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primula_obconica

A prímula é uma planta herbácea e florífera, utilizada principalmente na decoração de interiores. Ela não possui caule e seu porte raramente ultrapassa os 30 cm de altura. Suas folhas são simples, de margens denteadas e arredondadas, dispostas em roseta.

As flores surgem no final do inverno e na primavera, em inflorescências terminais, sustentadas por uma longa haste floral acima da folhagem, como um buquê. Elas são numerosas, simples ou dobradas, e delicadamente perfumadas, em uma grande variedade de tonalidades de rosa, roxo, vermelho, laranja, salmão e branco.

Estas prímulas de flores grandes e vistosas, emolduradas pela folhagem verde aveludada, são como lindos buquês, perfeitos para decoração da casa. Especialmente selecionadas para a utilização em vasos e jardineiras, elas acrescentam uma atmosfera muito romântica com suas flores de tons pastéis. Apesar de originalmente perenes, elas deve ser tratadas como anuais, pois perdem a beleza após o florescimento e suas próximas florações dificilmente serão tão esplendorosas como a primeira.

Esta espécie de prímula é considerada tóxica, e a manipulação da planta pode provocar irritação na pele e mucosas de pessoas sensíveis. Por este motivo também não é recomendado deixar a planta ao alcance de crianças e animais domésticos.

Seu cultivo deve ser à sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

A prímula é uma planta de clima temperado e subtropical, mas pode ser conduzida em regiões tropicais em ambientes frescos e protegidos do sol forte. Ela não tolera estiagem, encharcamento, ar-condicionado ou geadas. Para prolongar seu florescimento e saúde, recomenda-se remover as flores murchas e fertilizar regularmente.

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Muitos estão se voltando para a jardinagem orgânica, uma prática que dispensa produtos químicos e restabelece a relação natural entre plantas e meio ambiente. Tornar-se orgânico requer compromisso, mas o esforço valerá a pena se você quiser a garantia de que seu jardim será 100% ecologicamente correto.

Mais do que uma simples moda ecologicamente correta, a jardinagem orgânica é uma proposta de manutenção do equilíbrio do ecossistema que trará benefícios a tudo e a todos. E não é necessário ser proprietário de um quintal como antigamente; um  jardim orgânico pode ser feito em floreiras e cachepôs, num canto estratégico de qualquer apartamento.

O princípio básico da jardinagem orgânica é a eliminação de compostos químicos em sua montagem, especialmente nos quesitos nutricionais e da erradicação de pragas. O uso de adubos orgânicos como esterco bovino curtido, farinha de osso e oriunda de compostagem nutre por igual o substrato onde as plantas se desenvolverão. O uso de quaisquer pesticidas torna-se “proibido”, preferindo-se combater pragas, fungos e insetos ou usando predadores naturais ou lançando mão de expedientes alternativos, como o uso de substâncias naturais que não causem impacto ambiental.

Fazer um jardim orgânico no quintal é bem simples:
- Escolha um espaço em que se possa fazer um canteiro, preferencialmente retangular. Revolva a terra e deixe-a solta, fofa e sem torrões;
- Misture o composto orgânico de sua preferência (esterco curtido, adubo de compostagem) de forma homogênea com o auxílio de uma enxada e uma pazinha;
- Deixe o canteiro onde as mudas serão plantadas acima do nível do solo. Um monte de 30 centímetros é o suficiente;
- Com o auxílio de um ancinho, faça sulcos homogêneos no canteiro elevado para facilitar o plantio das sementes ou a transposição das mudas;
- Mudas precisam obedecer um espaçamento de um palmo uma da outra. Já as sementes precisam ser espalhadas de forma uniforme pelos sulcos. Recomenda-se misturar as sementes com areia para que elas possam ser espalhadas de forma mais uniforme;
- Regue diariamente as mudas ou sementes, de uma a duas vezes por dia dependendo do clima – quanto mais seco, maior a necessidade de água. Mantenha essa regularidade de rega até as mudas se desenvolverem.

Jardim orgânico em uma floreira ou cachepô:
- Escolha uma floreira com furos no fundo para facilitar a drenagem e não abra mão dos modelos cerâmicos. Floreiras plásticas podem ter elementos tóxicos em sua composição;
- Coloque no fundo um material chamado argila expandida, que vem em forma de pequenas pedras, cujo principal objetivo é manter a umidade do substrato;
- Acima da argila expandida, coloca-se uma manta para filtrar a água. A mais usada é a chamada manta geotêtxil ou de bidim, facilmente encontrada em lojas de jardinagem;
- Cubra a manta com terra orgânica, já devidamente misturada com o adubo, tomando-se o cuidado de não preencher a floreira até a borda;
- No caso das floreiras, o ideal é plantar mudas previamente compradas, vindas em torrões. Esses torrões devem ser distribuídos mantendo-se uma distância mínima de um palmo entre eles;
- Após a fixação dos torrões, complete o trabalho colocando mais terra orgânica para preenchimento dos vãos;
- Floreiras e vasos são muito usados para o plantio de pequenas hortas de temperos como cebolinha, salsa e manjericão.

