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Também conhecido como rosa-de-saron, o hibisco-da-síria ou mimo é um arbusto lenhoso com muitas fibras, que pode chegar aos 3 m de altura, originário da China e partes da Ásia. Pertence à família Malvaceae

Pode ser usado com muito sucesso na arborização urbana, tanto pela ornamentabilidade como pelo forte aroma exalado às noites quentes. A Coreia do Sul adotou o hibisco-da-síria como flor nacional.

O hibisco-da-síria é também conhecido popularmente de altéia-arbustiva, hibisco-colunar, rosa-da-síria e Rosa-de-sharão.

É uma planta arbustiva muito florífera conhecida pelo doce perfume de suas flores. Apresenta caule fibroso, ereto e ramificado.

Suas folhas são ovaladas a lanceoladas, alternas, mucilaginosas, brilhantes, com margens recortadas e coloração verde-escura.

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A bela espécie pode ter flores simples ou dobradas que formam-se em maior quantidade durante a Primavera e Verão.

Ocorrem diversas variedades de flores róseas, vermelhas, roxas, azuis ou brancas e combinações entre estas cores. As flores atraem beija-flores e borboletas.

Largamente utilizada no paisagismo isolada, em conjuntos, ou em renques, de aspecto informal ou formal, o hibisco-da-síria pode ser cultivada como cerca-viva, oferecendo a vantagem de rústica e florífera ao mesmo tempo.

Apresenta folhagem de textura média, aberta e sua copa natural tem a forma de um vaso, seu porte é de até 3 m de altura. A poda deixa a planta mais compacta e define outros formatos.

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Com caule único e copa arredondada, o hibisco-da-síria pode ser conduzida como arvoreta, ficando perfeita em calçadas estreitas, onde árvores maiores seriam desproporcionais.

Suas flores são consideradas comestíveis e delas se pode fazer deliciosas saladas ou geleias. Das folhas também se faz um chá muito aromático.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

A planta é tolerante ao frio e à geadas leves, tornando-se caduca em regiões de inverno moderado. Também pode ser utilizada no litoral, pois tolera a salinidade do solo.

Adubações mensais na Primavera, Verão e Outono estimulam intensas florações e deixam a folhagem vistosa. Podas de limpeza, formação e renovação são essenciais para esta espécie e devem ser realizadas no inverno.

Sua multiplicação é feita através de estaquia dos ramos semi-lenhosos e por sementes.

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Michelia champaca 222

A Magnólia é uma grande árvore de folhas perenes muito conhecida por sua forte fragrância e tem flores amarelas ou brancas. Natural do Sudeste da Ásia (sobretudo Índia, mas também ocorre na Malásia e Indonésia).

É uma árvore, no entanto, cultivada principalmente para extração de sua madeira, e também usada para arborização urbana. Suas sementes cobertas com arilo são muito atrativas a pássaros.

É uma árvore da família Magnoliaceae, também conhecida como abacate-louro. Árvore de porte médio, com tronco ramificado desde a base.

A casca é lisa, de coloração acinzentada, com cicatrizes amareladas nos ramos novos. As folhas são simples, de coloração verde brilhante na parte superior (e esbranquiçada na inferior).

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As flores são amarelo-alaranjadas e perfumadas. O fruto, com muitos carpídeos (cada uma das unidades separáveis de um fruto múltiplo) lenhosos e isolados. Cada carpídeo apresenta uma ou duas sementes, liberadas através de sua abertura.

Árvore relativamente comum na arborização urbana, embora seja exótica (é, aparentemente, originária da Índia), possui tronco ereto e uma copa ampla, que dá bastante sombra.

No Brasil é basicamente utilizada como uma planta ornamental. Além disso, suas folhas, casca e o óleo de suas sementes têm alguns usos populares. O chá de suas folhas é indicado no combate às infecções da garganta.

A casca, após a decocção (processo de extração dos princípios ativos pela ação de líquido em ebulição), possui propriedades estimulantes, tônicas e diuréticas. Já o óleo das sementes é empregado, em fricção, contra dores articulares e reumatismo.

Essa espécie, aliás, sempre aparece como uma planta importante na medicina indígena. Estudo farmacológico com o extrato da casca de sua raiz indicou propriedade inseticida potente contra a larva do mosquito Aedes egyptii.

É considerada uma espécie invasora de florestas em estágios inicial e médio de regeneração. Seu cultivo fora da sua área natural deve ser feito com cautela.

A Magnólia-amarela é cultivada e usada como uma árvore ornamental em jardins de clima temperado.

Época de frutificação e florada
Ela normalmente floresce entre dezembro e fevereiro, e dá seus frutos de fevereiro até outubro.

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Cleome hassleriana

A cleome é uma planta adaptada a qualquer clima presente da América do sul, incluindo todos os seus países de origem como a Argentina e o Paraguai, por exemplo. Há indícios de que ela tenha se originado em outros locais como o Uruguai e até mesmo o sudeste do Brasil.

