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Talvez haja alguém que não conheça a orquídea branca-de-neve, mas pode ser que já tenha ouvido falar em orquídea-anjo, orquídea-branca ou pelo nome científico Coelogyne, o que é bem menos provável. Trata-se de uma entre tantas espécies de orquídea, neste caso, epífita, cuja suas origens são registras das montanhas do Himalaia. Esse tipo de orquídea é uma das que são mais cultivadas no mundo inteiro entre todas as espécies dessa planta.

Suas flores são um espetáculo à parte porque suas sépalas são de um branco branquíssimo, o mesmo pode-se falar das pétalas franjadas com uma mancha amarelo ouro no labelo. Falando nas belas flores, para vê-las é preciso esperar o fim do inverno e o início da estação das flores, a primavera.

É dentro desse período que os pseudobulbos velhos e pendentes começam a ganhar flores na base, bem no plural, cada um pode receber até 10 delas. As flores da orquídea branca-de-neve podem ser perfumada ou não, dependerá do tipo de cultivo que foi feito. Além do perfume o seu charme faz com que ela seja usada para decorar vasos suspensos.

É um tipo de planta que não exige sol direto e por isso, pode ser perfeitamente usada para enfeitar os ambientes da casa, até mesmo o banheiro, bastando somente que fique próximo a uma janela com boa luz natural.

Porém, se queremos falar de um lugar verdadeiramente apropriado a uma orquídea branca-de-neve devemos pensar em um local bem protegido de ventos fortes, pois ela não os suporta e que possa usufruir do ar fresco das noites.

Coelogyne cristata

Outro detalhe sobre a orquídea branca-de-neve é se comparada com outras espécies de orquídea é uma daquelas que se mantém com flores por pouco tempo e é muito usada em buquês ou arranjos. Ela pode ser cultivada sem muitos cuidados particulares, precisa: de um substrato feito com materiais porosos, que o cultivo seja feito sob luz difusa, que solo tenha excelente drenagem e que consiga reter bem os nutrientes e a água.

Ela exige regas com frequência de modo que o solo sempre esteja úmido e nunca encharcado. Outro detalhe importante é que ela exige fertilização a cada semestre na primavera e no outono e para isso devem ser usados somente os fertilizantes próprios para elas, consultar o florista.

Quando a branca-de-neve se vê em um lugar que faz muito frio é importante, sempre que possível, fazer com que ela tenha a luz direta do sol. Os momentos mais apropriados são à tarde e pela manhã bem cedo. No caso de orquidários se usa deixá-la em local com 70% de umidade. Enquanto a sua multiplicação se faz deixando 4 pseudobulbos por muda, através de multiplicação.

Como proteger a orquídea Branca-de-neve
Ao contrário do que muita gente imagina as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer. Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.

Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa.
Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.  E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas. Todas as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.
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Limpeza é fundamental para garantir o bem-estar da Orquídea
Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo.

Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfetar o ambiente. Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não se esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, você deve estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea. Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles conseguem se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

Também não menospreze o “pode de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, elas devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer.

E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas. Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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A orquídea Cimbídio é nativa do continente asiático, da região onde se localiza o Himalaia (Nepal), sendo encontrada na China, no Japão, na Austrália e na Indonésia. Esse tipo de orquídea se caracteriza por apreciar viver em locais com altitude e clima frio.

É uma espécie vegetal pertence a família botânica Orchidaceae, famosa por abrigar um dos mais belos grupos de flores existentes que são as orquídeas. A orquídea Cimbídio tem flores muito bonitas, e é considerada uma das maiores existentes no reino vegetal, pois existem mais de 25.000 diferentes espécies de orquídeas em todo o planeta. Encontramos orquídeas sendo cultivadas nos mais diversos tipos de clima, desde o tropical (onde existem uma boa parte das espécies e os principais países produtores) ao clima temperado.

Características da Orquídea Cimbídio
Esta belíssima flor é típica de regiões que possuem clima temperado, se adaptando melhor aos locais que apresentam clima ameno, tanto que o seu florescimento acontece de melhor forma em locais que possuem climas ligeiramente frios. As cimbídios são  orquídeas de ciclo de vida perene, isto é, são plantas que possuem tempo de vida maior que 2 anos.

