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Cananga-do-Japão

Planta herbácea, originária da Ásia (Japão), que pode chegar a 60 cm de altura. Suas folhas são matizadas em diferentes tonalidades de verde na parte superior, sendo avermelhadas na parte inferior, formando grupos de folhas unidas na base.

A floração é na Primavera e ocorre antes do surgimento das folhas. As flores são levemente perfumadas e lembram orquídeas. A vida da flor é de cerca de um a três dias, mas abrem continuadamente fazendo com que a floração dure mais de um mês.

Prefere ambientes quentes e úmidos e devem ser cultivadas sob sol pleno ou a meia sombra. O cuidado é que o ar que a circunda tenha sempre umidade, pondendo-se tê-la próximo a fontes de água. As regas devem ser moderadas, pois em excesso pode levar ao apodrecimento dos bulbos ou surgimento de fungos.

Se plantadas em um vaso este deve ser baixo, pois quando as flores aparecerem terá uma boa estética.

No plantio em vasos deve-se misturar uma parte de terra comum, dois de composto orgânico e uma de terra vegetal. Se plantadas em canteiros, enquanto estiverem com folhas formarão um volume verde quase totalmente vertical, mas deve-se levar em conta o que se plantará ao redor pois as flores ficam mesmo juntas ao solo.

O solo deve ser rico em matéria orgânica para que a planta tenha um bom desenvolvimento. Quanto a propriedades medicinais das plantas, seus rizomas são utilizados para tratamentos de pele, triturados ou secos misturado a água formando uma pasta, além de serem acrescentadas outras ervas.

No Inverno a planta entra em um período de dormência que dura até a Primavera seguinte. Neste período de dormência as regas devem ser diminuídas ao mínimo ou mesmo suspensas.

A reprodução é feita pela divisão dos rizomas que devem ser plantados em uma mistura de terra como foi descrito acima.

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Saintpaulia-Ionantha-Hybrid-Blue

Planta perene, híbridas, originária da África tropical, desenvolvidas por diversos cruzamentos e melhoramentos genéticos.

São plantas de 15 a 20 cm de altura, de folhas suculentas, em rosetas, frágeis, de superfície aveludada, podendo ter tonalidades e formatos diferentes de acordo com a variedade.

Floresce quase o ano inteiro, apresentando grande diversidade de cores, podendo ser simples com 5 pétalas ou duplas, com bordas lisas, crespas ou enrugadas.

Obs.: Quando as flores murcharem devem ser cortadas com uma tesoura,medida necessária para evitar o apodrecimento, que irá se estender para o caule e depois para toda planta.

Aprecia luminosidade, sob luz solar indireta ou filtrada por cortinas. Muita luz solar ou muita sombra – planta sem flores.

Não haverá flores quando o ar é quente e seco, também se fizer muito calor e tiver muita umidade os botões ficarão atrofiados e secos.

Muito cuidado com a rega, evite molhar as folhas, use água na mesma temperatura do ambiente, a melhor maneira é por imersão: coloque o vaso num recipiente com água, mas sem mergulhar totalmente, a água só pode chegar no máximo a 3cm  da parte superior do vaso. Quando notar que o substrato estiver umedecido retire o vaso de dentro da água. As violetas não gostam de excesso de umidade. Devem ser cultivadas em climas amenos, com temperatura ideal de 18 a 23º C

É uma planta muito delicada que exige alguns cuidados especiais, quanto ao substrato, luminosidade, regas, umidade, temperatura e fertilização, mas respeitando essas exigências é possível cultivá-la em casa. Como substrato utilize aqueles que tenham boa drenagem como pó de casca de côco, acrescido em composto orgânico + húmus de minhoca.

O fertilizante ideal para elas é NPK 04-14-10, ele é próprio para violetas. É uma planta ideal para cultivo em ambientes internos, em vasos pequenos.

A propagação é feita com o enraizamento das folhas (colocadas sob o substrato ou por divisão de touceiras, em qualquer época do ano.

Quando você adquire um vaso de violeta, ela veio de  um produtor, onde existia todos os cuidados acima mencionados, ao chegar na sua casa o tratamento dificilmente poderá ser igual, isso irá resultar numa planta sem flores e com menos vigor

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Rynchostylis Gigantea Orange

O segredo para cultivar orquídeas é respeitar o que elas precisam e, acima de tudo, amá-las e dedicar algum tempo a elas.  Os requisitos básicos para seu cultivo são:
Luminosidade: Como qualquer outra planta, as orquídeas também realizam fotossíntese e precisam da luminosidade do sol para isso. Dependendo do gênero e da espécie da sua orquídea, a luminosidade ideal pode variar entre 25% e 75%.

Quando falamos em luminosidade, é comum ouvir termos como sombra, meia sombra, sombra leve e sol direto. Mas vamos entender melhor?

Sol direto/Pleno sol
Quando dizemos que a orquídea deve ficar a sol direto ou pleno sol, queremos dizer que deve-se evitar que ela receba sombra de outras plantas e que ela deve se beneficiar da incidência de raios solares em algumas horas por dia.