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Leucophyllum frutescens

A espécie arbustiva é originária do Deserto de Chihuahua, na América do Norte, com folhagem e florescimento ornamentais. As folhas são ovais e onduladas, com pubescência prateada, dando-lhes um aspecto de feltro. As flores são solitárias, tubulares e podem ser de cor branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade. O florescimento ocorre após as chuvas de verão.

A planta é de baixa manutenção e sua beleza pode ser igualmente aproveitada, em diversos estilos de jardim, pois é um arbusto muito versátil. Pode ser plantada isoladamente, em grupos ou em renques, oferecendo um belo visual no jardim, devido à sua tonalidade prateada.

É uma planta que quase não necessita de podas, pois seu crescimento é lento. Ainda assim, as podas eventuais são importantes para manter a planta compacta e com bom aspecto.

Em jardins mais secos, a folha-de-prata tende a adquirir uma forma mais densa e nos jardins mais úmidos, sua ramagem se torna mais esparsa. Pode ser plantada em vasos também.

Seu cultivo deve ser em solos drenáveis, com pH levemente alcalino e irrigado de forma esparsa.

É tolerável ao frio, à estiagem e à maresia. As plantas mais jovens devem ser regadas duas vezes por semana, já as estabelecidas devem ser irrigadas apenas semanalmente no tempo muito seco.

Aprecia o calor. Não é necessário fertilizá-la, pois aprecia solos pobres. No entanto, a reaplicação de calcário anualmente favorece à planta. Não devem ser plantadas em locais encharcados, pois apodrece facilmente suas raízes.

Sua miltiplicação se faz por sementes e por estacas semilenhosas, postas a enraizar no final do verão, em substrato leve e drenável e mantido úmido.

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Anthurium-andreanum

Exótico e duradouro, o antúrio é uma das plantas mais usadas na decoração de interiores e na formação de arranjos florais. Sua inflorescência (a parte tida como flor) chega a durar até 60 dias num vaso com água, após ser retirada da planta.

O Antúrio é uma planta de fácil cultivo, que não dá trabalho e nem requer muitos cuidados. O primeiro passo é escolher um local sombreado para a planta, pois o excesso de sol é prejudicial ao antúrio. Procure deixar a planta à meia-sombra, isto é em locais com boa luminosidade, mas sem que receba os raios solares diretamente.

A mistura de solo indicada para o plantio é a seguinte:
1 parte de terra comum;
1 parte de terra vegetal;
2 partes de composto orgânico.

Se for plantar em canteiros, tente colocar as mudas sob a sombra de árvores ou arbustos grandes. Procure usar mudas bem desenvolvidas com cerca de 10 cm de altura.
Para controlar problemas com fungos nos canteiros, é recomendável fazer pulverizações periódicas com calda bordalesa.

De resto, os cuidados são poucos:
* regas frequentes sem encharcar;
* pulverizar as folhas com água durante o verão mais intenso;
* duas vezes ao ano, adubar com um composto orgânico;
* garantir sombra, calor e umidade;

O antúrio se reproduz por estaquia, já que suas flores são hermafroditas que não se fecundam por si só. Por isso, o recomendado é adquirir mudas de antúrio em viveiros de plantas de confiança.

Pode ser plantado diretamente no solo ou em vasos e floreiras. O substrato recomendável deve ser uma mistura equilibrada entre solo in natura e terra vegetal de boa qualidade que pode ser encontrada até em supermercados para que as necessidades nutricionais da flor sejam supridas. A adubação orgânica é a melhor escolha, seja esterco curtido ou produto de compostagem, reforçado com produtos como farinha de osso, e o pH deve permanecer na linha da neutralidade. O reforço na adubação deve ser semestral.

Como toda flor equatorial (ela é oriunda da Colômbia e do Equador), aprecia temperaturas que oscilem entre 20 e 29ºC, com umidade relativa do ar sempre acima de 50%. Não tolera incidência de raios soares diretos e geadas, tampouco gosta de escuridão total; uma iluminação difusa, indireta ou com uma cobertura que permita uma luminosidade ambiente entre 20 e 30% do total.

Ao plantar o antúrio no solo, faça um canteiro que deixa flor pelo menos 20 cm acima do solo; já em vasos e floreiras, coloque o substrato rico em matéria orgânica cuidadosamente em volta do rizoma sem apertar.

A rega deve ser diária, sem encharcamento – quando plantada em vasos, atenção redobrada com a drenagem. Como o antúrio necessita de climas com alta umidade relativa do ar, mantenha-o sempre umedecido nos invernos secos do Brasil com o auxílio de um pulverizador. A primeira inflorescência  rota um ano após o plantio em média, por isso tenha paciência e mantenha a flor sempre nutrida. É recomendado fazer o replantio do antúrio após os três anos de vida, sempre para um local com área maior.

O antúrio é uma flor que possui alta durabilidade tanto plantada quanto como flor de corte. Uma última curiosidade: o que consideramos a flor nada mais é do que o conjunto da espiga, chamada de espádice, com a bráctea (folha modificada) que geralmente tem tons vermelhos. A verdadeira flor encontra-se no espádice e são muito pequenas; elas juntam-se em forma de pequenas espigas.

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