal entre 2 e 5 graus C).
3. Passado esse tempo, é hora de tirar o vasinho da geladeira e levá-lo para um local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, lembrando de manter a terra sempre úmida.
4. Depois disso, o vasinho deve voltar ao congelador, novamente embrulhado em plástico, onde vai permanecer por mais 6 meses.
5. Agora é hora de levar o vaso para um local iluminado. Se tudo der certo, a tulipa estará florida no período de trinta a cinqüenta dias.

Todo esse processo tem como objetivo simular as condições climáticas existentes no habitat natural das tulipas e que estimulam os bulbos a rebrotarem.

flor19

mussaenda

Existem várias espécies de mussaenda, todas pertencentes à família das Rubiáceas.

As mais conhecidas são:
Mussaenda alicia (conhecida como mussaenda-rosa),
mussaenda alicia
Mussaenda frondosa (Floresce principalmente no verão. Aceita podas leves)

mussaenda-frondosa
Mussaenda philippica
(conhecida como mussaenda-branca)

mussaenda-philippica

Mussaenda erythrophylla (conhecida como mussaenda-vermelha ou mussaenda-vermelha-trepadeira).

Mussaenda_erythrophylla

As três primeiras apresentam porte arbustivo, chegando a atingir cerca de 2 a 3 metros de altura; já a mussaenda vermelha é um arbusto escandente que pode atingir até 10 metros.
A reprodução das mussaendas se dá por meio da estaquia dos galhos e das pontas dos ramos.

A propagação por sementes é bem difícil. Para fazer as estacas, retire galhos floridos de uma planta já crescida. De cada galho, faça estacas de 10 cm, retirando as flores e folhas. Experimente utilizar um hormônio enraizador para estimular a brotação da estaca e “plante-a” num recipiente com palha de arroz queimada, mantendo sempre úmido, em ambiente quente, mas protegido do sol. Normalmente as estacas enraízam num período de 15 dias.

Depois disso, retire a muda e faça o plantio. Observe que a mussaenda precisa de sol pleno e solo rico em matéria orgânica. Para o plantio da mudinha, prepare a seguinte mistura de solo: 1 parte de terra comum – 1 parte de terra vegetal – 2 partes de composto orgânico. As regas devem ser espaçadas, pois a planta gosta de solo úmido, mas não encharcad0. Pode-se adquirir o hormônio vegetal e o composto orgânico já preparado em lojas de produtos para jardinagem.

barra_florida