Essa espécie vegetal é de pequeno porte, e atinge uma altura média de 90 cm. A cimbídio é uma das poucas espécies de orquídea que se caracterizam por serem terrestres. Essa planta possui crescimento de forma simpodial, pois forma rizomas e falsos bulbos de forma horizontal.

Essa espécie de orquídea é bastante conhecida no Brasil, e caiu no gosto popular devido a sua grande beleza e por ser uma planta rústica, isto é, não necessita de maiores cuidados da parte de quem a cultiva para se desenvolver. As folhas da cimbídio possui aspecto coriáceo, possui textura similar ao couro.

As folhas são longas e os falsos bulbos possuem forma ovoide. As raízes da cimbídio são grossas, no entanto possuem aspecto delicado que são facilmente quebradas se forem manuseadas sem maiores cuidados. Possui possui diversas espécies híbridas, que possuem aspecto comercial.

Essas espécies vegetais possuem diversas cores, entre as quais: amarela, rosa, vinho, branco e outras cores e combinações. Uma das diferenças é que esta orquídea tem o labelo com cores vibrantes e diferenciadas.

A inflorescência da orquídea cimbídio normalmente se forma na época da primavera, de tamanho grande e tem muitas flores em sua composição. A floração se caracteriza por ser duradoura, ocorrendo apenas uma vez por ano, mas chegando a durar por cerca de 75 dias.

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Cultivo da cimbídio
A orquídea cimbídio é uma espécie vegetal típica de clima temperado, no entanto ela é encontrada sendo cultivada em locais que apresentam climas: tropical, subtropical e mediterrâneo.

Por ser uma espécie vegetal que aprecia o clima frio e ameno, e é cultivada em locais que possuem climas mais quentes, ela se torna uma planta apropriada para o cultivo sob meia sombra. No entanto, é necessário cuidado com a questão da luminosidade, pois quando essas plantas são cultivadas em locais que apresentam baixas condições de luminosidade, conseguem apresentar folhagem bonita e exuberante, contudo elas não florescem.

Uma dica dos especialistas para que o florescimento seja incentivado, é fazer com que a orquídea cimbídio receba a luminosidade solar no período da manhã, contudo não deixe a orquídea exposta diretamente ao sol.

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Essas plantas podem ser cultivadas em vaso, inclusive, normalmente a cimbídio é comercializada neste tipo de recipiente. Os vasos precisam ser preparados com a aplicação de substrato, composto por areia e terra vegetal, com boa capacidade de drenagem, para absorver bem a água aplicada na rega.

O substrato pode ser adubado, contudo deve ser evitado o uso excessivo de adubo, pois essa situação pode ocasionar a morte de sua orquídea cimbídio. O substrato indicado para o cultivo da orquídea cimbídio são os fabricados com a fibra do xaxim e a fibra de coco.

A orquídea cimbídio é uma planta que aprecia uma ligeira umidade, por isso ela deve ser regada com regularidade. Contudo, é importante frisar que a planta não aprecia a água em excesso, preferindo o solo seco ao extremamente úmido.

Para gerar o ambiente úmido ideal para o cultivo da cimbídio, pode ser realizado uma  pulverização de água sobre as folhas da planta. Para avaliar se a planta está precisando ser regada, é indicado que seja colocado o dedo no substrato e verifique o estado em que este se encontra.

Estando seco, pode regar novamente sem nenhum problema para as raízes da planta. A irrigação com água bastante gelada quando se inicia a primavera ajuda a orquídea cimbídio a florescer. É importante que os vasos para o cultivo da orquídea sejam colocados em locais com boa condição de proteção, como por exemplo, as estufas e os orquidários.

É indicado que seja evitado o cultivo da orquídea cimbídio em locais que apresentem ventos muito fortes. Ela se caracteriza por apresentar grande beleza o que a torna muito vistosa, por ser bastante resistente e conseguir sobreviver e florescer mesmo que a planta não seja bem cuidada, isto é, o cultivo seja negligenciado por parte da pessoa que aprecia essas belas flores.

