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Rosas trepadeiras

Uma das flores mais populares no mundo todo são cultivadas desde a antiguidade. A primeira rosa brotou nos jardins do continente asiático há 5000 anos.

Ela faz parte da família Rosaceae e apresenta mais de 100 espécies e inúmeras variedades: cultivares, híbridos, trepadeiras ou arbustos.

Por meio de cruzamentos feitos ao longo dos séculos, esses tipos de flores passaram por modificações e adquiriram as características mais conhecidas hoje: cores variadas, forte aroma e muitas pétalas.

São uma das flores mais escolhidas para dar de presentes como buquês ou em cestas. Elas são facilmente encontradas em floriculturas.

O plantio de rosas exige vários cuidados, mas o resultado é sempre recompensador. Ao plantar, escolha um local bem arejado e ensolarado, pois a roseira necessita de sol constante – seis a sete horas por dia. Indica-se uma localidade bem arejada a fim de evitar o aparecimento de fungos nas flores e folhas, inclusive em lugares mais chuvosos.

No quesito solo, recomenda-se uma terra argilosa com bom escoamento. A terra deve ser rica em húmus, e o pH ideal é entre 6,5 e 7 – neutro. Em casas comerciais especializas, encontram-se facilmente kits que medem o pH do solo.

Caso seja preciso corrigir o pH da terra, uma boa sugestão é adicionar 150 g de calcário dolomítico por meio metro quadrado de canteiro – isso aumenta em 1 ponto o índice de pH. Mas se for preciso diminuir o índice de pH, a sugestão é adicionar 150g de sulfato de ferro por metro quadrado.

Hora de aprontar o canteiro:
Sete dias antes de plantar as mudas, cave o solo até aproximadamente 40 cm de profundidade. Para cada mde canteiro, acrescente uma mistura de 15 kg de esterco curtido de gado e 200 g de farinhas de ossos. O espaçamento entre as mudas dependerá da variedade da roseira. Geralmente, ocorre da seguinte forma: rasteiras precisam de espaçamento de 30 cm entre as mudas, miniaturas de espaçamento de 20 a 30 cm, sempre-floridas e híbridas de chá espaçamento de 50 cm, cercas-vivas espaçamento de 50 a 80 cm, roseiras trepadeiras espaçamento de 1 a 2 m e roseiras arbustivas espaçamento de 1 m entre as mudas.

Se for realizado com mudas envasadas, aquelas comercializadas em sacos plásticos, o plantio pode ser feito em qualquer período do ano. Mas se for feita com mudas “raiz nua”, a melhor época é na segunda metade do Outono à primeira da Primavera.

Do plantio das mudas até a primeira floração, faça a rega moderadamente, porém todos os dias. Depois, o indicado é irrigar a roseira: no Inverno, uma vez por semana, e em época seca duas vezes por semana.

Por fim, procure fazer cerca de 2 a 3 adubações anuais e faça a primeira poda 12 meses após o plantio, repetindo todos os anos.

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Camélias

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A Camélia é um arbusto formado por uma folhagem brilhante que se mantém verde inclusive no Inverno, daí ser chamada a flor da fidelidade.

As suas flores são exuberantes e ao contrário da maior parte das flores, elas impõem a sua beleza numa época do ano em que as condições climáticas se apresentam menos favoráveis, oferecendo nas estações frias do Outono e Inverno uma flor de incrível beleza que pode ser de cor branca, rosa, vermelha e matizadas de branco e vermelho.

São originárias da Ásia, as flores depois de apanhadas podem durar vários dias dentro de uma jarra com água, as folhas sendo muito resistentes e brilhantes, são muito decorativas e excelentes para colocar juntamente com outras flores, funcionando como acompanhamento em arranjos florais.

A camélia reproduz-se por sementes, estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e sadias. Em viveiros, é possível adquirir mudas de camélia já crescidas, o que facilita bastante o cultivo. Sua floração se dá no Outono e Inverno

Solo: O solo deve ser fértil e bem drenado. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico.

Temperatura e luz: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não adapta-se bem a temperaturas elevadas. Por outro lado, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia.

Rega: As regas devem ser frequentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração. Retirar pequenos ramos da ponta ou do meio e colocar para enraizar em substrato tipo areia ou casca de arroz carbonizada, mantidas úmidas e à sombra. Os ramos da ponta produzem flores em 3 a 4 anos enquanto os do meio levam mais tempo.

Pragas e doenças: As camélias em geral; são bem rústicas e resistentes, mas em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas que costumam atacar as folhas novas. Quanto às doenças, quando há excesso de água das regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas. semelhantes à ferrugem nas folhas.

