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Hibiscos

Hibiscus rosa-sinensis

Planta perene, tropical, que possui flores grandes, com uma grande variedades de cores e formatos, podendo ser simples, semidobrada ou dobrada, geralmente durando entre um a dois dias dependendo da variedade.

Na sua grande maioria necessitam grande intencidade de sol e solo rico em composto organico,nos paises tropicais florecem todo ano.

Muito utilizada como cerca-viva, assim como planta de vaso. No Brasil é conhecida popularmente como “graxa-de-soldado” ou “graxa-de-estudante”, pois suas flores eram usadas para engraxar sapatos, deixando-os bem brilhantes.

Aprecia bastante luminosidade, com algumas horas de sol direto, solos ricos em matéria orgânica. É uma planta muito sensível à baixas temperaturas e geadas, preferendo temperaturas mais quentes.

Multiplicação: Pode ser feita através de estacas e enxertias.

Plantio: O Hibisco pode crescer em vários tipos de solo, porém se adapta melhor a solos ricos em material orgânico. O plantio deve ser longe da competição com outras plantas, as plantas deverão ter um espaço entre as outras até 1m. Dependendo da espécie, o hibisco poderá crescer até 6 m de altura. Escolha um lugar de muito sol, porém que seja protegido por ventos. O hibisco nos países tropicais pode ser plantado durante todo ano.

As regas devem ser abundantes no verão, sem encharques, pois o excesso de água leva o Hibiscos à clorose.

Pragas e doenças
Ácaros:
O hibiscos costuma ser atacado por ácaros. O melhor tratamento é molhar a planta com jacto de água forte  limpando os lugares infectados, outro tratamento é uso de óleo mineral não tóxico O Hibisco é muito sensível a produtos químicos, pode levar a planta ao stress fazendo as folhas deformadas.

Fungos: Varias espécies de fungos podem atacar o hibiscos, causando manchas circulares marrom nas folhas, as folhas devem ser removidas ou queimadas. Solos com muita umidade ou mal drenados poderá ser atacado por vários tipos de fungos, levando o apodrecimento das raízes. Neste caso muita atenção no controle na irrigação.

Vírus: Os Hibiscos infectados por vírus tem suas folhas se deformadas, tornando-se dobradiças, a infecção pode ser causada por insetos, as vezes por enxertia de plantas infectadas, muito cuidado na escolha das plantas na hora da compra.

Controle de ataques de pragas
O hibisco é uma planta sujeita a diversos tipos de insetos e pragas, como pulgões, insetos-escama, cochonilhas e ácaros.
É uma planta sensível a diversos tipos de inseticidas que estão no mercado, sendo assim é necessário que os rótulos sejam lidos cuidadosamente para determinar se o produto está aprovado para uso em plantas de hibisco.

Malathion
Pode causar queimação grave na folhagem ddo hibisco. Também evite o uso de Lannate e Clorpirifós, que podem causar danos na folhagem. Teste qualquer inseticida em uma pequena parte da planta antes de usá-lo por completo. Pós molháveis são mais seguros do que produtos emulsionados concentrados.

Acefato
O acefato, disponível sob diversos nomes comerciais, é um inseticida aprovado para uso em plantas de hibisco. Ele é usado contra infestações de pulgões, lagartas mineiras, cochonilhas, moscas brancas e tripés. Utilize apenas conforme indicado no rótulo para evitar danos às plantas. O acefato pode ser irritante para os olhos e pele. Utilize roupas de proteção ao usar esse composto.

Óleo de Neem
Neem é um extrato das folhas da árvore de neem. Ele tem sido usado como um inseticida na Ásia há centenas de anos. O óleo de Neem aplicado às plantas de hibisco pode combater diversos tipos de insetos, incluindo pulgões, ácaros, insetos-escama e cochonilhas. Ele é pulverizado sobre as plantas e também diretamente sobre os insetos. O neem não possui nenhum resíduo de longa duração e deve ser reaplicado após chuvas fortes. Não use inseticidas de óleo durante a parte mais quente do dia, pois pode aumentar as chances de fitotoxicidade e queimar os tecidos vegetais durante esse tempo.