No entanto, quando a orquídea cimbídio é cultivada de forma correta e adequada, ela consegue gerar belíssimos cachos florais que chamam bastante atenção das pessoas. Graças a sua grande resistência, essa planta consegue resistir à ocorrência de pragas. Uma das que atacam a orquídea cimbídio é o ácaro vermelho, que acontece se o ambiente se encontrar seco ou no caso da orquídea não ser regada por muito tempo.

Multiplicação da orquídea cimbídio
A espécie vegetal se propaga por meio da divisão da planta após a ocorrência da floração.

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Cyclanthus bipartitus

O ciclantus é uma arbusto pertencente à família Cyclanthaceae e sua origem é da América do Sul – Brasil, na Floresta Amazônica. É uma planta bem particular e com alguns detalhes diferenciados, principalmente quanto ao seu cultivo que pode ser amplamente feito em diversos locais, somente obedecendo ao tipo de solo e clima ideal para o desenvolvimento da planta.

É também conhecido popularmente como mapuá e ciclanto. O arbusto tem o ciclo de vida perene, o que indica que a planta vai levar um tempo maior para ser concluído e por este motivo, flores, folhas e frutos aparecem pela planta durante o ano inteiro. Quando bem cultivada, a ciclantus pode chegar até 1,80 m de altura.

As maiores características de uma planta estão nas suas folhas e em suas flores, porque é esse conjunto que leva a maior identificação da espécie. No caso do ciclantus, as folhas são bem grandes, largas e possuem um pecíolo longo com um formato que cada forma parece ser na verdade duas.

Já suas flores não possuem tanto destaque na planta, ficando de fato, escondidas pelo tamanho das folhas.

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Cultivo do ciclantus
Cultivar uma planta é muito simples e você precisa apenas atentar-se para os pequenos detalhes que ela precisa. No caso dessa espécie, elas preferem se desenvolver em locais onde a luminosidade não é tão forte, então devem ser sempre serem deixadas à meia sombra e evite que elas tenham acesso à luz direta do sol entre as 10 horas da manhã e às 17 horas da tarde.

O solo deve ser bem úmido, mas nunca o deixe totalmente encharcado, pois poderá apodrecer a raiz da planta. Uma dica muito eficiente para essa questão, é regar a planta normalmente e colocar uma pequena quantidade de cascas de pinos ou aquelas pedrinhas de jardim para manter a umidade do canteiro e evitar que a água evapore rapidamente.

Por ser uma planta típica da nossa Floresta Amazônica, então ela se desenvolve melhor em locais de clima mais quente e úmido. Regiões onde a temperatura é muito baixa com certeza vai prejudicar o crescimento do ciclantus ou ela não se desenvolverá de nenhuma forma. Temporariamente indicamos que você retire todas as folhas secas para que a sua espécie aparente sempre bonita e saudável.

Condições do solo e cuidados especiais
O solo onde é cultivado o ciclantus é muito importante porque esta espécie é típica de floresta, então deve-se ofertar á planta exatamente isso quando for plantá-la no jardim. Solos com um valor maior de matéria orgânica e que possuem uma boa capacidade de drenagem porque como citamos no tópico anterior, esta planta não suporta solos encharcados.

Para fertilizar o local onde o ciclantus está plantado, é indicado que faça uma mistura com 2 partes do composto orgânico que você usa comumente em seu jardim, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de terra comum de jardim. Todos esses itens são facilmente encontrados em qualquer loja de produtos para jardim ou floriculturas.

Já para fazer a fertilização do solo, é necessário que o local seja enriquecido com NPK de formulação 10-10-10. Para este produto, aplique 1 colher de sopa se a planta plantada em um vaso pequeno,  e 3 colheres de sopa se ela estiver plantada em vasos grandes. Na hora de aplicar o fertilizante, jamais jogue sobre a planta. Ele deve ser espalhado ao redor dela para que o solo absorva de uma melhor forma.

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Como plantar ciclantus em jardins
Mesmo sendo uma espécie típica de floresta, a planta é facilmente cultivada em jardins e precisa apenas que siga algumas instruções, veja no passo a passo bem prático.
* Passo 1: Com a terra do canteiro já separada, retire todas as sujeiras como restos de plantas mortas, pedras e qualquer outro resíduo.