Sombra leve
São orquídeas que preferem ambientes claros, com poucas horas de sol ou, dependendo do gênero, sem sol direto, mas com luminosidade em torno de 75%.

Meia sombra:
Como o nome já diz, ela deve estar exposta a 50% de luminosidade. Geralmente orquídeas com essa preferência, não devem receber sol direto, pois correm risco de facilmente terem queimaduras nas folhas.

Sombra:
Em grupo menos comum, as orquídeas de sombra, são as que precisam de pouquíssima claridade. Mas atenção! Mesmo quando dizemos sombra, a luminosidade nunca será zero. Nesses casos, é indicado 25% de luminosidade e a orquídea nunca deverá receber sol direto nas folhas.

Ventilação:
Um erro muito comum no início de cultivo é achar que orquídea gosta de vento. Orquídeas não gostam de receber vento, de serem sacudidas, mas uma brisa suave que renova constantemente o ar, é excelente para o seu desenvolvimento. O termo ventilação está mais relacionado a necessidade da planta estar em um local em que haja troca de ar, ou seja, é arejado.

Os ventos mais fortes, aqueles conhecidos como “vento encanado”, que são ótimos para secar a roupa do varal, são péssimos para as orquídeas, pois causam instabilidade.

Temperatura:
Em diversas regiões do nosso País, as condições para o cultivo de orquídeas são ótimas. A maioria das orquídeas gosta do nosso clima de temperatura mais tropical.  Para ter um bom desenvolvimento e belas floradas, em geral as orquídeas gostam de temperaturas entre 18° e 28° C.

Cultivar orquídeas em temperaturas muito baixas ou muitos altas exige maior dedicação do cultivador, pois a maioria delas não suporta climas muito frios ou excessivamente quentes.

Para saber se o local escolhido para cultivar a sua orquídea esta muito quente, basta tocar nas folhas dela. Se estiverem quentes ou mornas, quer dizer que está muito calor, se estiverem em temperatura agradável, levemente frescas, o ambiente está ideal. Quando for sentir as folhas, opte por encostá-las em seu rosto(bochechas), que é uma parte sensível do nosso corpo e ajudará a perceber melhor a temperatura.

Umidade:
Primeiro, é importante entender o que quer dizer umidade quando nos referimos ao cultivo de orquídeas.

É comum a confusão entre umidade e rega, mas quando falamos em umidade, não nos referimos ao substrato úmido pela água da rega, mas sim a umidade no ambiente, ou seja, a umidade relativa do ar.

A umidade do ar varia muito de região para região. Algumas cidades são mais secas, como é o caso de Brasília, outras, como Manaus, são mais úmidas.
A umidade do ar é a quantidade de vapor de água na atmosfera.

Voltando ao cultivo de orquídeas, as orquídeas, de maneira geral, tem preferência por ambientes que variam entre 60% e 80% de umidade do ar.

Por isso, é importante estarmos atentos nos dias mais secos, e, aumentar a umidade do ambiente de cultivo para evitar que as orquídeas sofram com a baixa umidade.

Regas – Mesmo mantendo o ambiente úmido, é necessário regar sua orquídea sempre que o substrato estiver quase seco ou seco. Grande parte da mortes de orquídeas está relacionada a rega. Algumas pessoas molham demais suas orquídeas, outras, ficam com tanto receio de apodrecer suas raízes, que acabam espaçando muito as regas.  Em ambos os casos, o resultado é desidratação.

Quando molhamos demais, a orquídea não tem espaço de tempo para arejar suas raízes, que acabam apodrecendo. Assim, com poucas raízes saudáveis, a orquídea não consegue absorver a água e os nutrientes necessários para seu bom desenvolvimento. Por isso, elas desidratam. O contrário também é prejudicial.

Se a orquídea fica muito tempo sem receber água, ela irá retirar a água dos pseudobulbos e das folhas carnudas. Em poucas semanas é comum ver orquídeas literalmente murchando de desidratação.

Mas como não errar no intervalo das regas?
Há uma maneira simples de verificar se a orquídea precisa de água:
Coloque o dedo no interior do vaso;
Se você sentir que o substrato em que ela está plantada está úmido e fresco, ela não precisa ser regada;
Se ele estiver seco, é hora de aguar a sua orquídea.

Importante Muitas pessoas recomendam molhar a orquídea uma vez por semana, mas precisamos lembrar que o Brasil tem vários sub-climas diferentes, então a regra que vale para as regiões mais secas e quentes não pode ser a mesma que a regra da região mais úmida e fresca. Por isso, não se baseie em molhar no período recomendado, mas sim no teste de sentir a umidade do vaso da sua orquídea.

Lembrando também que, orquídeas cultivadas em árvores e placas, deveão ser molhadas mais vezes do que aquelas que ficam em vasos.

Fertilização e Adubo – A fertilização ou adubação é necessária para uma planta saudável e uma floração encantadora. Assim como qualquer outro ser-vivo, as orquídeas também precisam de alimento para crescerem saudáveis.
As orquídeas não gostam de se sentir “famintas”, especialmente antes e logo depois do término da sua floração.