Sabão inseticida
O sabão inseticida é um tipo de inseticida natural, que emprega uma solução de água e sabão suave para revestir os insetos. Ele é eficaz contra insetos de corpo mole como pulgões, cochonilhas, tripes, ácaros e moscas brancas. O sabão danifica o exoesqueleto e as células do inseto secam. Ele deve ser aplicado cuidadosamente para ser eficaz. Aplique-o nas plantas cedo pela manhã para permitir a secagem rápida da solução. Um dos grandes benefícios do sabão inseticida para controle de pragas em plantas é sua baixa toxicidade para o ambiente. Utilize apenas produtos com um sabão que tenha menos de 2% da solução.

janela e castelo

Euphorbia_Milii

Arbusto espinhoso originário de Madagascar, muito difundido no Brasil, onde é utilizado como planta ornamental e como proteção em cercas vivas.

No Brasil é conhecida popularmente como colchão-de-noiva, dois-irmãos, bem casados e coroa-de-nossa-senhora.

A planta pertence ao gênero Euphorbia e consiste em um arbusto perene de até 2 m de altura, bastante ramificado, com longos ramos providos de numerosos espinhos afiados em forma de agulhas, medindo cerca de 3 cm de comprimento.

As flores apresentam pequenos cachos de flores de coloração vermelha, há também a de flores amarelas, mas não são muito comuns.

A planta contém um fluido branco-leitoso, de baixa densidade, que apresenta várias enzimas e alcaloides. Esse líquido pode provocar irritação em contato com a pele e intoxicação se colocado em contato com mucosas ou ingerido.

euphorbia milli amarela

Se os olhos forem atingidos, esse látex pode provocar perfuração da córnea e, consequentemente, cegueira.

Caso há ingestão desse látex, é necessária a realização de uma lavagem gástrica, com posterior administração de carvão ativado, laxantes e de analgésicos.

Ela deve ser cultivada a pleno sol, em canteiros preparados com terra adubada.

As mudas são em geral comercializadas em pequenas estacas dentro de caixotes ou em sacos de cultivo tamanho médio.

É necessário o uso de luvas de couro ou especiais para manuseio de plantas com espinhos.
Para usá-la como cerca-viva o ideal é plantá-las com espaçamento de 30 cm entre plantas. Regar a seguir. As regas depois deverão ser espaçadas, pois esta é uma planta tolerante à seca.

Para multiplicá-las deve-se cortar as estacas e enterrar em substrato feito de mistura de terra comum de canteiro e areia, regando bem a seguir.

É uma planta que enraíza facilmente. A melhor época é no fim do outono ou meio do inverno.

file

Chysis bractescens

O primeiro passo para entendermos este assunto é de fato conhecermos nossas plantas, nossas instalações, o clima do local durante o ano e saber que tudo isso interfere na decisão final da rega.

Então, como muitos tem diversas plantas de variados tamanhos em diferentes recipientes e suportes com variados substratos fica realmente difícil estabelecer qualquer receita, porque cada uma terá uma necessidade diferente, mas é possível minimizar bastante essas diferenças se começarmos a nos organizar em relação ao nosso cultivo.

Orquídeas em geral são plantas que apreciam um ambiente com umidade elevada sendo o ideal entre os 60% a 90%, mas elas não gostam de encharcamento o que pode provocar morte das raízes por asfixia, o que provoca na planta sintomas de desidratação que muitas vezes são confundidos com falta de água que causa os mesmos sintomas, mas as raízes se mantém vivas.

A afirmação que se diz é a seguinte: “é melhor a falta de água que o excesso”, pois a falta é bem mais fácil de corrigir no caso das orquídeas.
Mas, com todos esses complicadores que surgem para regar como podemos facilitar as regas nas plantas? Uma das coisas que facilitam muito nossa vida é fazer sempre com que uma planta seque bem mais rápido possível, porque a chance de se errar com excesso em plantas que secam rápido é bem mais difícil do que uma planta que leva uma semana para secar, embora a princípio se torne mais trabalhoso, mas depois se percebe que é bem mais prático e a pessoa fica mais segura.

Para termos sucesso nessa secagem rápida e eficiente 3 coisas são importantíssima e andam juntas: substratos, recipientes e a drenagem, sendo essa última estando em função dos dois itens anteriores.
Uma boa drenagem é fundamental para garantir uma secagem mais rápida, já que garante boa ventilação dentro do recipiente e do substrato e essa drenagem é melhorada sempre se colocando uma camada de uns dois dedos de material como argila expandida, caco de tijolo ou telha, ou brita e depois o substrato, sendo esta prática indispensável no cultivo de orquídeas.