* Passo 2: Acrescente um pouco de adubo animal do tipo bem curtido e misture bem. Você pode usar a medição de 1quilo de adubo para cada 1 m   de terreno. Para melhorar ainda mais, você pode acrescentar um composto orgânico ou então turfa modificada na quantidade que o seu canteiro precisar. Esses materiais podem ser comprados em qualquer loja de jardinagem.

* Passo 3: Com a mistura feita, retire a muda de ciclantus do saco que ela vem envolvida e aplique na terra. Para isso, é necessário abrir um buraco do tamanho da muda da planta. Não deixe nenhum espaço muito amplo nem apertado, sendo o ideal, aquela cova onde for colocado o seu e um pouco de areia ao redor. Aperte um pouco a terra para fixar a sua planta e regue bem.

Cyclanthus bipartitus-vaso

Cultivo em vasos
Caso for plantar o ciclantus em vasos, pode ser usado o mesmo tipo de mistura com terra que foi citado no passo 2. O diferencial desta vez fica por conta do vaso que não pode ter mais que 50 cm de profundidade e também não deve ser muito raso. É necessário também que seja passado uma camada de tinta impermeabilizante das paredes do vaso e deixar secando por alguns dias antes de colocar a planta.

Antes de colocar a areia, acrescente um pouco de brita e areia umedecida no fundo do vaso para reter a umidade das regas. Na hora de repor os nutrientes, use também o fertilizante NPK com fórmula 10-10-10, mas a quantidade cai bastante, sendo preciso apenas 100 gramas por vaso.

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A Pitaya é uma fruta oriunda das espécies vegetais pertencentes à família botânica Cactaceae, sendo popularmente conhecida pela denominação de Fruta-do-dragão.

Ela se destaca por ser uma fruta com aspecto diferente e exótico (lembra muito a pinha ou ata ou fruta-do-conde, dependendo de como esta fruta é conhecida), sendo bastante bonita e apresentar pequeno teor calórico, o que acaba tornando a Pitaya como uma fruta ideal para as dietas. O seu gosto é muito similar ao do melão.

Além disso, a planta produtora da Pitaya gera flores que possui hábitos noturnos, de grande beleza e que acabam se destacando para uso paisagístico e ornamental.

É uma fruta nativa da América do Sul e América Central, sendo bastante cultivada atualmente em países como Brasil, México, Argentina, Costa Rica, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Paraguai. De acordo com a variedade que melhor se adapta ao clima local.

Durante um bom tempo, o consumo da Pitaya era limitado à Europa, Estados Unidos e Austrália, o fruto somente veio a ser consumido e depois produzido a partir da década de 90, quando fruticultores importaram a Pitaya da Colômbia e iniciaram o processo produtivo com fins comerciais desta exótica fruta em terras nacionais.

As espécies nativas da América Central se caracterizam por serem de um tamanho maior e apresentarem um melhor aspecto comercial, enquanto que as espécies nativas da América do Sul apresentam um tamanho menor.

De uma forma geral, os frutos da Pitaya possuem polpa de cor branca, sendo essa polpa translucida (transparente) com sementes muito pequenas, apresentando um sabor gostoso, agradável e suave.

Atualmente encontramos as espécies de Pitaya que a polpa possui cor vermelha em um tom mais forte que o vermelho da casca, e essas são as mais procuradas atualmente para plantios de fins comerciais.

Os tipos de frutos da Pitaya variam conforme a sua espécie que produzem frutos que possuem colorações diferentes, sendo os seguintes:

Selenicereus Megalanthus
a) Pitaya-amarela (Selenicereus Megalanthus) – espécie nativa da Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.

Hylocereus Undatus

b)   Pitaya-vermelha de polpa branca (Hylocereus Undatus) – espécie vegetal nativa da região do Caribe e das Índias Ocidentais.

Hylocereus Costaricensis

c)   Pitaya-vermelha de polpa vermelha (Hylocereus Costaricensis) – espécie vegetal nativa da Costa Rica e do Panamá.

