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laelia purpurata
Orquídea de rara beleza, a laélia é uma planta epífita, isto é, que se desenvolve sobre outras plantas, usando seus ramos como suporte.
A planta tem de 20 a 40 cm de altura, folhas grandes, rígidas com pseudobulbo bem desenvolvido.

É uma orquídea do tipo simpodial, com rizomas. Suas flores são grandes, de 6,5 x 6,5 cm até 13 x 13 cm, pétalas delicadas em branco e variações de rosa e o labelo com mácula cor de púrpura.

A haste floral tem de 10 a 25 cm de altura e pode apresentar grupos de 5 ou mais flores, muito perfumadas que duram cerca de 20 dias.
A época de florescimento é do final da primavera até o verão.
É um gênero de orquídea onde encontramos um grande número de variedades, cultivares e híbridos com outros gêneros.

É uma orquídea simples de cuidar. Necessita de muita luz, temperatura de 10 a 35 ºC. Seu cultivo é feito em ripados com cobertura de sombrite com sombreamento de 40%. As regas devem ser regulares o ano todo, diminuindo no inverno.

O substrato de cultivo é o igual a todas as orquídeas, casca de coco, cascalho, musgo, etc., propiciando boa drenagem.
A adubação é feita por adubos foliares ou granulados, dissolvidos na água e aplicados antes da floração e após o pendão estar seco, quando a planta entra em estágio vegetativo e de crescimento.
Na adubação pré-floração usar a formulação NPK 4-14-8 e depois dela a 10-10-10.

janela florida

tulipa

Vocês sabiam que aqui no Brasil também podemos cultivar Tulipas? Sim. Isso Mesmo! É possível cultivar esta maravilha divina por aqui. A técnica não é muito simples, porém bem recompensadora.

A Tulipa pode ser encontrada de várias cores e também em tons matizados. Ficam lindas em maciços de jardim com canteiros. É uma flor que surge do centro de uma folhagem com uma haste ereta e com uma flor solitária. Para casas com animais de estimação a plantação de Tulipas em canteiros deve ser observada, pois esta planta pode causar problemas gastrointestinais a colapsos no coração e convulsões.

Época de Floração
A floração da Tulipa acontece no final da Primavera, pois seu bulbo necessita do frio dos meses anteriores para florir.

Época de Plantio
Para que a Tulipa possa florir é essencial que seu bulbo se desenvolva durante os meses mais frios do ano. É ideal plantar o bulbo no Outono para que na Primavera possa florir.

As Tulipas preferem climas frios. Você pode diminuir este impacto colocando gelo no vaso no início da manhã e início da noite.

Apreciam sol intenso, porém ao meio dia devem ser protegidas por alguma sombra ou por sombra devido ao calor intenso. Desenvolvem-se melhor quanto orientadas para o sul.

Plantio dos bulbos de Tulipa nas regiões mais quentes do Brasil
Como no Brasil as estações do ano na maioria das vezes não são bem definidas, podemos utilizar de alguns artifícios para fazer o plantio da Tulipa e conseguir ao menos uma floração.

Primeiro passo: Adquira a Tulipa ainda em botão (Para podermos retirar os bulbos para o próximo plantio) e a mantenha em local fresco, sem ventos fortes e longe do calor excessivo, porém um local bem iluminado.

Segundo passo: No início do Outono, corte as folhas e a flor, retire o bolbo da terra e limpe bem com uma esponja macia e os deixe fora da terra por 3 meses, em um local fresco e arejado e seco.

Terceiro passo: Após este período de descanso plante novamente o bulbo em um vaso de plástico sem enterrá-lo completamente.

A terra deve estar úmida. Guarde o vaso por 6 meses na geladeira. Isso mesmo, na geladeira! Assim, vamos conseguir simular o ambiente mais propício para a floração. O vaso deve estar fechado em um saco plástico.

Quarto passo: Depois de 6 meses você poderá retirar o vaso da geladeira e o coloque em um local fresco, sem ventos fortes e longe do calor durante 2 meses.

Quinto passo: Guarde na geladeira novamente dentro de um saco plástico fechado, por mais 6 meses. Após este período você pode retirar da geladeira e terá flores dentro de 1 ou 2 meses.

Plantio dos Bulbos de Tulipa nas regiões mais ao sul do Brasil
Nas regiões mais ao sul do Brasil as estações são bem mais definidas e podemos cultivar Tulipas com mais facilidade. No início do Outono prepare um solo fofo e bem drenado. Enterre o bolbo a uma profundidade de 15 cm. Não esqueça de deixar os brotos para cima e fora da terra. Regue sem encharcar a planta.

Mistura para solo para vaso ou canteiro
A Tulipa necessita de uma mistura de solo rica em matéria orgânica:
1 parte de terra comum de jardim; 1 parte de terra vegetal; 2 partes de composto orgânico

Montando um vaso para receber a Tulipa
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;

2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;

3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e a 15 cm de profundidade plante os bulbos da Tulipa com os brotos voltados para cima, sem enterrá-los completamente.

