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Posts com tag ‘cultivo’

rosa-do-deserto

Nome Científico: Adenium obesum

Planta originária da África pertencente à família das plantas suculentas, de ciclo de vida perene, floresce praticamente o ano todo, mas em especial na Primavera.

É uma planta de clima quente e árido (deserto), desenvolve-se a pleno sol.

Por ser uma planta típica do deserto, onde as estiagens prolongadas são constantes, na época das chuvas, seu tronco se adapta para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, que deu origem ao seu nome: “obesum”.

As flores têm a forma de taça com grande variedade de cores e nuances, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho, podendo ainda apresentar alguns toques de degrade.

Propagação:
A Planta pode ser propagada por sementes ou por enraizamento de estacas caulinares.
O método mais utilizado é o da estaquia.

Cortar hastes da planta que se deseja multiplicar com aproximadamente dez centímetros de comprimento. A época mais indicada para fazer mudas é o final do verão.

Colocar as hastes em local seco e sombreado, livre de umidade por uma semana, até curar a superfície cortada.

Enterrar as hastes em um substrato preparado com terra vegetal e areia grossa, na proporção de 2:1. Ou seja, duas partes de terra para cada parte de areia.

Observar se os saquinhos para mudas s são dotados de furos para perfeita drenagem de água.

Colocar os saquinhos com as mudas em local que receba luz solar diretamente.

Manter o substrato dos saquinhos com boa umidade sem encharcar.

No inverno a rosa do deserto entra em hibernação, perdendo a maioria das folhas. Diante disso, as regas nesse período, deverão ser reduzidas no máximo duas vezes por semana.

Na Primavera a planta acorda da dormência e começa a emitir folhas e flores em quantidades, então se faz necessário observar se é preciso transplantá-la para um recipiente maior acondicionando melhor as suas raízes.

O verão é a estação em que a planta estará em seu auge, desde que tenha recebido satisfatoriamente, os tratos culturais durante todo o ano.

Notas:
- A rosa do deserto não tolera geadas, nem temperaturas inferiores a 10ºC.

- A rosa do deserto é uma planta resistente por ser nativa de regiões áridas, mas,não tolera excessos de umidade.

- Esta combinação de excesso de água com temperatura baixa, pode apodrecer os tecidos da planta, levando-a a morte.

Observação:
A rosa do deserto poderá até ser cultivada à meia sombra, porém, florações abundantes e vistosas, só ocorrerão se a planta for submetida a pleno sol.

Deve ser plantada em solo arenoso, com ótima drenagem de água, imitando o seu habitat natural que é a aridez do deserto.

As irrigações deverão obedecer a intervalos esparsos e regulares.

As podas para formação das touceiras, deverão obedecer a alguns critérios básicos, para não provocar deformidades nem aquelas cicatrizes no caule tirando a beleza natural da planta.

Sempre que for podá-la, use luvas e óculos de segurança, pois sua seiva é altamente tóxica.

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renda portuguesa

Nome Científico: Davallia fejeensis Hook.

A Renda-portuguesa é uma planta originária da Austrália. A delicadeza das suas folhas destaca essa planta como a rainha das samambaias, preferida por quem ama a natureza. São plantas típicas dos trópicos e existem em grandes quantidades e variedades no Brasil. São plantas de clima quente e ambientes úmidos.

Na natureza elas crescem em ambientes sombreados, nos solos ricos com abundancia de matéria orgânica ou,  nas bainhas das folhas dos coqueiros que imitam o xaxim. Porém, podem perfeitamente ser adaptadas para serem cultivadas em casa, desde que se os tratos culturais sejam semelhantes aos de seu ambiente natural.

A renda portuguesa é uma planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Propagação:
- A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.

- Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que sairão as novas mudas.

- Cortar com aproximadamente dez a quinze centímetros de comprimento.

- Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

Plantando em vasos:
- Colocar uma camada de cascalho ou brita de aproximadamente quatro centímetros de altura no fundo do vaso, para uma boa drenagem de água.

- Colocar o substrato até a metade do vaso.

- Em seguida colocar o rizoma no centro do vaso e completar com substrato, apertando-o para fixar bem o rizoma.

- O rizoma deverá ser enterrado no substrato, até a sua metade.

- Colocar o vaso em local sombreado, regar sem encharcar e manter o substrato sempre levemente umedecido.

Observações:
- Os rizomas na época da preparação das mudas, devem ser plantados em vasos pequenos, pois a renda portuguesa é lenta no crescimento. Somente depois que ela começar o seu desenvolvimento poderá ser transplantada para vasos maiores.

- o processo de transplante para  outros recipientes maiores, deverão obedecer as mesmas características acima: cascalho no fundo do vaso, etc.

Como cultivar:
- A renda portuguesa se desenvolve perfeitamente em ambientes com boa iluminação, porém sem a incidência direta do sol.

- Podem ser cultivadas em vasos colocados à meia sombra , embaixo de árvores, ou dentro de casa, próximo a janelas, onde há maior incidência de claridade.

Recipientes:
- Os vasos mais indicados  para a renda portuguesa são aqueles que se apresentam com as seguintes características: profundidade rasa, com a boca bem larga, visto que os rizomas da desta planta se desenvolvem quase que exclusivamente, na superfície do substrato do recipiente onde é plantada.