Selenicereus setaceus

d)   Pitaya-pequena ou Saborosa (Selenicereus Setaceus) – espécie vegetal nativa do Brasil, da Bolívia, Argentina e Paraguai.

As características da Pitaya-Amarela
Esta é uma espécie vegetal do tipo cacto terrestre, epífita (plantas que conseguem crescer sobre outras plantas). A Pitaya apresenta hastes carnudas.

O fruto pode ser consumido in natura e é usado para a fabricação de bebidas, doces e etc. a polpa do fruto é rico em fibras e se destaca por possuir um baixo teor calórico, o que a torna bastante usada nas dietas para perda de peso. O fruto possui efeito contra gastrites.

As flores são de hábito noturno e possuem grande beleza, sendo bastante usadas para fins ornamentais. Elas são de tamanho grande e de cor branca. As sementes da Pitaya Amarela possuem efeito laxante.

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Cultivo da Pitaya-amarela
Trata-se de uma espécie vegetal de fácil cultivo. Para se desenvolver bem, a planta precisa apenas de um suporte, ambiente com boa luminosidade e disponibilidade abundante de água.

Apesar de ser uma espécie vegetal apropriada para locais que apresentam o clima tropical, a Pitaya-amarela por ser uma espécie vegetal cactácea pode se desenvolver em locais que apresentam um clima mais seco.

O solo ideal para o cultivo é aquele não compactado, rico em disponibilidade de nutrientes para a planta, apresente boa capacidade de drenagem (absorção da água) e uma textura solta. O solo pode passar por processo de enriquecimento nutricional por meio da aplicação de material orgânico.

Entre os materiais orgânicos indicados para fertilizar o solo para o cultivo da Pitaya-amarela, estão o húmus de minhoca, o esterco curtido de animal (galinha e boi) e a farinha de ossos.

Por ser uma planta epífita, o suporte e o tutoramento são fundamentais para o bom desenvolvimento da planta. De acordo com os especialistas, o tutoramento pode ser realizado com o uso de mourões (espécie de estaca ideal para compor cercas) fabricados de madeira, de concreto e de caules de espécies vegetais frutíferas.

Para melhorar a produtividade da Pitaya-amarela, os produtores colocam quadros de madeira sob os mourões, como uma maneira de melhorar o tutoramento e aumentar a produtividade das espécies vegetais cultivadas.

Em caso de cultivo residencial, a planta pode ser cultivada nos caules de arvores, sendo preferencialmente de pequeno porte para que o processo de colheita da Pitaya seja facilitado.

A Pitaya-amarela é uma espécie vegetal que aprecia água, e o solo pode ser mantido ligeiramente úmido. Além disso, como uma planta cactácea, ela consegue acumular água, principalmente quando habita locais de clima mais seco.

Contudo, é necessário que sejam tomados cuidados para que não aconteça o excesso de água, pois caso o solo não tenha boas condições de drenagem, a planta não consiga absorver toda quantidade de água colocada, o que levaria a planta a morte por sufocamento das raízes.

A rega bem feita, em torno de 2 vezes ao dia, ajuda no bom desenvolvimento da planta. É necessário cuidado para que a Pitaya-amarela não passe por problemas de estresse hídrico (muitas espécies vegetais disputando a água disponível), pois essa situação sendo vivida por muito tempo, pode levar a planta à morte por meio do apodrecimento.

Em caso de pragas e doenças, deve ser evitado o uso de produtos de defesa que tenham origem química. Os defensivos químicos (principalmente os que são pulverizados) podem alterar o sabor dos frutos.

Por isso, para realizar o tratamento de fungos (principal praga que ataca a Pitaya Amarela), é indicado o uso de calda de fumo ou bordalesa, pois se trata de uma forma natural de combater a praga.

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Propagação da Pytaia-amarela
A Pitaya-amarela é uma espécie vegetal que se multiplica através da dispersão de suas sementes. Nesse tipo de propagação, as pessoas pegam as sementes da planta e colocam em locais adequados para o cultivo, com o intuito de que elas germinem.

Para as sementes germinarem precisam ser geradas as condições ideais de cultivo: solo, irrigação, adubação e etc.

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