O recipiente também é fundamental e pela grande gama que existe no mercado existem os de drenagem muito boa e os com drenagem pior. Os cachepot de madeira e os vasos de barro sempre foram vistos como os melhores para o cultivo e os vasos de plástico como os vilões, mas como estes ultimamente são os mais usados, por serem leves, resistentes, baratos e reaproveitáveis é importante falarmos um pouco mais sobre eles. Vasos plásticos são os mais usados, embora suas paredes sejam impermeáveis e seus furos de baixo muitas vezes não sejam tão eficientes, mas por ser o seu material o plástico é muito fácil contornar este problema fazendo diversos furos laterais com qualquer ferramenta pontuda quente, como facas e chaves de fenda.

Esta é hoje em dia prática que muitos orquidários comerciais já usam e realmente melhora consideravelmente a drenagem tornando o vaso plástico tão bom quanto os de barros e cachepots.

Os substratos são o segundo fator que influenciam na drenagem e como de conhecimento são os responsáveis pelo suporte da planta dentro do recipiente e eles precisam ter boa aeração para o bom desenvolvimento das raízes, garantir boa drenagem e ter boa durabilidade, além de outras coisas.

A drenagem e aeração no substrato além de variar de acordo com o tipo de substrato também vai variar muito com o tempo de vida do mesmo, sendo que, por exemplo, uma fibra de xaxim nova possui uma drenagem excelente secando que quase diariamente, enquanto que este mesmo xaxim, mas com mais de 2 anos de uso possui uma drenagem ruim, já que já está bastante degradado e compactado, o que também interfere bastante na decisão de regar durante o tempo e isto vale para todos os tipos de substratos.

Então se conhecermos isto bem direitinho e nos organizarmos ai podemos facilitar muito o turno de rega das plantas é tentarmos sempre usar uma boa mistura de substrato que dure bastante tempo e possua boa drenagem que diminua o período de rega bastante tornando a rega, se não diária quase que diária e para aquelas plantas em placas ou sem substratos as regas normalmente acabam que são diárias e dependendo da época do ano até mais de uma vez ao dia.

Esta rega segue sempre a regra em que o substrato deve estar seco antes de se molhar novamente e como discutido antes fazendo com que seque mais rápido a chance de exagerar é bem menor.

Tem gente que rega mergulhando a planta em balde com água, o que embora promova uma boa rega, em termos de substrato molhado, costuma trazer problemas, porque para quem tem muita planta esta prática se torna muito demorada e pode se tornar até desconfortável e causar problemas de saúde pelo esforço de ficar botando e tirando planta do balde com água, além de que se tiver planta contaminada com doenças mais sérias como viroses é uma excelente maneira de espalhar a doença pela coleção e dizimar o orquidário inteiro.

O que mais se indica é o uso da rega com mangueira, porque, embora não se tenha a mesma eficiência em molhar todo o substrato que a planta mergulhada num balde ela evita esse problema em muito de transmissão de doença e também a secagem acaba que fica mais rápida e pra planta embora a menor eficiência na rega não fica prejudicada, porque as raízes conseguem ser bem molhadas. Existem também os que usem sistema de micro aspersão ou aspersão que também é um sistema eficiente e permite automação facilitando muito o trabalho para os que tem como fazer e dependendo não fica tão caro assim, mas a mangueira é um dos mais práticos ainda e bom para coleções grandes, de médio porte e pequenas também.

Diante disso temos que ter em mente que o mais importante é sempre o bom senso e muita observação para se fazer a rega e ter em mente que o turno pode ter variações durante o ano e com uma boa organização da coleção é possível facilitar bastante o trabalho e evitar os exageros ou as faltas de água.

folha

Tulipa gesneriana 1

Numa definição rápida, podemos dizer que plantas bulbosas são plantas que possuem reservas nutricionais para a sua sobrevivência em condições desfavoráveis ao seu desenvolvimento, como falta de água e baixas temperaturas. Normalmente ficam localizados dentro do solo. Dentro dos bulbos desenvolvem-se as gemas, que são os embriões de novas plantas. E para armazenar o alimento, o bulbo precisa que as folhas façam a fotossíntese, absorvendo a energia solar e a transformando em alimento.

A reserva de nutrientes é muito importante para estas plantas, pois é isso que vai garantir o impulso inicial para o seu desenvolvimento no próximo ciclo. Os bulbos têm tanta capacidade de acumular nutrientes, que podem florir até mesmo se forem esquecidos numa prateleira!

Outra coisa muito gratificante sobre estas plantas tão especiais: dificilmente ficamos sem elas, pois antes de terminarem seu ciclo, elas geralmente deixam “filhotes” para dar prosseguimento à sua história.