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Begônias

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A Begônia pertence à família Begoniaceae e é basicamente uma planta ornamental de folhagem característica e flores sedutoras. Segundo pesquisas, existem aproximadamente 1000 espécies de begônias.

Oriundas principalmente da América tropical, quase todas as begônias são terrestres. Certas espécies possuem tubérculos subterrâneos que as conservam vivas por muitos anos – são as begônias tuberosas, famosas por sua durabilidade. Já outras, sem tubérculos, também podem durar por um longo período de tempo, chegando a ultrapassar até mesmo décadas.

Uma grande parte das begônias contém caules aéreos herbáceos e é cultivada como ervas. No entanto algumas espécies, como a Begônia-asa-de-anjo (Begonia coccínea) e Begônia-metálica (Begonia aconitifolia) geram caules consistentes e eretos, atingindo até 1.5 m de altura.

O maior atrativo das begônias, com certeza, são as suas folhas. De forma reniforme – isto é, lateralmente expandidas com a concavidade voltada para baixo, semelhante a um rim ou feijão – e muitíssimo coloridas, são muito empregadas em canteiros em que há sombra. Entre todas as espécies de begônias, a que mais se sobressai nessa questão é a Begonia rex, que apresenta folhas enormes, com cores que alternam do bronze ao rosado ou vermelho.

Para as flores de vaso, as técnicas de cultivo alternam de gênero para gênero. Costumeiramente, as flores plantadas são colocadas em solos orgânicos, com bom escoamento, não expostas a luz solar e a corrente de direta e regadas com frequência.

Quanto aos cuidados depois das begônias plantadas, são eles:
- Tire galhos e folhas secas uma vez por semana;
- Na primavera pode a planta, a fim de incentivar o surgimento de novos ramos, cortando sempre na diagonal e acima de uma folha;- A cada 60 dias, adube;
- Cubra em torno da planta com 2 cm de substrato rico em matéria orgânica;
- Se as folhas receberem uma coloração marrom, será necessário aumentar a umidade da terra;
- Se fungos e ácaros atacarem as begônias, busque orientação em casas de comércios especializadas em produtos para controlar pragas, ou um agrônomo;
- Dê um espaço de tempo entre as irrigações para que o solo seque um pouco, inclusive no inverno;
- Quando regá-las, não jogue água nas folhas, apenas na terra;
- Além de tudo isso, é fundamental que os vasos apresentem aberturas para o escoamento da água que não foi absorvida pelas begônias.

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Cinerárias

Cinerárias

Como acontece com outro tipo de plantas, a cinerária também exige diversos cuidados essenciais para se manter como uma planta bonita e florida. Por isso, algumas informações básicas e orientações acerca dos cuidados essenciais, se fazem necessário.

A cinerária é da família das Asteraceae e tem origem nas ilhas Canárias, na África. É uma planta herbácea perene, que pode crescer até 60 cm de altura, apresenta ramagem e folhagem branco-tormentosa e muito ornamental. As suas folhas possuem um aspecto aveludado muito bonito e as flores formam-se frequentemente mesmo em climas mais frios. As suas flores podem apresentar diversas tonalidades, sendo as de cor branca, rosa, vermelho-púrpura, azul e roxo as mais comuns.

A cinerária é uma planta que aprecia luz intensa. No entanto, esta não deve ser de  luz solar direta, pelo que deve ser colocada a meia-sombra, evitando assim uma exposição excessiva ao sol que poderia queimar as suas folhas e flores. No interior da casa opte por colocar as plantas em janelas ou varandas, mas novamente frisamos que sempre em locais com exposição à luz indireta. Também não é aconselhável que fique em locais muito escuros, uma vez que necessidade de luminosidade para florescer e crescer.

É uma planta que não se dá bem com temperaturas muito frias. Menos de 10ºC pode levar à sua decomposição. Contudo, é também necessário ter cuidado com o calor excessivo. Acima dos 25ºC começam a cair as suas belas flores. O ideal é que coloque a cinerária num local com temperatura amena e estável.

A rega da cinerária deve ser feita frequentemente, uma vez que é uma planta que aprecia o solo um pouco úmido, mas não excessivamente. Nas plantas de interior colocar o vaso sobre um prato com água para a planta a absorver, evitando assim molhar as folhas. Cuidado com os encharcamentos, pois estes podem levar ao apodrecimento das raízes e, consequentemente, à morte prematura da planta.

Durante o período de floração deve ser adicionado à água da rega um fertilizante líquido a cada duas semanas.

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