Substrato:
- O substrato para o seu cultivo deverá ser rico em matéria orgânica. Pode ser uma mistura bem homogeneizada de fibra de coco, casca de pinus e esterco animal bem curtido, na proporção de 1:1:1.

Adubação:
- A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.

- Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada,  em 2 litros de água,  agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.

- Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.

- A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

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avenca

Nome científico: Adiantum capillus veneris
Origem: Nativa do Brasil.

Planta de clima tropical e úmido, nativa das matas brasileiras, onde a umidade e a temperatura apresentam pouca variação durante o ano.
A avenca caracteriza-se pela delicadeza singular de suas folhas compostas de pequenos segmentos, que saem diretamente dos rizomas.

Os rizomas se desenvolvem horizontalmente quase à superfície do substrato. A planta pode atingir altura que varia entre 30 a 40 cm, apresentando um emaranhado de folhas com formas bastante irregulares.

Vegeta perfeitamente bem com temperatura entre 10 e 30ºC.
Planta exigente quanto à umidade.  Fora do seu habitat natural, em dias quentes, é preciso intensificar as regas, inclusive borrifar água sobre as folhas da planta.

Propagação
A propagação da avenca é feita pela divisão da touceira.
- Retirar a planta matriz do vaso, com cuidado para não prejudicar o sistema radicular.

- Com o auxílio de uma faca bem afiada, recortar a touceira com cuidado, separando as mudas que se deseja propagar.

Preparar os vasos
- Distribuir no fundo dos vasos, uma camada regular de aproximadamente quatro centímetros de pedriscos, para facilitar a drenagem de água.

- Distribuir uma camada de substrato até atingir ¾ do conteúdo do vaso.

- Acomodar a muda no centro do vaso e completar com o restante do substrato.

- Fixar as mudas no substrato do vaso, apertando levemente com as mãos.

- Regar a nova planta de forma que o substrato fique uniformemente umedecido.

- Colocar os vasos em locais protegidos de ventos fortes e da luz direta do sol.

- As regas devem ser feitas no substrato.

- Manter a umidade constante.

Substrato
O substrato deverá ser um composto rico em material orgânico.
Misturar na proporção de 1:1, os seguintes materiais: terra vegetal, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, de forma que o composto fique homogeneizado e de consistência porosa, para facilitar a aeração das raízes.

Adubação
A avenca não requer adubação com muita freqüência, apenas para reposição de nutrientes. Para adubação, pode ser usado adubo foliar uma vez a cada quinze dias, obedecendo às recomendações do fabricante.

Adubo químico NPK 10:10:10,  dissolver uma colher de sopa, rasa, do granulado em 2 litros de água.  Agitar até dissolver os grânulos. Aplicar de uma a duas xícaras de chá da mistura no substrato, a cada 3 ou 4 meses.

Antes da adubação é necessário umedecer o substrato para que o líquido com o adubo penetre e se espalhe com maior eficiência e uniformidade.

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Dálias

Origem: México.

As dálias por serem plantas rústicas, deverão ser plantadas a pleno sol. Não é uma planta exigente quanto ao tipo de solo, mas desenvolvem-se com vantagem em solos com boa aeração e ricos em material orgânico, com boa drenagem.

O solo ideal é uma mistura bem homogeneizada de terra com esterco animal bem curtido na proporção de 1:1. Se optar por composto orgânico, este deverá ser misturado com areia, nas mesmas proporções, para que o solo fique mais poroso e apresente drenagem satisfatória.

Potencializam a beleza de suas flores se forem fertilizadas com substrato ricos em potássio. No caso as cinzas de madeira de um modo geral, ou torta de mamona que são ricos nesse componente. Caso a opção for pela adubação química, a fórmula deverá ser NPK 10:10:20

Pelo método de cruzamento entre espécies, conseguiram-se vários híbridos com flores de cores encantadoras e formatos exuberantes. São mais de três mil variedades resultantes de cruzamentos entre espécies.

E o efeito principal desse processo de clonagem, aparece nos jardins, que ganham a cada cruzamento plantas com flores fantásticas, nas cores e nuances entre o branco, o laranja, o vermelho, o vinho, o amarelo, o pink, e etc.

As dálias podem ser reproduzidas por meio de mudas ou por sementes. Porém, são plantas bulbosas, cujas raízes tuberosas servem de matrizes, e esse método de plantar bulbos, caracterizou-se pela grande  praticidade e rapidez em se obter sucesso na multiplicação de novas plantas.

Como plantar, utilizando tubérculos
– Separar os tubérculos da planta que se deseja reproduzir.

- Caso os tubérculos apresentarem médias e grandes proporções, poderão ser cortados em dois, ou quatro pedaços iguais,

- Colocar os bulbos recortados em local ventilados, sombreado, sem umidade e em superfície limpa, por um período aproximadamente de dois dias, até a cicatrização das partes cortadas.

- Plantar em locais definitivos enterrando os tubérculos com profundidade de dez a quinze centímetros.

- Obs. Observar que as gemas apicais dos tubérculos, terão sempre que ficar voltadas para cima.

- Regar o solo sem encharcar, e mantê-lo sempre úmido.

- A brotação ocorrerá a partir de quinze dias.

Cuidados
- Caso a planta esteja desprotegida de barreiras de ventos, há necessidade de fixá-la a tutores.

- Caso a brotação do tubérculo seja vigorosa, haverá a necessidade de se fazer o desbaste nos brotos mais fracos, deixando apenas dois ou três mais robustos.

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