Existem plantas de bulbos com folhas perenes, ou seja, elas conservam suas folhas, mesmo sem flores, e também as chamadas “caducas”, que (após a floração, a planta perde as folhas, ficando apenas o bulbo sob o solo. Estas espécies são chamadas de plantas anuais.

Bem, depois de toda essa introdução, então mãos à obra! Vamos aprender a cultivar bulbos (ou cormos, rizomas e tubérculos…):

Como escolher as espécies
Muitas vezes somos traídos pelos nossos desejos, por isso, na hora de escolher as espécies prefira as que são adequadas para o clima da sua região e para o local do plantio. Assim, você evita decepções e prejuízos. Existem espécies de plantas com bulbos para as mais variadas regiões, desde aquelas com clima frio até as mais quentes. Informe-se e pesquise bastante antes de comprar.

Como armazenar
Depois da compra, se não puder plantar o bulbo imediatamente, armazene-o em local seco, fresco e arejado. Uma boa dica é colocar os bulbos numa bandeja forrada com areia ou com papel limpo e seco, mantendo-os separados uns dos outros. Para não perder a noção, cole próximo a cada um deles uma etiqueta indicando a sua espécie e também a data da compra. A circulação de ar é muito importante para evitar o apodrecimento e para prevenir doenças, mas é sempre bom evitar locais com fortes correntes de ar, especialmente frio.

Plantando em canteiros
Sem precipitações. Se for fazer o plantio em canteiros, evite após dias seguidos de chuva, quando o solo está muito molhado. Nesse caso, espere alguns dias até que a terra fique menos encharcada.

A boa drenagem é condição fundamental para o sucesso no plantio de bulbos, pois evita o surgimento de fungos. Se o solo for muito argiloso, coloque uma camada de mais ou menos 2 cm de areia grossa no fundo da cova.

Por outro lado, um solo muito seco dificulta a floração dos bulbos. Neste caso, incorporar um pouco de composto orgânico à terra ajuda a garantir a umidade necessária.

Plantando em vasos
Lembrem-se que
uma boa drenagem é fundamental. Os vasos devem ter furos de drenagem no fundo. Se não forem suficientes, aumente seu tamanho ou quantidade.
Quanto à mistura de solo recomendada para vasos, é só prepará-la de acordo com as necessidades da espécie a ser plantada.

Profundidade de plantio
Existe uma regra básica orientando que os bulbos devem ser plantados com uma profundidade equivalente entre 3 a 5 vezes o seu tamanho. Mas é fato que a profundidade de plantio pode realmente afetar a floração dos bulbos. Se eles forem plantados muito profundos, podem perder energia até chegarem na superfície do solo e o resultado é que as flores podem até nem aparecer. Por outro lado, se forem plantados muito rasos, podem sofrer com a ação do sol, do vento e da chuva.

Cuidados após o plantio
Para ter um crescimento saudável, os bulbos precisam de umidade adequada o ano todo. O solo deve ser regado de 2 a 3 vezes por semana. É claro que nos períodos muito quentes e secos, as regas devem ser mais regulares.

Muita gente prefere cortar as folhagens das plantas de bulbo assim que termina a floração, porque acham que vão perder a energia. Mas isso não é recomendável. Os bulbos obtém suas reservas de alimento justamente absorvendo a energia solar por meio do processo de fotossíntese de sua folhagem. Assim, o ideal é deixar que as folhas murchem, fiquem amarelas e somente depois disso devemos cortá-las. Outra dica: não descarte os bulbos que se formam ao redor dos maiores. Plante-os em local separado e terá belos “filhotes” de seus exemplares.

Então, depois que as lindas flores murcharem, espere até que as folhas murchem e sequem para que o bulbo possa acumular energia suficiente para suportar o período de dormência e posteriormente possa alimentar a próxima geração, para então cortar as hastes das folhas e flores e retirar o bulbo do solo.

O bom de cultivar plantas com bulbos é que elas são surpreendentes. Brotam rapidamente, precisam de poucos cuidados e, quando menos se espera, surge uma floração belíssima. Algumas delas são até perfumadas!

Existem espécies de plantas com bulbos adequadas a quase todos os climas e com possibilidade de plantio em todas as estações do ano. Sabendo escolher as espéceis certas para a sua região e para cada estação, você poderá ter um jardim florido e colorido o ano inteiro.

Janela-menina