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Crassula falcata
Sabia que todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é cacto?

As suculentas em geral conseguem sobreviver à falta de água e luz. São plantas capazes de armazenas umidade no tecido carnudo de seus caules, folhas e raízes e que desenvolveram sistemas de redução de perda de água.

A principal diferença entre suculentas e cactos é que os cactos possuem aréolas, que são pequenos círculos salientes de onde nascem rebentos, espinhos e flores.

Os espinhos servem para proteger os cactos de serem comidos por animais, promover sombra do sol intenso e impedir a circulação de ar pela epiderme da planta evitando a perda de água.

O substrato ideal é composto de: 1 medidas de areia / 1 medidas de terra / 2 medidas de húmus de minhoca

E o vaso deverá ter um bom sistema de drenagem para evitar o apodrecimento das raízes, por isso coloque no fundo do vaso argila expandida e manta de bidim.

Para dar acabamento no vaso, é importante cobrir a terra com pedrisco para ajudar a conservar a umidade da terra, evitando que a superfície seque; eliminar as ervas daninhas e impedir o nascimento de musgos; reduzir a erosão do solo e evitar que respingue água nas plantas durante a rega.

Regas: Os cactos devem ser regados de 10 em 10 ou de 15 em 15 dias durante o verão e primavera. Evite regar em excesso para que as raízes não apodreçam. Durante a fase de dormência, no inverno, eles necessitam de muito pouca água.

Limpeza: As plantas com espinhos podem se encher de pó, principalmente na cidade de São Paulo. Além de ficarem feias, essa camada de pó e poluição impede a planta de fazer fotossíntese, o que acaba por prejudicar seu desenvolvimento. Com um pincel macio e bastante cuidado, você pode limpar as pequenas concavidades da sua planta. Pode também usar um secador de cabelos na posição FRIO, mantendo-o a uma distância de uns15 a 20 cm da planta.

Depois da floração, quando as flores ficarem murchas, arranque-as delicadamente com os dedos para manter a beleza e a saúde de sua planta.

Folhas e ramos secos ou danificados são uma porta de entrada para doenças e infecções. Portanto é necessário remover essas partes estragadas para manter a sua planta em boas condições.

Doenças: Os cactos cultivados em condições deficientes de temperatura e umidade, ou que tenham raízes frágeis, podem ser atacados por ferrugem. O fungo penetra na pele e ataca os tecidos da planta, que amolece e acaba por ficar negro. Se isso acontecer aos seus cactos, corte os caules saudáveis para usar como estacas e destrua o resto. Se a ferrugem atacar plantas cultivadas no exterior, aplique sulfato de cobre.

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As Mini-rosas

Rosa_chinensis

Nome científico: Rosa chinensis var. semperflorens
Nome popular: Rosa miniatura, Roseira miniatura
Origem:
China.

As mini rosas são muito requisitadas, devido ao seu constante florescimento. São roseiras de pequeno porte, de 20 a 40 cm de altura, cujas flores  e nuances são púrpuras, vermelhas, róseas, brancas, amarelas ou alaranjadas. Geralmente a floração ocorre em forma de cachos  quase todo o ano, principalmente na Primavera e início do Verão.

São plantas preferidas por adaptarem-se perfeitamente em vasos, jardineiras ou, formações de pequenos jardins residenciais, por ser planta de pequeno porte, além de que suas flores apresentam grande durabilidade, quando cultivadas a pleno sol em solo permeável e irrigados a intervalos.

Normalmente, a multiplicação de mini-rosa é feita pelo método de enraizamento de estacas, escolhendo sempre os saudáveis que acabaram de florir.

Corte as estacas em bisel, com aproximadamente 15 cm de comprimento. Recorte, também em forma de bisel, a extremidade superior da estaca, exatamente a parte que produziu o cacho de flores.

Faça a desfolha da parte inferior da estaca, ou seja: justamente a onde deverá ficar enterrada no solo. A emissão de brotos e ou folhas novas, se dará a partir de trinta dias do plantio, período em que a estaca já estará enraizada. Tão logo as mudas iniciarem brotação, já poderão ser transplantadas em seus locais definitivos. Geralmente em vasos maiores.

Após a primeira florada, é necessário fazer uma poda radical, para que a planta emita vários brotos formando sua copa. As podas seguintes deverão ser feitas apenas para retirada dos cachos que já soltaram suas flores.

As roseiras adultas deverão permanecer a pleno sol.

O substrato ideal para plantá-las é:
1 parte de terra comum.
1 parte de terra vegetal.
2 partes de composto orgânico.
Misturar os materiais acima, até obter uma  perfeita homogeneização. Molhar bem a terra dentro dos recipientes.

Adubação:
A cada dois meses use o NPK na formulação NPK 4-14-8.
Mantenha o solo dos vasos sempre levemente umedecido.