Trata-se de um arbusto semi-herbáceo, pertencente à família Capparaceae, muito florífero, de ramagem ereta, ramificada e espinhenta, que pode alcançar de 0,6 a 1,5 m altura, possuindo muitas flores ao longo do seu desenvolvimento como planta.

Folhas
Em geral, as folhas são palmadas e possuem cinco  folíolos cada. Chamam bastante a atenção dos jardineiros especialistas, por terem características bastante peculiares. Apresentam em sua totalidade uma textura bastante rugosa e membranácea que, por isso, costumam exalar um cheiro bem forte e quem sabe até característico, permitindo que qualquer botânico especialista reconheça a espécie até de longe.

Flores
As inflorescências acontecem de forma terminal e costumam se desenvolver em épocas como a primavera ou o verão em si. As flores são delicadas e possuem um formato  globuloso. Seus longos estames contribuem para toda a beleza das flores, mas os tons diversos que podem ocorrer é o que mais impressionam botânicos e paisagistas. As inflorescências podem aparecer nas seguintes cores: rósea, branca ou creme.

Atualmente, depois de cruzamentos e hibridizações, as flores da cleome podem possuir algumas variantes no que diz respeito a sua coloração. Uma delas é um tom diferente do rosa, mas que lembra muito esta mesma cor. Na verdade, ela passou a apresentar diferentes tons de rosa, como o rosa pink e até mesmo o rosa bebê.

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Aparecimento de pequenos frutos
Há quem diga que a Cleome possui alguns frutos dependendo da espécie em questão. Na verdade, com o seu desenvolvimento sadio, podem surgir algumas vagens que se dependuram dentre as flores. Esses frutos começam a surgir após a polinização das florações e é possível observá-los na parte inferior das hastes florais.

Ornamentação
O arbusto pode ser usado para ornamentação sem maiores problemas, já aquele pode ser cultivado de diversas maneiras diferentes. A espécie Cleome, por exemplo, pode formar belos maciços e grupos no geral, gerando bordaduras ao longo de paredes e muros. Além disso, elas podem ser plantadas e grandes vasos ou jardineiras.

Por gostar de muita umidade, ela pode ser usada ainda como planta palustre, além de deixar um clima bem romântico ao longo dos jardins.

Por exigir pouca manutenção, muitos optam pela espécie para colocá-la em pequenos quintais. Apenas uma adubação simples e mensal, além das regas constantes, é suficiente para manter este arbusto de pé por um longo tempo, sem precisar se preocupar com pesticidas e outros produtos de cultivo.

Se o terreno for naturalmente úmido, evite plantar a Cleome ali. Essas plantas não suportam a alta umidade e provavelmente não irá se desenvolver bem neste tipo de solo. É bom também evitar a rega exagerada, de forma que não encharque o solo ao longo do cultivo.

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Podas regulares
Um aspecto importante e que não pode ser deixado de lado são as podas regulares da Cleome. Elas devem ser podadas regularmente, pois estimulam o adensamento da mesma, além de proporcionar a sua maior compactação ao longo do desenvolvimento.

Assim, com as podas feitas da forma correta, o tamanho e o crescimento da espécie poderão ser devidamente controlados sem maiores problemas até mesmo porque em pequenos quintais ela não deverá se espalhar muito. Lembre-se que é muito importante podar principalmente os galhos e ramos mais altos.

Assim como a poda constante é importante para a planta, a remoção de flores velha também será. Essa ação poderá estimular de vez as novas brotações que virão a cada dia, mais resistentes a qualquer clima ou temperatura. Com isso, o período de floração poderá se estender a cada novo ciclo.

Curiosidade
A folhagem da cleome é realmente um dos fatos principais que podem transforma-la em uma mero arbusto para a ornamentação. Porém, ela pode ser confundida por alguns desavisados.

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O plantio
A espécie é uma daquelas que adora o sol pleno e a combinação de solo fértil e matéria orgânica aos montes. As terras deverão estar permanentemente úmidas e deverá ser irrigada regularmente. É facilmente adaptável a terrenos alagadiços e pode ser  plantada no entorno de lagos e espelhos d’água, embora o seu desenvolvimento não permita este fato.

Em locais em que o calor é constante, a espécie pode tolerar a meia-sombra. Porém, neste caso, a floração da cleome será menos exuberante, não chamando tanta a atenção no quesito coloração e quantidade.

Apesar de ser uma espécie perene, as variantes dadas como comerciais podem ser tratadas como anuais e vão perdendo a sua beleza com o tempo, mesmo que as podas e a remoção de flores velhas sejam feitas de forma adequada a qualquer uma de suas variedades. Sua forma de multiplicação é através de sementes.

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A calandiva é chamada de Híbrido da Kalanchoe blossfeldiana, sendo uma planta com origem na Holanda, da Ilha de Madagascar, mas muito cultivada em diversas regiões do mundo inteiro. Ela não possui um porte grande, não chegando a mais de 25 cm de altura. É uma planta com flores muito belas e, pode ser cultivada tanto em ambientes internos como externos.