A Importância das Instruções
Sempre siga as instruções da embalagem do fertilizante. Por exemplo, se a instrução é aplicar uma colher de café para cada litro de água,  a cada 15 dias, não aumente a dosagem por conta própria e não reduza o espaço de tempo de aplicação.

É comum as pessoas pensarem: “se esta quantidade de alimento faz bem, então mais adubo, fará melhor ou terei resultados mais rápidos”, mas isso não é verdade!
Lembre-se que, os adubos foram formulados por pessoas que estudaram sobre as orquídeas e a dose recomendada de alimento para ela. Se fosse aconselhado colocar mais adubo, isto estaria indicado no rótulo.

Há de convir que qualquer fabricante quer dar os melhores resultados, assim, eles garantem a sua fidelidade na compra do produto deles.
Também temos que pensar o seguinte: se pudesse colocar mais adubo para a orquídea, eles também indicariam, afinal, assim a embalagem acabaria mais rápido e você iria comprar mais, o que significaria mais dinheiro para eles.
Enfim… Se o indicado é uma colher de café, respeite a quantidade!

Uma outra dúvida das pessoas em relação a medida, é a quantidade de adubo dentro da colher.
É importante saber também  que, quando se fala em medida de adubo as colheradas, é sempre recomendado a colher rasa. Então quando o rótulo diz uma colher, não é transbordando! É uma colher rasa mesmo!
Eu sei que pode dar a impressão de ser muito pouquinho, mas é assim mesmo.
A orquídea precisa de uma quantidade pequena de adubo, mas esta adubação deve ser frequente.

Quer resultados rápidos?
Se você quer ver sua orquídea mais saudável, dedique-se a ela.
Faça a adubação regular. Se a adubação escolhida é quinzenal, não espace mais este tempo. Escreva em um calendário a data que você adubou e coloque um lembrete para repetir a adubação após 15 dias.
Esta é a melhor forma da sua orquídea mostrar resultados.
É comum achar que bastou adubar que os resultados irão aparecer nos próximos dias. Infelizmente não existe esta possibilidade. Após o uso frequente da adubação é que os resultados irão aparecer mais significativamente.
Na verdade as orquídeas gostam e precisam da constância. O resultado da adubação será percebido ao longo do cultivo, com folhagens mais vistosas, raízes saudáveis e belas florações.

Bastam algumas semanas sem cuidar dela para que sua orquídea mostre sinais de fraqueza, mas a recuperação dela levará mais que o dobro de tempo para acontecer.
Por isso, eu recomendo que você dedique um tempo semanalmente para dar atenção ao seu exemplar.

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Proteas

Protea Cynaroides

As Proteas são da família dos Fynbos, flores bonitas e exóticas originárias da África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A mais famosa das variedades existentes é a King Protea (Protea Cyranoides) a flor nacional da África do Sul.

Crescem em solos geralmente pobres e predominantemente em regiões montanhosas. Porém algumas crescem em solos arenosos particularmente ao logo das regiões costeiras. O pH destes solos são normalmente ácidos embora algumas áreas sejam alcalinas com um pH superior a 8,0.

As temperaturas máximas durante os meses de verão chegam aos 32º C, mas nas zonas de montanha as temperaturas ocasionalmente chegam  a serem inferiores a 0º C no inverno.

Protéa

As Proteaceas crescem em regiões onde as chuvas variam entre 180 mm a 2500 mm por ano. Muitas espécies crescem em depressões e vales onde existe um subsolo com bom escoamento das águas pluviais. A Protea cynaroides é um bom exemplo disso. Ela cresce em áreas com um bom escoamento das águas pluviais, mas com uma variação pluviométrica que varia entre os 300 mm e os 1500 mm anuais.

São plantas sociais, embora existam algumas exceções. Muitas das espécies crescem no seu meio natural em proximidade umas com as outras, formando comunidades fechadas. Ao criar uma densa cobertura, protegem-se mutuamente dos ventos predominantes, mantendo o solo fresco  e reduzindo a sua evaporação.

Suas flores são bastante duráveis, chegando a ter de 12 a 30 cm de diâmetro. Normalmente uma planta chega a produzir de 6 a 10 flores por temporada, mas podem chegar a ter até 40 flores. A flor central é rodeada de brácteas coloridas que variam do branco cremoso para um vermelho intenso.

É cultivada a sol pleno e gosta de solo ligeiramente úmido, nunca encharcado.

Prefere noites frias, boa circulação de vento ao seu redor, sem ventos fortes, chuvas no inverno e verão com pouca umidade.

Não é necessária podas, apenas a remoção das flores murchas para estimular novas brotações.

Deve ser cultivada em solo ácido ( PH de 5 -6,5) e que tenha uma excelente drenagem. Seu cultivo a partir de sementes exige alguns cuidados especiais, mas depois de passar esta fase se torna fácil.

É propagada por sementes, estacas ou enxertia. Cultivares híbridos são cultivadas normalmente a partir de estacas.

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