Lembre-se que ao mudá-las de ambiente elas certamente irão sentir a diferença, mas logo se recuperarão e voltarão a florir novamente. Uma das maneiras mais prática de ajudá-las a se recuperar do estresse é transplantá-las em vasos maiores, com substrato rico em matéria orgânica, boa drenagem de água e aeração satisfatória.

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Oncidium

Não existe uma maneira padrão válida para cultivar todas as espécies da orquídea  Oncidium. Seu cultivo vai depender da origem da espécie em questão.

Alguns deles gostam de uma luminosidade bastante intensa mas não deve receber os raios solares diretamente. Algumas vezes, esta condição ocorre na natureza mas, neste caso, existem outros elementos que compensam esta exposição direta. Outras espécies gostam de meia sombra e outras podem florir com meia sombra ou muita luz.

Algumas espécies gostam de mais luminosidade no inverno e mais proteção no verão.

Algumas vezes, o deslocamento de apenas alguns centímetros possibilitando maior ou menor incidência de luz, determina uma mudança na floração.

De uma maneira geral, gostam de alternância de secura e umidade com muita rega no período de crescimento, desde o início da brotação até a maturação dos bulbos.

Depois disto, deve passar por um período de descanso cuja intensidade e duração vai depender da espécie cultivada. As raízes podem estar sempre úmidas, mas não ensopadas.

Durante o inverno, algumas espécies precisam de um período de repouso bem severo, outras nem tanto mas de qualquer modo, esta diminuição de rega não pode provocar o enrugamento dos pseudobulbos e das folhas.

Em geral, no sul e sudeste brasileiro, de onde a maior parte das espécies é originária, o inverno é seco, então durante este período, na natureza, eles não recebem muito água, apenas o orvalho da noite que é bem pesado.

O cerrado, chapadas e os campos de altitude também são bastantes secos neste período. As espécies que são originárias da Floresta Atlântica precisam de mais umidade do que aqueles que vêm de regiões mais secas.
Em flor, a freqüência da rega deverá ser reduzida de maneira considerável.

Em locais de clima quente, pode-se aplicar fertilizante durante o ano inteiro, mas em locais de inverno mais rigoroso, este não parece ser o melhor caminho, neste caso, não devemos fertilizar durante a segunda parte do outono e durante o inverno.

Como muitos outros gêneros, o Oncidium gosta de uma leve brisa soprando para ventilar suas raízes, entretanto evite corrente de ar ou ventos fortes que possam secá-las completamente e fazer seus bulbos enrugarem.

O melhor momento para replantar este gênero é na época do início da brotação e este momento pode vir logo em seguida da floração ou passado alguns meses, dependendo da espécie. É importante não transplantar em plena floração ou durante o período de repouso.

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Nome Científico: Ixora coccínea

Originária das ìndias Orientais a Ixora é uma planta de ciclo de vida perene, arbustiva e muito utilizada para decoração de jardins e praças, nas regiões de clima quente. Adaptou-se perfeitamente em quase todas as regiões brasileiras, devido ao nosso clima tropical.

Seu aspecto de ramos e folhas compactas propicia ao jardineiro artesão, que com sua tesoura mágica, faz delas verdadeiras obras de arte, contornando muros, entradas de residências, cercas vivas, etc.

A floração ocorre na Primavera e no Verão, apresentando inflorescências com numerosas flores de coloração amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa.

Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para enfeitar muretas e alambrados. Atrai pássaros e abelhas polinizadoras.

É uma planta bastante rústica, não muito exigente quanto à fertilidade do solo, e deve ser cultivada em pleno sol.

Planta que não requer grandes cuidados, apenas com as regas que devem ser em intervalos regulares, para manter certa constância na umidade do solo.

Planta que não tolera geada, e em locais onde o clima apresenta variação brusca de instabilidades, suas floradas são escassas.

A ixora é propagada através do método de estaquia, cortando galhos maduros (estacas), com 15 a 20 cm de comprimento, imediatamente após o período de floração, escolhidos das plantas saudáveis que se deseja reproduzir. O corte inferior deverá coincidir exatamente sobre o nó da estaca, com cuidado para não machucar a madeira da estaca.

Desbaste as folhas da parte inferior e mergulhe as estacas em hormônio enraizador até a metade, aguardando alguns segundos para que escorra o excedente do hormônio.

Com o auxilio de um palito, com diâmetro um pouco maior do que o diâmetro das estacas, fure  o solo dos recipientes onde serão plantadas. Em seguida, coloque as estacas nos devidos furos e aperte com a ponta dos dedos para fixá-las bem ao solo.

As estacas deverão ser enterradas até a sua metade.

O solo deverá ser uma mistura bem homogeneizada de areia grossa e esfagno, (sphagnum), na proporção de 1:1. O solo dos recipientes que irão receber as estacas, deverá ser previamente bem umedecido.

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