Apesar de ter uma aparência bem delicada, a calandiva é uma planta bem resistente. Ela apresenta uma folhagem bem grossa e sempre na cor verde, com as bordas onduladas.

As flores da planta sempre aparecem no final do outono e permanecem vivas até o final do inverno e quando começa a primavera, ela já inicia um novo ciclo e as flores brotadas começam a serem trocadas.

Apesar de ter esse ciclo natural, muitos agricultores acabam induzindo a floração da calandiva em outras épocas do ano para que ela se mantenha no mercado sempre, já que existe uma busca muito grande por essa espécie durante o ano inteiro.

Já que falamos do ciclo da planta, essa espécie tem um ciclo maior que pode chegar até 2 anos de duração, mas tudo vai depender dos cuidados dispensados à planta.

Após o término de um ciclo, ela não brota naturalmente pela segunda vez, vai ser necessário você realizar o replantio da espécie.

No Brasil, dependendo de onde a calandiva vai ser cultivada, ela vai receber diferentes nomes populares sendo os mais comuns o flor-da-fortuna , kalanchoe e flor-do-papai.

Também pode ser encontrada em uma diversidade incrível de cores das flores. Elas variam entre o vermelho, o laranja, o amarelo, o rosa e o branco.  As pétalas são bem simples e podem ser duplas ou triplas, dependendo da formação da planta.

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Cultivo da calandiva
A melhor forma de cultivar a calandiva é utilizando floreiras ou então bordaduras em jardins. Pode-se ainda criar uma diversidade incrível de plantas combinando as cores da espécie ou cultivando uma única cor. Elas reagem bem umas às outras, independente da sua formação.

Regas
Todas as plantas precisam de alguma frequência para regas, pois elas precisam manter-se hidratadas principalmente se forem cultivadas em ambientes externos onde existe um contato direto e maior com a luz do sol. No caso da calandiva, o ideal é regar de 2 a 3 vezes por semana nos meses mais quentes e 1 vez por semana nos meses mais frios.

Se nos meses mais quentes existir alguma frequência de chuvas, principalmente nos dias de rega, as regas podem ser suspensas para não encharcar demais a planta.

Os cuidados ao cultivar a calandiva
Como já foi mencionado acima, a calandiva é uma planta bem resistente e isso é um fato, mas esse detalhe não significa que a planta poderá sei deixado ao léu e sem dispensar alguns cuidados, pois mesmo aquela planta mais rústica vai precisar de atenção de vez em quando.

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No caso da calandiva, atentem-se para:
* Cultivar a calandiva sempre em solo que estejam bem drenados, que sejam férteis e ricos em matéria orgânica;
* A capacidade de drenagem do solo é importante porque a planta não gosta de ambiente encharcados, então o solo precisa conseguir absorver bem e rápido as regas;
* Cultive sempre à meia sombra. A planta precisa de muita luz para se desenvolver, mas no verão ela não vai suportar o sol direto, principalmente entre as 10 da manhã e as 17 horas;
* Sempre que for observado algumas hastes velhas na planta retire todas à medida que elas vão murchando. Isso faz com que a planta abra espaço para flores novas;
Durante as regas, evite molhar as flores e as folhas, pois isso vai causar o apodrecimento das mesmas e se ela estiver sob o sol, deixará manchas amareladas o que tira a beleza da sua calandiva;
* O espaçamento ideal entre uma planta e outra é de pelo menos 20 cm.

Adubação e fertilização
Esse processo é bem delicado e vai exigir muita atenção de você, já que a aplicação excessiva reduzida de adubo e fertilizante na sua calandiva vai comprometer diretamente no seu crescimento.

O melhor fertilizante para se usar nessa espécie é o mineral NPK com fórmula de 04-14-08. Para que o seu solo fique sempre úmido, o que vai ser muito bom para a sua planta, você pode misturar ao solo onde a calandiva está plantada um pouco de grama seca ou então palha de arroz.

Elas absorvem o calor e evita que o solo fique totalmente seco. Dessa maneira a sua calandiva não sofrerá com seca de solo.

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Como plantar a calandiva
O cultivo da calandiva é simples, porém requer um pouco de atenção. Siga o nosso passo a passo para que não passe nenhum detalhe.

Passo 1: Em um vaso ou canteiro misture fertilizante NPK de formulação que já indicamos mais acima junto com a terra que receberá a calandiva;

Passo 2: Nessa primeira fase da planta, regue com frequência deixando sempre a terra um pouco umedecida, principalmente se estiver no verão. Cuidado apenas para não deixar muito encharcada, pois isso vai ajudar na proliferação de fungos na planta;

Passo 3: Até os 21 primeiros meses observe a planta e mantenha cuidados como a temperatura ideal, exposição à luz, os níveis de fertilizante e também a quantidade de retenção de água, pois isso pode matar a planta.

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