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As Petúnias

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A petúnia revela sua beleza o ano inteiro, com flores vistosas que vão do branco ao púrpura, num bicolor único. Em geral, são cultivadas em vasos ou pequenas jardineiras. Cada flor contém cinco pétalas com manchas brancas simétricas.

Sol, água e fertilizante são os três elementos mais importante para a planta ficar ainda mais saudável. A petúnia deve estar sempre bem hidratada. A rega nunca deve ser feita sob o sol quente. Sua flor cresce melhor com o solo sempre úmido, mas não encharcado. Por isso, o vaso deve ter boa drenagem.

Elas podem chegar de 15 a 30 cm de altura e são excelentes para canteiros, vasos, floreiras ou forrações. Devem ser cultivadas em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. As regas são periódicas.

Necessita de luz solar direta (pleno sol) e até apreciam o frio ameno, mas muita atenção com as chuvas fortes, as flores da petúnia costumam rasgar e ficar com mau aspecto, porém, se recuperam com rapidez. Outro cuidado importante é que, sempre quando as flores murcharem retire-as da planta para evitar o surgimento de fungos que provocam o conhecido “melado” nas folhas.

O mais interessante é que as flores passam por hibridação natural (contrário às leis da natureza, seres híbridos são provenientes de duas espécies diferentes) que ocorre no próprio vaso onde está plantada e resulta no surgimento de uma mescla de cores totalmente espontânea.

Mesmo que possam ser plantadas em qualquer época do ano, a propagação das petúnias é feita através de sementes e tem maior nível de floração na Primavera. Algumas outras espécies, um pouco maiores, podem se propagar através de estacas.

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Nome científico: Rhododendron simsii
Origem: China (Sudoeste Asiático)

Rhododendron vem do grego: Rhodon = rosa,  dendron =  árvore: Rosas em árvores.

As Azaléias são arbustos perenes, de ramos lenhosos, cuja floração se apresenta em grande variedade de cores que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco.

As flores podem ser simples ou dobradas, com grande  apreciação pelos paisagistas e admiradores no mundo inteiro. Atingem entre 1 a 2 metros de altura.
São criadas várias variedades hibridas desta planta por ano.
Geralmente os rododendros desenvolvem suas flores na forma de inflorescências, enquanto a maioria das azaléias possui florações terminais. E durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida.

Multiplicação
A multiplicação das azaléias se dá através do método de estaquia. As estacas deverão ser retiradas das extremidades superiores da planta.
Geralmente são feitos em saquinhos plásticos, com solo rico em material orgânico, porém, com ph levemente ácido. E deverão permanecer em sombreamento, com temperaturas e umidade adequadas, até o início da emissão de brotos e folhas novas.
As estacas devem ser plantadas na primavera ou no outono.

Solo
- A azaléia se desenvolve melhor em solos com Ph levemente ácido, profundos e bem drenados, com uma boa dosagem de material orgânico.

- Manter o solo relativamente úmido no decorrer do ano, porém, sem encharcamento.

- A planta não tolera geada, nem ventos frios.

- A planta se adapta perfeitamente ao sol pleno, mas floresce bem à meia sombra, ou em lugares de climas amenos.

Cuidados e tratos culturais
Não regar com água calcária. Na Primavera, acrescentar composto orgânico, adubação de superfície. A azaléia é uma planta resistente.

O excesso de água provocará manchas marrons nas folhas. Neste caso, reduzir drasticamente as regas.

Se as raízes entrarem em contacto com calcário, as folhas irão ficar amareladas. E poderá ser corrigido esse problema adicionando pedaços de ferro no tronco da planta.

A ferrugem, ou seja: o óxido de ferro irá agir, devolvendo as características normais da planta. O melhor momento para podá-las é após o florescimento.

Um dos maiores inimigos das azaléias são as formigas cortadeiras (as saúvas e as quenquéns). Elas cortam as folhas das plantas e transportam para seus ninhos. A partir destes fragmentos vegetais é produzido um fungo que serve de alimento para as formigas jovens e também para as adultas.

Elas são capazes de danificar uma planta de um dia para o outro, deixando somente os galhos. Mas como controlar o ataque das formigas?

Uma opção é o uso de um cone invertido, com graxa ou vaselina em seu interior, preso ao tronco da planta. Ou plantar gergelim próximo ao ninho, pois o gergelim tem uma substância que prejudica o desenvolvimento do fungo produzido para alimentar as formigas.

É importante também ficar atento quando começarem a surgir os ninhos das formigas, eliminando-os o mais rápido possível.

A azaléia também sofre por doenças fúngicas (tombamento, oídio, galhas de parte aérea, manchas de folhas e sufocamento). Essas doenças provocam podridão das raízes, tombamento das mudas, deformação e manchas nas folhas, desenvolvimento anormal da planta, além de galhos retorcidos, deformados e recobertos por uma camada de coloração amarela.

A maioria pode ser facilmente evitada. Devemos sempre estar atentos a qualquer anormalidade na planta.

Na hora do plantio, é essencial escolhermos espécies sadias e não enterrar demais a muda, o que provoca o sufocamento da planta.

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Família: Compostas
Origem: África do Sul

Planta herbácea que atinge cerca de 40 cm de altura. Floresce o ano todo, mas o auge da floração se dá no fim do inverno e início da primavera
Suas propagação se faz por meio de sementes ou divisão de touceiras
O solo ideal para Gérberas deve ser arenoso, com boa drenagem (mistura recomendada: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia)
Deve ser plantada  á sol pleno. Suporta solo mais seco. Pode ser regada, em média, 1 ou 2 vezes por semana, de preferência apenas nos períodos secos, evitando o encharcamento do solo
A adubação ideal é a orgânica ou NPK 4-10-8.