4 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores

Obs.: Para um vaso de 15 cm não plante mais de 5 ou 6 bulbos.

Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da Tulipa
Após a floração remova todas as flores mortas e espere as folhas caírem naturalmente. Retire os bolbos da terra. Observe se os bolbos produziram “filhos” e separe. Estes bolbos “filhos” deverão ser plantados novamente no próximo outono, até lá guarde-os na geladeira bem limpos como mostrado nas “Instruções para o plantio”. O Bulbo “pai” também pode ser armazenado, mas não é garantido que ele vá florir novamente. O bolbo “filho” poderá florir novamente, embora não devam florir na estação seguinte. Tulipas não suportam a concorrência de outras plantas no mesmo canteiro.

A Tulipa deve ser regada frequentemente observando se o solo está seco superficialmente. Deve ser regada com parcimônia, sem encharcar.

Vila_1012

Camarão

Família: Acanthaceae
Origem: Brasileira

Planta herbácea de altura até 35-40 cm, pouco ramificada, de caule verde e fino. As folhas são opostas, de pecíolo longo, estreitas e acuminadas de verde escuras com linhas esbranquiçadas nas nervuras.
As flores são de cor arroxeada tubulares inseridas em inflorescência do tipo espiga, de brácteas vermelhas, formando interessante combinação de cores.
Pode ser cultivada em todo o país, mas é sensível ao frio, não se recomendando seu cultivo em lugares abertos para a Regiões do Sul.

Cultivo:
Deve ser cultivado à meia sombra ou lugares sem sol direto mas com boa luminosidade.
Solo de cultivo com bom teor de matéria orgânica e bem drenado.
As regas para esta planta deverão ser regulares.
Uma observação também é necessária, se o solo do canteiro for do tipo argiloso, muito pesado, é conveniente também a adição de areia para facilitar a drenagem das águas.

Anualmente fazer reposição de nutrientes no final do inverno, misturando adubo animal curtido com composto orgânico e colocar ao redor da muda, sempre regando depois.

No paisagismo esta planta tem efeito ornamental muito interessante, num contraste bem chamativo da inflorescência e folhagem.

Para canteiros e jardineiras é um acréscimo interessante a projetos para condomínios e empresas, pois não necessita de manutenção a não ser regas e retirada de inflorescências secas. Como outras plantas desta família, atrai beija-flores, por vezes consistindo nas poucas flores à disposição deles durante o inverno.
Sua indicação para áreas sem sol possibilita ornamentar espaços sob aéreas cobertas com êxito.

peixes

orquidea_oncidium_flores_amarelas

Não existe uma regra geral para o cultivo de orquídeas, mas de maneira geral, de luz e regas moderadas. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, cultivar orquídeas não é difícil, mas requer informação especial sobre a espécie cultivada.

As orquídeas são largamente cultivadas no Brasil e no mundo e seu comércio movimenta grandes somas de dinheiro todos os anos em um mercado crescente. No Brasil, grandes orquidários no Sudeste já produzem centenas de milhares de plantas por ano, que são exportadas para outros países ou vendidas até em supermercados. A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos.

O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio. A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais (como a Cattleya e a Phalaenopsis) é, ao contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca o sol de meio dia) e a adubação periódica com substratos ricos e apropriados a cada fase de desenvolvimento da planta.

Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de fibra de côco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie. Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.

Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”. Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos.

Em sua maioria, orquídeas não toleram água em demasia mas geralmente gostam da presença de substrato rico e úmido. Por este motivo, os vasos jamais devem ficar sobre pratinhos que retém água, sob pena de encharcar as raízes e matar a planta.

É fundamental o arejamento das raízes, daí o uso de pedaços de fibra de coco como substrato, e não o pó deste. Dois anos é o tempo médio de vida útil do substrato, o qual deve ser substituído após esse período. O pó de fibra de coco é normalmente usado apenas quinzenalmente sobre o substrato (salpicar uma colher de sopa).
Há ainda outros substratos como o esfagno, casca de pinus, etc.

Para uma boa drenagem 1/3 do vaso deve ser preenchido com caco cerâmico. Por este motivo também é comum o uso de vasos de barro com furos nas laterais e vasos de plástico transparentes, que facilitam o contato da luz com o rizoma e acentuam o arejamento deste. A drenagem pode ser feita mantendo o vaso pendurado por arames e pendendo numa inclinação de 45 graus. De maneira geral, plantas penduradas estão mais protegidas de doenças e pragas.

Uma planta florida pode permanecer dentro de casa, com pouca luz. Durante esse período, deve-se molhar pouco o substrato, dependendo da umidade ambiente, e jamais molhando as flores. Após o fim da floração, pode-se fazer a retirada manual das flores secas e podar a haste com tesoura esterilizada em fogo.

Compre de empresas produtoras ou troque mudas com os amigos orquidófilos. Cultivar orquídeas da maneira correta é um ato ecológico e sustentável.
Lembre-se dque adquirir plantas vindas das florestas, caracteriza extrativismo.

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