Para estimular nova brotação, deve-se podar as gérberas rente ao solo, no final da floração. Podas de limpeza para retirar folhas velhas ou mortas também são recomendadas.

Pode ser usada em canteiros, como bordadura e até como forração, graças ao seu porte que não chega a ultrapassar 40 cm.
Parente próxima da margarida, a gérbera ficou bem conhecida no Brasil como flor de corte, usada principalmente na composição de arranjos florais. Não é para menos – a oferta de cores é tanta, que oferece um farto material para os artistas florais.

Seus tons vibrantes transmitem muita alegria, sendo a quinta flor mais vendida no mercado. Originária da África do Sul, essas flores gostam de clima seco. É possível encontrar Gérbera em todas as estações, mas o auge do seu florescimento ocorre no início da primavera. Seu plantio deve ser feito em solo seco, porém adubado. Também é recomendado usar bastante terra areada. Essa flor vive em pleno sol, mas tolera a meia sombra. Uma Gérbera bem tratada pode produzir até 20 flores e atingir 40 cm de altura. Sua reprodução pode ser feita através de sementes ou mudas. São facilmente encontradas no mercado já em flor, plantadas em vasos. Mas deve-se replantá-las em jardineira ou vasos maiores.

Como possui uma grande variedade de cores (do branco ao vermelho intenso, as gérberas apresentam-se em cerca de 20 tonalidades diferentes, passando por tons amarelos e alaranjados)  a Gérbera é muito utilizada em decoração. Além disso, por ser uma espécie herbácea, duradoura e fácil de ser cultivada, ela não precisa de muitos cuidados e tem melhor adaptação em regiões de clima seco, necessitando receber água apenas de uma a duas vezes por semana. A flor é facilmente encontrada em vários países, mas foram os japoneses que desenvolveram variedades dela para o cultivo em vasos, difundindo a espécie como planta decorativa, o que é visível por sua forma vistosa e suas cores intensas, como amarelo, laranja, vermelho e púrpura.

O cultivo da gérbera não é muito complicado, mas é preciso ficar atento aos ataques de lagartas e ácaros.

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Nome Científico: Polypodium aureum

A samambaia Amazonense é conhecida popularmente como rabo de bugio por apresentar grossos rizomas peludos, na cor castanho-amarelado.
Na natureza se multiplicam por esporos, mas se trata de um processo muito lento, inaplicável para propagação de mudas em escala comercial. Só mesmo a natureza tem paciência suficiente para esperar um esporo se transformar numa bela planta.

As samambaias pertencem a uma família numerosa de espécies, oferecendo enorme variedade de tamanhos e formas, que lembram delicadas rendas, chifres, espinhas de peixe, etc.

O método de propagação caseiro mais fácil e rápido e o da divisão de touceira ou, estaquia de rizomas.

Propagação por divisão de touceiras:
- De posse de um vaso antigo da planta que se deseja multiplicar, repleto de brotos e rizomas,  poderá ser dividido para transformá-lo em várias  mudas.

- Iniciar o processo removendo a planta do vaso com todo o cuidado para não machucá-la, soltando-a do torrão, manipulando-a para livrá-la do substrato velho, até descobrir por completo a touceira.

- De posse de uma tesoura ou, faca bem afiada, separar as mudas ou, os rizomas. Observar que os rizomas têm que apresentar várias gemas ou “borbulhas”, pois serão das gemas que brotarão os novos rebentos.

- Plantar cada parte recortada em um novo recipiente.

- Aproveitar esse momento, para livrar as mudas das partes mortas:  raízes podres, folhas e rizomas secos.

Como plantar:
- Depositar no fundo do vaso uma camada de aproximadamente 4 centímetros de espessura, de cascalho, ou cacos de telhas, bem triturados.

- Em seguida depositar até a metade do vaso uma camada de substrato, bem distribuído.

- Na seqüência colocar a muda no centro do vaso e acabar de preenche-lo  com o mesmo substrato, tendo o cuidado de fixar bem a muda no substrato do vaso.

- Regar para molhar todo o substrato.

- Colocar os novos vasos em locais sombreados, livre de ventos fortes.

- Manter constante a umidade do substrato.

Substrato:
- O substrato para os vasos deverá ser um composto rico em material orgânico.

- Fazer uma mistura bem homogeneizada de terra, esterco animal bem curtido, fibras de coco, casca de pinus, areia grossa, tudo na proporção de 1:1.

Adubação:
- Recomenda-se adubação com fertilizante específico para samambaias, adquiridos em lojas de floricultura, seguindo sempre as orientações do fabricante.

Pragas:
-As samambaias têm poucos inimigos naturais, mas é sempre bom ficar atento aos ataques de lagartas, tatuzinhos, lesmas e pulgões.

- Sempre que possível, evite o uso de inseticidas.

Considerações gerais:
- Os ventos fortes são um dos grandes inimigos das samambaias, causando requeima nos brotos e folhas novas, bem como a perda de água por evaporação.

- Samambaias não gostam de mudanças, elas preferem a monotonia de lugares aconchegantes. Elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, mudanças constantes provocam o estresse das plantas que acabam perdendo todas as folhas.

- Recomenda-se manter o solo sempre bem umedecido, sem provocar encharcamento.

- Recomenda-se remover as folhas amareladas, mortas ou doentes.

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